Margareth Dawson renunciou aos homens, optando por se dedicar à profissão de médica.
Mas isso não tem sido fácil, porque no mundo dos homens, uma médica é vista como piada. No entanto, um dos proprietários do Rancho 4D lhe enviou uma carta solicitando seus serviços, e ela se vê viajando milhares de quilômetros para Montana. Lá, ela será a médica do rancho dele e dos ranchos vizinhos, já que ficam bem longe da cidade. Mal sabe ela que lá, encontrará um homem que virará seu mundo de cabeça para baixo. Edward Allen é um homem pacífico e quieto que só quer trabalhar em seu rancho e progredir, e se a sorte permitir, encontrar uma boa mulher que o ame e compartilhe uma família com ele. Mas a vida tem seus próprios planos, e ele conhece Margareth, uma mulher que à primeira vista parece pedante, mas que também é segura de si, confiante, independente e tão evasiva quanto um beija-flor. Mas há inimigos rancorosos e situações perigosas que testarão seu amor. Depende somente deles vencer o jogo.
Capítulo Um
Margareth conversava com a mãe sobre o futuro, mas não estava conseguindo muito fazê-la entender a maneira como ela via as coisas.
— Mãe, por favor. Estou apenas fazendo o que a senhora me ensinou por anos. Você queria que eu fosse uma mulher independente, sem medo de desafios, mas agora que estou agindo assim, você não concorda.
— Maggie, fico mais do que feliz que você seja independente, mas ir sozinha para terras selvagens, onde pode ser sequestrada por índios ou bandidos, é desproporcional, minha filha, — disse a mulher, abanando-se, como se pudesse ter uma convulsão a qualquer momento.
— Pelo amor de Deus, não exagere! Não vou a qualquer lugar; vou para uma das maiores fazendas de Montana. Tenho um emprego me esperando lá como médica, algo que não é fácil de conseguir hoje em dia.
— Eu sei. Sei que a ideia de uma mulher poder ser médica é algo que deixa mais de um homem à beira de um ataque, e me sinto tremendamente orgulhosa, filha. Mas continua sendo uma dama, e há coisas que um homem faz melhor, como se defender se alguém o agride fisicamente.
Margareth ia argumentar, mas não queria colocar mais lenha na fogueira. — De qualquer forma, o dono da fazenda, o Sr. Arnold, providenciou que me busquem na estação e me levem imediatamente para a fazenda. Quando estiver lá, estarei dentro da fazenda, cercada por muitos homens que poderão me defender se algo acontecer.
Sua mãe olhou para ela alarmada. — Haverá algumas mulheres, imagino.
— Claro, mãe. A esposa do Sr. Arnold, a filha dele e alguns funcionários estarão lá, pelo que entendi.
Sua mãe abriu a boca para dizer mais alguma coisa, mas interrompeu. — Por favor, não me faça mais perguntas, porque não tenho todos os detalhes. Não era uma carta de vinte páginas; era apenas uma confirmação de que o emprego era meu e das coisas mais importantes que eu precisava saber.
— Ainda acho que você poderia ter mais sorte como médica no Canadá. E também poderia conhecer um bom homem; um cavalheiro digno de você, com quem poderia começar uma linda família.
— Ah, mãe! Não vamos voltar a isso. Você sabe que não estou interessada em me casar.
— Margareth Cecilia Dawson! Não ouse me dizer isso de novo — suas mãos foram ao peito como se estivesse prestes a ter um ataque cardíaco — Eu quero netos, e você não pode me negar esse desejo, não a mim. Não à sua mãe!
— Mãe!
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Oiii você não vai sair sem comentar nada vai? Ou que tal indicar o que leu. Ou então uma resenha heheheheh...Todo mundo agradece, super beijo!