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30 de abril de 2012

Um Coração Puro


O destino lhe enviou um bandido com a alma negra... Ou um amante com o coração mais puro? 

Seu nome é seu único crime, e mesmo assim lady Gillian deve refugiar-se em uma humilde cabana na tormentosa costa da Cornualia para ocultar-se de um rei que busca matá-la por causa da traição de seu pai. 
Agora o destino envia a Gillian o remédio para sua solidão: um belo estranho vítima de um naufrágio que é lançado a terra pela maré e que requer a atenção da amável dama para curar seu corpo machucado e seu espírito atormentado. 
Só lembra de seu nome: Gareth. Mesmo assim sabe que encontrou o paraíso em companhia dessa deliciosa beleza: suas carícias são um doce êxtase e seu sorriso lhe enfraquece a alma. 
Mas ao retornar suas lembranças pouco a pouco, também recorda a tarefa encomendada pelo Rei. 
Se falhar, seu filho perecerá inevitavelmente. 
Mas como poderá enganar Gillian, cujo amor apaixonado acendeu no coração de Gareth uma chama que nenhuma ordem de nenhum Rei vingativo pode extinguir?

Comentário revisora Ana Julia: O livro é bom, desde o inicio te prende, mas como as meninas disseram a mocinha chega a ser irritante pela teimosa desconfiança pelo mocinho, chega a ser verdadeiramente chato... Mas vale a pena ler o livro, o amor dele por ela é muito bom de se ler. 

Capítulo Um Inglaterra 

Princípios de outubro, 1215 
— Diga-me. Que novidades têm de Ellis de Westerbrook? A ordem imperiosa provinha de Juan, rei da Inglaterra, o mais novo da prole do Demônio, como tinha chegado a conhecer os filhos rebeldes de Enrique II, já que sempre estiveram em desacordo com seu pai… e entre eles mesmos. 
Gilbert de Lincoln espremeu a boina entre as mãos e levantou o olhar para o rosto de barba negra de seu rei. Igual a muitos outros habitantes da Inglaterra, ele também estava farto da cobiça do monarca; queixas descontentes se ouviam em todo o país. 
Muitos dos barões de Juan estavam indignados ante as exigências incessantes de restabelecer seu tesouro… Disso, e da chamada às armas para que Juan pudesse continuar sua luta por recuperar as terras ao outro lado do canal da Normandia e as províncias de Angevin. 
Juan tinha assinado a Carta Magna a princípios do verão. Não obstante, ainda se negava a dar uma lição de humildade. 
A discórdia com seus barões continuou até inflamar-se. De fato, vários estavam tão furiosos e tão decididos a obter que desaparecesse que tinham urdido um complô para assassiná-lo. 
Esse complô se malogrou seriamente. 
A flecha que lançou ao rei Juan, a quem tinham enrolado para que se afastasse de sua partida de caça, não deu no alvo quando no último momento, o cavalo do rei se assustou. 
Em troca, a flecha atingiu um dos guardas reais que tinha saído em busca de seu rei errante. 
O perpetrador fugiu entrando no bosque, já que era especialmente denso. Várias semanas mais tarde, antes que por fim o apanhassem e encarcerassem… Era Ellis, lorde Westerbrook. 
Embora também houvesse outro… Antes de exalar o último suspiro, o guarda ferido havia dito com voz entrecortada que havia dois agressores. 
Imediatamente, os homens do rei levaram Juan muito, muito longe por medo de que fizessem outra tentativa. 
E foi devido a esta tentativa de assassinar o rei que Gilbert de Lincoln tinha pegado seu cavalo e cavalgado de maneira amalucada pelo bosque, o lodo e a escuridão quase dois dias para alcançar seu rei. 
Estava empapado até os ossos pela interminável garoa, impregnado até o centro de seu ser. 
A capa gotejava em atoleiros sobre os juncos esparramados debaixo de suas botas. 
Gilbert não desfrutava das notícias que estava por dar. Temia profundamente que em breve o humor do rei seria tão horrível como o tempo de fora. 
—Sim, Majestade. Trago notícias de Ellis. 
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