15 de agosto de 2011

A Voz Do Coração











Um encontro inesperado. A descoberta do amor!



Á pedido do primeiro-ministro, lorde Kenington parte para a índia.

Sua missão é descobrir o que acontece na fronteira Noroeste e se o objetivo dos russos é invadir a índia.

No navio em que viaja lorde Kenington conhece Aisha Warde, que também está indo a Calcutá para encontrar-se com o pai.

Como Aisha viaja sozinha, lorde Kenington faz-lhe companhia e assim impede que um passageiro atrevido a importune.

O que ele não imagina é que, muito em breve, desejará com todas as suas forças ter Aisha em seus braços!



Capítulo Um



“1880”

Lorde Kenington acordou com um sobressalto.

Olhou para o relógio do seu lado e viu que já era um novo dia.

Embarcara tão cansado no vapor da companhia P.&O.

Com destino à índia que, mal terminara o jantar trazido à cabine pelo valete, fora para a cama, adormecendo imedia¬tamente, sem sequer pensar nos problemas ou nas decisões que teria de tomar.

O dia anterior fora extenuante.

Ele havia estado com o primeiro-ministro, numa reunião que se prolongara por horas, e deixara a Downing Street com a missão de embarcar para a índia a fim de descobrir e relatar ao Sr. Disraeli o que acontecia na fronteira Noroeste daquele país.

A rainha Vitória, pessoalmente, pedira á lorde Kenington um relatório muito mais minucioso do que aqueles que lhe eram mandados oficialmente.

A índia, no momento, era extremamente importante para a Inglaterra.

Havia uma inequívoca ameaça de invasão da fronteira por parte da Rússia.

Os cossacos, montados em seus cavalos magníficos, avançavam pelo sul da Ásia, e aproximavam-se perigosa¬mente do que era considerada a mais preciosa "Jóia da Coroa Britânica".

Lorde Kenington tocou chamando Newman, seu valete, que ocupava a cabine vizinha. Então se levantou e começou a trocar-se em silêncio.

Sabendo que o patrão não gostava de conversa pela manhã, Newman entregou-lhe as roupas uma a uma, ele sempre calado, ajudou-o a arrumar o laço da gravata.

Tendo decidido tomar o café da manhã no salão, lorde Kenington deixou a cabine.

Foi primeiro para o convés para respirar o ar fresco.

O vapor quase terminara a travessia do canal da Mancha e em breve alcançaria a baía de Biscaia, onde o mar era invariavelmente encapelado, mesmo que o sol brilhasse.

Sendo bom marinheiro, lorde Kenington não se aborrecia quando o mar estava revolto. Pelo contrário, tinha prazer de observar a fúria dos elementos, as ondas se arremetendo violentas contra o casco do navio.

Andando pelo convés ele lamentou que durante a viagem fizesse tão pouco exercício.

Em Londres costumava cavalgar todas as manhãs na Rotten Row.


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