Theresa Weller entende as regras do decoro e fica horrorizada quando o coronel Bartholomew James interrompe um jantar perfeitamente civilizado. Esse homem rude e insensível é o completo oposto de tudo que um cavalheiro deveria ser - mas com um beijo ardente, Tess não consegue pensar em mais ninguém.
Uma dama nunca deve perder a paciência ... Agravado além de suportar um homem que fala o que pensa, Tess deseja que haja um guia para homens como Bartolomeu. Certamente, com uma variedade de pretendentes bonitos e educados para escolher, Tess não deveria doer por ele. Uma dama nunca deve perseguir um cavalheiro... Ela o convida para passeios de carruagem e o desafia a dançar, e quase o faz querer voltar à Sociedade. Bartholomew sabe que Tess quer ser vista como uma dama adequada, mas no fundo, ele sabe que ela é exatamente o tipo que desperta seu desejo ... Uma dama muito imprópria.
Capítulo Um
“Ser uma verdadeira dama significa tornar até mesmo um assunto mundano interessante. Um cavalheiro deve querer se aproximar de você, e um cavalheiro não deseja ficar entediado.”
— O que você acha disso, Coronel? Ele trouxe mais um.
Irritado, o Coronel Bartholomew James abriu um dos olhos. No canto mais afastado do cômodo, além das dúzias de mesas e cadeiras confortáveis, depois das mesas de bilhar e da estante repleta de garrafas de bebida, o Duque de Sommerset conversava com um homem alto, de cabelos escuros usando o uniforme de um capitão naval.
— É o clube de Sommerset — ele retrucou, desistindo de dormir; claramente Thomas Easton tinha intenção de conversar com ele, estivesse ele acordado ou não. — Eu suponho que ele possa convidar quem ele queira.
— Malditos marinheiros — Easton grunhiu. — Deixe-o passar um ano no deserto como nós fizemos e veremos como ficará o belo uniforme dele.
— Eu não estive no deserto.
— Parte da Índia é um deserto. — Easton amaldiçoou em voz baixa. — Droga. Eles estão vindo em nossa direção. Finja que está dormindo.
— Isso não parece funcionar muito bem — Bartholomew pontuou, mexendo-se na cadeira e ignorando a dor aguda em seu joelho esquerdo.
— Este é o senhor Thomas Easton — Sommerset apresentou quando os dois homens se aproximaram. — Ele passou um ano na Pérsia para ajudar na expansão do comércio de seda com a Inglaterra. Easton, este é o capitão Bradshaw Carroway.
— Carroway. Então agora o requisito para entrar no Clube dos Aventureiros é o que, sobreviver ao mar turbulento?
— A única qualificação — o duque retrucou ainda despreocupado e tranquilo — é o meu desejo. Vejo que você acordou Coronel.
Bartholomew deu uma olhada de lado para Easton.
— Nas atuais circunstâncias, há pouco mais que eu poderia estar fazendo.
A boca de Sommerset tremeu.
— Capitão Carroway, este é o Coronel Bartholomew James. Tolly serviu por algum tempo na Índia.
Serviu por algum tempo. Interessante como aquelas quatro palavras podiam descrever completamente 10 anos da vida dele. Bartholomew acenou.
— Capitão.
— Coronel. — O oficial naval se endireitou. — Eu soube da sua provação. Minhas condolências.
Então era uma “provação” agora. Melhor do que um “incidente” ou uma “ocorrência desafortunada”, e ele já ouvira aquilo ser descrito de várias formas.
— Obrigado — ele disse em voz alta.
— Vamos, Sommerset — Easton interrompeu — você sempre tem um motivo para admitir outra besta não civilizada em seu clube. Por que nosso querido Capitão Carroway está aqui?
— Isto é para ele contar, se ele assim o desejar — assim como eu só menciono as partes de sua história que são de conhecimento público.
Série Clube dos Aventureiros
1- Um Patife para Cuidar e Domar
2- O Guia das Senhoritas para comportamentos impróprios
Nenhum comentário:
Postar um comentário
Oiii você não vai sair sem comentar nada vai? Ou que tal indicar o que leu. Ou então uma resenha heheheheh...Todo mundo agradece, super beijo!