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27 de fevereiro de 2011

Paixão sem Fronteiras

Uma viagem no tempo...

Cavalgando com um bando de saqueadores, Johnny Logan foi gravemente ferido por um tiro. 

Face a face com a morte, ele se confrontou com uma misteriosa entidade que lhe propôs um estranho acordo. 
Naquele momento de desespero, Johnny concordaria com qualquer coisa, até mesmo retornar ao cenário do crime a cada cem anos. 
Porém ao encontrar uma doce e linda jovem de cabelos dourados lamentou essa escolha...
Angélica Newland está se recuperando de uma separação quando consegue um emprego na Logan Enterprises e se surpreende ao descobrir a atração que sente por seu charmoso chefe, o poderoso John Logan. 
Entretanto, os misteriosos segredos de Logan a transportam com ele para o passado, numa aventura de resgate e paixão!

Capítulo Um

Oklahoma,
Puxa vida, no que é que ela tinha se metido?
Angélica Newland virou-se incerta, pensando em subir novamente no ônibus, mas ele já se afastava pela avenida em uma nuvem de fumaça.
— Pense nesta entrevista como uma aventura — murmurou ela para si mesma, olhando para o imponente arranha-céu de mármore preto e vidro escuro erguendo-se a sua frente. — Você sabe que não tem o que é preciso para conseguir este cargo de assistente executiva.
Angie conferiu o endereço outra vez. Sim, aquele era o prédio correto: Avenida Logan, 666[1]. Sem pensar, ela fez o sinal-da-cruz, então se sentiu tola. Nunca fora religiosa, mas os hábitos persistem e sabia que a avó a aconselharia a nem pensar em um emprego em um endereço como aquele.
A brisa do Oklahoma fez alguns cachinhos de seu cabelo loiro escuro escaparem do penteado. Sua aparência devia estar horrível, e ela pensou que não podia mesmo fazer nada para melhorar seu jeito sem graça.
Deu uma olhada na revista que trazia consigo. Um homem moreno, de smoking, com uma beldade de Hollywood no braço olhava da capa da Business International Monthly. O título cruzando a capa toda dizia:
John Logan VI: O misterioso fora-da-lei de Wall Street controla seu império no país do gado enquanto leva uma vida de playboy.
— Eu podia gostar disso — Angie resmungou enquanto colocava a revista na bolsa e marchava passando pelas pesadas portas de latão, piscando muito para se adaptar à relativa escuridão lá dentro. O prédio era tão rico e mau agourento por dentro quanto por fora. Ele a fazia se sentir gorducha e mal-vestida, bem diferente das mulheres elegantes que via cruzando o rico saguão de mármore, indo apressadas para os escritórios belamente decorados.
Ela procurou no quadro perto dos elevadores. "Escritórios executivos, andar 66." Angie respirou fundo e ajeitou o vestido azul-escuro, desejando que não fosse tão simples ao entrar no elevador. Sentira-se puxada por alguma força invisível que a fizera se apresentar para aquele trabalho, mas naquele momento lamentava ter seguido o impulso. Pegou a revista outra vez.
Eram os olhos dele, decidiu ela. Os olhos escuros de John Logan VI pareciam cansados e tristes, contrariando sua reputação de ser um executivo cortador de cabeças.
— Puxa vida, ele está acostumado com mulheres lindas. Ele não vai me contratar.

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26 de outubro de 2010

Armações do Amor

Georgina Gentry









Henrietta nunca imaginou que teria de cavalgar milhares de quilômetros em campo aberto, disfarçada de rapaz, mas ela faria qualquer coisa para escapar do pretendente indesejável que sua mãe lhe arranjara.

A oportunidade de participar de uma corrida de cavalos seria a chance de ganhar o prêmio e conquistar sua independência.

No entanto, Henrietta não contava com a presença de outro exímio cavaleiro, Jones. E de repente, o anseio pelo prêmio se tornou insignificante em comparação com o desejo por aquele homem...

Capítulo Um

Manhã de 13 de junho de 1893
Se não estivesse tão desesperada, Henrietta Jennings nunca teria fugido.
O trem parou na estação com o maquinista gritando.
— Chadron! Chadron, Nebraska. Desembarque liberado.
Henrietta pegou a sua pequena valise e desceu na plataforma.
Sabia que seu pai, que nunca conhecera, era dono de um rancho enorme nos arredores da cidade.
Ainda não descobrira a razão que a levara a acreditar que ele lhe daria abrigo e a salvaria de um casamento de conveniência, que sua mãe estava determinada a fazê-la celebrar em julho.
— O que está acontecendo? — ela indagou ao bilheteiro, assim que o encontrou em meio à grande aglomeração da estação.
— Uma grande corrida de caubóis começa esta tarde, senhorita. O percurso é daqui de Chadron até Chicago.
— Nossa, devem ser umas mil milhas até lá.
— Acredito que seja mais de mil. Mas, por mil e quinhentos dólares, uma sela Montgomery nova e uma pistola chique como prêmio, até eu tive vontade de entrar na corrida.
Ela ficou intrigada, porém tinha seus próprios problemas para pensar.
— Como chego até o rancho de Rocking J.?
— Siga para o Norte por cinco milhas. Não tem como errar. Henry Jennings deve ter uns cinqüenta mil acres.
— O senhor o conhece? — Foi difícil segurar a curiosidade.
— Tem negócios com Henry? — indagou o homem, só então notando as roupas sofisticadas dela.
Ela achou melhor não contar que era filha dele já que não tinha certeza de em quem podia confiar.
— Não, mas gostaria de saber como ele é.
— Alto, magro, duro como um bife de búfalo. Olhos azuis como o gelo e cabelos claros. É um homem com o qual é melhor não mexer.
— Ele é hospitaleiro com os visitantes? — Henrietta perguntou, depois de sorrir, encontrando uma semelhança com o pai.
Naquele momento a curiosidade passou para o condutor, que a observou com maior atenção.
— Ele não está no rancho. Coloquei seu vagão particular nos trilhos dois dias atrás. Há uma grande convenção de criadores de gado em Omaha.
Deve voltar daqui a uma semana.
O que faria agora? Se esperasse uma semana por ali sua mãe e seu noivo acabariam por descobrir onde estava e viriam em seu encalço.
Além de ter pouca idade, seu dinheiro era escasso. S
ó o desespero a fizera pegar sua égua árabe, Lady Jane, e rumar em busca do pai desconhecido, que nunca se dera o trabalho de responder às suas cartas todos aqueles anos.


12 de agosto de 2010

Guerra de Corações

Georgina Gentry


















Dois homens tomam partidos na guerra, mas não podem escolher seus destinos...

Para manter em segredo o plano de unir-se a seu povo na guerra declarada contra os inimigos, Yellow Jacket é forçado a aprisionar, uma enfermeira como refém.
Ele não tem nada a temer quanto a encantadora Twilight Dumont, exceto a paixão inesperada que poderá derrubar as barreiras existentes entre ambos... ou separá-los para sempre...
Depois de capturar um barco de suprimentos da União, Jim Eagle fica chocado ao descobrir que um dos jovens soldados é, na realidade, uma linda mulher, e espiã.
Agora, Jim se dividido entre um desejo arrebatador pela corajosa e linda April Grant, e seu dever para com a causa rebelde...
Num país devastado por lutas, os caminhos desses dois homens se cruzarão, suas lealdades serão postas à prova, e o amor por duas mulheres extraordinárias fará seus corações bater mais forte do que os tambores de guerra!

Prólogo

Você disse que nenhum homem branco no mundo deveria nos molestar... e que se fôssemos feridos, você viria com seus soldados para punir nosso agressor.
Mas agora o lobo veio, homens estranhos ocupam nosso solo, nossas crianças estão assustadas e as mães não conseguem dormir porque sentem medo...
Queremos que nos envie uma mensagem e nos diga o que fazer...
Meus ouvidos estão abertos e minha memória é boa.
Palavras do chefe do povo Creek, Opothleyahola, a Abraham Lincoln, verão de 1861.
Infelizmente, o presidente está ocupado, no leste, com assuntos mais prementes, com a Guerra Civil.
Ninguém responde ao chefe do povo Creek.
Não há soldados a caminho para ajudar a tribo a lutar contra seus invasores.
Os lobos estão chegando, e apenas alguns bravos guerreiros se colocam entre os atacantes e suas presas indefesas.
Um desses guerreiros é Yellow Jacket.
Houve um tempo em que esse grande guerreiro e o índio Cherokee Jim Eagle foram amigos; agora devem se enfrentar e matar ou serem mortos.
Duas mulheres muito diferentes amam esses dois bravos, o que complica ainda mais esta saga no território indígena.
Procure uma cadeira confortável e fuja comigo de volta àquele tempo em que o oeste não era civilizado e estava em chamas com a Guerra Civil se espalhando como rastilho de pólvora pelas terras dos índios...

A História de Yellow Jacket (Matt Folane)
Virgínia, começo de outubro de 1861,

Twilight Dumont estava desesperada e assustada, mas pelo menos, agora não teria de tomar uma decisão.
Alguém a estava tomando em seu lugar.
Segurava a carta de Harvey e olhava pela janela tosca para as ruínas de sua fazenda na Virgínia. Malditos renegados ianques que tinham queimado tudo havia dois dias enquanto ela se escondia, apavorada.
Os escravos tinham fugido duas semanas atrás e seguido rumo ao norte.
Twilight passou a mão pelos cabelos abundantes, de tom castanho, e suspirou, sentindo-se culpada por realmente não gostar de seu irmão de criação, Harvey, muito embora tivessem crescido juntos.