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27 de setembro de 2010

Em Seus Sonhos

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Série Highlanders Paranormais
Jane Sillee, uma aspirante a escritora de novelas românticas, estava completamente apaixonada por seu homem imaginário, aquele ardente e robusto Highlander, que passou anos aparecendo em seus sonhos e que inspirou seus sensuais vôos de fantasia literária.

Mas foi mais que sua imaginação o que conjurou à tapeçaria brilhantemente tecida que luzia o vivo retrato de seu magnificamente arrogante guerreiro. Foi mais que um sonho o que a transportou à Escócia medieval para romper um feitiço maligno. E foi mais que o que ela poderia dirigir quando se encontrou rodeada pelos musculosos braços de Aedan MacKinnon, quem tinha suas próprias fantasias que cumprir...

Capítulo Um

Ano 928, Não exatamente na Escócia. 
Era uma terra de sombras e gelo.  De tons cinzas, mais cinzas e pretos. No profundo das sombras, espreitavam criaturas desumanas com corpos horrendos e retorcidos membros. Seres que alguém faria bem em evitar. Se estas criaturas chegassem a atravessar as frágeis portas pelas quais entrava a pálida luz neste terrível lugar, morreriam dolorosa e lentamente. Mas podia ocorrer que um mortal atravessasse as colunas e rompesse as correntes que mantinham presas a estas criaturas, as permitindo escapar das sombras.
Um irregular escarpado de gelo se elevava sobre ele. Um vento gelado soprava através dos labirintos entre os canions, trazendo sussurros de vozes desoladas e suaves gritos infernais.
Odiava esse lugar.
Sua alma encolhia diante o horror que o rodeava.
Desejava tanto sentir o calor do sol em seu rosto que quase doía o desejo, estava faminto por sentir como se esmagava o suave pasto sob suas botas.
Daria anos de sua vida por sentir a segurança que dava o lombo de seu corcel e o sólido peso da espada em seu punho.
Sonhava, quando conseguia escapar da agonia que o rodeava, retraindo-se profundamente em sua mente, com o resplendor de uma fogueira, alimentada com rastros de urze. Com as  cálidas e amorosas carícias de uma mulher. Com o pão dourado, recém saído do forno, crocante e banhado em manteiga.
Coisas simples.
Coisas impossíveis.
Para o filho de um Lord escocês, cujos domínios abrangiam vales e montanhas resplandecentes, cinco anos era uma sentença intolerável, um encarceramento que só suportava por sua força de vontade, nutrindo-se cuidadosamente de luz e da esperança que mantinha viva dentro de seu coração.
Mas ele era um homem forte, com sangue de reis Escoceses percorrendo com força e calidez suas veias.
Sobreviveria.

Série Highlanders Paranormais
1 - Além do Nevoeiro das Highlands
2 - Para Domar um Highlander
3 - O Toque de um Highlander
4 - O Beijo do Highlander
5 - O Highlander Sombrio
6 - O Highlander Imortal
7 - O Feitiço do Guerreiro
8 - Em Seus Sonhos
Série Concluída

26 de setembro de 2010

O Feitiço do Guerreiro

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Série Highlanders Paranormais
Poderoso. Sensual. Sedutor. 

Ele é tudo que é descaradamente sexual em um homem.
Um diabolicamente atraente guerreiro celta apanhado no tempo... E uma mulher disposta a pagar o máximo preço para lhe libertar. Antiqüíssimos segredos os perseguem. O perigo mortal e um desejo irresistível escurecem cada um de seus movimentos. É uma relação para toda a eternidade. 
E tudo o que os separa são "simplesmente" mil e trezentos anos...
Jessi St. James tem que arrumar uma vida. Muitas horas estudando objetos antigos fez com que a trabalhadora estudante de arqueologia não pudesse tirar o sexo da cabeça. Assim imagina que está sonhando quando parece ver um homem muito bonito, seminu olhá-la através do prateado reflexo de um antigo espelho. Mas quando uma rápida decisão a salva de um atentando contra sua vida, Jessi encontra-se de repente frente a mais de um metro e oitenta de ardente e insaciável macho alfa.
Herdeiro da antiga magia de seus antepassados druidas faz onze séculos que Cian MacKeltar foi apanhado dentro do Cristal Escuro, um dos quatro cobiçados cristais sagrados, objetos de um poder inenarrável. Quando o Cristal Escuro é roubado, um ancião inimigo não se deterá ante nada para reclamá-lo, destruindo tudo o que se interpõe em seu caminho... Incluindo à mulher que pode ter a chave para romper o feitiço que recai sobre este highlander do nono século. Para Jessi, o fornido Deus do sexo do espelho não só é absolutamente real, mas também lhe oferece seu amparo... Do que, não está segura. E tudo o que ele quer em troca é o delicioso prazer de compartilhar sua cama.
Entretanto, inclusive enquanto anseia o insaciável, e Cian começa a exercer sua escura magia em Jessi, seu antigo inimigo está a ponto de conseguir o último e mais perigoso dos Cristais Sagrados, e o highlander deve impedi-lo. Em jogo se encontra nada menos que a própria existência do universo e duas vidas apaixonadamente entrelaçadas... Enquanto Cian e Jessi lutam por reclamar o tipo de amor que aparece uma vez a cada idade do gelo...

Capítulo Um

Sexta-feira, 6 de outubro

A chamada que trocou o curso da vida da Jessica St. James chegou à noite de uma sexta-feira sem nada de particular, que não diferia significativamente das outras noites de sexta-feira de sua excessivamente previsível existência, e esse era um dos temas sobre os que Jessi preferia não falar porque se caracterizava por não ter nada de particular.
Sentada na escada de incêndios junto à janela da cozinha de seu apartamento, no terceiro piso do 222 da Elizabeth Street, Jessi desfrutava de um anoitecer mais quente do que o habitual no outono.
Esticava o pescoço para a esquina do edifício de pedra avermelhada sem incomodar-se em dissimular que tinha saído para bisbilhotar e observava a todos que, diferente dela, tinham tempo para viver sua vida, falavam e riam na calçada em frente ao clube noturno que havia do outro da rua.
Já fazia uns minutos que não podia apartar a vista de uma ruiva de pernas longas e seu noivo, um bonitão com jeans e camiseta branca de cabelo escuro, pele bronzeada e montões de músculos. O bonitão empurrou a ruiva para a parede e assim que a teve presa ali, levantou-lhe as mãos por cima da cabeça e a beijou como se o mundo fosse acabar-se nesse dia, com todo seu magnífico corpo concentrado no trabalho. (E que agitação de quadris! O bonitão se esfregava contra sua garota com tanto entusiasmo que era como vê-los fazer amor em plena rua.)
Jessi tragou ar.
Deus tinham-na beijado assim alguma vez? Como se o homem estivesse impaciente por penetrá-la? Como se quisesse devorá-la, tão cheio de desejo que não pararia até haver entrado na pele?
A ruiva apartou as mãos da parede para posá-las sobre o traseiro do bonitão, e Jessi apertou os punhos quando a viu curvar os dedos sobre aquelas nádegas tão musculosas.
Quando as mãos do bonitão subiram para os peitos da ruiva e começaram a lhe apertar os mamilos com os polegares, Jessi sentiu endurecer os seus como duas pequenas pérolas. Quase podia imaginar que era ela quem estava beijando aquele pedaço de homem, que era ela a que estava a ponto de afogar-se em uma tórrida paixão animal.
«Por que não posso ter esse tipo de vida?», pensou.
«Claro que pode tê-la recordou uma voz interior, mas antes tem que fazer o doutorado.»
O aviso distou muito de ser tão efetivo como quando acabava de matricular-se na universidade. Jessi estava farta de dedicar metade de sua existência à faculdade, de ter que fazer equilíbrios para chegar ao fim do mês, de correr constantemente de sua aula para sua exaustiva jornada trabalhista como ajudante do professor Keene e logo correr a casa e começar a estudar de novo ou, se realmente tinha um de seus estranhos dias de sorte, se permitir quatro ou cinco horas de sono antes de levantar-se da cama e voltar a correr.
Seu horário estava tão rigidamente organizado e exigia tanto dela que não ficava tempo para levar uma vida social. Isso sempre tinha sido um problema, e Jessi levava pior que nunca. Havia casais em qualquer lugar que fosse e todos estavam muitos interessados em mostrar ao mundo que eram um casal, e pareciam maravilhosamente bem enquanto o faziam.

Série Highlanders Paranormais
1 - Além do Nevoeiro das Highlands
2 - Para Domar um Highlander
3 - O Toque de um Highlander
4 - O Beijo do Highlander
5 - O Highlander Sombrio
6 - O Highlander Imortal
7 - O Feitiço do Guerreiro
8 - Em Seus Sonhos
Série Concluída

25 de setembro de 2010

O Highlander Imortal

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O nome de Adam Black significa problemas, é um imortal (Fada Macho) infernalmente atraente e um grande sedutor com capacidade de deslocar-se através do tempo a seu bel prazer.

Mas repentinamente sua imortalidade lhe é arrebatada por sua rainha como castigo e somente um ser humano pode salvá-lo, uma mulher, que é a única que pode vê-lo e que descende de uma longa estirpe de videntes.
Gabrielle O'Callagham é uma estudante de direito que possui a habilidade de ver o mundo das fadas. Quando conhece Adam Black, a única coisa que sabe é que sua vaidade deveria sofrer um bom golpe e recusa todas as suas tentativas de sedução, já que tem medo que ele possa machucá-la. Adam se nega a forçá-la, mas fará o impossível para meter-se em sua cama e deixar-lhe uma recordação inesquecível. De modo que não importa o que Gabby faça para evitá-lo, Adam está em todos os lugares, invisível para todos menos para ela. Persegue-a em todos os cantos, murmurando em seu ouvido, alterando-a com sua sensualidade e prometendo-lhe um prazer inimaginável entre seus braços. Adam deseja recuperar sua imortalidade e todos os seus poderes, mas o preço que deverá pagar para obter os seus poderes poderia, inclusive, ser a vida de ambos.

Capítulo Um

Cincinnati, Ohio, Vários meses mais tarde
Verão. Grabielle O’Callaghan cismava – que sempre foi sua estação favorita – este ano fedia completamente.
Abrindo seu carro, entrou e tirou seus óculos de sol. Encolhendo seus ombros dentro do paletó, esticou os pés e lentamente respirou profundamente várias vezes. Se sentou e tirou uns momentos para recuperar-se, depois retirou o elástico do cabelo para dar-se uma massagem no couro cabeludo.
Estava sentindo o começo de uma de suas enxaquecas assassinas. E suas mãos ainda tremiam. Esteve muito perto de descobrir-se diante de um Fae.
Não podia acreditar que pudesse ser tão estúpida, mas, por Deus! Este verão havia muitos deles! Não viu uma fada em Cincinnati há anos, mas agora, por alguma estranha razão, havia quantidade deles. Como se Cincinnati fosse alguma espécie de lugar fantástico onde passar o tempo – poderia, por acaso, uma cidade ser mais aborrecida? – Qualquer que fosse a desafortunada razão por que haviam escolhido ir aos Três Estados, apareceram em massa no princípio de junho e, haviam conseguido arruinar-lhe o verão desde esse momento.
E fingir que nunca os via não ficava mais fácil a medida que passava o tempo. Com seus corpos perfeitos, sua aveludada pele dourada, seus olhos brilhando iridescentes, era muito difícil não percebê-los. Extremamente charmosos, impossivelmente sedutores, destilando poder puro, os varões eram uma verdadeira tentação ambulante para uma garota com ela.
Bruscamente sacudiu a cabeça para interromper esse pensamento traidor. Havia sobrevivido todo esse tempo e maldita fosse se ia permitir-se relaxar agora e terminar atraída por uma dessas eróticas – exóticas, se corrigiu impaciente – criaturas.
Mas as vezes era tão difícil não olhá-los. E duplamente difícil era não reagir. Especialmente quando a pegavam com a guarda baixa como havia acontecido na última vez.
Estava almoçando com Marion Temple, a sócia mais antiga da firma de advogados – Temple, Turley e Tucker -, num restaurante de primeira no centro da cidade. Era um almoço de importância vital uma vez que, durante este almoço, estava sendo entrevistada para ver a possibilidade de obter uma posição como pós-graduada.
Como futura estudante do terceiro ano do curso de Direito, Gabby conseguiu um trabalho de verão na Little & Staller, uma firma local de advogados especializados em temas de lesões pessoais. Apenas dois dias de trabalho bastaram para dar-se conta de que não estava apta para representar a agressivos e avarentos litigantes de negligências médicas, que estavam firmemente convencidos de que suas pequenas lesões valiam pelo menos um milhão de dólares.

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Série Concluída

24 de setembro de 2010

O Highlander Sombrio

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Dageus MacKeltar, ao utilizar seus poderes para salvar a vida de seu irmão gêmeo Drustan (O Beijo do Highlander), pagará um alto preço já que, com esta ação, liberou as almas de treze malvados druidas que lhe possuirão, compartilhando sua alma, até que consigam apoderar-se por completo dele.

Desesperado, tentará destruir esses sinistros seres. Para isso, rouba vários antigos textos celtas com o fim de encontrar um feitiço que lhe ajude em sua tarefa. Estes roubos fazem que Manhattan lhe conheça o apelido de Fantasma Galés” Chloe Zanders, perita medieval, tem que entregar um manuscrito de cinco séculos de antigüidade a um colecionador privado de Manhattan, que proporcionou importantes doações ao museu onde trabalha, só para poder ler o manuscrito. Chloe faz a entrega do texto, mas Dageus reconhece nela a sua alma gêmea. E, mantendo-a prisioneira, viajam a Escócia onde ele espera liberar sua alma encarcerando aos druidas, e persuadi-la para que compartilhem juntos uma vida.

Capítulo Um

O dia presente.
Dageus MacKeltar caminhava como um homem e falava como um homem, mas na cama, era um animal selvagem.
A advogada criminalista Katherine Ou'Malley chamava as coisas por seu nome, e esse homem era Sexo a secas, com uma S maiúsculo. Agora que se deitou com ele, estava arruinada para outros homens.
Não era justo que ele se visse dessa maneira, com seu corpo esculpido, a pele vertida como veludo de ouro sobre seus traços acerados e cinzelados, e seu sedoso cabelo negro. Ou o sorriso tão preguiçoso, completamente arrogante que oferecia o paraíso a uma mulher. E o entregava. Cem por cento de satisfação garantida.
Não eram inclusive os exóticos olhos dourados bordeados por grosas pestanas negras sob suas sobrancelhas enviesadas.
Era o que fazia.
Ele era sexo como nunca tinha tido em sua vida, e Katherine tinha mantido relações sexuais durante dezessete anos. Tinha pensado que tinha visto tudo. Mas quando Dageus MacKeltar a tocava, estremecia-se até o mais profundo de seu ser. Esquivo, cada movimento lisamente controlado, quando ele se despojava de sua roupa, tirava-se cada onça dessa disciplina rígida e se transformava em um bárbaro selvagem. Fodia com a intensidade do último propósito de um homem na sala de espera da morte, a ponto de ser executado ao amanhecer.
Somente pensar nele fazia que lugares sob seu ventre se esticassem. Fazia que sua pele se sentisse dilatada, muito tirante sobre seus ossos. Fazia que sua respiração se moldasse curta e afiada.
Nesse momento, de pé na hall fora da porta esmaltada de sua deliciosa cobertura em Manhattan com vista a Central Park, que lhe adequava como uma segunda pele, rigorosamente elegante, branco, negro, cromo e duro, sentiu-se intensamente viva, cada nervo de seu corpo eletrizado. Inspirando profundamente, deu volta o trinco e empurrou a porta para abri-la.
Nunca estava fechada. Como se ele não temesse estar a uns quarenta e três insignificantes andares por cima do brilho e os fios cortantes da cidade. Como se tivesse visto quão pior Nova Iorque tinha para oferecer e achasse tudo ligeiramente divertido. Como se a cidade pudesse ser grande e má, mas ele era maior e pior.


Série Highlanders Paranormais
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8 - Em Seus Sonhos
Série Concluída

23 de setembro de 2010

O Beijo do Highlander

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Um romance inesquecível que atravessa o tempo...

Exausta do trabalho e saturada do quotidiano, Gwen Cassidy decide marcar uma viagem à Europa. O destino escolhido são as verdes Highlands da Escócia. Mas a esperança de encontrar o homem dos seus sonhos desvanece quando percebe que a sua fantástica viagem é afinal uma excursão de idosos. Frustrada, decide deambular sozinha pelas colinas de Loch Ness, onde acaba por escorregar e cair numa caverna há muito abandonada.
Nessa caverna, jaz Drustan Mackeltar, um lorde escocês adormecido por um feitiço há quinhentos anos, que começa a desenvolver um sentimento controverso pela fascinante personalidade de Gwen. Irreverente e impulsiva, ela não é nada como as mulheres que se cruzaram na sua vida. Será ela uma mulher à altura de um lorde como Drustan?

Capítulo Um

Highlands de Escócia, 19 de setembro, Dia Presente
Gwen Cassidy necessitava um homem.
Desesperadamente.
A falta disso, tranqüilizar-se-ia com um cigarro. Deus Santo, odeio minha vida, pensou. Inclusive já não sei quem sou. Percorrendo com o olhar o interior abarrotado do ônibus de excursão, Gwen inspirou profundamente e esfregou o emplastro de nicotina sob seu braço. Depois desse fiasco, não merecia um cigarro? Embora, ainda quando conseguisse escapar do horrível ônibus e achar um pacote, teve medo de expirar de overdose de nicotina se fumava um. O emplastro a fazia sentir-se tremula e doente.
Possivelmente, antes de deixar de fumar, deveria ter esperado até encontrar seu desmontador de cerejas, refletiu. Tampouco era como se os atraísse como moscas no mel com seu humor atual. Nunca perderia sua virgindade enquanto continuasse grunhindo a cada homem que encontrava.
Apoiou-se contra o assento gretado, sobressaltando-se quando o ônibus golpeou um buraco e fez com que as molas metálicas do assento se fincassem em sua omoplata.
Inclusive a superfície suave, misteriosa e cinza como ardósia do Loch Ness, além da janela fosse estranha, uma janela que não se fecharia enquanto não chovesse e não ficaria aberta de outra maneira, não pôde intrigá-la.
-Gwen, sente-se bem?- perguntou bondosamente Bert Hardy do outro lado do corredor.
Gwen olhou fixamente Bert através de sua franja Jennifer Aniston, gostosamente modelada para atrair seu Brad Pitt “agora mesmo”, que somente fazia cócegas no nariz e a incomodava. Bert orgulhosamente tinha lhe informado, quando tinham começado a excursão uma semana atrás, que tinha setenta e três e o sexo nunca tinha sido melhor (isto enquanto dava tapinhas na mão de sua recém casada, gordinha e ruborizada esposa Beatrice). Gwen tinha sorrido amavelmente e os tinha felicitado e, desde essa demonstração serena de interesse, converteu-se na favorita do casal excessivamente amoroso: a moça americana.
-Estou bem, Bert- reconfortou-o, perguntando-se onde ele tinha encontrado a camisa de poliéster cor limão e as calças verdes de golfe, que discrepavam dolorosamente com o couro branco que adornavam seus sapatos e as meias três - quartos quadriculadas. Completando o conjunto do arco íris, uma jaqueta de ponto, vermelha, estava elegantemente abotoada em torno de sua barriga.
-Não parece tão bem, queridinha- Beatrice, irritada, ajustou um chapéu de palha de aba larga em cima de seus cachos brandamente azuis-. Um pouco verde perto das orelhas.
-É simplesmente o passeio cheio de buracos, Beatrice.
-Bem, estamos quase no povoado, e deve tomar um bocado de tempo antes que saiamos de visita aos lugares de interesse- disse Bert firmemente-. Podemos ver essa casa, você sabe, onde esse bruxo Aleister Crowley estava acostumado a viver. Dizem que está enfeitiçada- confiou, meneando suas peludas sobrancelhas brancas.
Gwen assentiu com a cabeça apaticamente. Sabia que era inútil protestar, porque embora suspeitasse que Beatrice pudesse haver tido piedade dela, Bert estava determinado a assegurar-se de que ela tivesse diversão. Afeiçoaram-se em só uns poucos dias, sem imaginar nunca por que ela embarcou nessa busca ridícula.

Série Highlanders Paranormais
1 - Além do Nevoeiro das Highlands
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Série Concluída

22 de setembro de 2010

O Toque de um Highlander

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Capítulo Um

No Presente Dia

-Né! Olhe por onde vai!- gritou Lisa quando o Mercedes assobiou rodeando um táxi ocioso e passou perigosamente perto do meio-fio onde ela estava de pé, salpicando com gotas de água suja as pernas das calças de suas calças jeans. 
-Bom, saia da rua você, idiota!- gritou o condutor do Mercedes em seu telefone celular. Lisa estava o bastante perto para ouvir que ele dizia no telefone-; não, não lhe dizia isso a ti. O dizia a uma vagabunda. Qualquer pensaria que com tudo o que pagamos em impostos… - Sua voz se apagou enquanto se afastava. 
-Eu não estava na rua!- gritou Lisa detrás dele e baixando sua boina do beisebol sobre sua cabeça. Então suas palavras penetraram em sua mente. Vagabunda? Santo Deus, isso é o que pareço? Jogou um olhar a suas velhas calças jeans, com as pregas estragadas e puídos. Sua camiseta branca, embora poda, estava suave e desgastada por centenares de lavagens. Possivelmente seu impermeável tinha visto dias melhores, uns anos antes de que ela o comprasse de segunda mão no Sadie's, mas era durável e a mantinha seca. Sua bota tinha um buraco, mas ele não poderia havê-lo visto já que estava na planta do pé. Os frios atoleiros da recente chuva penetravam em sua bota e empapavam sua meia três-quartos. Retorceu os dedos dos pés, incômoda, e fez uma nota mental de novo sobre pôr um emplastro em sua bota. Mas seriamente parecia uma vagabunda? Estava escrupulosamente poda, ou pelo menos o tinha estado antes de que ele passasse zumbindo e a salpicasse. 
-Não parece uma vagabunda, Lisa- a voz indignada do Ruby interrompeu seus pensamentos-. Ele é um asno pomposo que pensa que qualquer que não dirija um Mercedes não merece viver.  
Lisa dedicou ao Ruby um sorriso agradecido. Ruby era a melhor amiga da Lisa. Todas as tardes conversavam enquanto esperavam juntas o ônibus rápido à cidade, onde Lisa ia a seu trabalho de limpeza e Ruby cantava em um clube noturno do centro. 
Lisa olhou o traje do Ruby atentamente. Sob uma impermeável cor cinza pomba de linhas clássicas, levava um estupendo vestido negro adornado com um fio de pérolas. Brilhantes, os sexys sapatos ensinavam as unhas dos pés feitas por uma manicura francesa; sapatos que alimentariam a Lisa e sua mãe durante um mês. Nenhum homem vivo permitiria a seu automóvel salpicar ao Ruby Lanoue. Uma vez, Lisa se poderia haver-se parecido a ela também. Mas não agora, quando estava tão profundamente afundada pelas dívidas que não sabia como sair. 
-E eu sei que ele não jogou nenhuma olhar a sua face-. Ruby enrugou seu nariz, irritada com o condutor que já se foi-. Se o tivesse feito, certamente se teria detido e se teria desculpado. 
-Porque pareço muito deprimida? -perguntou Lisa ironicamente. 
-Porque é muito bonita, carinho.  
-Sim, claro- disse Lisa, e se havia um rastro de amargura, Ruby o ignorou diplomáticamente.-Não importa. Não estou tentando impressionar a ninguém. 
-Mas poderia. Não tem nem a menor ideia de como te vê, Lisa. Ele deve ser gay. Essa é a única razão pela que um homem poderia ignorar a uma mulher tão chamativa como você. 
Lisa sorriu fracamente.
-Alguma vez te dá por vencida, verdade, Ruby?  
-Lisa, é bonita. Permite sair à boneca que há em ti e presume-a. te tire essa boina e libera seu cabelo. por que pensa que Deus te deu um cabelo tão magnífico?  
-Eu gosto de minha boina-. Lisa atirou protectoramente de sua velha boina dos Cincinnati Redes, como se temesse que Ruby pudesse tirar-lhe Papai a comprou para mim.  
Ruby se mordeu o lábio, vacilante, e então se encolheu de ombros.
-Não pode te esconder para sempre baixo esse chapéu. Sabe quanto me preocupo com ti, e sim -ela desdenhou o protesto da Lisa antes de que tivesse alcançado seus lábios-, sei que sua mãe está morrendo, mas isso não significa que também o você faça, Lisa. Não pode permitir que isso te derrote. 
A expressão da Lisa se fechou.
-O que cantará para abrir seu número esta noite, Ruby?

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21 de setembro de 2010

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Capítulo Um

Dalkeith-Upon-the-Sea, Highlands de Escocia  - 1515
Grimm fez uma pausa diante das portas abertas do estúdio e olhou firmemente a noite. O reflexo das estrelas manchava o oceano inquieto, como diminutos pontos de luz que coroavan as ondas. Normalmente, encontrava conforto no som do mar se que chocava contra as pedras, porém ultimamente parecia incitar nele uma inquietude estranha.
Quando retomou seu passo impaciente, meditou sobre as possíveis razões para sua inquietude e não pôde descobrir nada. Havia optado por permanecer em Dalkeith como capitão de guarda de Douglas quando, há dois anos, ele e seu melhor amigo, Hawk Douglas, deixaram Edimburgo e o serviço do Rei James. Grimm adorava a esposa de Hawk, Adrienne, pelo menos enquanto ela não estava tentando casá-lo, e quando brincava com seu filho, Carthian. Estava, se não precisamente feliz, contente. Pelo menos até há pouco.
Então o que o afligia? 
-Está enchendo de buracos minha grama favorita com seu ir e vir, Grimm. E o pintor nunca poderá terminar esse retrato se não se sentar - desabafou Adrienne, saindo de seus pensamentos melancólicos. 
Grimm expeliu a respiração e passou a mão pelos cabelos espesos enquanto continuava contemplando o mar. 
-Não está buscando uma estrela fugaz para fazer um pedido não é Grimm?- os olhos negros de Hawk Douglas brilharam com alegria. 
-Claro que não. E em qualquer ocasião que tua querida esposa se preocupe em dizer-me, que maldição impultou sobre mim com seu desejo descuidado, estarei contente em ouví-la.
Há algum tempo, Adrienne Douglas havia feito um pedido a uma estrela fugaz, e tinha  se negado firmemente a dizer o pedido feito até que estivesse completamente segura de que seu desejo tinha sido concedido. A única coisa que admitira era que seu desejo tinha sido para Grimm, o que o enervava consideravelmente. Mesmo que não se considerasse um homem superticioso, tinha visto acontecimentos bastante singulares no mundo, para saber que meramente porque algo que parecía improvavel certamente não era impossível. 
-Eu falaria se soubesse Grimm - dijo Hawk secamente - Porém ela não me dirá nada. 
Adrienne riu.
-Vamos, vocês dois. Não me digam que tamanhos guerreiros intrépidos sofrem sequer um instante de preocupação por um desejo inofensivo de uma mulher a uma estrela. 
-Não considero que haja sido inofensivo, Adrienne - respondeu Hawk com a boca retorcida - O universo não se comporta de um modo normal no que se refere a você.
Grimm sonriu levemente.
Com certeza não. Adrienne tinha retrocedido no tempo desde o século XX, vítima de um malvado complô para destruir Hawk, preparado por um Fado vingativo. As coisas impossíveis aconteciam ao redor de Adrienne, por isso queria saber qual era o maldito desejo pedido. Ele gostaria de estar preparado para quando todo o inferno viesse sobre ele.
-Sente-se, Grimm - falou Adrienne - Quero este retrato terminado o mais tardar no Natal, e Alberto leva meses para pintar seus quadros.
-Só porque meu trabalho é pura perfeição - disse o pintor, ofendido. Grimm se voltou na noite e reclamou seu assento junto a Hawk diante do fogo.
-Todavía não entendo a razão disto - murmurou Grimm 

- Os retratos são para meninas e meninos. Adrienne respondeu.

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Série Concluída

20 de setembro de 2010

Além do Nevoeiro das Highlands

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Capítulo Um

Escócia, 1° de abril de 1513
Sidheach James Lyon Douglas, terceiro Conde de Dalkeith, deslizou silenciosamente sobre o solo. As gotas d’água fluíam de seu cabelo úmido para seu peito largo, unindo-se num só riacho entre as ondulações duplas de músculos em seu abdômen. O luar brilhou debilmente através da janela aberta e lançou uma luminosidade prateada sobre sua pele de bronze, criando a ilusão de que tinha sido esculpido em aço fundido.
A tina por trás dele ficou fria e esquecida. A mulher na cama também estava fria e esquecida. Ela sabia disso.
E não lhe agradou nem um pouco.
Muito formoso para mim, pensou Esmeralda. Mas por todos os Santos, o homem era um gole de veneno, e outro sorvo fresco e longo de seu corpo a única cura para a toxina. Pensou nas coisas que fizera para ganhá-lo, compartilhar sua cama, e -Deus a perdoasse- as coisas que faria para ficar ali.
Quase o odiava por isso. Sabia que ela mesma se odiava por isso. Ele deve ser meu, pensou. Olhou-o andar pelo quarto espaçoso até a janela, que abriu entre as colunas de granito caneladas que se encontravam num arco a uma altura de vinte pés sobre sua cabeça. Esmeralda sorriu com desprezo às costas dele. Tonto -abrir essas janelas sem defesa nem cuidado- ou arrogante. Para que, se podia ficar na maciça cama com colchão de plumas, queria olhar fixamente através do arco rosado um céu aveludado e esburacado de reluzentes estrelas?
Ela o surpreendera olhando dessa mesma maneira essa noite, quando entrou de um só golpe nela e excitara essa fome sem fim em seu sangue, com sua virilidade dura como uma pedra, que só ele possuía. Ela tinha choramingado sob ele no mais grandioso êxtase que alguma vez experimentou e ele agora estava olhando para fora da janela, como se ninguém mais estivesse ali com ele.
Estava contando as estrelas?
Canções obscenas silenciosamente recitadas para impedir-se de cair rendido e dormir?
Ela o tinha perdido.
Não, Esmeralda jurou, nunca o perderia.
-Hawk?
-Hummm?
Ela alisou o lençol de seda lavanda através de seus dedos trêmulos.
-Vem de novo à cama, Hawk.
-Estou inquieto esta noite, doçura-. Ele brincou com o talo de uma grande flor azul pálida. Uma meia hora antes ele tinha corrido as pétalas cobertas de orvalho ao longo de sua pele de seda.
Esmeralda retrocedeu ante sua admissão de que ainda tinha energia para esbanjar. Sonolentamente saciada, ela poderia ver que seu corpo ainda era atravessado da cabeça aos dedos dos pés com seu vigor inquieto. Que tipo de mulher deveria tomar -ou a quantas- para deixar a esse homem adormecido em fascinada satisfação?
Mais mulher do que ela, e deuses, quanto isso a ofendia.
Sua irmã o tinha deixado mais saciado? Sua irmã, que tinha esquentado sua cama até que ela, Zeldie,  encontrou uma maneira de tomar seu lugar?
-Sou melhor do que minha irmã?-. As palavras escaparam-lhe antes que pudesse detê-las. Mordeu os lábios e esperou sua resposta ansiosamente.
Suas palavras distraíram o olhar fumegante do homem da noite estrelada, através da larga extensão do dormitório, para descansar na acalorada cigana de cabelos como asa de um corvo.

Série Highlanders Paranormais
1 - Além do Nevoeiro das Highlands
2 - Para Domar um Highlander
3 - O Toque de um Highlander
4 - O Beijo do Highlander
5 - O Highlander Sombrio
6 - O Highlander Imortal
7 - O Feitiço do Guerreiro
8 - Em Seus Sonhos
Série Concluída