Quatro jovens damas se introduzem na sociedade londrina com um objetivo prioritário: utilizar todos os ardis e artimanhas femininos a seu alcance para encontrar marido. assim, formam uma equipe: as Wallflowers.
Esta é a história de uma delas.....
Aconteceu em um baile.... Inteligente, desrespeitosa e impulsiva, Lillian Bowman compreendeu rapidamente que seus costumes americanos não eram recebidos com simpatia pela sociedade londrina.
E quem mais as desaprovavam era Marcus, Lorde Westcliff, um insofrível e arrogante aristocrata que, por desgraça, tambem era o solteiro mais cobiçado da cidade.
Aconteceu em um jardim.... Ali Marcus a estreitou entre seus braços e Lillian se sentiu consumida pela paixão para um homem que nem sequer lhe caía bem.
Aconteceu em um jardim.... Ali Marcus a estreitou entre seus braços e Lillian se sentiu consumida pela paixão para um homem que nem sequer lhe caía bem.
O tempo se deteve; era como se o mundo não existisse mas que eles dois... E quase os apanham nessa atitude tão escandalosa.
Marcus era um homem que controlava suas emoções, um paradigma de aprumo. Com Lillian , entretanto, cada carícia supunha uma deliciosa tortura, cada beijo um convite a procurar mais, mas como poderia considerar sequer tomar como sua prometida uma mulher tão obviamente inapropriada?
Capítulo Um
Stony Cross Park, Hampshire
—chegaram os Bowman —anunciou lady Olívia Shaw da entrada do estudo, onde seu irmão maior estava sentado atrás de seu escritório em meio de um montão de livros de contabilidade.
O sol do entardecer penetrava através das enormes janelas retangulares de cristal tinto, que eram a única ornamentação de uma estadia cujas paredes estavam cobertas com painéis de palisandro.
Marcus, lorde Westcliff, levantou a vista de seu trabalho com um sinistro cenho franzido que uniu suas sobrancelhas por cima dos olhos cor café.
— Que comece o caos... —murmurou.
Lívia pôs-se a rir.
—Suponho que refere às filhas. Em realidade não são tão más, verdade?
—São piores —afirmou Marcus de forma sucinta; seu cenho se acentuou ainda mais quando viu que a pluma que tinha esquecido entre seus dedos acabava de deixar uma enorme mancha de tinta na, até esse momento, imaculada coluna de números—. Não conheci duas jovens tão mal educadas em toda minha vida. Sobre tudo, a maior.
—Bom, são americanas —assinalou Lívia—. Seria justo que gozassem de certa flexibilidade, não te parece? Não se pode esperar que conheçam cada um dos complexos detalhes de nossa interminável lista de regras sociais...
—Posso permitir certa flexibilidade com os detalhes —interrompeu Marcus de forma cortante—. Como bem sabe, não sou o tipo de homem que se queixaria pelo ângulo impróprio do dedo mindinho da senhorita Bowman ao agarrar a taça de chá. O que não posso passar por cima são certos comportamentos que se encontrariam inaceitáveis em qualquer canto do mundo civilizado.
«Comportamentos?» Nossa aquilo se estava pondo interessante. Lívia entrou no estudo, uma habitação que estava acostumada a lhe resultar do mais desagradável devido ao muito que recordava a seu defunto pai.
Nenhuma lembrança do oitavo conde de Westcliff era agradável. Seu pai tinha sido um homem frio e cruel que parecia absorver todo o oxigênio de uma habitação quando entrava. Não havia nada nem ninguém que não tivesse decepcionado o conde em vida. De suas vergônteas, tão somente Marcus se aproximou de suas elevadas expectativas, já que, sem importar quão impossíveis fossem seus requerimentos ou quão injustos resultassem seus julgamentos, Marcus jamais se queixou. Lívia e Aline admiravam seu irmão maior, cujo esforço constante por alcançar a excelência o tinha conduzido a obter as mais altas qualificações na escola, a romper todas as marcas em seus esportes preferidos e a julgar-se com mais dureza do que o teria feito ninguém. Marcus era um homem que sabia montar a cavalo, dançar uma contradança, dar uma conferência sobre uma teoria matemática, enfaixar uma ferida e reparar a roda de uma carruagem. Não obstante, nenhuma de sua vasta coleção de habilidades tinha merecido nunca uma felicitação por parte de seu pai.
Ao voltar a vista atrás, Lívia se deu conta de que a intenção do anterior conde devia ter sido eliminar qualquer vestígio de amabilidade ou compaixão que possuísse seu filho. E, ao parecer, durante uma época o tinha conseguido. Entretanto, depois da morte de seu progenitor, cinco anos atrás, Marcus tinha demonstrado ser um homem muito diferente ao que se supunha que devia ser. Lívia e Aline tinham descoberto que seu irmão maior nunca estava muito ocupado para escuta-las; sem importar o insignificante que parecesse seus problemas, sempre estava disposto a ajudar. Para falar a verdade, era pormenorizado e incrivelmente atento; que não deixava de ser um milagre se se tinha em conta que a maior parte de sua vida tinha transcorrido sem que ninguém lhe demonstrasse essas qualidades.
Além de todo o dito, também terei que admitir que Marcus era um pouco dominante. Bom... Muito dominante. Quando se tratava daqueles a quem amava, o atual conde de Westcliff não mostrava reparo algum em manipulá-los para que fizessem o que ele considerava que era melhor. Essa não era uma de suas virtudes mais encantadoras. E se Lívia se visse obrigada a afundar em seus defeitos, também teria que admitir que Marcus possuía um molesto convencimento a respeito de sua própria infalibilidade.
Com um sorriso só dirigido a seu carismático irmão, Lívia se perguntou como podia o adorar dessa maneira quando se parecia tanto a seu pai no aspecto físico. Marcus possuía os mesmos rasgos severos, a frente larga e a boca de lábios finos. Tinha o mesmo cabelo abundante e negro como a asa de um corvo; o mesmo nariz amplo e proeminente; e o mesmo queixo, pronunciada e tenaz. A combinação era mais impactante que formosa... mas era um rosto que atraía com facilidade as olhadas femininas. Ao contrário que acontecia com os de seu pai, nos atentos e escuros olhos do Marcus estava acostumado a brilhar uma faísca de humor e possuía um particular sorriso que permitia que seus branquíssimos dente iluminassem seu bronzeado rosto.
Marcus era um homem que controlava suas emoções, um paradigma de aprumo. Com Lillian , entretanto, cada carícia supunha uma deliciosa tortura, cada beijo um convite a procurar mais, mas como poderia considerar sequer tomar como sua prometida uma mulher tão obviamente inapropriada?
Capítulo Um
Stony Cross Park, Hampshire
—chegaram os Bowman —anunciou lady Olívia Shaw da entrada do estudo, onde seu irmão maior estava sentado atrás de seu escritório em meio de um montão de livros de contabilidade.
O sol do entardecer penetrava através das enormes janelas retangulares de cristal tinto, que eram a única ornamentação de uma estadia cujas paredes estavam cobertas com painéis de palisandro.
Marcus, lorde Westcliff, levantou a vista de seu trabalho com um sinistro cenho franzido que uniu suas sobrancelhas por cima dos olhos cor café.
— Que comece o caos... —murmurou.
Lívia pôs-se a rir.
—Suponho que refere às filhas. Em realidade não são tão más, verdade?
—São piores —afirmou Marcus de forma sucinta; seu cenho se acentuou ainda mais quando viu que a pluma que tinha esquecido entre seus dedos acabava de deixar uma enorme mancha de tinta na, até esse momento, imaculada coluna de números—. Não conheci duas jovens tão mal educadas em toda minha vida. Sobre tudo, a maior.
—Bom, são americanas —assinalou Lívia—. Seria justo que gozassem de certa flexibilidade, não te parece? Não se pode esperar que conheçam cada um dos complexos detalhes de nossa interminável lista de regras sociais...
—Posso permitir certa flexibilidade com os detalhes —interrompeu Marcus de forma cortante—. Como bem sabe, não sou o tipo de homem que se queixaria pelo ângulo impróprio do dedo mindinho da senhorita Bowman ao agarrar a taça de chá. O que não posso passar por cima são certos comportamentos que se encontrariam inaceitáveis em qualquer canto do mundo civilizado.
«Comportamentos?» Nossa aquilo se estava pondo interessante. Lívia entrou no estudo, uma habitação que estava acostumada a lhe resultar do mais desagradável devido ao muito que recordava a seu defunto pai.
Nenhuma lembrança do oitavo conde de Westcliff era agradável. Seu pai tinha sido um homem frio e cruel que parecia absorver todo o oxigênio de uma habitação quando entrava. Não havia nada nem ninguém que não tivesse decepcionado o conde em vida. De suas vergônteas, tão somente Marcus se aproximou de suas elevadas expectativas, já que, sem importar quão impossíveis fossem seus requerimentos ou quão injustos resultassem seus julgamentos, Marcus jamais se queixou. Lívia e Aline admiravam seu irmão maior, cujo esforço constante por alcançar a excelência o tinha conduzido a obter as mais altas qualificações na escola, a romper todas as marcas em seus esportes preferidos e a julgar-se com mais dureza do que o teria feito ninguém. Marcus era um homem que sabia montar a cavalo, dançar uma contradança, dar uma conferência sobre uma teoria matemática, enfaixar uma ferida e reparar a roda de uma carruagem. Não obstante, nenhuma de sua vasta coleção de habilidades tinha merecido nunca uma felicitação por parte de seu pai.
Ao voltar a vista atrás, Lívia se deu conta de que a intenção do anterior conde devia ter sido eliminar qualquer vestígio de amabilidade ou compaixão que possuísse seu filho. E, ao parecer, durante uma época o tinha conseguido. Entretanto, depois da morte de seu progenitor, cinco anos atrás, Marcus tinha demonstrado ser um homem muito diferente ao que se supunha que devia ser. Lívia e Aline tinham descoberto que seu irmão maior nunca estava muito ocupado para escuta-las; sem importar o insignificante que parecesse seus problemas, sempre estava disposto a ajudar. Para falar a verdade, era pormenorizado e incrivelmente atento; que não deixava de ser um milagre se se tinha em conta que a maior parte de sua vida tinha transcorrido sem que ninguém lhe demonstrasse essas qualidades.
Além de todo o dito, também terei que admitir que Marcus era um pouco dominante. Bom... Muito dominante. Quando se tratava daqueles a quem amava, o atual conde de Westcliff não mostrava reparo algum em manipulá-los para que fizessem o que ele considerava que era melhor. Essa não era uma de suas virtudes mais encantadoras. E se Lívia se visse obrigada a afundar em seus defeitos, também teria que admitir que Marcus possuía um molesto convencimento a respeito de sua própria infalibilidade.
Com um sorriso só dirigido a seu carismático irmão, Lívia se perguntou como podia o adorar dessa maneira quando se parecia tanto a seu pai no aspecto físico. Marcus possuía os mesmos rasgos severos, a frente larga e a boca de lábios finos. Tinha o mesmo cabelo abundante e negro como a asa de um corvo; o mesmo nariz amplo e proeminente; e o mesmo queixo, pronunciada e tenaz. A combinação era mais impactante que formosa... mas era um rosto que atraía com facilidade as olhadas femininas. Ao contrário que acontecia com os de seu pai, nos atentos e escuros olhos do Marcus estava acostumado a brilhar uma faísca de humor e possuía um particular sorriso que permitia que seus branquíssimos dente iluminassem seu bronzeado rosto.
Série Wallflowers
2 - Aconteceu no Outono
Série Concluída
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Oiii você não vai sair sem comentar nada vai? Ou que tal indicar o que leu. Ou então uma resenha heheheheh...Todo mundo agradece, super beijo!