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23 de junho de 2018

Em meus Sonhos


É uma divertida história de aventuras e amores através do tempo.

Convocado no tempo à Irlanda medieval, o motoqueiro californiano Sammy Bergen, um professor de artes marciais, passeando em sua moto Harley Davidson escuta uma mulher gritando e vai a seu resgate.
Viaja de Los Angeles em 1993, para a Irlanda e 809, durante a época das invasões vikings.
Ali se encontra cara a cara com a mulher de seus sonhos, Brianna, uma linda cantora e maga druida, que o tinha convocado através do tempo por meio de sua música.

Capítulo Um

Irlanda, 805 D.C.
 — Estava cantando enquanto dormia outra vez — lhe disse Donal. Por causa da garganta seca Brianna soube que seu irmão gêmeo dizia a verdade. Sentou-se lentamente, mantendo a áspera manta de lã envolta ao redor de seus ombros. Embora fosse verão, o ar pouco antes do amanhecer era incomodamente frio. Especialmente para alguém que tinha estado sonhando com montanhas pedregosas cobertas com tufos de capim queimados pelo sol. 
— No sonho fazia calor — disse, embora não para Donal, porque não estava prestando atenção enquanto removia as brasas de turfa na lareira central do quarto. Podia ouvir seu pai roncando, ainda, depois da cortina de couro que separava seu quarto do resto da pequena cabana. 
— Tenho fome — disse Donal, seu tom sugerindo mordazmente que ela tinha que fazer algo a respeito, e logo. Brianna sorriu e deu um bocejo que quase quebrava sua mandíbula. Tinha passado a maior parte da noite atendendo um menino febril, cantarolando canções de ninar misturados com feitiços de cura. 
Assim que tinha apoiado a cabeça para descansar em sua cama na casa de seu pai, o sono tinha chegado. Sabia que tinha poucos momentos mais antes que o dia começasse e do início do seu dia de trabalho, assim olhou atentamente as profundas sombras do quarto e saboreou a lembrança do sonho. 
Donal teria sua comida em seguida, mas primeiro queria alguns momentos para si mesmo. Com frequência sonhava com um lugar quente e ensolarado onde se encontrava uma cidade esfumaçada. Montanhas surgiam em seu horizonte, e um oceano verde se prolongava ao Oeste. 
A própria cidade se estendia sobre colinas marrons e em vales com curvas. Não tinha ideia em que parte do mundo existia a cidade esfumaçada, talvez só em seus sonhos. Sabia que sonhava muito, e seus sonhos com frequência se convertiam em visões verdadeiras. 
Não tinha ideia se a cidade era real, só sabia que a cativava. Às vezes isso era aterrador, às vezes reconfortantes. Às vezes captava olhares nas sombras de um homem, mas nunca podia distinguir seu rosto. Seus sonhos sempre a enchiam de saudades, mas do que, ela não sabia. A noite passada seu sonho da cidade tinha sido bom. 
Desta vez quase tinha decifrado o significado das enormes pedras brancas que ficavam no topo de uma das colinas da cidade. A mão de Donal aterrissou em seu ombro no momento em que ouviu o ruído dos anéis de latão quando seu pai afastou a cortina. Seu pai entrou no quarto, tossindo. 
— Há tempo para mim — disse Brianna enquanto arrojava as mantas e ficava de pé. O contato de sua pele nua contra o frio chão de terra a ajudou a despertar por completo. O tempo para devaneios tinha terminado. Alisou sua camisola de linho enrugada pelo sono e se apressou a vestir uma túnica. Preocupar-se-ia em banhar-se e trançar o cabelo mais tarde. 
— Já acendi o fogo para você. É hora de que terminássemos com nosso jejum — disse Donal. Seu pai olhou dentro de uma jarra de barro e lhe ofereceu um olhar de recriminação ligeiramente. — Esqueceu de trazer água fresca ontem à noite, minha querida. Tinha pedido a seu irmão adotivo, Ailill, que trouxesse água antes de passar a noite fora, nos pastos das ovelhas. Claro que o moço se esqueceu. Brianna não disse isso a seu pai. 
Era sua responsabilidade ocupar-se das necessidades da casa. Agora, isso significava alimentar aos homens. Seu pai não concordaria em se atrasar para a missa da manhã, já que ele era o abade do mosteiro de Ban Ean. Papai não comia antes de dizer missa, mas ela sabia que poderia convencê-lo de que um pouco de leite quente misturado com mel lhe faria bem. Brianna pegou um balde e se dirigiu à porta para procurar leite fresco da leiteria comunitária. 
O amanhecer mal se insinuava em fazer uma aparição enquanto atravessava a praça da aldeia. Olhou rapidamente o céu e começou a cantar enquanto seu longo dia começava. **** Na missa, Brianna cantou em voz baixa enquanto todos os outros membros da igreja rezavam.
 














20 de agosto de 2011

Em Meus Sonhos

Série Instrutoras
Desde que era somente uma menina, Celeste teve um ardente desejo: casar com Ellery Throckmorton.

Mas que oportunidade tem a filha de um jardineiro de atrair a um dos cavalheiros mais ricos da Inglaterra?
De todas as formas, sua permanência na Distinta Academia de Instrutoras lhe permite retornar a Blythe Hall com uma educação refinada que complementa a perfeição sua selvagem beleza e parece colocar seu sonho ao alcance de sua mão.
Mas, quando já se comprometeu com Ellery, a tentação cobra forma humana em Garrick, o sério e misterioso irmão mais velho dos Throckmorton.
Pois apesar de que Celeste não suporta suas intromissões constantes, não pode negar que seu coração estremece cada vez que lhe sorri.
E a paixão que mantém sob um controle formidável a está conduzindo a se comportar de uma maneira imprópria de uma dama...
Uma educação refinada, impedirá que as paixões mais selvagens se façam realidade?...

Capítulo Um

Blythe Hall, Suffolk, l847.

—Vamos, Garrick, me diga quem é essa beleza que conheci na estação de ferrovia?
Levantando a vista da fileira de números, Garrick Throckmorton olhou fixamente para Ellery.
Seu irmão mais novo - a roupa esquisitamente cortada, o cabelo loiro penteado à perfeição, um favorecedor rubor nas faces bronzeadas - estava parado na entrada do estúdio.
Throckmorton confiava em poder terminar de escrever as instruções sobre a contabilidade para seu secretário antes de fazer sua primeira aparição na recepção, mas enquanto estudava a seu super excitado e excessivamente atraente irmão mais novo, deu-se conta que não seria possível.
Sabia reconhecer um problema assim que o via, e nessa família os problemas quase sempre chegavam sob a aparência de Ellery Throckmorton.
—Uma beleza? - Throckmorton secou sua pluma. - Sua prometida, espero.
—Não, não, Hyacinth, não. - Ellery desprezou a sugestão de que se tratasse de sua futura esposa com um elegante movimento da mão. - Tenha a absoluta segurança de que não era Hyacinth.
Procedente do terraço e dos salões chegava o som dos violinos, violoncelos e trombones misturado com os murmúrios dos convidados, que chegaram essa mesma tarde para os cinco dias de celebrações organizadas com motivo dos esponsais de Ellery com lady Hyacinth Illington.
Portanto, também podiam ouvir a eles, Throckmorton percebeu...
Embora, claro, como ia ocorrer a Ellery uma consideração de tamanha insignificância.
—Fecha a porta - ordenou Throckmorton, que esperou até que Ellery o fizesse, - Hyacinth é uma moça muito bela.
—Não está mau. - Ellery lançou um olhar para a licoreira de cristal esculpida do aparador. - Mas esta era uma mulher... E que mulher!