Com sete problemáticas meias-irmãs sob sua responsabilidade Duncan, o Conde de Eads, tem um problema: está falido.
Com a perspectiva de ter que se casar com o pastor local, Lady Teresa Finch-Freeworth tem um sonho: casar-se com o bonito Highlander que viu no baile.
Como faz uma dama desesperada para convencer um resistente latifundiário de que é a esposa perfeita para ele? Ela aposta que, se conseguir encontrar sete maridos para suas sete irmãs, o Conde terá que casar-se com ela. Duncan não tem intenções de casar-se com a intrometida dama, e lhe dá um tempo limite, que inclusive a mais audaz casamenteira não poderia conseguir… um mês. Mas Teresa impõe suas condições também: a cada noivo que consiga, o Conde deve premiá-la com atos cada vez mais íntimos.
Capítulo Um
Lady Teresa Finch-Freeworth vivia em circunstâncias invejáveis. Não sofria de pobreza ou sequer se aproximava dela. Não era a desventurada protegida de um cruel ou vingativo guardião e não fora reduzida pelas circunstâncias ao estado de servidão.
Não era incrivelmente feia ou dolorosamente tímida.
Não perdera sua fortuna para um caçador de fortunas, ou sua virtude com um homem promíscuo.
Em vez disso, sua família ganhava mais de dois mil, por ano, graças às terras da Mansão Brennon, suficiente para manter quatro caçadores e um canil de não menos de dez perdigueiros, e tratamentos para a Sra. Finch… em doenças frequentemente inventadas, muitas visitas da parte de seus três filhos, e as dez semanas que Teresa esteve em Londres com a tia Hortênsia, no ano passado.
Os pais de Teresa eram negligentes com ela e antipáticos, mas não desagradáveis. Ela era razoavelmente bonita e possuía um sorriso genuíno. Possuia uma mente curiosa e, apesar de sua tendência de inventar histórias escandalosas com toda a aparência de serem verdadeiras (ou possivelmente devido a isso), era bastante querida em Harrows Court Crossing, onde viveu sua vida inteira, exceto por aquelas dez semanas em Londres.
Seu pai guardara um dote para ela que era suficiente para recomendála para um pretendente respeitável. E finalmente, aos vinte e dois anos, conservava sua virtude. Nesta (a última parte) encontrava-se o problema. Teresa possuia um sonho de beijar um homem.
Muitos sonhos. Sonhos vivos. E não eram somente a respeito de beijar. Estes sonhos eram animados por sua aventureira faxineira, Annie, que compartilhava com sua senhora, mais detalhes de suas aventuras dos que uma dama solteira deveria escutar.
Em Londres, entretanto, os sonhos de Teresa aumentaram, mas com a substituição de um beijo anônimo, por um beijo com um homem de verdade: o Conde de Eads. Isto a havia deixado irremediavelmente frustrada e um pouco decepcionada. Por boas razões: Lorde Eads a vira uma vez, olhou-a fixamente através de um salão de baile, com grande intensidade, admiração e, possivelmente, desejo, deixando-a sem fôlego, então, abruptamente, ele deixou Londres sem procurar conhecê-la; agora ele vivia em sua propriedade nas terras escocesas; uma dama não conseguiria beijar um homem a duzentos quilômetros de distância; e ela estava começando a esquecer como ele se parecia.
Entretanto, os detalhes que recordava dele continuavam inspirando seus sonhos: muito alto, ombros largos, e muito masculino; com longo cabelo escuro, intensos olhos azuis, uma mandíbula quadrada, e pernas, cuja musculatura transformara seus joelhos em gelatina.
Série O Clube do Falcão
3 - Como Casar com um Canalha3.5 - Como Casar com um Highlander
4 - O Canalha e Eu