Mostrando postagens com marcador A Vingança do Conde. Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens com marcador A Vingança do Conde. Mostrar todas as postagens

9 de fevereiro de 2016

Coleção Barbara Cartland


 Ritz de Paris
A vida mundana da Cidade Luz, no final do século passado, fervilhava com a concentração, em seus cafés, restaurantes, teatros e mansões, de pessoas ricas e famosas.
Nobres e plebeus, artistas e escritores, damas da sociedade e atrevidas cocottes mesclavam-se num desfile bizarro, que cortava todos os dias, com pompa espetacular, os grandes bulevares, atraindo olhares admirados e invejosos de homens e mulheres. E foi nessa apaixonante Paris, em um suntuoso quarto do requintadíssimo Hotel Ritz, que Vilma encontrou o homem que fez bater mais rápido seu pequeno coração de moça jovem e inocente...

 A Vingança do Conde
Tudo era uma farsa! 
Mas não havia como ficar imune ao charme da bela Raina
Charles Lyndon, depois de ver seu pedido de casamento recusado por uma aclamada beldade de Londres, oferece mil libras a Raina, irmã de um ex-colega seu que está à beira da falência, para ela representar o papel de sua noiva.
O plano é torná-la um grande acontecimento nas festas londrinas, a fim de provocar ciúme na ex-amada. Muito bem vestida, com modos finos e educados, Raina conquista a alta sociedade e é, de fato, aclamada a mais bela da temporada. 
Só que para Charles agora não basta que Raina seja apenas uma noiva de mentira. Quer por todos os meios conquistar seu coração!

 Estrela Cadente
O amor chegou de repente...
Lorde Linwood planeja o casamento de sua filha Flávia com o conde de Haugton por conveniências políticas. Ela, porém, não ama o conde, e seu maior sonho é se casar por amor. Flávia tenta de todas as maneiras evitar o casamento, mesmo que isso contrarie o desejo do pai. Mas ao conhecer o noivo descobre-se apaixonada por ele.
Seria mesmo um amor de verdade, ou apenas um encanto passageiro, como o de uma estrela cadente?




15 de julho de 2012

A Vingança do Conde

No Amor e na Guerra , vale tudo...

Deidre Fenton está determinada a ajudar seu incorrigível irmão a livrar-se de sua mais recente aventura, um romance com uma famosa atriz a qual, segundo os rumores, tem carta branca com o infame Conde de Rathbourne.
Apesar das lembranças da noite em que o Conde quase a fez perder a cabeça, de fúria e de paixão, Deidre pretende regularizar a situação do irmão e depois encontrar um homem bom e íntegro para se casar.
Ela não quer amor, e muito menos a dor de um coração partido.
Mestre da estratégia no campo de batalha e fora dele, Rathbourne descobre que tentar derrubar as defesas de uma mulher, que se recusa a acreditar em finais felizes é como tentar vencer uma batalha morro acima.
Depois de esperar cinco anos para por Deidre em seu devido lugar, sua casa, sua cama e seu coração, Rathbourne pretende usar seu poder de persuasão para vencer aquela batalha junto da mulher que ama.

Capítulo Um

Londres e Bruxelas,
O olhar indolente de Lorde Rathbourne passou pelos fre­qüentadores barulhentos do salão de jantar e então voltou a fixar-se em seu acompanhante.
— Desculpe-me, Wendon, não estava ouvindo.
O Visconde Wendon, que tinha a mesma idade de seu amigo, apesar de apresentar feições mais infantis, agora se recostava a sua cadeira, a qual balançava precariamente sobre as duas pernas de trás. Fez com que ela voltasse à posição normal, no chão acarpetado e apoiou os cotovelos sobre a toalha de linho cor de creme da mesa.
— Eu disse apenas, Gareth, que, a não ser no regimento, nós, veteranos, nos tornamos indistintos em nossas paten­tes e postos, para qualquer propósito e intenção. Venho ten­tando chamar a atenção de nosso estimado taverneiro, mas sem sucesso. Imagino que o pobre homem possa ter seus motivos para se sentir atarantado, com tantos homens que­rendo abrigo em sua casa, mas será que o infeliz não conse­gue enxergar a qualidade quando esta se apresenta a seus olhos? Aqui estamos nós, dois pares do reino, e totalmente negligenciados como se fôssemos dois simples camponeses!
A reclamação bem humorada trouxe uma sombra de sor­riso aos lábios do pensativo Conde.
— Fale por si mesmo — ele respondeu e, voltando-se, olhou diretamente para o taverneiro, e fez um movimento quase imperceptível com os dedos.
Em questão de segundos, o homem estava ao seu lado, murmurando desculpas, e ano­tando o pedido da refeição que ele e Wendon queriam, a me­lhor que a casa poderia oferecer.
— Ensopado de carne! — continuou reclamando o Visconde quando o homem se afastou — Comíamos melhor quando estávamos servindo com Wellington! — Ele se interrompeu ao ver a expressão espantada de Rathbourne e acrescentou depressa — Bem, em certas ocasiões, pelo menos.
— Sim, muito poucas e raras — Rathbourne reclinou-se na cadeira e serviu mais uma taça de Burgundi ao amigo.
Levando a taça até diante do nariz, Wendon aspirou o buquê do vinho, murmurando,
— Maravilhoso! Fico imaginando... Acha que se impor­tavam conosco enquanto estávamos passando os melhores anos de nossas vidas naquelas trilhas esquálidas pela pe­nínsula, perseguindo os distantes exércitos de Bonaparte?
— Nem sempre distantes — Rathbourne corrigiu, sem sorrir — Temos sorte. Voltamos inteiros. Milhares não con­seguiram tal proeza.
Wendon assentiu e, segundos depois, indagou,
— Sente falta daquilo tudo?
— Do quê? Da fome, da exaustão, das execuções, a selvageria desnecessária, a perda de amigos que conhecia desde os tempos de escola. O que acha?
— Bem, então por que não pediu baixa?
Rathbourne esperou que a tensão em seus ombros rela­xasse um pouco para responder,
— Quem sabe? Idealismo de juventude, talvez. Lealdade aos companheiros. Sentido de dever para com o Rei e o país. Já faz tanto tempo! Mal me lembro. Às vezes tenho de me lembrar que a guerra acabou que não sou um oficial autocrático, cujas ordens devem ser imediatamente obedecidas. Acho que ainda vai demorar para que eu consiga recupe­rar modos mais civilizados e voltar a ser como antes. Tenho bem pouca experiência como Cavalheiro galante.
O Visconde soltou uma risada e algumas cabeças se voltaram para olhá-lo com certa reprovação. Baixou a voz para comentar,
— Gareth, seu patife!