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1 de outubro de 2021

A Noiva do Highlander


O amor é um duelo mortal com o rosto de um sonho prometido...

Recusando-se a se tornar a esposa troféu de um estranho, Lady Magdalene Crompton faz a única coisa que nunca pensou que faria: fugir. Ao cair em uma emboscada enquanto viaja para o lar de sua tia distante, sua salvação vem na forma de um encantador Highlander.
Angus Williamson, Laird de Ratagan, vê seu mundo mudar e se fixar nos olhos da fugitiva Lady inglesa que ele salvou de certa desgraça. Entre deixá-la ir ou passar um pouco mais de tempo com ela como sua escolta até o seu destino, a escolha foi fácil. Mas a noite é escura e eles estão longe de casa. Uma reunião inesperada com alguém que Angus conhece muito bem muda tudo. Uma disputa que o assombra por anos, volta com uma vingança para ameaçar a vida de Magdalena. Agora Angus tem apenas alguns dias para salvar a mulher que ama das garras de um monstro antropomórfico...

Capítulo Um

Keswick, Inglaterra, 1258
De seu lar, com dois andares acima do pátio leste da enorme propriedade de Keswick, Magdalene olhou para baixo e ficou tentada a sorrir. Em vez disso, seus olhos verde esmeralda se moveram de um guerreiro para o outro celebrando parcialmente no escuro em contemplação da iluminação da fogueira.
Tochas altas eram colocadas em lugares aleatórios para adicionar luz à enorme fogueira que rugia no meio do pátio. O fogo estava roubando o esplendor da lua cheia acima. Os gritos dos soldados e as risadas eram tão altas que ela sentiu que ficaria surda se estivesse entre eles.
O pai de Magdalene, Laird Keswick, era conhecido em seu círculo íntimo como, Brandon Crompton o Senhor da Guerra. Por mais que o pai lhe falasse sobre política e seus deveres governamentais, ela sabia o que estava acontecendo. Todos na Inglaterra sabiam o que estava acontecendo, mas ela estava muito mais perto da fonte. Nos últimos três meses, ouvira o descontentamento de seu pai sobre a maneira desigual pela qual a Inglaterra estava sendo administrada. 
Depois de reunir um Conselho Privado de quinze membros para governar as terras, o Rei começou a favorecer a participação de seus membros reais em vez dos seus Barões da região rural, que seu pai, o Rei John, tinha.
Seu pai, um dos sete principais Barões da Inglaterra, acabara de forçar o Rei Henrique III a entregar mais poder ao seu conselho. E por uma boa razão. Estes eram homens que não viviam em castelos grandiosos ou usavam belos mantos bordados. Eles eram homens que caçavam, pescavam e resistiam aos invernos frios com as pessoas que representavam. O Rei, por mais piedoso que fosse, não o fazia.
— Senhorita Crompton. — Disse uma voz atrás dela. — Não é bom para você ver essa… devassidão. — A Sra. Croft, sua babá desde o nascimento e agora sua criada, disse com desgosto.
Ela estava certa. Homens tropeçavam com suas canecas em mãos. Alguns estavam bebendo sentados, outros xingavam alto, e outros tinham mulheres bêbadas no colo, com saias levantadas e corpetes abertos, deixando os seios à mostra. A poucos passos antes que os homens usassem a grama e a terra para substituir uma cama.
Uma mão enrugada se esticou e puxou as cortinas, interrompendo a vista de Magdalena.
— Não ignoro o que acontece entre homens e mulheres, senhora Croft.
— Mas você também não tem experiência nisso. — Os lábios da Sra. Croft se franziram. Com um vestido escuro, um avental branco e um véu preto, a pequena mulher poderia facilmente ser confundida com uma freira. 






30 de setembro de 2021

Higlanders L.Cativo


Vivendo sob a tutela de seu tio e com ordens para encontrar um noivo, Jane Keppel sofre um destino predeterminado e cruel: presa em um casamento sem amor com um homem que ela odeia, pelo resto de sua vida.
Mas seu tio não é outro senão o notório Conde de Compton, o homem responsável pela morte e sofrimento de muitos Highlanders locais, incluindo os entes queridos do Laird Bhaltair McColl, sua amada esposa e seu pai. Cego pelo ódio, Bhaltair e seu clã sanguinário sequestram Jane e seu pai na noite do baile de debutantes. O cativeiro aproxima os dois heróis, mas há uma coisa que Jane mantém escondido em seu coração que o belo Highlander nunca deve saber. Este segredo é a única arma de Jane para escapar... e seu único caminho para a prisão eterna. 

Capítulo Um

— Você sabe como eu odeio esses eventos extravagantes, Alice. Você não pode simplesmente dizer a ele que estou doente? — Jane implorou à sua criada.
Alice não respondeu à sua pergunta imediatamente, em vez disso, escolheu continuar se movimentar ao seu redor com um propósito. Depois de alguns momentos, ela disse timidamente.
— Senhora, sabe o que seu pai diz, é tradição, o jeito do mundo. É assim que as coisas são feitas. E você está linda.
Em todos os seus vinte anos, Jane nunca gostou de bailes, danças ou cotillions1 verdadeiramente. Sendo enfiada em um vestido vistoso pela sua criada pessoal, enfeitada e arrumada até que ela parecesse perfeita, apenas para ser exibida na frente de homens duas ou três vezes mais velhos do que ela como uma porca em leilão. Os comentários de Alice, um lembrete das declarações de seu pai, não a fizeram odiar menos sua sorte na vida. Ela teve o privilégio de ser filha de um homem nobre, o segundo filho do terceiro Conde de Compton. Seu tio, Edward Keppel, era o filho mais velho e, portanto, o atual Conde de Compton como seu avô havia morrido alguns anos atrás.
Mesmo agora, enquanto estava diante do espelho em seu quarto concedido na Propriedade Compton, ela sentia pavor. Mesmo enquanto Alice lhe apertava e arrumava, Jane estava momentaneamente alheia ao mundo fora de sua cabeça. Em sua mente, era uma mulher independente, que tinha um marido que a amava por seu espírito, não por seu dote ou sua aparência. O homem em seus sonhos era alto, bonito e robusto. Um guerreiro que superava os homens no campo de batalha, mas era gentil sempre que a tomava em seus braços.
Ela foi sacudida de seus devaneios por Alice puxando seu espartilho e ela engasgou.
— Alice, está muito apertado!
Alice simplesmente deu uma olhada nela.
— Está tão apertado como normalmente é.
Jane franziu a testa, estendendo a mão para trás para tocar ao lado de seu corpo, onde o espartilho estava preso em sua cintura. Ela parecia um graveto e o desprezava.
— É realmente necessário? — Ela brincou, olhando por cima do ombro para a sua serva. Alice era pequenina, mal chegando a um metro e meio de altura.
Alice estava atrás dela com um olhar de desculpas em seu rosto.
— Sinto muito, senhorita. São ordens do Conde que você esteja no seu melhor esta noite. — Alice disse baixinho, seu olhar focado nos laços que ela estava amarrando.
— O Conde? Não meu pai?