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18 de março de 2020

Nunca deixe de me esperar

Para a sociedade inglesa e o resto de sua família, Catherine Montague é a viúva do conde de Beaufort, que desapareceu misteriosamente nas águas do Mediterrâneo. 

Ela, por outro lado, resiste a aceitar que seu marido está morto.
Quando Julian Montague foi capturado por corsários argelinos, ele acabara de escapar de uma tentativa de assassinato. Após sua libertação, seu estado mental pode ser descrito como instável, mas ... é realmente verdade que o conde perdeu sua sanidade? Quando a reunião do casal ocorre, ela é incapaz de reagir como esposa apaixonada, o que a faz pensar se o que ela sentia pelo marido não passava de uma ilusão. Além disso, ele sabotará cada uma das tentativas de Catherine de trazer de volta o velho Julian e com ele o quanto ele pertence.
Enquanto isso, um assassino está à solta ...

Capítulo Um

Para alguns, o tempo cura tudo; para outros, só piora.
Londres.
Os quatro homens andavam a passos rápidos. Dois deles, nada acostumados a corredores escuros e um tanto malcheirosos, suportavam o silêncio que, em outras circunstâncias, pareceria menos opressivo. Acompanhava-os Simon O’Neil, o homem que as autoridades tinham destinado para verificar o reconhecimento. 
Não abrira a boca mais que para cumprimentá-los com formalidade. O outro, se autodenominava cuidador, mas começavam a suspeitar que carcereiro, seria um nome mais apropriado.
Mesmo que tivessem desejado visitar o lugar quando a luz do sol alcançasse seu ponto mais alto, os aconselharam a fazê-lo ao cair da tarde. 
Naquele momento, duvidavam se teria sido acertada a decisão.
O corredor, um tanto mais estreito do que aquele que deixaram para trás, estava enegrecido pela passagem do tempo, ou aquilo, quiseram acreditar os visitantes. A aquelas alturas, já desejavam que tudo terminasse, mas sabiam que o pior estava por vir. 
De repente, se ampliou de uma forma tão antinatural que acreditaram que tivessem mudado de edifício. Somente quando atravessaram a larga sala, perceberam os lamentos, choros e queixumes do outro lado da parede.
Era arrepiante.
— É aqui. — O homem que os guiava, avisou. — O doutor não permite entradas indevidas na sala, assim, se esperarem, irei avisá-lo.
Os dois forasteiros se olharam e assentiram um tanto aliviados. Mesmo o senhor O’Neil parecia se sentir despojado de uma carga invisível. Ninguém disse nada.
Quando o homem desapareceu atrás da porta, os sons cresceram e se misturaram. Havia exclamações e súplicas que podiam ser atribuídas às mulheres. Por outro lado, umas batidas intensificaram a gritaria coletiva, até fazer com que os três dessem um passo para trás, com o rosto preocupado e os pelos arrepiados por completo. 
No instante, e com uma pavorosa sincronização, tudo terminou. O silêncio imperou de novo, mas não sabiam se aquilo inspirava mais confiança que o anterior clamor desesperado. 
A porta se abriu de novo e após o homem que os acompanharam apareceu outro, muito mais baixo e com uma incipiente calvície. Era o médico.





3 de março de 2020

Série As feias também os conquistam

5- Phillipa
Depois de nos envolver nas histórias de Camile, Deirdre, Edith e Leonor, Elizabeth Urian nos traz a história de Phillipa. Phillipa não é como a maioria das mulheres de Londres que vêm de famílias nobres. 

Ela é feia, mas nunca se importou, porque, quando jovem, sabia o que queria e se esforçava muito para consegui-lo, mesmo que isso a afastasse dos padrões sociais habituais. Agora ela é enfermeira, não se limitando a ajudar os menos favorecidos com obras de caridade, mas transformou sua profissão em um modo de vida. Além de trabalhar em um hospital, ela também percorre os piores bairros de Londres, tentando ajudar aqueles que vivem neles, por isso precisa da ajuda de um protetor. Após um incidente, sua família age sobre o assunto e lhe impõe Sebastian Field, que a segue por todos os lugares, sobrecarregando-a com regras que restringem sua liberdade, levando-os a confrontar seus diferentes pontos de vista. E enquanto cada um deles aprende a ceder, Sebastian se revela como um homem que vê além das aparências e que a entende e a admira. Quando os sentimentos aparecem, ambos devem ter cuidado, porque os perigos se escondem onde menos esperam.

4- Leonor

Leonor vive na Inglaterra, entregue a seu trabalho como dama de companhia da Duquesa viúva de Dunham. 

Ali conheceu Jonathan, um homem que parecia interessado nela, mas que sempre havia amado outra. Agora seu passado retorna, obrigando-a a reconhecer que pertence a uma classe muito mais privilegiada e que é importante voltar à sua terra natal, Boston, de onde fugiu sete anos antes, ao se negar a um casamento que não a faria feliz. Em sua viagem de volta a acompanham a Duquesa viúva e Jonathan. Ali enfrentará seu antigo noivo, sua esposa, uma mãe que acredita estar muito doente e um noivado que Jonathan inventou para eles.








Série As Feias também os Conquistam
1 - Camile
2 - Deirdre
3 - Edith
4 - Leonor 
5- Phillipa
Série concluída



4 de julho de 2018

Deirdre

Série As Feias Também os Conquistam
Depois de muitos anos solteirona, o pai de Deirdre faz algo detestável: obriga-a a contrair matrimônio. 

Por ele, deve abandonar sua Inglaterra natal para trasladar-se à Escócia, onde acabará casada com Liam McDougall, um bonito escocês que não suporta sua aparência. 
Acostumada a não agradar, Deirdre fingirá que isso não a afeta… Perceberá, enfim, que a aparência não é tão vital quando o amor entra em jogo?
Capítulo Um

Londres, 1870 
- Decididamente, você não me ama. Robert Doyle, conde de Millent, enrugou a testa ao escutar essa contundente afirmação. Coçou a cabeça, numa tentativa de se acalmar, enquanto evitava o olhar reprovador de sua única filha solteira. 
- Vamos, Deirdre, não seja assim… 
-  E o que queria? Duvido muito que esperasse uma rápida e agradecida aceitação de minha parte. A jovem levantou-se do divã atapetado em cinza perolado e passeou enfurecida para cima e para baixo pelo tapete de lã que protegia seus delicados sapatos do chão frio. 
- Se pensar por um momento… - O pai tentou de novo fazê-la compreender. 
- Não preciso. - Deteve-se e lançou um olhar zangado. – Não vou deixar que me case como se fosse uma velha vaca para a qual não tem outro jeito além de presentear, porque já nem leite dá. 
- Não seja melodramática, filha. Deirdre Doyle podia ser qualquer coisa menos melodramática. Nos seus vinte e oito anos, sua característica principal era ser uma jovem tolerante e nada dada a grandes exageros. Também sabia que era graciosa, culta, feia e solteira. Uma total tragédia, segundo seu pai. 
- Melodramática? – Repetiu. – Sinto-me enganada por meu pai, genitor, amor de meus amores, o homem mais importante de mi… 
- Basta, basta – cortou-a. – Não nego que estou fazendo algo possivelmente reprovável… 
- Possivelmente? – Ofegou a aludida, ultrajada. - Mas estou fazendo com a melhor das intenções. É pelo seu bem. 
- Ah, a frase do ano. – Deirdre retirou um lenço da manga e fingiu secar algumas lágrimas, não porque fosse incapaz de chorar, mas sim porque sentia tanta raiva que não podia derramá-las. A única coisa que necessitava era comover um pouco esse pedaço de bruto que chamava de “pai”. 
– O que mais dói é ser traída por minha própria família. 
- Bom… quanto a isso… - hesitou ao se explicar – tenho que dizer que ninguém me apoiou. Isso tampouco era novidade para Deirdre, mas ao conde de Millent não faria mal sentir-se embaraçado pelo que estava fazendo. - Nem sequer Sharon? – Perguntou-lhe, já sabendo a resposta. Nem mesmo sua madrasta via com bons olhos essa heresia. 
- Ela é a que mais está contra todo esse assunto. – Ainda lhe amargurava a discussão que haviam tido na noite anterior. E na outra, e na outra… - Sharon a ama. Deirdre sorriu em seu interior. Também sabia disso, como sabia que, em todo esse despropósito, seu pai era o único culpado. Sua madrasta e o resto de seus irmãos, assim como seus cônjuges, haviam—lhe dado seu apoio. Em vão. 
- Pois isso me confirma que você não. – Fez seus melhores bicos e se aproximou dele, mimosa. – Vamos, papai; na realidade não quer fazê-lo. O conde não se deixou comover, por mais que lhe fosse conveniente. Era um assunto resolvido. 
- Engana-se – respondeu-lhe. – Quero fazê-lo e o farei. - Argggggggg!!! – Deirdre se afastou dele, furiosa. – Se me casa contra minha vontade, nunca o perdoarei – ameaçou. Seu pai se levantou e a fitou com tristeza. 
- Espero de todo coração que isso não seja verdade, porque estou decidido. – Saiu do salão, deixando-a sozinha. Quase imediatamente, a porta se abriu novamente, dando passagem à sua madrasta. A esbelta e madura mulher rondava já os cinquenta anos, mas nem sua magreza, nem a suavidade de sua pele, nem sua vivacidade, e agora preocupados olhos verdes, o testemunhavam.
Apesar de não ser a mulher que lhe deu à luz, a queria como se fosse. Deirdre se lembrava perfeitamente de sua mãe e, ainda no dia de hoje, sentia saudades. Lesley Millent, anteriormente conhecida como Porterfield, morreu de uma febre quando ela era jovem. 
Por isso, depois de treze anos compartilhando a vida com seu pai, a ternura dessa mulher e o profundo afeto que sentia por cada um dos filhos de seu marido havia conquistado para ela um lugar em seus corações. Era uma mulher muito especial. 
- Deirdre, filha, acabo de ver seu pai sair. Conseguiu fazê-lo mudar de ideia? – Sentou-se e deu palmadinhas a seu lado para que ela fizesse o mesmo. - Não. – Seu humor era terrível e seu futuro um negro borrão. 
– Querendo ou não, me casarei. 
- Oh, minha menina. – Pegou-lhe as mãos para dar-lhe consolo. – Sinto tanto…








Série As Feias Também os Conquistam
1 - Camile
2 - Deirdre
3 - Edith



Edith

Série As Feias Também os Conquistam

Era uma vez um duque em busca do amor, mas que nunca teve sorte. 

Era uma vez uma plebeia que o amava. Era uma vez um rocambolesco plano para uni-los… 
Embora, a princípio, este não seja um conto de fadas, nem a protagonista uma formosa dama. 
Por seu aspecto, Edith Bell nunca teve qualquer pretendente. 
Jeremy, em troca, bonito Duque de Dunham, não conseguia que nenhuma mulher permanecesse ao seu lado. Sua relação é qualquer coisa, menos cordial, e seus encontros, um desafio que alterará a idílica convivência dos que os cercam. Apesar das desavenças e com uma “pequena” ajuda, ambos caíram em um plano que os levará a acreditar que o amor vem pelas mãos de quem menos se espera. 

Capítulo Um 

Surrey, 1875
Não havia paisagem mais bonita e bucólica que aquela, admitiu do alto da pequena colina que lhe servia de atalho até Commor Manor, enquanto via as folhas caírem. Não é que ela tivesse viajado muito: seu limite era Bruxelas; no entanto não poderia estar mais orgulhosa de pertencer a essa terra. 
Destampou um pouco a cesta que levava pendurada em seu braço, sem perder de vista a paisagem outonal e pegou um delicioso biscoito de nozes que a cozinheira havia preparado para Margaret Gibson, a duquesa viúva. Comeu-o em poucas mordiscadas e, sem remorsos, passou a língua sobre os dentes, para evitar que ficassem com restos. 
Um gesto nada próprio de uma dama, e sua mente não pôde evitar pensar no que sua tia diria se a visse. “O doce não é nosso amigo”, costumava dizer sua querida tia Cecile todas as horas, razão pela qual não lhe restava mais remédio do que fazê-lo às escondidas. 
Como se a essas alturas tivesse importância se engordava. Tinha vinte e três anos, estava solteira e seu rosto era tão diabolicamente feio que ninguém prestaria atenção se sua cintura chegasse a se assemelhar à de uma vaca no curral. 
Todo mundo dos arredores a adorava: era cordial, carinhosa, esperta, e tão misericordiosa como podia e, se não fosse por seu aspecto, estava segura de que a estas alturas estaria casada. No entanto não havia encontrado marido e nunca alguém tinha se interessado por ela ou havia tentado manter uma relação que abarcasse mais do que amizade. 
Talvez sentisse certa pontada de decepção ao pensá-lo detidamente, mas não era algo pelo que deveria afligir-se, já que só contrairia matrimônio com um homem. Só com ele. “Sua boca me recorda a de uma carpa”. A frase ressoou em sua cabeça com dor. 
Por mais que o tempo passasse, nunca conseguiria esquecê-la, não porque a tornara consciente de seu físico, mas sim porque ele a havia pronunciado. “Por que sou tão fraca?” 
Perguntava-se frequentemente. Não havia homens suficientes na Inglaterra, para acabar apaixonando-se por quem pior a tratava? Uma parte dela queria odiá-lo por suas palavras ou por seu desprezo e outra desejava com todas as suas forças que chegasse o momento em que lhe confessaria seu amor. 
Retomou a caminhada com vigor, pois sentiu a tentação de pegar outro biscoito, mas sabia que logo pegaria outro e outro e a pobre duquesa encontraria a cesta vazia, assim concentrou-se em suas passadas.
Como fazia sempre que ia à mansão, havia abandonado a estrada na altura da granja dos Collins e tomava um atalho cruzando os campos, entrando na propriedade da família Gibson pelo lado Sul. E à altura dos jardins, se deteve de repente para contemplar a cena que se desenrolava. Era ele!








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2 - Deirdre
3 - Edith



1 de julho de 2018

Camile

Série As Feias Também os Conquistam
As mulheres feias abundam no mundo, talvez mais que as formosas.

Com Camile se inicia a saga das feias, uma saga que percorrerá todos os períodos e demonstrará que… as feias também os fazem se apaixonar.
Camile não é bonita e o sabe; mas, apesar das vicissitudes da vida, a aguenta com estoicismo.
Por seu aspecto, não conseguiu muitos pretendentes, mas afinal consegue o que mais deseja, o amor. 
Garret se apaixona por Camile, ela é a mulher de sua vida. Mas um contratempo obriga o comandante da Marinha Real a romper seu compromisso.
Camile, com o tempo, sente-se disposta a retomar sua vida. No entanto, as circunstâncias não o permitirão, sobretudo quando volta a se encontrar com seu amor.

Capítulo Um

Londres, 1869
Camile! Não sabe o quanto senti saudades de você… - Deirdre Doyle abraçou-a com força quando ainda não havia posto um pé no hall.
– Deveria ter me deixado acompanhá-la a Surrey. Teria podido ajudá-la em seu desconsolo. Às vezes é tão teimosa – afirmou, sem perder a alegria pelo reencontro com sua melhor amiga.
- Lamento-o, mas não creio que tivesse podido me ajudar.
- Pelo menos teria ficado a seu lado, fazendo companhia.
- Agradeço-lhe, de verdade, mas agora não quero falar disso – fez um gesto com a mão para acompanhar suas palavras.
- Oh, desculpe. Não havia pensado nisso.
- Não tem nada, - sussurrou – agora voltei e isso é o que importa.
- Pode-se saber o que as duas fazem paradas aqui? – Protestou Sharon, a madrasta de Deirdre, com um sorriso em seus lábios. Sua aparição foi recebida com agrado, pois não havia ninguém nessa família que não gostasse dela. – Certamente Camile quererá se refrescar um pouco.
- O que me viria bem – disse – é uma boa xícara de chá – retirou o casaco e o chapéu com fitas vermelhas que até então levava posto e os entregou a um criado. - Passemos ao salão. Deirdre se pendurou em seu braço e não a soltou. - Conte-nos como está – sugeriu-lhe com franca preocupação.
- Não vou enganá-las, sinto-me muito magoada e passará muito tempo antes que me recupere… não sei, talvez não o faça nunca, mas agora o que preciso é não pensar mais nele.
- Lamento, não fazemos mais que perguntar e recordar-lhe tudo. Só quero dizer que estamos aqui para o que precisar.
- E estou muito agradecida por suas palavras.
- Então, não vai querer saber que Garrett… - Deirdre se interrompeu ao ver a expressão de sua madrasta. “- Ups – se disse. – Acabo de me atrapalhar. ”
- Garrett? O que acontece com ele?
- Eh… não, nada – tentou dissimular. - Deirdre… - advertiu-a. Esta fitou Sheron e esperou ansiosa seu consentimento. Não queria esconder nada de sua amiga.
- Não creio que queira saber – assegurou-lhe a mulher.
- É claro que sim – afirmou categórica fitando uma e outra. - Adiante Deirdre, conte-me.
- Eu… - mordeu o lábio inferior – fiquei sabendo por alguns amigos comuns que Garrett está em Londres.
- Quê? – Perguntou desconcertada. – Quê, quando, onde? – Quis saber de imediato.
- Foi há uma semana, na casa dos Mallory.
- Encontrou-se com ele? – Deirdre negou-o. – Então?
- Eles me perguntaram por você, supunham que estaria muito contente por seu regresso. Ao que parece, sua irmã comentou rapidamente que estava de volta.
- Tem certeza? - Isso foi o que disseram. Eu, de minha parte, me fiz de tonta e mudei de assunto, não queria lhes contar que o compromisso estava rompido, porque parece que ele não havia dito nada.
- O grande cretino! – Exclamou de repente. – Deixa-me mediante uma miserável carta e ainda espera que seja eu a que o torne público. Não tem um pingo de vergonha!
- É verdade, não a tem! – Solidarizou-se com sua amiga.
- Garotas, um pouco de calma – se não interviesse, elas sozinhas eram capazes de começar uma guerra, sobretudo se Deirdre incitava; essa garota era um verdadeiro perigo.
- Tem razão – respondeu Camile – não vale a pena dedicarlhe mais um só pensamento.
Apesar disso, Camile teve um instante de reflexão e não pode deixar de evocar o momento exato em que viu Garrett pela primeira vez. Sempre havia aceitado com resignação o fato de ser feia, mais com o passar dos anos, mas sempre teve a pequena esperança de que alguém a valorizasse pelo que era, não por seu aspecto, embora para isso fosse necessário conhecê-la. No momento em que seus olhos se cruzaram, desejou com todas as suas forças ser um pouco mais graciosa, porque embora tampouco fosse desagradável à vista, estava muito distante de ser bela.








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