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10 de novembro de 2018

Amando um Highlander

 Série Noivas das Highlands
Lady Murine Carmichael tinha tido sua parcela de azar.

Mas quando seu meio-irmão endividado, Lord Danvries, tentou vendê-la em troca de alguns cavalos escoceses tinha sido a gota d'água. 
Se manter sua liberdade significava escapar sozinha, através de uma paisagem agreste, que fosse. Ela mal começara sua jornada quando desabou numa improvável escolta — o forte Highlander que se recusou a comprar sua virtude.
Dougall Buchanan ficou desgostoso com a oferta vergonhosa de Lord Danvries, mas Murine o tenta além dos limites. Mesmo enlameada e empoeirada a moça brilha, com beleza e bravura. Dougall quer fazer mais do que apenas ajudá-la a fugir. Ele quer protegê-la — com sua vida e seu coração — se ela apenas o permitisse. Porque Murine pode estar sendo perseguida por um poderoso inimigo, mas nada se compara à coragem ardente de um Highlander apaixonado.

Capítulo Um

— Eles estão aqui!
Murine levantou os olhos bruscamente da mensagem que estava escrevendo, quando sua criada entrou no quarto. Ela esperou até que Beth fechasse a porta, antes de perguntar: — Você descobriu quem são?
— Não. — A morena parecia irritada. — Nenhuma das criadas, nem as moças da cozinha parecem saber, ou se sabem, elas não estão me dizendo.
— Oh, — Murine disse com desapontamento, então balançou a cabeça e voltou seu olhar para a mensagem que estava escrevendo. Apertando a boca, ela assinou seu nome no final. — Não importa. Eles são escoceses. Certamente a viagem para casa os levará além dos Buchanans ou dos Drummonds e eles vão entregar isso para mim. Mordendo o lábio, ela começou a agitar o pergaminho para secá-lo e acrescentou: — Eu tenho algumas moedas que posso dar-lhes, pelo trabalho.
— A maioria gosta de embolsar as moedas, dizer que vão entregar e jogam fora assim que deixam Danvries, — disse Beth, infeliz. Eu não sei porque você simplesmente não envia um homem de seu irmão com a mensagem.
— Mandei três dessa forma e não obtive resposta, — Murine lembrou-a sombriamente. Boca apertada com desagrado, ela admitiu: — Eu começo a suspeitar que Montrose não está enviando nenhuma.
— Mas por que ele faria isso?
— É difícil saber, com meu irmão, — murmurou Murine, infeliz. — Ele é um... homem difícil.
Beth bufou. — Ele é um patife egoísta e ganancioso, determinado a apostar a vida dele e a sua junto. Mas não vejo razão para ele não enviar suas mensagens para seus amigos.
— Nem eu, — admitiu Murine, infeliz. — Mas se ele enviou, então... Ela mordeu o lábio, não querendo dar voz ao seu maior medo. Se Montrose tivesse enviado suas mensagens, então Saidh, Jo e Edith simplesmente não estavam se incomodando em responder.
Esse pensamento era perturbador e a fez se preocupar que ela tivesse dito ou feito algo, quando elas estavam juntas, para aborrecer todas elas. Murine havia atormentado seu cérebro tentando descobrir o que poderia ser isso, mas não conseguia pensar em nada. Ela então mudou para se perguntar se talvez seu irmão não estava enviando-as, como ele assegurou que iria. Ela não podia imaginar por que, mas na verdade estava começando a esperar que fosse o caso. Certamente isso era preferível de pensar, do que suas três melhores amigas lhe terem dado as costas, por algum motivo.
— Deve estar seco o suficiente agora, — ela murmurou e rapidamente enrolou, em seguida selou o pergaminho.
— Como você vai levá-lo aos escoceses sem seu irmão ver? — Beth perguntou, preocupada, enquanto se levantava.
— Eu ouvi Montrose ordenando a Cook para ter certeza de que teria muita comida e bebida disponíveis, quando os escoceses chegassem — Murine explicou, enquanto deslizava o pergaminho na manga e verificava se ele estava escondido e não estava sendo esmagado...
— Vou passar a mensagem para um dos homens quando Montrose estiver distraído com a comida.
— Seu irmão está oferecendo comida e bebida para alguém? — perguntou Beth, secamente. — Eu nunca pensei ver isso. O bastardo é tão mesquinho que eu pensaria que ele engasgaria com a oferta.
— Espero que ele queira enchê-los com cerveja ou uísque para torná-los mais receptivos a aceitar crédito, em vez de exigir pagamento pelos cavalos que ele quiser, — Murine disse, satisfeita de que o pergaminho estaria bem em sua manga.
— Sim, bem, Deus sabe que ele não tem o dinheiro para realmente comprá-los. Ele já jogou fora todo o seu dinheiro e o seu dote, — Beth disse amargamente.
— Sim, — concordou Murine, de maneira cansada. Não era um assunto que ela queria considerar. Ela ficou horrorizada quando tinha sabido dessa notícia. Ela pensou que sua situação era terrível o suficiente quando ela tinha um dote, mas não era comprometida, mas sem dote, seria impossível encontrar alguém disposto a casar com ela. Agora, parecia que ela iria viver seus dias aqui em Danvries, como uma solteirona, dependente de seu irmão egoísta, e isso seria apenas se ele não se cansasse de sua presença e a mandasse para a Abadia, para se tornar uma freira.
Afastando aquele pensamento deprimente de sua mente, ela escovou as rugas de seu vestido, endireitou os ombros e se dirigiu para a porta. — Venha. Nós nos sentaremos junto ao fogo no grande salão até que eles entrem. Então, quando a comida chegar, usaremos isso como uma desculpa para nos juntarmos à mesa e passar minha mensagem para um dos homens.
— Tinham me dito que seus animais eram superiores e eles certamente são.
Dougall esperou pacientemente quando Montrose Danvries passou a mão pelo lado da égua e depois a circulou, examinando cada centímetro dela.
Em seguida, lord Danvries foi até o garanhão e deu a mesma atenção, examinando seu garrote e as pernas, os lados e a cabeça, da mesma maneira minuciosa. Sua expressão era uma combinação de admiração e apreciação quando ele parou na cabeça da besta. Esfregando uma das mãos no nariz do garanhão, ele murmurou: — Exatamente o que eu estava querendo.
— Se eles atenderam suas expectativas, talvez devêssemos discutir o pagamento, — sugeriu Dougall.
Danvries endureceu, várias expressões cintilando em seu rosto. Acomodando-se em um sorriso largo e falso, o homem virou-se para a fortaleza. — Venha. Vamos entrar para as bebidas.
— Eu disse a você, — Conran murmurou, caminhando ao lado de Dougall. — O bastardo não tem o dinheiro. Ele perdeu tudo na última aposta com seu rei.
Dougall suspirou com as palavras de seu irmão, reconhecendo a satisfação, em meio à irritação, no tom do homem mais jovem. Conran sempre gostou de dizer eu disse a você.
— Venham comigo, senhores, — disse Danvries, sem olhar para trás. — Há muito a discutir.
— Apertando a boca, Dougall olhou para o homem recuando. Danvries deveria ter lhe atirado um saco de moedas e lhe mostrado o caminho. O único momento em que o comprador queria “discutir” assuntos era quando ele não tinha o dinheiro ou queria reduzir o preço. Dougall não era alguém para negociar.
Apesar de saber que era uma grande perda de tempo, porém, ele afastou os murmúrios do irmão e seguiu o inglês para fora do estábulo e em direção ao castelo. 
Ele não precisou olhar em volta para saber que Conran, Geordie e Alick o estavam seguindo. Foi uma longa jornada até aqui e todos estavam com sede. O mínimo que Danvries podia fazer era vê-los alimentados e hidratados, antes de pegarem suas bestas e irem para a Escócia. 
— Ele tentará enganá-lo, — advertiu Conran, nos calcanhares de Dougall. Malditos bastardos ingleses. A maioria deles venderia a mãe por uma moeda. 
— Não, — seu irmão mais novo, Geordie, se colocou atrás deles. — São as filhas que eles vendem. As mulheres velhas não valeriam uma moeda. Elas são amargas demais, por anos vivendo com os bastardos ingleses, para valer qualquer coisa. As filhas, no entanto, geralmente são doces e bonitas e ainda não estão amargas. Retire-as suficientemente jovens e elas são quase tão boas quanto uma moça escocesa. Quase, — ele repetiu, enfatizando a palavra.
— Lord Danvries não tem mãe nem filha, então eu tenho certeza que isso não é uma preocupação, — Dougall murmurou impaciente.
— Ele tem uma irmã, entretanto, — Conran assinalou. Quando Dougall olhou para ele com surpresa, ele assentiu. — Uma velha solteirona deixada para definhar e morrer, graças a Lorde Danvries ter apostado seu dote.
— Ele apostou seu dote? — Geordie perguntou, surpreso quando Dougall não comentou.
— Isso é permitido?