Uma bela mulher, de caráter firme, muito falante e que sempre preferiu...
Um encontro que resultaria em luta ou paixão?
Estados Unidos, 1794 a independência ao casamento... Whitney Daniels é uma em um milhão. Finalmente a Guerra da Independência chegara ao fim, mas outra batalha acabava de se iniciar para ela.
O major Garner orgulha-se de ser imune aos encantos femininos, mas Whitney é, na verdade, um problema selvagem, de um tipo que pode fazer com que qualquer homem se renda a um desejo incontrolável.
E para complicar ainda mais, a moça em questão está disposta a uma boa briga, e o major parece aceitar o desafio...
Capítulo Um
Outubro de 1794 Condado de Westmoreland, Pensilvânia — Vamos, Whit, você sabe do que estou falando, sim!
Mas Whitney Daniels não alterou seus passos naquela trilha bem disfarçada por árvores e arbustos.
Levava o ma¬chado e continuou carregando-o, sem dar ouvidos a Charlie Dunbar.
Cuidava para não fazer barulho nas folhas secas que cobriam o chão e também para não quebrar pequenos galhos com sua passagem, para não deixar vestígio algum de que estivera ali.
Continuava descendo o caminho, e lançou um olhar rá¬pido por baixo da aba de seu velho chapéu de feltro para o rapaz musculoso que seguia a seu lado.
Aprendera com o pai a discernir quando um homem falava sério sobre uma barganha.
E Charlie não estava mostrando sinal algum de que era assim...
— Então, o que me diz Whit? — ele insistia, observando suas pernas, que se moviam com agilidade dentro da calça masculina de pele de animal.
Começava a sentir um calor quase sufocante na mata, mas percebia que Whitney não se mostrava cansada ou abatida com a caminhada forçada.
— Posso cortar um pouco de lenha de excelente qualidade, madeira bem dura, para alimentar o fogo por bastante tempo. Você não vai conseguir cerrar uma árvore dura assim. Não deixa de ser uma boa troca...
— Não, Charlie. — Whitney começou a olhar com atenção para o chão, à procura de ervas. — Ande, ajude-me a encontrar um pouco de hortelã. Sei que vi alguns pezinhos por aqui há dois dias.
— Que tal um tecido bonito, florido, para fazer um vestido? Eu trouxe alguns comigo, para minha mãe e para as garotas, quando voltei do forte.
Mas ela continuava a não ouvi-lo direito, envolvida na busca pela erva, cujas folhas fortes ela gostava de mastigar. — Não está me escutando, não é, Whit? — Charlie tentou fitá-la de frente, o que conseguiu apenas por breves instan¬tes, porque a concentração de Whitney estava, de fato, na hortelã.
— Estou lhe oferecendo coisas... Tecidos, agora. O que me diz? Para fazer belas roupas...
— Detesto vestidos.
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