Ela tenta desesperadamente manter seu dom em segredo, mas quando murmúrios correm pela corte inglesa de que o rei Henry foi enfeitiçado, a única esperança de Isabella é fugir para o norte para um casamento arranjado por sua prima, a rainha Joan da Escócia. Ninguém nas Highlands tem mais razão para odiar o rei escocês do que Colyne MacKimzie. Conspirando com os inimigos do rei James na corte, Colyne promete impedir a lady inglesa de alcançar seu noivo e espera um resgate elevado para sua liberação.
Enquanto mantém Isabella cativa, Colyne descobre o segredo dela, mas agora ele está escondendo um dos seus próprios ― ele não pode suportar ser separado desta assombrosa mulher encantada de olhos escuros. Colyne sabe que sequestrar a prima da rainha é uma coisa, mas mantê-la atrai a ira dos homens mais poderosos da Escócia.
Caindo sob o feitiço do líder, Isabella é atormentada por visões de Colyne matando o rei James ― e a ela também.
Caindo sob o feitiço do líder, Isabella é atormentada por visões de Colyne matando o rei James ― e a ela também.
Os esforços frenéticos de Colyne e Isabella para alterar o futuro que ela vê, apenas desviam seu caminho para mais perto do infame assassinato de um rei.
Quando os homens do rei pegam Colyne, Isabella deve submeter-se a seu casamento arranjado para salvá-lo, mesmo quando os conspiradores se levantam para tomar o trono escocês. Entrelaçado com eventos históricos reais, A Noiva de Outro Homem é um apaixonado conto de magia, intriga de corte e um amor que mesmo o destino é impotente para quebrar.
Capítulo Um
Escócia, Outubro de 1436. A floresta desapareceu.
As brilhantes folhas de outono, o caminho enlameado, a bonita crina cinzenta de seu palafrém, Sir William à frente dela em seu cavalo preto ― tudo desvanecido no nada. E então Isabella não estava mais andando, o ar gelado das terras altas escocesas pinicando suas bochechas, mas estava inteiramente em outro lugar...
As paredes se estilhaçaram. As damas de companhia precipitando-se retornando, seus rostos distorcidos com gritos. Onde estava Kat?Ele se virou, uma silhueta alta contra o fogo. Ela o conhecia!
Isabella ergueu o braço para evitar o golpe. Ele baixou a faca...O mundo voltou ao foco. Liberada da visão, Isabella se agarrou ao cabeçote da sela de Cobweb. Seu próprio grito ― primordial e cru ― ecoava ainda nos bosques em torno deles.
― Defendam sua lady! ― Sir William gritou para os guardas.
Isabella se atrapalhou enquanto procurava adquirir o equilíbrio suficiente para ficar em seu cavalo. A transpiração brotou sobre sua testa e acima do lábio superior, apesar do frio.
O cavalo de guerra sacudiu a cabeça enquanto William incitava seu cavalo em posição de protegê-la.
Capítulo Um
Escócia, Outubro de 1436. A floresta desapareceu.
As brilhantes folhas de outono, o caminho enlameado, a bonita crina cinzenta de seu palafrém, Sir William à frente dela em seu cavalo preto ― tudo desvanecido no nada. E então Isabella não estava mais andando, o ar gelado das terras altas escocesas pinicando suas bochechas, mas estava inteiramente em outro lugar...
As paredes se estilhaçaram. As damas de companhia precipitando-se retornando, seus rostos distorcidos com gritos. Onde estava Kat?Ele se virou, uma silhueta alta contra o fogo. Ela o conhecia!
Isabella ergueu o braço para evitar o golpe. Ele baixou a faca...O mundo voltou ao foco. Liberada da visão, Isabella se agarrou ao cabeçote da sela de Cobweb. Seu próprio grito ― primordial e cru ― ecoava ainda nos bosques em torno deles.
― Defendam sua lady! ― Sir William gritou para os guardas.
Isabella se atrapalhou enquanto procurava adquirir o equilíbrio suficiente para ficar em seu cavalo. A transpiração brotou sobre sua testa e acima do lábio superior, apesar do frio.
O cavalo de guerra sacudiu a cabeça enquanto William incitava seu cavalo em posição de protegê-la.
O cabelo prateado do cavaleiro captou a luz enquanto ele examinava a floresta, com a espada pronta. Os guardas contratados também tinham suas armas desembainhadas, olhando tensamente para a floresta.
Tremendo, Isabella enxugou sua testa com o dorso de sua mão enluvada. Uma visão vibrante e clara às vezes a incitava a murmurar um nome ou sorrir em resposta, mas nenhuma visão antes havia sido como essa.
Sangue de Deus, eu realmente gritei?
A floresta estava silenciosa e imóvel. Depois de um tempo William embainhou sua espada.
Ele trouxe o cavalo para o lado do dela, seu cavalo de guerra muito mais adequado ao caminho rochoso do que seu bonito palafrém.
Não havia estradas nesta parte de Perthshire. Seu pequeno grupo só podia viajar tão rápido quanto a carruagem, transportando Katherine, e as carroças ― carregadas com as roupas, jóias e objetos de valor do dote de Isabella ― permitiam.
O cavaleiro tinha a aparência rústica de um homem que passara a vida inteira ao ar livre, e suas bochechas coradas o mostravam saudável apesar de seus sessenta e poucos anos. Suas finas roupas, agora desgastadas da estrada após dias de cavalgada, o declaravam um nobre de algum modo.
Ele olhou ao redor do bosque uma última vez, em seguida virou seu cenho franzido para ela. O nariz em gancho de William, avermelhado pelo frio, era proeminente em seu rosto, e seus olhos gentis, quase tão escuros quanto seu cavalo, estavam confusos.
Isabella engoliu com dificuldade. A meia dúzia de guardas contratados olhava fixamente para ela, suas expressões uma mistura de confusão e aborrecimento.
Isabella mal conhecia os homens que a escoltaram para o norte para se juntar a seu noivo na corte. Mesmo Sir William, encarregado por sua prima, a rainha Joan, de trazê-la com segurança para a abadia de Blackfriars, onde o rei pretendia passar o Natal, era apenas um pouco mais do que um conhecido.
Katherine, com os cabelos escuros sob o véu com alguns fios prateados, se inclinou entre as cortinas da carruagem para olhá-la com um rosto pálido e ansioso.
O cenho franzido de William se aprofundou quando ele notou seu aperto na sela de Cobweb.
― Por que você gritou, minha lady? Eu não percebi que seu cavalo tropeçou.
Inesperadamente a mente dela retrocedeu para anos atrás, para Rouen e a garota francesa que os ingleses enviaram para morrer gritando nas chamas...
Apesar de anos como dama de honra na corte inglesa, sua língua de cortesã falhou e ela conseguiu emitir apenas um som fraco e estrangulado.
― Minha Lady Isabella, você está bem?
― Louco! ― Exclamou Katherine. ― Claro que ela não está bem!
Kat empurrou para o lado as cortinas e tentou descer da carruagem. Ela lançou um severo e zangado olhar para o guarda mais próximo dela.
― Maldito plebeu! Ajude-me!
Tremendo, Isabella enxugou sua testa com o dorso de sua mão enluvada. Uma visão vibrante e clara às vezes a incitava a murmurar um nome ou sorrir em resposta, mas nenhuma visão antes havia sido como essa.
Sangue de Deus, eu realmente gritei?
A floresta estava silenciosa e imóvel. Depois de um tempo William embainhou sua espada.
Ele trouxe o cavalo para o lado do dela, seu cavalo de guerra muito mais adequado ao caminho rochoso do que seu bonito palafrém.
Não havia estradas nesta parte de Perthshire. Seu pequeno grupo só podia viajar tão rápido quanto a carruagem, transportando Katherine, e as carroças ― carregadas com as roupas, jóias e objetos de valor do dote de Isabella ― permitiam.
O cavaleiro tinha a aparência rústica de um homem que passara a vida inteira ao ar livre, e suas bochechas coradas o mostravam saudável apesar de seus sessenta e poucos anos. Suas finas roupas, agora desgastadas da estrada após dias de cavalgada, o declaravam um nobre de algum modo.
Ele olhou ao redor do bosque uma última vez, em seguida virou seu cenho franzido para ela. O nariz em gancho de William, avermelhado pelo frio, era proeminente em seu rosto, e seus olhos gentis, quase tão escuros quanto seu cavalo, estavam confusos.
Isabella engoliu com dificuldade. A meia dúzia de guardas contratados olhava fixamente para ela, suas expressões uma mistura de confusão e aborrecimento.
Isabella mal conhecia os homens que a escoltaram para o norte para se juntar a seu noivo na corte. Mesmo Sir William, encarregado por sua prima, a rainha Joan, de trazê-la com segurança para a abadia de Blackfriars, onde o rei pretendia passar o Natal, era apenas um pouco mais do que um conhecido.
Katherine, com os cabelos escuros sob o véu com alguns fios prateados, se inclinou entre as cortinas da carruagem para olhá-la com um rosto pálido e ansioso.
O cenho franzido de William se aprofundou quando ele notou seu aperto na sela de Cobweb.
― Por que você gritou, minha lady? Eu não percebi que seu cavalo tropeçou.
Inesperadamente a mente dela retrocedeu para anos atrás, para Rouen e a garota francesa que os ingleses enviaram para morrer gritando nas chamas...
Apesar de anos como dama de honra na corte inglesa, sua língua de cortesã falhou e ela conseguiu emitir apenas um som fraco e estrangulado.
― Minha Lady Isabella, você está bem?
― Louco! ― Exclamou Katherine. ― Claro que ela não está bem!
Kat empurrou para o lado as cortinas e tentou descer da carruagem. Ela lançou um severo e zangado olhar para o guarda mais próximo dela.
― Maldito plebeu! Ajude-me!