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13 de agosto de 2010

Um Natal Inesquecível

Série Wallflowers

Era uma vez quatro meninas que sempre se sentava em um canto de cada dança, celebração e recepções em cada temporada de Londres. 
Esperando noite após noite em uma fileira de cadeiras, vasos, eventualmente, começaram a conversar. 
Elas descobriram que apesar de competir pelo mesmo grupo de cavaleiros, elas poderiam amigas em vez de rivais. 
Além disso, elas realmente gostaram-se. 
Decidiram, então, se unirem para encontrar maridos, começando com a mais velha, Anabelle, até atingir a mais nova Daisy. 
Anabelle, era sem dúvida a mais bonita, mas não tinha um centavo, colocando-a em grande desvantagem em comparação com outras senhoritas. 
Embora os solteiros em Londres, na esperança de encontrar uma namorada bonita, escolhia uma que tinha um grande dote. 
Evie era atraente de uma forma não convencional, com cabelos vermelhos e muitas muitas sardas. Era sabido que um dia ela iria herdar a fortuna de seu pai.
Comentário revisora Cee Austen: Este livro encerra a série Wallflowers (snif, snif), conta a história de Thomas Bowman irmão mais velho de duas das agora ex-Wallflowers (floreios) e da dama de companhia Hannah Appleton. Apesar de ser um livro curto dá alguma atenção, mas não muita, ao “Happy ever after” (Felizes para Sempre) dos outros livros da série e mostra um pouco da insegurança de Lillian Bowman no seu casamento com o Lord Westcliff e, também algo da vida de casado das outras ex-Wallflowers. Adorei a série e gosto muito da autora, pena que esta série termina aqui.

Capítulo Um

Londres -1845

- É oficial - Lillian, Lady Westcliff, disse com satisfação, deixando de lado a carta do seu irmão. - Rafe chegará em Londres em apenas duas semanas. - Olhou a Anabelle e Evie, que estavam sentadas no chão da sala de trabalho em um círculo enorme de veludo vermelho. Elas estavam reunidas na casa de Londres de Lillian, Marsden Terrace, para uma tarde de conversa e chá. Naquela época Anabelle e Evie estavam fazendo um tapete para a árvore, ou melhor, tentando salvar o tecido dos esforços anteriores de Lillian. Evie estava soltando as costuras de uma peça de brocado que foi costurada torta de um lado, enquanto Anabelle estava ocupada cortando um novo pedaço de tecido para costurá-lo. A única coisa que faltava era Daisy, a irmã mais nova de Lillian, que vivia em Bristol com seu novo marido. Annabelle estava ansiosa para ver Daisy e saber como ela estava em seu recente casamento. Graças a Deus, todas estariam juntas cedo para passar o Natal em Hampshire.
- Você acha que seu irmão vai ter dificuldade em convencer Lady Natalie se casar com ele? - Annabelle perguntou, franzindo a testa enquanto ele estava com uma mancha negra no tecido.
- Ah, com certeza, - disse Lillian. - Ele é bonito, charmoso e muito rico. O que poderia se opor Lady Natalie, além do fato de que ele é americano?
- Bem, Daisy disse que era um libertino. E algumas mulheres jovens podiam não...
- Bobagem! - disse Lillian. - Rafe não é um libertino. Ah, teve suas aventuras, mas é um homem com sangue nas veias, não?
Annabelle olhou para ela com a dúvida. Embora irmã de Lillian, Daisy, era geralmente vista como uma sonhadora e uma romântica, tinha um olhar muito perspicaz que faziam as suas opiniões serem muito confiáveis.
– Ele bebe e joga? - Annabelle perguntou a Lillian.
- Às vezes.
– Comportar-se rudemente ou inapropriadamente?
- É um Bowman. Nós não sabemos como nos comportar de outra maneira.
– Persegue as mulheres?
- Claro!
– Alguma vez ele foi fiel a uma mulher? Alguma vez ele já se apaixonou? -  Lilian olhou para ela com uma careta.

Série Wallflowers
Série Concluída

Escândalo na Primavera

Série Wallflowers

Daisy a mais nova e romântica das floreiros há finalmente sido entimada por seu pai, depois do casamento de sua filha maior com um conde Thomas Bowmam não quer que sua caçula se case com João ninguém, para isso lhe dá um ultimto. 
Ou arruma um marido em dois meses ou ele se casará com um homem que ele quer.Mathew Swift. 
Opior pesadelo da infância de Daisy, o jovem magricelo que tanto havia iritado a ela e a Lillian, ela não quer ouvir nem falar no assunto. 
E junto com suas amigas, eseus maridos, resolvem uma nova empreitada a caminho de achar à um lord há altura de Daisy, porém Daisy não contava com o fato de Mathew ter se tornado um homem extremamente atrativo e muito menos com a atração eu sente por ele. E agora?

Prólogo

—Tomei uma decisão sobre o futuro de Daisy—Thomas Bowman anunciou a sua esposa e filha—. Embora um Bowman nunca gosta de admitir a derrota, não podemos fazer caso omisso da realidade.
—Que realidade é essa, pai? —perguntou Daisy.
—Você não esta feita para a nobreza britânica —franziu o cenho, e acrescentou—, ou possivelmente a nobreza britânica não esta feita para ti. A rentabilidade de meu investimento na busca de marido para ti é má, sabe o que significa isso, Daisy?
—Que sou um  investimento que rendeu menos do esperado? —adivinhou.
A gente nunca suporia que Daisy era uma mulher de vinte e dois anos. Pequena, magra, e de cabelo escuro, ainda tinha a agilidade e a euforia de uma menina quando outras mulheres a sua idade já eram matronas jovens e sóbrias. Quando se sentava dobrando os joelhos, parecia uma boneca de porcelana abandonada na esquina do sofá. Incomodou ao senhor Bowman ver sua filha emprestar atenção ao livro em seu colo com um dedo entupido entre suas páginas. Obviamente logo que podia esperar a que ele terminasse para reatar a leitura
—Deixa isso.
—Sim, pai. —Sigilosamente, Daisy abriu o livro, para verificar o número da página e assinalá-lo, com o fim de continuar depois. Até esse pequeno gesto incomodava a seu pai. Livros, livros... A simples visão de um tinha chegado a representar o fracasso vergonhoso de sua filha no mercado matrimonial.
Enquanto fumava seu grande charuto, o senhor Bowman estava sentado em uma cadeira acolchoada no salão da suíte de hotel que tinham habitado durante mais de dois anos. Mercedes, sua  esposa se sentou como um fortificação magricela perto dele. Bowman era como a cerveja negra de barril, tão intenso em suas dimensões físicas como em seu temperamento. Embora era calvo, possuía um espesso bigode, como se toda a energia requerida por cabelo sobre sua cabeça para crescer, tivesse sido desviada a seu lábio superior.
Mercedes se uniu em matrimônio sendo uma jovem extraordinariamente esbelta e se tornou ainda mais esbelta através dos anos, da mesma maneira que uma pastilha de sabão que se vai gastando gradualmente. Seu cabelo negro e suave estava penteado sobriamente, as mangas de seu vestido se ajustavam a umas pulsos tão diminutas que o senhor Bowman poderia romper as da mesma maneira que galhos de abduz. Inclusive quando estava perfeitamente sentada, como agora, Mercedes transmitia uma energia nervosa.
Bowman nunca tinha lamentado escolher a Mercedes como esposa, sua dura ambição correspondia perfeitamente com a sua. Era uma mulher implacável, de instintos afiados, lutando sempre por ter um lugar para os Bowman na sociedade. Foi Mercedes quem tinha insistido em que, devido a que não podiam ser aceitos na alta sociedade de Nova Iorque, trouxessem para as meninas a Inglaterra. “Procuraremos pretendentes com um titulo”, havia dito com determinação. E sem dúvida, tinham tido êxito com sua filha maior Lillian.
Lillian as tinha arrumado para agarrar o prêmio maior de todos, lorde Westcliff, cujo pedigree era ouro puro. O conde tinha sido uma aquisição segura para a família. Mas agora Bowman estava impaciente por retornar a América. Se Daisy fora a conseguir um marido com titulo o teria feito já. Era tempo de cortar suas perdas.
Refletindo sobre seus cinco filhos, Bowman se perguntava como podia ser que tivessem tão pouco dele. Ele e Mercedes tinham produzido três  filhos varões passivos, que aceitavam as coisas como eram, seguros de que tudo o que queriam simplesmente cairia em suas mãos como fruta amadurecida de uma árvore. Lillian era quão única tinha herdado algo do espírito agressivo dos Bowman... Mas era uma mulher e portanto era um desperdício completo.
E logo estava Daisy. De todos seus filhos, Daisy tinha sido a que menos parecia um Bowman, nem entendia a seu pai quando falava de negócios, nem parecia absorver nada do que ele dizia. Quando lhe tinha explicado por que deviam pôr seu capital em ações de dívida pública investidores que queriam rentabilidades de pouco risco e regulares, Daisy o tinha interrompido perguntando: “Pai, não seria estupendo se os colibris tivessem serviço de chá e fôssemos o bastante pequenos para ser convidados?”.
Através dos anos, os esforços de seu pai por mudar a Daisy tinham obtido uma firme resistência. Daisy era obstinada, sentia-se a gosto com sua maneira de ser e portanto tratar de trocá-la era como provocar a um enxame de abelhas.
Posto que Bowman conhecia a natureza imprevisível de sua filha, não lhe surpreendeu absolutamente a carência de pretendentes que queriam tomá-la por esposa, que classe de mãe seria ela? Tagarelando sobre fadas que voam sob o arco íris, em lugar de inculcar regras sobre o decoro em seus filhos.
Mercedes interveio na conversação, sua voz tensa pela consternação.
—Querido senhor Bowman, a temporada está longe de terminar ainda, acredito que Daisy fez excelentes progressos. Lorde Westcliff a apresentou a vários cavalheiros prometedores, quais estão muito interessados na perspectiva de ter ao conde como cunhado.
—Estimo —disse Bowman sombrio—, que é precisamente esse o interesse de tais cavalheiros, ter a Westcliff como cunhado, e não a Daisy como esposa. —Fixou em Daisy um olhar duro—. vai propor te matrimônio algum desses cavalheiros?

Série Wallflowers
Série Concluída

O Diabo no Inverno

Série Wallflowers

Agora é a vez de Evangenile Jenner, a Wallflower mais tímida que será também a mais rica quando receber sua herança. 

Como primeiro deve escapar das garras de seus ambiciosos parentes, Evie acode ao Sebastian, visconde do St Vincent, um conhecido mulherengo, com uma proposta incrível:que se case com ela!
A fama de Sebastian é tão perigosa que trinta segundos a sós com ele arruínam o bom nome de qualquer donzela. 
Mesmo assim, esta cativante jovenzinha se apresenta em sua casa, sem acompanhante, para lhe oferecer sua mão.
Mas a proposta impõe uma condição: depois da noite da lua-de-mel, o casal não voltará a ter relações íntimas. 
Evie não deseja converter-se em um mais dos corações quebrados que Sebastian despreza sem piedade, o que significa que estará obrigado a esforçar-se mais para seduzi-la... ou possivelmente entregar pela primeira vez seu coração em nome do verdadeiro amor.

Capítulo Um

Londres, 1843

Enquanto observava entrar a jovem que acabava de receber em sua casa de Londres,a Sebastian, lorde St. Vincent, lhe ocorreu que talvez se equivocou de herdeira na sua tentativa de rapto na semana anterior.
Embora o seqüestro figurava desde fazia pouco em sua larga lista de infâmias, deveria ter sido mais inteligente. Para começar, tendo escolhido uma vítima menos enérgica. Lillian Bowman, uma briosa herdeira americana, resistiu-se com unhas e dentes até que seu prometido, lorde Westcliff, tinha-a resgatado.
Vendo-o com perspectiva, escolher a Lillian tinha sido uma estupidez, embora naquele momento lhe tivesse parecido a solução ideal a sua encruzilhada. A família de Lillian  era rica, enquanto que ele, em que apesar a seu título nobiliário, só tinha dificuldades financeiras. E além disso prometia ser uma amante entretida, com sua beleza moréia e seu caráter explosivo.
Em troca, a senhorita Evangeline Jenner, aquela moça de aspecto dócil, não podia ser mais distinta. Sebastian repassou rapidamente o que sabia dela. Era a filha única de Ivo Jenner, proprietário do conhecido clube de jogo londrino. Embora a mãe de Evangeline descendia de uma boa família, seu pai era pouco mais que escória. Apesar de sua ignominiosa linhagem, Evangeline poderia haver-se casado bem se não tivesse sido por seu terrível acanhamento, que lhe provocava uma gagueira mortificante. Sebastian tinha ouvido alguns homens assegurar que prefeririam flagelar as costas a manter uma conversação com ela. Sebastian, é obvio, fazia todo o possível por evitá-la. Não tinha sido difícil. A tímida senhorita Jenner acostumava esconder-se detrás das colunas nos salões. Nunca tinham cruzado palavra alguma; circunstância que tinha parecido conveniente a ambos por igual.
Mas agora não tinha escapatória. Por alguma razão, ela tinha considerado oportuno apresentar-se em sua casa inopinada e escandalosamente tarde. E para que a situação resultasse ainda mais comprometida, não ia acompanhada, quando passar mais de um minuto a sós com o Sebastian bastava para arruinar a reputação de qualquer garota. Era libertino, amoral e perversamente orgulhoso disso. Destacava na ocupação que tinha eleito (a de sedutor incorrigível), e tinha alcançado um nível ao que poucos libertinos podiam aspirar.
Sebastian se ajeitou em sua poltrona enquanto observava com uma ociosidade enganosa como Evangeline Jenner se aproximava. A biblioteca estava às escuras salvo por um pequeno fogo na chaminé, cuja luz que piscava acariciava a cara da jovem. Não aparentava mais de vinte anos, e tinha uma cútis viçosa e uns olhos cheios de inocência. Sebastian nunca tinha valorado nem admirado a inocência, antes bem, desdenhava-a.
Embora o mais cavalheiresco teria sido que se levantasse, não parecia muito importante mostrar bons maneiras dadas às circunstâncias. Assim assinalou a outra poltrona que havia junto à chaminé com um movimento da mão.
—Sinte-se se quer —disse—. Embora eu em seu lugar não ficaria muito momento. Aborreço-me em seguida e você não tem fama de conversadora estimulante.
Sua grosseria não alterou a Evangeline. Sebastian não pôde evitar perguntar-se que classe de educação teria a tornado imune aos insultos, quando qualquer outra garota se teria ruborizado ou se posto a chorar. Ou era tola ou muito valente.
Evangeline tirou a capa, deixou-a no braço da poltrona estofada de veludo, e se sentou desgracioso nem artifício.
«Uma das floreiros», pensou Sebastian ao recordar que era amiga não só de Lillian Bowman, mas também de sua irmã menor Daisy e de Annabelle Hunt. As quatro moças tinham permanecido sentadas em numerosos bailes e veladas toda a temporada anterior sem que ninguém as tirasse dançar. Entretanto, parecia que sua má sorte tinha trocado, porque Annabelle tinha encontrado marido por fim, e Lillian acabava de apanhar a lorde Westcliff. Sebastian duvidava que a boa sorte se estendesse a essa muchachita tão desajeitada.
Embora tentado de lhe perguntar pelo objeto de sua visita, temeu que isso provocasse uma gagueira prolongada que os atormentaria a ambos. Assim, esperou com paciência forçada enquanto Evangeline parecia lhe dar voltas ao que ia dizer. Enquanto o silêncio se prolongava, Sebastian a contemplou ao agitado resplendor do fogo e se precaveu, com certa surpresa, de seu atrativo. Nunca a tinha observado e só tinha a impressão de que era uma ruiva desalinhada com má postura. Mas hei aqui que era uma moça preciosa.
Apertou a mandíbula mas manteve seu aspecto impertérrito, embora fincou os dedos na suave tapeçaria de veludo. Resultou-lhe estranho não haver-se fixado nunca nela, já que havia muito em que fixar-se. Seu cabelo, de um vivo tom avermelhado, parecia alimentar do fogo e brilhava incandescente. Suas magras sobrancelhas e suas densas pestanas eram de um tom mogno, enquanto que sua pele era a de uma autêntica ruiva, branca e com sardas no nariz e as bochechas. Fez-lhe graça a alegre dispersão daqueles pontinhos dourados, pulverizadas como se as tivesse orvalhado uma fada bondosa. Tinha lábios carnudos e uns enormes olhos azuis, bonitos mas impassíveis, como de boneca de cera.
—Me... hão-me dito que minha  amiga, a senhorita Bowman, agora lady Westcliff —comentou Evangeline por fim—. O conde e ela foram a Gre... Gretna Gree n depois de que ele... Livrou-se de você.
—Seria mais correto dizer «depois de que me desse uma surra» —indicou Sebastian em tom afável, já que a moça estava olhando os machucados que os justificados murros do Westcliff lhe tinham deixado na mandíbula—. Não pareceu alegra-lo muito de que tomasse emprestada a sua prometida.
—Vo... você a ra... raptou —replicou Evangeline—. Tomá-la emprestada implicaria que tinha intenção de... Devolvê-la.
Sebastian esboçou o primeiro sorriso de verdade desde fazia muito tempo. Ao parecer, a moça não era nenhuma simplória.
—Raptei-a, sim, se o preferir. Veio para ver-me para isso, senhorita Jenner? Para me informar sobre o feliz casal? Já estou informado. Mais vale que diga logo algo interessante ou me temo que terá que partir.
—Você que... Queria à senhorita Bowman porque herdará uma fortuna —soltou Evangeline—. NE... necessita CA... casar-se com alguém que tenha dinheiro.
—Certo —admitiu Sebastian—. Meu pai, o duque, não cumpriu com sua obrigação nesta vida: conservar intacta a fortuna familiar para me deixar isso em herança. Quanto a minha responsabilidade, consiste em me dedicar à ociosidade mais dissoluta e esperar a que ele faleça. Eu cumpri com meu dever às mil maravilhas, mas o duque não. administrou muito mal as finanças familiares e, hoje em dia, é imperdoavelmente pobre. E, ainda pior, goza de boa saúde.

Série Wallflowers
Série Concluída

Aconteceu no Outono

Série Wallflowers
Quatro jovens damas se introduzem na sociedade londrina com um objetivo prioritário: utilizar todos os ardis e artimanhas femininos a seu alcance para encontrar marido. assim, formam uma equipe: as Wallflowers. 

Esta é a história de uma delas.....
Aconteceu em um baile.... Inteligente, desrespeitosa e impulsiva, Lillian Bowman compreendeu rapidamente que seus costumes americanos não eram recebidos com simpatia pela sociedade londrina. 
E quem mais as desaprovavam era Marcus, Lorde Westcliff, um insofrível e arrogante aristocrata que, por desgraça, tambem era o solteiro mais cobiçado da cidade. 
Aconteceu em um jardim.... Ali Marcus a estreitou entre seus braços e Lillian se sentiu consumida pela paixão para um homem que nem sequer lhe caía bem. 
O tempo se deteve; era como se o mundo não existisse mas que eles dois... E quase os apanham nessa atitude tão escandalosa. 
Marcus era um homem que controlava suas emoções, um paradigma de aprumo. Com Lillian , entretanto, cada carícia supunha uma deliciosa tortura, cada beijo um convite a procurar mais, mas como poderia considerar sequer tomar como sua prometida uma mulher tão obviamente inapropriada?

Capítulo Um

Stony Cross Park, Hampshire

—chegaram os Bowman —anunciou lady Olívia Shaw da entrada do estudo, onde seu irmão maior estava sentado atrás de seu escritório em meio de um montão de livros de contabilidade.
O sol do entardecer penetrava através das enormes janelas retangulares de cristal tinto, que eram a única ornamentação de uma estadia cujas paredes estavam cobertas com painéis de palisandro.
Marcus, lorde Westcliff, levantou a vista de seu trabalho com um sinistro cenho franzido que uniu suas sobrancelhas por cima dos olhos cor café.
— Que comece o caos... —murmurou.
Lívia pôs-se a rir.
—Suponho que refere às filhas. Em realidade não são tão más, verdade?
—São piores —afirmou Marcus de forma sucinta; seu cenho se acentuou ainda mais quando viu que a pluma que tinha esquecido entre seus dedos acabava de deixar uma enorme mancha de tinta na, até esse momento, imaculada coluna de números—. Não conheci duas jovens tão mal educadas em toda minha vida. Sobre tudo, a maior.
—Bom, são americanas —assinalou Lívia—. Seria justo que gozassem de certa flexibilidade, não te parece? Não se pode esperar que conheçam cada um dos complexos detalhes de nossa interminável lista de regras sociais...
—Posso permitir certa flexibilidade com os detalhes —interrompeu Marcus de forma cortante—. Como bem sabe, não sou o tipo de homem que se queixaria pelo ângulo impróprio do dedo mindinho da senhorita Bowman ao agarrar a taça de chá. O que não posso passar por cima são certos comportamentos que se encontrariam inaceitáveis em qualquer canto  do mundo civilizado.
«Comportamentos?» Nossa aquilo se estava pondo interessante. Lívia entrou no estudo, uma habitação que estava acostumada a lhe resultar do mais desagradável devido ao muito que recordava a seu defunto pai.
Nenhuma lembrança do oitavo conde de Westcliff era agradável. Seu pai tinha sido um homem frio e cruel que parecia absorver todo o oxigênio de uma habitação quando entrava. Não havia nada nem ninguém que não tivesse decepcionado o conde em vida. De suas vergônteas, tão somente Marcus se aproximou de suas elevadas expectativas, já que, sem importar quão impossíveis fossem seus requerimentos ou quão injustos resultassem seus julgamentos, Marcus jamais se queixou. Lívia e Aline admiravam seu irmão maior, cujo esforço constante por alcançar a excelência o tinha conduzido a obter as mais altas qualificações na escola, a romper todas as marcas em seus esportes preferidos e a julgar-se com mais dureza do que o teria feito ninguém. Marcus era um homem que sabia montar a cavalo, dançar uma contradança, dar uma conferência sobre uma teoria matemática, enfaixar uma ferida e reparar a roda de uma carruagem. Não obstante, nenhuma de sua vasta coleção de habilidades tinha merecido nunca uma felicitação por parte de seu pai.
Ao voltar a vista atrás, Lívia se deu conta de que a intenção do anterior conde devia ter sido eliminar qualquer vestígio de amabilidade ou compaixão que possuísse seu filho. E, ao parecer, durante uma época o tinha conseguido. Entretanto, depois da morte de seu progenitor, cinco anos atrás, Marcus tinha demonstrado ser um homem muito diferente ao que se supunha que devia ser. Lívia e Aline tinham descoberto que seu irmão maior nunca estava muito ocupado para escuta-las; sem importar o insignificante que parecesse seus problemas, sempre estava disposto a ajudar. Para falar a verdade, era pormenorizado e incrivelmente atento; que não deixava de ser um milagre se se tinha em conta que a maior parte de sua vida tinha transcorrido sem que ninguém lhe demonstrasse essas qualidades.
Além de todo o dito, também terei que admitir que Marcus era um pouco dominante. Bom... Muito dominante. Quando se tratava daqueles a quem amava, o atual conde de Westcliff não mostrava reparo algum em manipulá-los para que fizessem o que ele considerava que era melhor. Essa não era uma de suas virtudes mais encantadoras. E se Lívia se visse obrigada a afundar em seus defeitos, também teria que admitir que Marcus possuía um molesto convencimento a respeito de sua própria infalibilidade.
Com um sorriso só dirigido a seu carismático irmão, Lívia se perguntou como podia o adorar dessa maneira quando se parecia tanto a seu pai no aspecto físico. Marcus possuía os mesmos rasgos severos, a frente larga e a boca de lábios finos. Tinha o mesmo cabelo abundante e negro como a asa de um corvo; o mesmo nariz amplo e proeminente; e o mesmo queixo, pronunciada e tenaz. A combinação era mais  impactante que formosa... mas era um rosto que atraía com facilidade as olhadas femininas. Ao contrário que acontecia com os de seu pai, nos atentos e escuros olhos do Marcus estava acostumado a brilhar uma faísca de humor e possuía um particular sorriso que permitia que seus branquíssimos dente iluminassem seu bronzeado rosto.

Série Wallflowers
Série Concluída

Segredos de uma Noite de Verão

Série Wallflowers
As Wallflowers são quatro garotas com sérios problemas na hora de conseguir um bom marido. 

São aquelas que passam os bailes e reuniões apartadas a um lado como meras espectadoras.
Seus nomes são Annabelle Peyton, Lillian e Daisy Bowman e Evie Jenner.
Ante a dificuldade por caçar uma boa partida, decidem unir seus esforços para ajudá-las uns aos outro em tão complicada trabalho....
Annabelle Peyton pertence a uma família acomodada, tem um nome respeitável, mas depois da morte de seu pai, a situação econômica de sua família piorou drasticamente e têm sérios problemas para subsistir pelo que é imperioso conseguir um marido da nobreza que se faça cargo da situação de sua família.
Apesar de ser uma jovem de grande beleza não conseguiu a tão ansiada petição de mão, pois não dispõe de dote. 
Está em que é já sua quarta temporada e com não muito boas perspectivas... até que as Wallflowers se unem em seu objetivo...o que pode ocorrer?
Simon Hunt provém de uma família de classe média, de fato é o filho de um humilde açougueiro, mas é um homem ambicioso que lutou e escalou socialmente.
Hoje em dia é um homem rico que investe que numerosos negócios, acotovela-se com os homens mais influentes e enriquecidos do país, de fato é amigo de Lorde Westcliff ( a quem já conhecemos na antiga magia)e a nobreza solicita seu conselho e opinião financeira.
Não obstante não é considerado um igual, ninguém esquece seu passado, nem tampouco o faz ele.
Simon é o único que mostra interesse pelo Annabelle, mas ele tampouco pensa em matrimônio, ele não é dos que se casam, e acredita que esperando pacientemente a que finalize a temporada e ela volte a fracassar em seus intentos de caçar um marido da nobreza, poderá fazê-la seu amante...

Capítulo Um

Londres, 1841

Apesar de que a Annabelle Peyton tinham advertido durante toda sua vida que jamais aceitasse dinheiro de desconhecidos, fez uma exceção certo dia... e descobriu logo por que deveria ter seguido o conselho de sua mãe.
Aconteceu durante uma dessas estranhas ocasiões nas que seu irmão, Jeremy desfrutava de um dia livre no colégio e, tal e como era seu costume, Annabelle e ele tinham ido ver o último espetáculo panorâmico no Leicester Square. Havia-lhe custado duas semanas de economizar os gastos juntar o dinheiro necessário para pagar as entradas. Dado que eram os únicos desendentes sobreviventes da família Peyton, Annabelle e seu irmão pequeno sempre se sentiram muito unidos, apesar dos dez anos de diferença que os separavam. As enfermidades infantis levaram aos dois meninos que tinham nascido depois de Annabelle, antes de que nenhum deles tivesse chegado a cumprir seu primeiro ano de vida.
— Annabelle —disse Jeremy ao retornar do posto de entradas para o panorama—, tem algo mais de dinheiro?
Ela negou com a cabeça e o olhou de forma inquisitiva.
— Temo-me que não. por que?
Com um breve suspiro, Jeremy se apartou uma mecha de cabelo cor de mel que lhe tinha cansado sobre a frente.
— Dobraram o preço das entradas para este espetáculo... Ao parecer, é muito mais caro que suas cenografias habituais.
—O anúncio do periódico não dizia nada a respeito de um aumento de preços —disse Annabelle com indignação. Baixou a voz e sussurrou: «Pelos sinos do inferno!» enquanto rebuscava em seu moedeiro com a esperança de encontrar alguma moeda que antes tivesse passado por alto.
Jeremy, que tinha doze anos, jogou um carrancudo olhar ao enorme pôster que tinha pendurado entre as colunas da entrada do teatro panorâmico:
«A QUEDA DO IMPÉRIO ROMANO: UM ESPETACULO DE ILUSIONISMO DO MAIS ALTO NÍVEL COM as IMÁGENS DIORÁMICAS.»
Desde sua abertura fazia quinze dias, o espetáculo tinha recebido uma avalanche de visitantes que se mostravam  impacientes por contemplar as maravilhas do Império romano e sua trágica queda... «É como voltar atrás no tempo», elogiavam os espectadores ao sair. O tipo habitual de panorama consistia em um tecido com uma intrincada cena pictórica que pendurava em uma habitação circular e que rodeava aos espectadores. Em algumas ocasiões, utilizava-se a música e uma iluminação especial para o espetáculo ainda mais entretido enquanto um conferencista se deslocava ao redor do círculo para descrever lugares longínquos ou famosas batalhas.
Entretanto, segundo The Teme, esta nova produção era um espetáculo «diorámico», o que significava que o tecido pintado estava fabricado com calico transparente azeitado que se iluminava algumas vezes do fronte e outras desde atrás com luzes de filtros especiais. Trezentos e cinqüenta espectadores permaneciam o centro, sobre um carrossel que dirigiam dois homens para que a audiência girasse lentamente durante o espetáculo. O jogo de luzes, cristais chapeados, filtros e atores contratados para representar aos assediados romanos produziam um efeito que tinha sido etiquetado como “exibição animada”. Pelo que Annabelle tinha lido. Os culminantes momentos finais de erupções vulcânicas simultâneas eram tão realistas que algumas das mulheres do público se deprimiram entre gritos.
Jeremy lhe arrebatou o moedeiro das mãos aa Annabelle, puxou o cordão que o fechava e o devolveu a sua irmã.
—Temos dinheiro suficiente para uma entrada—disse de forma prática—.Entra você. De todas formas, não gosta de ver o espetáculo.
sabendo de que o menino mentia em seu favor, Annabelle meneou a cabeça.
—Certamente que não. Entra você. Eu posso ver o espetáculo sempre que quiser… É você quem sempre está no colégio. Além disso, só durasse um quarto de hora. Irei a alguma das lojas de por aqui enquanto está dentro.
— Para que comprar sem dinheiro?— perguntou Jeremy, e seus olhos azuis refletiam uma franca incredulidade—.Vá, isso sim que parece divertido.
—O melhor de ir comprar é ver as coisas, não comprar.
Jeremy soprou.
—Isso é o que sempre diz a gente pobre para consolar-se enquanto passeia pelo Bond Street. Além disso, não penso deixar que vá a nenhum sítio só… Te molestariam todos os homens dos arredores.
—Não seja tonto—murmurou Annabelle.
Seu irmão sorriu de repente. Percorreu com o olhar o elegante rosto da Annabelle, seus olhos azuis e o arbusto de cachos recolhidos com forquilhas que brilhavam com um tom castanho dourado sob a ajustada borda de seu chapéu.

Série Wallflowers
Série Concluída