Série Akora
Uma misteriosa mulher, um homem corajoso, e um mundo à beira da destruição.
A persistente e bela.
Persephone escolheu viver na ilha de Deimatos, no legendário reino de Akora. Ela guarda um segredo que não se atreve a compartilhar com ninguém, incluindo o aristocrata Inglês, que por acaso encontrou sua erma casa
Hawkforte Gavin, filho de um conde Inglês e uma princesa de Akora, descobriu por conta própria um segredo perturbador: o vulcão que deu origem à sua amada ilha está acordado novamente, ameaçando a todos ... incluindo Persephone. Enquanto os dois se esforçam para salvar Akora, uma ardente atração torna-se impossível de negar. Mas o destino permitirá que o casal cumpra seu dever para com a sua casa... e satisfaça o desejo que sentem um pelo outro? Quando os pecados do passado colidem com os perigos do presente, só o amor pode cumprir a promessa de um antigo legado ...
Capítulo Um
Verão de 1837
Gavin Hawkforte estava arrastando o bote por cima da linha da maré quando de repente se deteve e se ergueu para olhar ao seu redor. Apesar de achar-se em uma borda deserta situada a quilômetros de distância de qualquer forma de vida humana, tinha a sensação de que alguém o observava; um repentino pressentimento que alertou todos seus instintos e fez que levasse a mão ao punho da adaga sujeita em sua cintura. Entretanto, não havia ninguém à vista naquele trecho de praia banhado pela luz reverberante do sol de meio-dia.
Com o torso descoberto, embelezado apenas com a saia branca vincada própria dos guerreiros akoranos, acabou de amarrar o bote e se incorporou para estirar-se e liberar-se assim do esgotamento produzido pelo longo tempo que teve que remar da ilha vizinha. Não soprava vento aquele dia. O ar se mantinha imóvel e pesado no Deimos e sobre toda Ákora: o reino fortaleza envolto em halos de lenda e mistério que ele, até sendo o herdeiro de um título nobiliário na Inglaterra, considerava seu verdadeiro lar.
Em qualquer caso, aqueles pensamentos deveriam esperar outro momento. A praia perfilava numa curva dourada que acariciava s água azul celeste do mar Interior. Entre as palmeiras cresciam matagais baixos e arbustos repletos de avermelhadas flores de hibisco. Era uma vista formosa que não traduzia a temível história daquele lugar.
Descalço como estava, com um par de paus de madeira muito grandes para sustentar a bolsa onde guardava o equipamento, Gavin pôs-se a andar praia acima. Ao chegar à linha das árvores, deteve-se para calçar as sandálias antes de retomar a caminhada. O terreno não demorou para tornar-se pedregoso, cheio de saliências de uma vasta rocha negra que parecia ter sido extraída diretamente da terra, como assim era.
Voltou-se por um instante e, uma vez mais, percorreu a praia com seus olhos cor de avelã. A bordo do Fobos, do que tinha partido, apenas se divisava ao longe; depois dele, conseguia distinguir a massa esfumada que correspondia ao istmo do Tarbos. As três pequenas ilhas do mar Interior eram tudo o que ficava do coração submerso de Ákora, os restos de uma noite de fogo e terror de fazia milhares de anos, quando uma explosão vulcânica arrasou a ilha: um desastre, uma desgraça, que, contudo, tinha gerado o mundo que ele conhecia e amava; o mundo que tinha sob seus pés, ao alcance de sua mão; o mundo que temia perder.
Série Akora
1 - Ilha dos Sonhos
2 - A Princesa de Akora
3 - Brumas de Akora
4 - Fonte de Sonhos
5 - Fonte de Segredos
6 - Fountain of Fire
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10 de novembro de 2010
9 de novembro de 2010
Fonte de Sonhos
Série Akora
Uma nova geração se apresenta na Ilha mítica de Akora...
Niels viaja para a Inglaterra para descobrir o paradeiro de vários marinheiros americanos que desapareceram e que acredita-se estarem encarcerados na ilha mítica de Akora.
Uma vez na Inglaterra pede ajuda a Sir Alex Darcourt, mas o que encontra é a rebelde Amelia Darcourt, e uma paixão avassaladora que o faz dividido entre o dever e o desejo.
Bonita, leal e tenaz como foram seus pais antes dela, Amelia Darcourt não está absolutamente preparada para o irresistível visitante americano de sua família. O bonito jovem não só é um digno rival para seu engenho, mas também para seu coração.
Porém, Amelia mal acabava de descobrir que a atração era mútua, quando se intera de um segredo que poderia destruir sua felicidade. Acaso o homem que tanto a atrai poderia ter um motivo oculto para corresponder a seus sentimentos? Um motivo relacionado com a amada ilha cujo sangue maldito corre por suas veias?
Capítulo Um
Londres, na primavera de 1837
A luz, que penetrava pelas grandes janelas do piso principal da mansão, aparecia e desaparecia entre os ramos frondosos das árvores que se balançavam com a brisa tranqüila que provinha do rio. Era quase meia-noite. No jardim murado que rodeava a casa, um mocho abandonou silenciosamente seu habitat natural. Movendo apenas as asas, planeou sobre o campo aberto antes de descer com rapidez para apanhar a um camundongo desventurado.
O homem que esperava na escura sombra que proporcionavam os arbustos contemplou a caçada e esboçou um pequeno sorriso. Também ele caçaria logo. Várias horas antes tinha conseguido aproximar-se da casa o bastante para comprovar que a família estava jantando. Olhou-os um instante por uma das janelas: o príncipe Alexandros; sua mulher, a princesa Joanna, seu sobrinho o príncipe Andreas; e sua filha, a princesa Amelia. Todos pareciam relaxados e de bom humor, alheios ao acontecimento de que seu privilegiado mundo estava a ponto de trocar.
O homem que permanecia escondido atrás dos altos matagais que cresciam justo ao pé dos altos muros de pedra se movia de forma a evitar que se esgotassem os músculos. A noite era fria e úmida, embora ele, que tinha suportado condições muito mais duras, apenas o sentia.
Era um homem alto, magro e atlético. Para a tarefa daquela noite se embelezou com a roupa própria de um trabalhador de escritório londrino, a de um homem respeitável com um bom salário de contador possivelmente, ou de ajudante de advogado; de um homem nem tão rico nem tão pobre para chamar a atenção. O tom escuro das calças e o paletó, fabricados em uma lã lisa, mas resistente, camuflavam-no na sombra. Elevou o pescoço do paletó para ocultar-se mais ainda e levava tão apertado o chapéu de feltro que quase lhe tampava os olhos, que, segundo alguns, eram da tonalidade do aço.
Não levava consigo arma alguma embora, em honra à verdade, ainda partiria com vantagem frente à maioria dos oponentes providos. Em caso de que os guardas dessem com ele, queria oferecer o aspecto de um bêbado inofensivo que estivesse perambulando por onde não devia. Para isso, melou de terra o paletó e as calças, com a intenção de mostrar o resultado de subir pelo muro algo ébrio; também guardava uma garrafa de uísque médio vazia no bolso do paletó.
Embora, por isso parecia, a mutreta não ia ser necessária. Embora fosse certo que não havia em Londres moradia melhor vigiada, as patrulhas rondavam a intervalos regulares e eram, portanto, previsíveis. Isso era o esperado. A segurança que circundava a casa estava programada para isolar e proteger a seus inquilinos da onda de agitação popular que rugiam por todo Londres com certa periodicidade, e não de um só homem que tratasse de acessar ao recinto.
Série Akora
1 - Ilha dos Sonhos
2 - A Princesa de Akora
3 - Brumas de Akora
4 - Fonte de Sonhos
5 - Fonte de Segredos
6 - Fountain of Fire
Uma nova geração se apresenta na Ilha mítica de Akora...
Niels viaja para a Inglaterra para descobrir o paradeiro de vários marinheiros americanos que desapareceram e que acredita-se estarem encarcerados na ilha mítica de Akora.
Uma vez na Inglaterra pede ajuda a Sir Alex Darcourt, mas o que encontra é a rebelde Amelia Darcourt, e uma paixão avassaladora que o faz dividido entre o dever e o desejo.
Bonita, leal e tenaz como foram seus pais antes dela, Amelia Darcourt não está absolutamente preparada para o irresistível visitante americano de sua família. O bonito jovem não só é um digno rival para seu engenho, mas também para seu coração.
Porém, Amelia mal acabava de descobrir que a atração era mútua, quando se intera de um segredo que poderia destruir sua felicidade. Acaso o homem que tanto a atrai poderia ter um motivo oculto para corresponder a seus sentimentos? Um motivo relacionado com a amada ilha cujo sangue maldito corre por suas veias?
Capítulo Um
Londres, na primavera de 1837
A luz, que penetrava pelas grandes janelas do piso principal da mansão, aparecia e desaparecia entre os ramos frondosos das árvores que se balançavam com a brisa tranqüila que provinha do rio. Era quase meia-noite. No jardim murado que rodeava a casa, um mocho abandonou silenciosamente seu habitat natural. Movendo apenas as asas, planeou sobre o campo aberto antes de descer com rapidez para apanhar a um camundongo desventurado.
O homem que esperava na escura sombra que proporcionavam os arbustos contemplou a caçada e esboçou um pequeno sorriso. Também ele caçaria logo. Várias horas antes tinha conseguido aproximar-se da casa o bastante para comprovar que a família estava jantando. Olhou-os um instante por uma das janelas: o príncipe Alexandros; sua mulher, a princesa Joanna, seu sobrinho o príncipe Andreas; e sua filha, a princesa Amelia. Todos pareciam relaxados e de bom humor, alheios ao acontecimento de que seu privilegiado mundo estava a ponto de trocar.
O homem que permanecia escondido atrás dos altos matagais que cresciam justo ao pé dos altos muros de pedra se movia de forma a evitar que se esgotassem os músculos. A noite era fria e úmida, embora ele, que tinha suportado condições muito mais duras, apenas o sentia.
Era um homem alto, magro e atlético. Para a tarefa daquela noite se embelezou com a roupa própria de um trabalhador de escritório londrino, a de um homem respeitável com um bom salário de contador possivelmente, ou de ajudante de advogado; de um homem nem tão rico nem tão pobre para chamar a atenção. O tom escuro das calças e o paletó, fabricados em uma lã lisa, mas resistente, camuflavam-no na sombra. Elevou o pescoço do paletó para ocultar-se mais ainda e levava tão apertado o chapéu de feltro que quase lhe tampava os olhos, que, segundo alguns, eram da tonalidade do aço.
Não levava consigo arma alguma embora, em honra à verdade, ainda partiria com vantagem frente à maioria dos oponentes providos. Em caso de que os guardas dessem com ele, queria oferecer o aspecto de um bêbado inofensivo que estivesse perambulando por onde não devia. Para isso, melou de terra o paletó e as calças, com a intenção de mostrar o resultado de subir pelo muro algo ébrio; também guardava uma garrafa de uísque médio vazia no bolso do paletó.
Embora, por isso parecia, a mutreta não ia ser necessária. Embora fosse certo que não havia em Londres moradia melhor vigiada, as patrulhas rondavam a intervalos regulares e eram, portanto, previsíveis. Isso era o esperado. A segurança que circundava a casa estava programada para isolar e proteger a seus inquilinos da onda de agitação popular que rugiam por todo Londres com certa periodicidade, e não de um só homem que tratasse de acessar ao recinto.
Série Akora
1 - Ilha dos Sonhos
2 - A Princesa de Akora
3 - Brumas de Akora
4 - Fonte de Sonhos
5 - Fonte de Segredos
6 - Fountain of Fire
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