8 de novembro de 2021

Lady Elyse

Série Época
Era o momento mais importante para uma dama de sua posição. 

Sua apresentação havia chegado, e Lady Elyse estava mais nervosa do que em toda sua vida, com a reação das pessoas ao vê-la pela primeira vez. Ela teria que enfrentar os olhares de pena que a acompanharam durante a maior parte de sua vida e que a horrorizavam. Ela só queria um homem para amar e que a amasse por si mesma, independentemente de sua imensa fortuna ou aparência. Seu passado sempre se refletiria em seu presente, mas ela sonhava que isso não destruiria seu futuro.
 
É uma história que se passa na época da Regência e que lhe transporta para os salões de baile, onde a alta sociedade manifesta toda sua hipocrisia. Esta narrativa reúne todos os ingredientes para fazer explodir todo tipo de emoções. Contém ciúmes, inveja, amizade, e claro, amor. Recomendo sua leitura amena, porque é viciante desde o primeiro parágrafo. Parabéns, Sophie Saint Rose, conseguiu outra vez.

Capítulo Um

O lacaio pegou sua mão para descer da carruagem e ela mostrou suas botinhas brancas e a saia volumosa de seu lindo vestido azul claro com babados brancos. Colocou o pé no degrau e desceu, mostrando sua jaquetinha do conjunto e seus abundantes cachos loiros, parcialmente cobertos por seu chapeuzinho que escondia o rosto até a boca com uma discreta rede de cabelo, branca.
Sorriu levemente para o mordomo que esperava. Paul parecia feliz em vê-la, embora a única que sabia era ela, que o conhecia bem, porque o homem não fez nenhum gesto. Ele estava há dez anos com eles e raramente mostrou algo que não fosse tédio. Por isso mantinha a casa como um relógio. Mas ela era sua queridinha. Ela lhe piscou um olho ao passar por ele. — Lady Elyse, bem-vinda a Londres.
—Obrigada, Paul. Aliás, parabéns.
—Obrigado, Milady.
—Quarenta e seis anos. A Sra. Deak fez um bolo para você?
—Sim, Milady. Principalmente porque eu sabia que Milady estava chegando hoje e se não tivesse meu bolo ficaria chateada.
Ela riu porque era verdade. Aniversários eram sagrados em sua casa e a cozinheira sabia bem, porque ela sempre insistiu que todos tivessem sua festinha. E já no saguão, ela abriu a bolsinha que usava no pulso e puxou o pacotinho. —Espero que goste.
—Milady, não precisava.
—Ora... meu pai chegou de Bath?
—Esta manhã, Milady. —Paul olhou para dentro da carruagem através da porta. — E a senhorita Berney? Porque se chama assim, não é?
—Sim. Ela adormeceu na carruagem, —disse, reprimindo o riso. —Tive pena de acordá-la.
Os lacaios estavam descendo os baús e não eram exatamente silenciosos. —Ela tem o sono pesado. —Ele olhou para ela fixamente. —Não terá morrido?
O lacaio pegou sua mão para descer da carruagem e ela mostrou suas botinhas brancas e a saia volumosa de seu lindo vestido azul claro com babados brancos. Colocou o pé no degrau e desceu, mostrando sua jaquetinha do conjunto e seus abundantes cachos loiros, parcialmente cobertos por seu chapeuzinho que escondia o rosto até a boca com uma discreta rede de cabelo, branca.
Sorriu levemente para o mordomo que esperava. Paul parecia feliz em vê-la, embora a única que sabia era ela, que o conhecia bem, porque o homem não fez nenhum gesto. Ele estava há dez anos com eles e raramente mostrou algo que não fosse tédio. Por isso mantinha a casa como um relógio. Mas ela era sua queridinha. Ela lhe piscou um olho ao passar por ele. — Lady Elyse, bem-vinda a Londres.
—Obrigada, Paul. Aliás, parabéns.
—Obrigado, Milady.
—Quarenta e seis anos. A Sra. Deak fez um bolo para você?
—Sim, Milady. Principalmente porque eu sabia que Milady estava chegando hoje e se não tivesse meu bolo ficaria chateada.
Ela riu porque era verdade. Aniversários eram sagrados em sua casa e a cozinheira sabia bem, porque ela sempre insistiu que todos tivessem sua festinha. E já no saguão, ela abriu a bolsinha que usava no pulso e puxou o pacotinho. —Espero que goste.
—Milady, não precisava.
—Ora... meu pai chegou de Bath?
—Esta manhã, Milady. —Paul olhou para dentro da carruagem através da porta. — E a senhorita Berney? Porque se chama assim, não é?
—Sim. Ela adormeceu na carruagem, —disse, reprimindo o riso. —Tive pena de acordá-la.
Os lacaios estavam descendo os baús e não eram exatamente silenciosos. —Ela tem o sono pesado. —Ele olhou para ela fixamente. —Não terá morrido?
—Claro, Milord. Não é bom fazer uma dama esperar.
—Verdadeiro. Embora eu não saiba... Eu entendo que você não dá muita atenção à sua dama de companhia. —Ela ofegou indignada e começou a dizer algo quando seu pai a interrompeu.
—Na verdade, eu entendo que a senhorita em questão escapou várias vezes durante a tarde, para caminhar sem ela.
—Como você descobriu isso? —Espantada, ela olhou para Paul, que estava disfarçando, olhando o teto. —Não vou mais escrever para você! É muito lenta, pai! —Protestou antes de se aproximar e sussurrar: —Ela está ultrapassada e ... 

Nenhum comentário:

Postar um comentário

Oiii você não vai sair sem comentar nada vai? Ou que tal indicar o que leu. Ou então uma resenha heheheheh...Todo mundo agradece, super beijo!