Sarah Pleinsworth não consegue perdoar Hugh Prentice pelo duelo que travou há três anos e que quase destruiu sua família, resultando na fuga de seu primo e deixando o próprio Hugh com uma perna gravemente ferida.
Tudo bem que Hugh não podia tolerar as maneiras dramáticas de Sarah.
Mas quando os dois são forçados a passar uma semana juntos, acham que os beijos inesperados e a paixão mútua, poderiam fazê-los mudar de ideia.
Capítulo Um
Fensmore Nr.
Chatteris Cambridgeshire Outono 1824
Lady Sarah Pleinsworth, veterana de três temporadas sem sucesso em Londres, olhou ao redor do salão de visitas de sua prima e anunciou. — Estou atormentada por uma epidemia de casamentos. Suas companheiras eram suas irmãs mais jovens, Harriet, Elizabeth e Frances, que, aos dezesseis, quatorze e onze anos, não estavam na idade de se preocupar com perspectivas matrimoniais. Ainda assim, poder-se-ia pensar que ofereceriam um pouco de simpatia. Poderia se já não estivesse familiarizada com as meninas Pleinsworth.
— Você está sendo melodramática. retomar seus rabiscos na escrivaninha. Sarah virou-se lentamente em sua direção. — Você está escrevendo uma peça sobre Henry VIII e um unicórnio e me chama de melodramática?
— É uma sátira. — Harriet respondeu. — O que é uma sátira? — Frances intrometeu-se.
—É o mesmo que um sátiro? Os olhos de Elizabeth se alargaram com prazer perverso. — Sim! — Exclamou ela.
— Elizabeth! — Harriet repreendeu. Frances estreitou os olhos para Elizabeth.
— Não é isso? — Respondeu Harriet, dispensando a Sarah um olhar fugaz antes de mergulhar sua caneta na tinta e — Deveria ser. — Elizabeth replicou. — Dado que você a fez colocar um maldito unicórnio na história.
— Elizabeth! — Sarah não se importava que a irmã tivesse praguejado, mas como a mais velha da família, sabia que deveria se importar. Ou pelo menos, mostrar uma pretensão. — Não estava praguejando. — Elizabeth protestou.
— Foi um pensamento. Isso foi recebido com silêncio confuso. — Se o unicórnio sangrar. — Explicou Elizabeth — Então, a peça terá pelo menos uma chance de ser interessante. Frances engasgou.
— Ah, Harriet! Você não vai ferir o unicórnio, vai? Harriet deslizou uma mão sobre sua escrita. — Bem, não muito. O suspiro de Frances saiu como um estrangulamento de terror. — Harriet! — Será que é mesmo possível ter uma epidemia de casamentos? — Harriet disse alto, voltando-se para Sarah. — E se assim for, dois deles poderia qualificar isso?
— Qualificam. — Sarah respondeu sombriamente. — Caso ocorram com apenas uma semana de intervalo, e se por acaso estiver relacionado com uma das noivas e um dos noivos, e especialmente se foi forçada a ser a dama de honra em um casamento no qual... — Você só tem que ser dama de honra uma vez. — Elizabeth interrompeu.
— Uma vez é suficiente. — Sarah murmurou. Ninguém deveria ter que caminhar pelo corredor de uma igreja com um buquê de flores, a menos que ela seja a noiva, já tenha sido a noiva ou fosse muito jovem para ser a noiva. Caso contrário, isso seria muito cruel.
— Acho que foi divino que Honória tenha pedido a você para ser a dama de honra. — Frances jorrou.
— É tão romântico. Talvez possa escrever uma cena assim na sua peça, Harriet.
— Que boa idéia. — Respondeu Harriet. — Eu poderia introduzir um novo personagem. Vou fazê-la parecida com Sarah. Sarah não se preocupou em virar-se em sua direção.
— Por favor, não. — Não, vai ser muito divertido. — Harriet insistiu. —Um pequeno pedacinho especial apenas para nós três.
— Há quatro de nós. — Disse Elizabeth. — Oh, bem. Desculpe, acho que esqueci Sarah, na verdade. Sarah considerou esse indigno comentário, então torceu seu lábio.
— Meu ponto é... — Harriet continuou. — ...que vamos sempre lembrar que estávamos aqui juntas quando pensamos nisto. — Você poderia fazer parecida comigo. — Disse Frances esperançosa. — Não, não. — Harriet disse, acenando para ela.
— É tarde demais para mudar agora. Já tenho tudo na minha cabeça. A novo personagem deve se parecer com Sarah. Deixe-me ver... — Começou a rabiscar loucamente. — Cabelo espesso e escuro, com apenas uma leve tendência a enrolar. — Olhos escuros, insondáveis. — Frances propôs ofegante.
— Eles devem ser misteriosos. — Com uma pitada de loucura. — Disse Elizabeth. Sarah olhou ao redor para encará-la.
— Só estou fazendo minha parte. — Elizabeth hesitou. — E certamente vejo essa pitada de loucura agora. — Acho que sim. — Respondeu Sarah. — Não muito alta, nem muito baixa. — Harriet disse, continuando a escrever. Elizabeth sorriu e juntou-se a cantilena.
— Não muito magra, nem muito gorda. — Oh! Oh! Oh! Eu tenho uma! — Frances exclamou, praticamente saltando ao longo do sofá. — Não é muito rosa, não muito verde. Isso esfriou a conversa.
— Perdão? — Sarah finalmente controlou-se. — Você não se embaraça facilmente. — Explicou Frances. — Portanto ruboriza muito raramente. E eu só vi você ficar enjoada apenas uma vez e foi quando todas nós pegamos aquele peixe ruim em Brighton.
— Por isso, o verde. — Harriet disse com aprovação. — Muito bem, Frances. Isso foi muito inteligente. As pessoas realmente ficam esverdeadas quando estão enjoadas. Gostaria de saber por que isso acontece. — Bile. — Disse Elizabeth.
— Nós devemos ter esta conversa? — Sarah perguntou. — Não sei por que está de mau humor. — Disse Harriet. — Não estou de mau humor. — Você não está de bom humor. Sarah não se preocupou em contradizer.
— Se fosse você... — Harriet disse. — ...eu estaria flutuando no ar. Poderá caminhar até o altar. — Eu sei. — Sarah caiu de volta no sofá, o lamento de sua sílaba final aparentemente forte demais para que permanecesse em posição vertical. Frances se levantou e foi para o lado dela, olhando para baixo sobre o sofá.
— Não quer caminhar até o altar?
Quarteto Smythe Smith
1- Assim Como o Céu
2 - Uma Noite Como Esta
3 - A Soma de todos os Beijos
4 - Os Segredos de Richard Kenworthy
Série Concluída
Fensmore Nr.
Chatteris Cambridgeshire Outono 1824
Lady Sarah Pleinsworth, veterana de três temporadas sem sucesso em Londres, olhou ao redor do salão de visitas de sua prima e anunciou. — Estou atormentada por uma epidemia de casamentos. Suas companheiras eram suas irmãs mais jovens, Harriet, Elizabeth e Frances, que, aos dezesseis, quatorze e onze anos, não estavam na idade de se preocupar com perspectivas matrimoniais. Ainda assim, poder-se-ia pensar que ofereceriam um pouco de simpatia. Poderia se já não estivesse familiarizada com as meninas Pleinsworth.
— Você está sendo melodramática. retomar seus rabiscos na escrivaninha. Sarah virou-se lentamente em sua direção. — Você está escrevendo uma peça sobre Henry VIII e um unicórnio e me chama de melodramática?
— É uma sátira. — Harriet respondeu. — O que é uma sátira? — Frances intrometeu-se.
—É o mesmo que um sátiro? Os olhos de Elizabeth se alargaram com prazer perverso. — Sim! — Exclamou ela.
— Elizabeth! — Harriet repreendeu. Frances estreitou os olhos para Elizabeth.
— Não é isso? — Respondeu Harriet, dispensando a Sarah um olhar fugaz antes de mergulhar sua caneta na tinta e — Deveria ser. — Elizabeth replicou. — Dado que você a fez colocar um maldito unicórnio na história.
— Elizabeth! — Sarah não se importava que a irmã tivesse praguejado, mas como a mais velha da família, sabia que deveria se importar. Ou pelo menos, mostrar uma pretensão. — Não estava praguejando. — Elizabeth protestou.
— Foi um pensamento. Isso foi recebido com silêncio confuso. — Se o unicórnio sangrar. — Explicou Elizabeth — Então, a peça terá pelo menos uma chance de ser interessante. Frances engasgou.
— Ah, Harriet! Você não vai ferir o unicórnio, vai? Harriet deslizou uma mão sobre sua escrita. — Bem, não muito. O suspiro de Frances saiu como um estrangulamento de terror. — Harriet! — Será que é mesmo possível ter uma epidemia de casamentos? — Harriet disse alto, voltando-se para Sarah. — E se assim for, dois deles poderia qualificar isso?
— Qualificam. — Sarah respondeu sombriamente. — Caso ocorram com apenas uma semana de intervalo, e se por acaso estiver relacionado com uma das noivas e um dos noivos, e especialmente se foi forçada a ser a dama de honra em um casamento no qual... — Você só tem que ser dama de honra uma vez. — Elizabeth interrompeu.
— Uma vez é suficiente. — Sarah murmurou. Ninguém deveria ter que caminhar pelo corredor de uma igreja com um buquê de flores, a menos que ela seja a noiva, já tenha sido a noiva ou fosse muito jovem para ser a noiva. Caso contrário, isso seria muito cruel.
— Acho que foi divino que Honória tenha pedido a você para ser a dama de honra. — Frances jorrou.
— É tão romântico. Talvez possa escrever uma cena assim na sua peça, Harriet.
— Que boa idéia. — Respondeu Harriet. — Eu poderia introduzir um novo personagem. Vou fazê-la parecida com Sarah. Sarah não se preocupou em virar-se em sua direção.
— Por favor, não. — Não, vai ser muito divertido. — Harriet insistiu. —Um pequeno pedacinho especial apenas para nós três.
— Há quatro de nós. — Disse Elizabeth. — Oh, bem. Desculpe, acho que esqueci Sarah, na verdade. Sarah considerou esse indigno comentário, então torceu seu lábio.
— Meu ponto é... — Harriet continuou. — ...que vamos sempre lembrar que estávamos aqui juntas quando pensamos nisto. — Você poderia fazer parecida comigo. — Disse Frances esperançosa. — Não, não. — Harriet disse, acenando para ela.
— É tarde demais para mudar agora. Já tenho tudo na minha cabeça. A novo personagem deve se parecer com Sarah. Deixe-me ver... — Começou a rabiscar loucamente. — Cabelo espesso e escuro, com apenas uma leve tendência a enrolar. — Olhos escuros, insondáveis. — Frances propôs ofegante.
— Eles devem ser misteriosos. — Com uma pitada de loucura. — Disse Elizabeth. Sarah olhou ao redor para encará-la.
— Só estou fazendo minha parte. — Elizabeth hesitou. — E certamente vejo essa pitada de loucura agora. — Acho que sim. — Respondeu Sarah. — Não muito alta, nem muito baixa. — Harriet disse, continuando a escrever. Elizabeth sorriu e juntou-se a cantilena.
— Não muito magra, nem muito gorda. — Oh! Oh! Oh! Eu tenho uma! — Frances exclamou, praticamente saltando ao longo do sofá. — Não é muito rosa, não muito verde. Isso esfriou a conversa.
— Perdão? — Sarah finalmente controlou-se. — Você não se embaraça facilmente. — Explicou Frances. — Portanto ruboriza muito raramente. E eu só vi você ficar enjoada apenas uma vez e foi quando todas nós pegamos aquele peixe ruim em Brighton.
— Por isso, o verde. — Harriet disse com aprovação. — Muito bem, Frances. Isso foi muito inteligente. As pessoas realmente ficam esverdeadas quando estão enjoadas. Gostaria de saber por que isso acontece. — Bile. — Disse Elizabeth.
— Nós devemos ter esta conversa? — Sarah perguntou. — Não sei por que está de mau humor. — Disse Harriet. — Não estou de mau humor. — Você não está de bom humor. Sarah não se preocupou em contradizer.
— Se fosse você... — Harriet disse. — ...eu estaria flutuando no ar. Poderá caminhar até o altar. — Eu sei. — Sarah caiu de volta no sofá, o lamento de sua sílaba final aparentemente forte demais para que permanecesse em posição vertical. Frances se levantou e foi para o lado dela, olhando para baixo sobre o sofá.
— Não quer caminhar até o altar?
Quarteto Smythe Smith
1- Assim Como o Céu
2 - Uma Noite Como Esta
3 - A Soma de todos os Beijos
4 - Os Segredos de Richard Kenworthy
Série Concluída
Lindo, Lindo! Adoro esse mocinhos traumatizados, rsrsrs. Mais um livro adoravel da Julia Quinn. Confesso que foi o que mais gostei dos Smith-Smith ate agora.
ResponderExcluirBjs, Gissele
Oi! Quero que saibam que simplesmente adoro o blog, sempre encontro livros muito bons e a seleção de autoras é ótima. Confesso que minha preferência são os livros históricos, amo de paixão!
ResponderExcluirParabéns e obrigada pela oportunidade de desfrutar essas maravilhas.....
Gente, estou procurando o título de um livro que fala sobre a história de um (conde ou duque) que volta para casa e encontra uma mulher sob seu teto, fazendo bolos para vender e dormindo em sua cama e para satisfazer o desejo da mãe apresenta a desconhecida como sua noiva. São duas histórias em um único livro, acredito que seja júlia histórico.
ResponderExcluirEu também amo romances históricos.Eu li um que o marido era gay e não queria ter relações com a esposa,mas queria gerar um filho temendo as especulações que iriam surgir caso a esposa nunca aparecesse gravida,ai ele ordenou a um dos seus sulbaternos tivesse relações com a esposa dele. A mulher dele engravidou,o cara acho que foi mandado embora pelo tal marido,depois de uns três anos o empregado volta porque acho que fica sabendo que o marido dela morreu.Não lembro se o marido dela era um rei,ou algo assim,sei lá. Mas o fato é que nem ela e nem o cara esquecetam a tal noite que tiveram, ela engravidou e teve o filho,só que ele não sabe da existência da criança que inclusive não vive junto a mãe. Faz tempo que li,mas e mais ou menos assim a história. Tem cenas quentes. Ela não fala nada do filho de ambos para ele,mas vai visita-lo sempre,ele pensa que ela tem um amante e vive se corroendo de ciumes. Alguém lembra que desse livro? Por favor se souberem me digam,eu não lembro de jeito nenhum do titulo e nem da autora.
ResponderExcluirOi negra anne
ExcluirAcho que o livro que vc procura pode ser o de Margaret Marolly, o cavaleiro do desejo. Veja se é esse. Espero ter ajudado.
Jenna amo seu blog. E adoro Julia Quinn, só que ainda não li nada do quarto Smith Smith.
Bjos
Vou verificar Luana. Obrigada pela gentileza.bjs.
ExcluirOi Jenna. Desculpe a confusão que fiz com o convite. Não tinha localizado, pedi outro, acabei encontrando o primeiro.... Afffff... No fim das contas deu certo, já consegui baixar esse livro. Muito obrigada e mais uma vez desculpe.
ResponderExcluirEvelyn, nem lembro se teve ou não confusão com seu convite, aliás 90% tem deixado o convite expirar, eu envio e elas não sabem o que é o convite o q fazer e nem onde procurar mas, não se desculpe porque eu nem lembro, ninguém está lendo na Ajuda como deve proceder, realmente tem dado muita confusão e tem tomado todo meu tempo, nem estou conseguindo postar nada e a maioria pensa que sou eu e não elas que estão deixando de ler e entrar na boa no grupo.bjs
ExcluirJenna, fico muito chateada quando vejo todo o trabalho que vc e a Seriam tem, e as pessoas vem aqui, usufruem e só sabem reclamar... Morro de medo de vc resolver largar tudo... rsrsrsrs...
ResponderExcluirEntão, em nome de varias outras meninas que sei que pensam como eu, venho agradecer todo o empenho de vocês em nos proporcionar tudo isso e sempre buscando melhorias.
Maravilhoso, aliás, como todos os livros da Julia... Essa série é ótima!!!
ResponderExcluiradorável, simplesmente demais,
ResponderExcluirJulia Quinn 💗
ResponderExcluirObrigado por disponibilizarem esses romances que nós adoramos.
Essa série é fantástica!!!! Esse livro é o meu favorito da série, com a Sarah super dramática e as irmãs malucas. Espero impaciente pelo ultimo livro.É o livro da Íris.
ResponderExcluirGostaria de saber como faço para fazer parte do grupo para ter acesso aos livros.
ResponderExcluirGiovanna, leia a página em Avisos e Ajuda. bjs
ExcluirAmo os romances de Júlia Quinn. São retratados em uma época deliciosa da história.
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