Assédio
Desde o momento em que pousou os olhos sobre o Cavalheiro Branco, Lionheart decidiu vencê-lo.
O Príncipe Eduardo tinha ordenado tomar o Castelo Cragdon, e o esbelto e jovem guerreiro montado no corcel branco dirigia as forças que o defendiam com uma habilidade e atrevimento que desafiava sua própria capacidade.
Nenhum homem podia derrotar o famoso Lionheart, logo teria o Cavalheiro Branco sob sua espada e a sua mercê.
O Príncipe Eduardo tinha ordenado tomar o Castelo Cragdon, e o esbelto e jovem guerreiro montado no corcel branco dirigia as forças que o defendiam com uma habilidade e atrevimento que desafiava sua própria capacidade.
Nenhum homem podia derrotar o famoso Lionheart, logo teria o Cavalheiro Branco sob sua espada e a sua mercê.
Satisfação
Mas ao entrar com força envolvente pelo derrubado restelo, Lionheart não encontrou nenhum rastro de seu misterioso inimigo. Pelo contrário uma formosa jovem o aguardava no vestíbulo, seus olhos violetas brilhando com orgulho, a cabeça alta em face da derrota.
Agora se forjava outra batalha, uma que requeria táticas mais sutis, mas armas não menos poderosas.
Ela o banharia se deitaria com ele, tomaria até que se fartasse dela.
Mas inclusive enquanto pensava que ganhava vantagem, seu coração foi feito prisioneiro por um adversário com muito mais poder do que um simples homem pudesse ter: o poder do amor.
Capítulo Um
Nordeste de Gales, 1258
O campo de batalha estava tingido de vermelho pelo sangue. Brigando sob o estandarte do jovem Príncipe Edward da Inglaterra, Lionel De Coeur, conhecido como Lionheart ao longo do reino, esgrimia sua espada com força e destreza.
A batalha se desatara perto do Castelo Cragdon, por muito tempo considerado uma fortaleza de Llewellyn Ap Guflydd, o Príncipe de Gwynedd e líder da rebelião que agora tinha lugar nas terras galesas do Príncipe Edward. A batalha era feroz.
O combate corpo a corpo estava acabando com todos os recursos disponíveis para dizimar as forças de Llewellyn.
O exército do Príncipe Edward e as forças de Lionheart tinham realizado um movimento de tenaz para impedir a fuga do Príncipe galês.
Tão abruptamente como tinha começado, o estrépito se desvaneceu até que somente restaram os ocasionais gemidos e os gritos dos moribundos.
Com uma espada empapada de sangue segura na mão,
Lionheart contemplou o campo de batalha notando que os únicos homens que permaneciam em pé eram os seus. O grosso das tropas de Llewellyn se dispersara.
— Llewellyn escapou Lionheart — informou-o seu amigo Giles De Clare.
Tirando o elmo, Lionheart voltou seu acerado olhar prateado para o Castelo Cragdon, que se erguia sobre a ribeira do Rio Clwyd.
— Gostaria muito de acreditar que Llewellyn escapou para Snowdonia, estou mais inclinado a acreditar que lambe suas feridas nessa fortaleza. Lorde Rhys de Cragdon sempre foi o defensor de Llewellyn
— Então tomaremos o Castelo — disse Giles com convicção.
— Estou totalmente a favor de assaltar o Castelo, mas devemos aguardar as ordens do Príncipe Edward. Recolha nossos mortos e feridos e faça transportá-los à fortaleza de Edward em Grantham — Franziu o cenho
— Me enfurece que não tenham oferecido a Lorde Edward nenhuma ajuda do Rei ou dos Lordes manifestantes.
— Talvez a luta pelo poder entre Simon de Montfort e o Rei os preocupe mais que as terras galesas de Edward.
— Sim — disse Lionheart, tirando sua manopla e enxugando o suor de sua fronte com o dorso da mão — Encontre meu destrier Alan — ordenou ao seu escudeiro .
Voltando o olhar para a fortaleza, Lionheart estudou as envelhecidas ameias e muralhas, perguntando
— Se quanto tempo levaria para derrubar as paredes e conseguir entrar. Se Edward quisesse o Castelo sob seu comando, Lionheart não duvidaria em iniciar um ataque.
— O Príncipe se aproxima — gritou Giles, apontando para um contingente de Cavalheiros e soldados de infantaria que se estendiam desde o bosque e das colinas circundantes.
Vestido com cota de malha e um tabardo azul, com seu brasão, o Príncipe de cabelo dourado era um guerreiro belo e magnífico.
Mais alto que qualquer homem na Inglaterra, era carinhosamente apelidado como Longshanks por seus íntimos. Edward e Lionheart eram uns contrastes de luz e escuridão.
Ali onde Edward era um poderoso deus dourado ainda em sua curta idade, Lionheart também era impressionante, belo ao seu modo robusto, escuro, perigoso e dinâmico, e quase tão alto como Edward. Lionheart era dez anos mais velho que o Príncipe de dezenove anos.
Edward tinha sido o primeiro a chamá-lo de Lionheart . Durante uma batalha na Gascuña, Lionel tinha demonstrado uma extraordinária coragem, e o nome Lionheart tinha se espalhado.
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Mas ao entrar com força envolvente pelo derrubado restelo, Lionheart não encontrou nenhum rastro de seu misterioso inimigo. Pelo contrário uma formosa jovem o aguardava no vestíbulo, seus olhos violetas brilhando com orgulho, a cabeça alta em face da derrota.
Agora se forjava outra batalha, uma que requeria táticas mais sutis, mas armas não menos poderosas.
Ela o banharia se deitaria com ele, tomaria até que se fartasse dela.
Mas inclusive enquanto pensava que ganhava vantagem, seu coração foi feito prisioneiro por um adversário com muito mais poder do que um simples homem pudesse ter: o poder do amor.
Capítulo Um
Nordeste de Gales, 1258
O campo de batalha estava tingido de vermelho pelo sangue. Brigando sob o estandarte do jovem Príncipe Edward da Inglaterra, Lionel De Coeur, conhecido como Lionheart ao longo do reino, esgrimia sua espada com força e destreza.
A batalha se desatara perto do Castelo Cragdon, por muito tempo considerado uma fortaleza de Llewellyn Ap Guflydd, o Príncipe de Gwynedd e líder da rebelião que agora tinha lugar nas terras galesas do Príncipe Edward. A batalha era feroz.
O combate corpo a corpo estava acabando com todos os recursos disponíveis para dizimar as forças de Llewellyn.
O exército do Príncipe Edward e as forças de Lionheart tinham realizado um movimento de tenaz para impedir a fuga do Príncipe galês.
Tão abruptamente como tinha começado, o estrépito se desvaneceu até que somente restaram os ocasionais gemidos e os gritos dos moribundos.
Com uma espada empapada de sangue segura na mão,
Lionheart contemplou o campo de batalha notando que os únicos homens que permaneciam em pé eram os seus. O grosso das tropas de Llewellyn se dispersara.
— Llewellyn escapou Lionheart — informou-o seu amigo Giles De Clare.
Tirando o elmo, Lionheart voltou seu acerado olhar prateado para o Castelo Cragdon, que se erguia sobre a ribeira do Rio Clwyd.
— Gostaria muito de acreditar que Llewellyn escapou para Snowdonia, estou mais inclinado a acreditar que lambe suas feridas nessa fortaleza. Lorde Rhys de Cragdon sempre foi o defensor de Llewellyn
— Então tomaremos o Castelo — disse Giles com convicção.
— Estou totalmente a favor de assaltar o Castelo, mas devemos aguardar as ordens do Príncipe Edward. Recolha nossos mortos e feridos e faça transportá-los à fortaleza de Edward em Grantham — Franziu o cenho
— Me enfurece que não tenham oferecido a Lorde Edward nenhuma ajuda do Rei ou dos Lordes manifestantes.
— Talvez a luta pelo poder entre Simon de Montfort e o Rei os preocupe mais que as terras galesas de Edward.
— Sim — disse Lionheart, tirando sua manopla e enxugando o suor de sua fronte com o dorso da mão — Encontre meu destrier Alan — ordenou ao seu escudeiro .
Voltando o olhar para a fortaleza, Lionheart estudou as envelhecidas ameias e muralhas, perguntando
— Se quanto tempo levaria para derrubar as paredes e conseguir entrar. Se Edward quisesse o Castelo sob seu comando, Lionheart não duvidaria em iniciar um ataque.
— O Príncipe se aproxima — gritou Giles, apontando para um contingente de Cavalheiros e soldados de infantaria que se estendiam desde o bosque e das colinas circundantes.
Vestido com cota de malha e um tabardo azul, com seu brasão, o Príncipe de cabelo dourado era um guerreiro belo e magnífico.
Mais alto que qualquer homem na Inglaterra, era carinhosamente apelidado como Longshanks por seus íntimos. Edward e Lionheart eram uns contrastes de luz e escuridão.
Ali onde Edward era um poderoso deus dourado ainda em sua curta idade, Lionheart também era impressionante, belo ao seu modo robusto, escuro, perigoso e dinâmico, e quase tão alto como Edward. Lionheart era dez anos mais velho que o Príncipe de dezenove anos.
Edward tinha sido o primeiro a chamá-lo de Lionheart . Durante uma batalha na Gascuña, Lionel tinha demonstrado uma extraordinária coragem, e o nome Lionheart tinha se espalhado.
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CORAÇÃO DE LEÃO, este livro é perfeito, adoro um romance medieval em que o mocinho é TDB, e de uma mocinha forte, tem cenas bem quentes entre o casal. O Mocinho está atrás de uns inimigos do futuro Rei da Inglaterra, nessa luta ele encontra um Cavaleiro, e luta contra ele, o mocinho coloca o nome deste guerreiro de O CAVALEIRO BRANCO, está decido matar ele, só o que ele não sabe é que este Cavaleiro será sua futura esposa, o casamento deles achei hilário. O livro muito bom de se ler, adorei a estória, e fiquei querendo mais da estória! VALE A PENA LER SIM, O CORAÇÃO DE LEÃO!!!!
ResponderExcluirEsse livro é muito bom! Casal determinado, mocinha corajosa e cheia de artifícios, mocinho forte e tudo de bom! Adorei!
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