Para Meg, que perdeu seu marido e irmãos na guerra, a presença de Clay era uma ofensa constante.
Como punição, Meg encomendou a Clayton a criação de um memorial para os heróis de guerra da cidade, mas conforme os meses passam e ela o observa, os sentimentos de Meg começam a mudar.
Capítulo Um
Primavera, 1866
Clayton Holland se sacudiu acordando. Tremendo e banhado de suor, ele correu uma mão trêmula pelo cabelo.
O trovão ressoou novamente e ele respirou profundamente, estremecendo. Os pesadelos sempre vinham durante as tempestades, quando o estrondo no céu tecia através de seus sonhos.
Ele jogou as cobertas para trás, saiu da cama, e caminhou até a janela. Destravando o fecho e abrindo-a, respirou fundo, inalando o cheiro de chuva. Estendendo a mão, apreciou as gotas de chuva que picavam conforme caíam em sua palma. Relâmpagos e trovões gritavam contra a escuridão.
Trovões sempre o lembravam da saraivada de tiros de rifle, a saraivada que nunca veio. Mesmo agora, anos depois, ele ainda esperava a explosão do rifle perturbar aquela madrugada tranquila tanto tempo atrás.
O sargento tinha gritado seu comando final. Clay tinha dado seu último suspiro e segurado o precioso ar profundamente dentro de seus pulmões, esperando que as balas batessem contra a parede, para arrancarem a vida de seu corpo. Esperou o que pareceu uma vida... e mais além. Baixou o olhar para os soldados em pé diante dele, se perguntando se estavam esperando que os olhasse antes que
realizassem suas ordens. Mas quando encontrou o olhar perturbado de cada homem, cada um deles baixou o rifle e estudou suas botas.
Estranhamente, ele podia se lembrar claramente da cor dos olhos de cada homem: marrom, marrom, azul, marrom, verde, azul.
O sargento dialogou com o Capitão Roberts. Então ele escoltou Clay de volta à sua cela.
Mais tarde, Clay soube que sua oração, sua preocupação por suas almas e não pela sua própria, havia tocado o coração dos soldados e oficiais em serviço.
Uma simples oração tinha salvado sua vida e prolongado sua miséria. Ele passou nove meses acorrentado, cumprindo pena por sua recusa a carregar um rifle.
Após sua libertação, tinha encontrado uma razão após outra para não voltar para Cedar Grove. Até o fim da guerra.
Ele chegou em casa no Natal e descobriu que a única paz dentro de sua vida residia dentro de sua consciência. Além disso, a guerra tinha o seguido até sua casa.
Não consigo baixar Para Sempre Recorda, uma pena me interessei muito pela história, se houver alguma forma de me ajudar agradeço. Bjs
ResponderExcluirElane, leia Ajuda do blog e Avisos. bjs
ExcluirSimplesmente maravilhoso esse livro! Não deixem de lê-lo, meninas! Sensível, triste, romântico e emocionante demais. Chorei em várias partes. Faz muito tempo que não lia um livro tão bom...
ResponderExcluirAproveito pra agradecer à Jenna pelos livros e desejar um ótimo 2016! Bjs
Obrigada Déa, feliz 2016 pra vc tb!! bjs
Excluirnão estou conseguindo baixar nem livro na biblioteca pode me ajudar?
ResponderExcluirLeia Avisos, Ajuda. bjs
ExcluirLindo livro, sensível. E as choronas que se preparem!
ResponderExcluirRsrsrs
Aiiii que bom,vejo as meninas falando muito bem desse livro,quero ler com certeza,me parece ser lindo.
ResponderExcluirBjs
Amo o blog...pena que só da para baixar tendo uma conta do face e eu optei por não ter mais uma...
ResponderExcluireu tenho o livro se você quiser me passa seu email, eu te envio
ExcluirEu acabo de ler o livro e corri para comentá-lo.
ResponderExcluirPuxa vida que livro lindo, foge das estórias convencionais...
o mocinho não é belo, é pobre, humilhado e espezinhado pela cidade, inexperiente em relação à mulheres... mas ele é de uma sensibilidade e tenacidade surpreendentes. Não temos cenas hots, mas, algumas cenas leves onde a mocinha, que é uma viúva, ensina algumas coisas pra ele..
Os comentários anteriores da Dea e Thais (que me influenciaram na leitura deste livro) estão certos,sensibilidade é tudo neste livro... não deixem de ler.
Bjs
Oiie Aglaer querida, adorei seu comentário, vou ler. bjs
ExcluirQue ótimo incentivo!!
ExcluirEstou lendo agora um livro da Sabrina Jeffries e quando acabar vou ler esse!
Bjinhos querida.
muito, muito bom mesmo. emocionante e a palavra certa para descrever este livro.
ResponderExcluire mais uma vez parabéns pelo blog.
Estou sem palavras para descrever meus sentimentos em relação a esse livro... Me emocionei demais mesmo. Senti muita raiva do pessoal mesquinho, covarde e ignorante da cidade - covardes, na realidade, eram eles! Chorei horrores por todo o sofrimento e provações do mocinho, admirei sua bondade, persistência em voltar à cidade e, ao mesmo tempo, sua resignação em aceitar as injustiças. Amei os gêmeos (irmãos do mocinho), tão fofos e sábios em sua inocência. No final, chorei de novo... rs... Livro maravilhoso, desses que nos deixam refletindo por dias sobre a vida e a estupidez humana, uma sensação de perda e saudade dos personagens, como se tivéssemos participado também da história. Imperdível e inesquecível! Bjs a todas!
ResponderExcluirLivro lindíssimo, intenso. O preconceito e a ignorância do povo destroem a vida de um homem que luta pelo que acredita. Adorei esta história de amor! Parabéns pela tradução/revisão!
ResponderExcluirMaravilhoso. Amei o livro. A autora descreve de forma sensível e pura o sofrimento do mocinho. Nos faz refletir nossos conceitos e opiniões. Primeiro livro que li em que o mocinho é "puro". Mto emocionante e lindo. Vale a pena ler...
ResponderExcluirParabéns e obrigada a equipe que colaborou na disponibilização deste livro.
Adorei o livro, a intransigência e o preconceito das pessoas eram enormes, chorei em muitos momentos, quando finalmente a Meg lê as cartas e comprova aquilo que ela no fundo já sabia. O sofrimento pelo qual o Clay passou e inimaginável, a sua força e convicção são incríveis, sabemos que os mocinhos de livros são quase sempre justos e corajosos mas o Clay e com certeza diferente de todos que eu conheci até hoje a sua convicção é inquebrável e ele passa por todo o sofrimento sem se tornar uma pessoa diferente e sem mudar nada daquilo no que ele acradita. Adorei o gêmeos e a história do irmão do meio de não fazer parte da família e na verdade ter sido colocado na porta e não ter sido deixado por um pássaro, " pois é dessa forma que os bebês nascem ".
ResponderExcluirPor fim adorei essa palavras: Dentro das sombras da honra, a
coragem,
muitas vezes caminha em silê
ncio.
Lindo livro com toda a certeza vale muito a pena ler.
Só passei aqui pra dizer que indiquei esse livro pra uma amiga que leu, amou e chorou horrores com a história. Não aguentei e resolvi ler de novo, ontem, e me acabei de chorar outra vez...rs... Gente, que livro é esse!!! É muito sofrimento desse mocinho, "pelamor"!!! O coração dele é tão grande, a bondade, a resignação, a perseverança... Acho que nunca li uma história tão linda, sensível e marcante. Inesquecível!!! Beijos
ResponderExcluirP.S.: E como disse a Elane aí em cima, essa frase do final do livro simplesmente fechou com chave de ouro: "Dentro das sombras da honra, a coragem muitas vezes caminha em silêncio"
O livro número um dos meus favoritos. Realmemte é um livro pra sempre recordar. Desculpem pelo trocadilho.
ResponderExcluirEstava a quatro anos (desde 2013 quando li uma resenha sobre ele no skoob) querendo ler esse livro e não acredito que esse dia chegou!! Sem palavras para agradecer!!
ResponderExcluirQue livro maravilhoso! Vale a pena a leitura, emocionante a cada página, adoro esta autora!!!
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