16 de maio de 2011

Um Coração Roubado!




Um encontro com o destino...

Inglaterra e França
A pequena e tímida Alloa Derange ficou fascinada quando seus parentes ricos lhe ofereceram a oportunidade de viajar pela França.
Havia somente uma sombra sobre a sua felicidade: o estranho misterioso e atraente que ela apanhou na tentativa de roubar uma jóia valiosa e a lembrança terna de seu beijo. Dividida entre o dever e o coração, Alloa viu seus sonhos se transformarem em pesadelo diante da escolha que selaria seu destino para sempre!

Capítulo Um

Como suas mãos estivessem ocupadas, Alloa sentiu-se grata ao descobrir que a porta da suíte se encontrava aberta.
Atravessou-a e, depois de cruzar a ante-sala, entrou no quarto.
Foi somente quando colocava sobre a cama a roupa passada que trouxera que ela se deu conta de que havia um homem parado ao lado da penteadeira.
Ele certamente tomara consciência da presença de Alloa no mesmo momento, pois, além de parecer tão surpreso quanto ela, permaneceu imóvel, empunhando a miniatura cravejada de diamantes que Lou mantinha ao lado de seus vidros de perfume.
Com um arrepio de medo, Alloa se deu conta do que ele era.
Por um momento, os dois se limitaram a olhar fixamente um para o outro.
Alto, moreno e atraente, o homem, definitivamente, não era inglês.
— O que está fazendo neste quarto? — Alloa inquiriu, satisfeita por constatar que sua voz firme não traía a agitação em seu peito, ou o fato de seus joelhos estarem trêmulos.
— Peço desculpas pela invasão — o estranho respon¬deu, após uma pausa.
— Ponha essa miniatura no lugar, imediatamente — ela ordenou.
Ele olhou para o pequeno objeto preso entre seus dedos, como se só então percebesse que o tinha nas mãos. Então, obediente como um colegial, colocou-o sobre a penteadeira.
— Você é um ladrão! — Alloa acusou-o. — Vou tocar a campainha e entregá-lo aos funcionários do hotel.
Olhou em volta, um tanto aflita, à procura da campainha.
Descobriu que essa se encontrava do outro lado da cama, onde não seria possível alcançá-la.
— Juro que não roubei nada — o estranho falou devagar.
Alloa teve a impressão de notar o esboço de um sorriso nos lábios dele.

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