Forçado a se casar em um jogo cruel de ganância familiar, ninguém esperava que Brandon e Justine se apaixonassem.
Nem mesmo Brandon e Justine. Comovente e sensual, um conto profundamente romântico do século 18 de decepção e vingança, e a cura de duas almas famintas por amor e absolvição.Um naufrágio fatídico deixa o jovem e rico Lord Brandon dado como morto, e sua propriedade na Inglaterra está abandonada e pronta para ser colhida. Anos depois, sua prima Justine o encontra vivo e viciado em drogas e, contra a vontade de sua família, corajosamente o leva para casa para reclamar sua herança.Surpresas sombrias perturbam Brandon a cada passo - uma propriedade arruinada, uma família traidora e amarga, sua noiva casada com seu rival. E Justine, a garota tímida e quieta com quem ele cresceu não é mais uma garotinha, mas uma jovem atraente e determinada. Ele pode confiar nela ou ela faz parte da intrincada teia de mentiras e meias-verdades?
Capítulo Um
— Aí está seu marido senhora..
Os lábios do médico firmaram em uma linha firme. O olhar de Justine seguiu sua mão estendida, apontando para um dos muitos doentes, doentes e enfermos que estavam em camas imundas. Ela lutou contra a onda de náusea que crescia em sua garganta, prendendo a respiração contra o cheiro de doença e desolação neste grande quarto de hospital cheio de pacientes esquecidos.
Seu coração pulou uma batida. Lá estava ele, Brandon Treharne, Barão de Graven. Ela foi em direção a sua cama, o corpo magro estava torcido nos lençóis sujos, o rosto barbudo abatido, os olhos vendo algo longe da realidade, a mente ocupada nas nuvens.
— Brandon?
Seus cabelos e barba negros e desgrenhados fizeram dele uma criatura de aparência feroz, embora estivesse incapacitado em uma cama de hospital, murmurando consigo mesmo como uma criança indefesa, com os olhos vidrados. O coração de Justine caiu. Ele não era o Brandon que ela se lembrava de sua juventude, o Brandon que era um belo jovem cavalheiro, cheio de vitalidade e de boa aparência. Esse era um homem com cicatrizes, agarrado a uma meia-vida, não o primo mais velho que já enxugou as lágrimas e mentiu para a babá em seu nome quando caiu e rasgou mais um buraco no vestido. Ele também não era a criatura enérgica que ria com gargalhadas enquanto a perseguia e sua meia-irmã como um tigre pelo grande salão de Wolfsgate até que não pudessem mais respirar nem rir mais.
Justine se virou e apontou os olhos para o doutor. — Estamos levando-o para casa.
Seus olhos se arregalaram e sua boca se abriu. — Você tem certeza, senhora?
— Bastante. — Justine o lançou um rápido olhar enquanto empertigava os ombros. — Fiz todos os arranjos necessários. Há um médico esperando. — Ela levantou uma sobrancelha para o médico em sua velha peruca. — Agora.
Os olhos do médico se apertaram. — Não quero desrespeitar, senhora, mas tenho instruções do tio dele.
— Seus cuidados são de minha responsabilidade agora.
Davidson, o robusto gerente imobiliário que acompanhara Justine nessa busca por Londres, inclinou-se para o lado e olhou com raiva para o homem.
O médico franziu a testa. — Isso é muito irregular.
Justine inclinou a cabeça para ele. — Minha carruagem está esperando.
— Muito bem. Como você quiser.
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