Era uma vez um duque em busca do amor, mas que nunca teve sorte.
Era uma vez uma plebeia que o amava. Era uma vez um rocambolesco plano para uni-los…
Embora, a princípio, este não seja um conto de fadas, nem a protagonista uma formosa dama.
Por seu aspecto, Edith Bell nunca teve qualquer pretendente.
Jeremy, em troca, bonito Duque de Dunham, não conseguia que nenhuma mulher permanecesse ao seu lado. Sua relação é qualquer coisa, menos cordial, e seus encontros, um desafio que alterará a idílica convivência dos que os cercam. Apesar das desavenças e com uma “pequena” ajuda, ambos caíram em um plano que os levará a acreditar que o amor vem pelas mãos de quem menos se espera.
Capítulo Um
Surrey, 1875.
Não havia paisagem mais bonita e bucólica que aquela, admitiu do alto da pequena colina que lhe servia de atalho até Commor Manor, enquanto via as folhas caírem. Não é que ela tivesse viajado muito: seu limite era Bruxelas; no entanto não poderia estar mais orgulhosa de pertencer a essa terra.
Destampou um pouco a cesta que levava pendurada em seu braço, sem perder de vista a paisagem outonal e pegou um delicioso biscoito de nozes que a cozinheira havia preparado para Margaret Gibson, a duquesa viúva. Comeu-o em poucas mordiscadas e, sem remorsos, passou a língua sobre os dentes, para evitar que ficassem com restos.
Um gesto nada próprio de uma dama, e sua mente não pôde evitar pensar no que sua tia diria se a visse. “O doce não é nosso amigo”, costumava dizer sua querida tia Cecile todas as horas, razão pela qual não lhe restava mais remédio do que fazê-lo às escondidas.
Como se a essas alturas tivesse importância se engordava. Tinha vinte e três anos, estava solteira e seu rosto era tão diabolicamente feio que ninguém prestaria atenção se sua cintura chegasse a se assemelhar à de uma vaca no curral.
Todo mundo dos arredores a adorava: era cordial, carinhosa, esperta, e tão misericordiosa como podia e, se não fosse por seu aspecto, estava segura de que a estas alturas estaria casada. No entanto não havia encontrado marido e nunca alguém tinha se interessado por ela ou havia tentado manter uma relação que abarcasse mais do que amizade.
Talvez sentisse certa pontada de decepção ao pensá-lo detidamente, mas não era algo pelo que deveria afligir-se, já que só contrairia matrimônio com um homem. Só com ele. “Sua boca me recorda a de uma carpa”. A frase ressoou em sua cabeça com dor.
Por mais que o tempo passasse, nunca conseguiria esquecê-la, não porque a tornara consciente de seu físico, mas sim porque ele a havia pronunciado. “Por que sou tão fraca?”
Perguntava-se frequentemente. Não havia homens suficientes na Inglaterra, para acabar apaixonando-se por quem pior a tratava? Uma parte dela queria odiá-lo por suas palavras ou por seu desprezo e outra desejava com todas as suas forças que chegasse o momento em que lhe confessaria seu amor.
Retomou a caminhada com vigor, pois sentiu a tentação de pegar outro biscoito, mas sabia que logo pegaria outro e outro e a pobre duquesa encontraria a cesta vazia, assim concentrou-se em suas passadas.
Como fazia sempre que ia à mansão, havia abandonado a estrada na altura da granja dos Collins e tomava um atalho cruzando os campos, entrando na propriedade da família Gibson pelo lado Sul. E à altura dos jardins, se deteve de repente para contemplar a cena que se desenrolava. Era ele!
Dentre os três, esse foi melhor! Amei a história e as desavenças entre os dois... É uma leitura leve, alegre, curta e cativante❤ Ansiosa pelo da Leonora. Obrigada🌹
ResponderExcluirAmei a leitura.. Os livros sao curtos e leves. Tmb achei esse o melhor.
ResponderExcluirAguardando ansiosa o da Leonor..❤
Amei a leitura dos 3 , aguardando o 4° livro. Suoer recomendo a leitira
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