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22 de março de 2019

Prazeres Inesperados

Série English Tudor
Um jogo perigoso

Como o guardião brutal de Lady Justina Wincott, o Visconde Biddeford promete que qualquer desobediência por parte dela custará caro ao seu filho. Um peão em seus jogos de traição da corte, a bela viúva é forçada a extrair segredos de seus inimigos e testar a lealdade de seus amigos. Ainda assim, a ira de Biddeford não fará com que Justina manche o único homem de honra que ela conheceu…
Sir Synclair ganhou sua fama com sangue e lama. A guerra lhe ensinou que o caminho para a vitória raramente é limpo, mas a paixão que Justina desperta nele não deve ser ignorada. Não importa os predadores que anseiam por sua beleza, ou as artimanhas implacáveis de Biddeford; ele a terá como esposa. E, no entanto, se ele se casar com Justina, sua batalha mais feroz pode ser com a própria dama…

Capítulo Um

Palácio de Whitehall, Outubro 1546
O visconde Gregory Biddeford era considerado um homem bonito, mas Justina só enxergava a sua ambição, que o fazia hediondo no seu modo de pensar.
— Me fez esperar muito tempo por você, minha senhora.
Ele tocou as pontas dos dedos um contra o outro, batendo os levemente juntos. — Para uma mulher que tem muito a perder, acho que seu atraso é um lapso de atenção por ter a certeza de que estou satisfeito com você ... Os olhos dele se estreitaram. — Em tudo o que você faz. Justina suprimiu o desejo de se cobrir. O visconde não tinha anunciado a sua entrada no seu quarto, e ela usava apenas uma camisola. A seda frágil estava translúcida em locais em que a água pingava de seu cabelo recém-lavado, tornando o fino tecido colado ao seu corpo. O visconde considerava suas curvas com um brilho de luxúria em seus olhos. No entanto, ela conhecia o homem bem o suficiente, para saber que seria simples desviar sua atenção de sua carne em favor de repreendê-la por ser corajosa o suficiente para discutir com ele. O ego do homem sempre reinou supremo sobre sua luxúria.
— O Barão Ryppon é conhecido por não gostar de ser traído, meu senhor. Você sabia que ele não iria deixar de me desmascarar uma vez que eu tivesse te obedecido e deixado sua noiva livre durante a noite.
— Você deveria tê-la seguido para fora da fortaleza. Essa solução era tão simples, que poderia ter sido pensada por uma criança.
Justina teve que acalmar o seu temperamento, o que foi surpreendente. Seu tempo em Amber Hill parecia ter drenado um pouco da sua tolerância para a bronca do visconde. O asno pomposo sempre enviava outras pessoas para fazer o seu jogo, embora não tivesse compaixão pela dificuldade das tarefas. Ele estava vestido da cabeça aos pés na última moda. Veludo com pérolas, pedaços de ouro, joias que foram costurados para caber à sua estrutura com precisão. Em torno de seu pescoço, ele usava a Ordem da Jarreteira em ouro maciço, constituída de vinte e quatro nós de ouro alternados com vinte e quatro medalhões que caracterizavam uma rosa Tudor e tendo como um pingente São Jorge matando o dragão. Enquanto ela estava presa na fronteira, o homem que a tinha enviado lá, tinha estado ocupado visitando seu alfaiate.
— Se eu tivesse tentado segui-la, os guardas teriam sido alertados para a sua fuga. Depois que ela se foi, eu estava presa dentro das paredes até de manhã e não poderia escapar sem ser capturada. O Barão Ryppon se recusou a permitir-me a sair, uma vez que o ato foi descoberto.
Biddeford chegou mais perto, seu olhar deslizando para baixo de seu corpo em uma inspeção lenta e insultante. Ele estendeu a mão e tocou seu rosto, deslizando as pontas dos dedos por sua pele. Um único arrepio de desgosto ondulou através dela, apesar de tantos anos de submissão à sua vontade.
— Seu tempo naquela fortaleza enfraqueceu você, minha doce viúva. Seus sentimentos aparecem em seu rosto agora. — Ele se inclinou para baixo, perto o suficiente para que ela sentisse sua respiração contra sua bochecha. — Isso é inaceitável.
Ele olhou para baixo, a frente do decote aberto de sua camisola, seu olhar bebendo na visão de seus seios e mamilos nus. Justina se afastou, repulsa fluindo através dela como um rio.
Biddeford riu. — Como eu afirmei, você é fraca. Esse corpo é meu para comandar, minha senhora. Eu sou o seu guardião e você deve ser obediente a minha vontade.
Ela queria estreitar os olhos, mas exibir a sua verdadeira emoção era um luxo que ela não poderia pagar. Em vez disso, ela baixou os cílios para esconder o clarão de sua rebeldia . — Eu fiz como você disse, meu senhor.
O visconde acenou com a mão. — A noiva de Ryppon é irrelevante agora. Ao Lord Oswald teve que ser entregue para o seu esperado deleite na figura de outra menina a quem fui forçado a encontrar, porque você não conseguiu entregar Bridget Newbury como eu a instruí. Você me falhou.
— Eu mostrei a Bridget o caminho para Amber Hill. Ela estava bem distante. Seu acompanhante falhou com você por não ser capaz de trazê-la para a costa.
O visconde acenou com a mão novamente, desta vez o seu movimento mais impaciente. — Eu disse a você, minha senhora, é irrelevante. Enquanto você ficou trancada na fronteira, muita coisa aconteceu aqui na corte. O rei vai morrer muito em breve.
— Você não deveria dizer algo dessa natureza. Só Deus sabe uma coisa dessas. — Justina rispidamente retrucou antes de pensar. Um olhar mortal passou pelos olhos de Biddeford. 

— Você se despediu de seus sentidos, minha senhora?
 


Série English Tudor
1 - Sedução Imprópria
2 - Meu Querido Highlander
3-Prazeres Inesperados
Série concluída



20 de setembro de 2018

Vulcão nas terras Altas

Série Casamento nas terras Altas
No auge feroz de guerras dos clãs, a Rainha Regente engana os filhos de dois lairds feudais em uma escolha desesperada: se casar ou morrer.

A união - por mais relutante - de um MacPherson e uma Robertson poderia terminar com três gerações de hostilidades entre as duas famílias.
Ailis Robertson queria um marido, não um selvagem.
Mas ela é abalada pela intensa paixão que sente por Bhaic - que também fica surpreso com o invejável ciúme que experimenta ao ver Ailis falar com outros homens. É possível que inimigos ferozes se tornem amantes ardentes?

Capítulo Um 

“Você é tão teimosa quanto sua mãe.” Ailis esticou-se para beijar seu pai na bochecha antes de mostrar ao seu chefe um sorriso vitorioso. Seu pai revirou os olhos, e ofereceu-lhe uma mão para ajudá-la a descer de sua égua. 
O cavalo agitou sua juba enquanto Ailis tomava as rédeas com firmeza. A barba de Laird Liam Robertson estava cinza e escassa, mas ainda se orgulhava quando duzentos de seus homens montavam para cavalgar com ele. Atrás deles, o Castelo Robertson satisfazia-se com a luz dourada do amanhecer. 
As colinas estavam verdejantes, e o som da água fluindo enchia o ar - os rios estavam cheios pela neve derretida. Estava muito cedo para urzes ou flores, mas Ailis podia sentir o cheiro da mudança de estação no ar. 
Levantou o rosto e deixou o sol aquecer seu rosto pela primeira vez em semanas. Estava cansada de ter que se agachar perto da lareira para afugentar o frio de seu corpo ou se agasalhar para evitar o vento gelado. “Fui convidada,” Ailis lembrou a seu pai. “Então foi - mesmo que seja o rei regente - me dizendo como orientar minha própria filha. Seu negócio deveria ser comigo.
Não com uma mulher.” Seu pai estufou o peito em uma demonstração de autoridade, mas podia ver a aquiescência em seus olhos. 
Talvez não tenha concordado com o novo regente, mas gostava de ceder aos seus convites quando não havia motivos reais para negá-los. Isso tornava fácil amá-lo. Ela sorriu, e ele gemeu, seu orgulho Highlander exigindo alguma forma de reparação para garantir que todos soubessem que pelo menos havia argumentado contra obedecer completamente a convocação.
 “Talvez o homem leve em conta a história de você voltar a corte. É hora de se casar,” continuou o laird. “Claro que é, pai,” Ailis concordou recatadamente. Seu pai notou o brilho em seus olhos. “Assim como sua mãe,” salientou, então subiu em seu cavalo. “Tive que cortejá-la por duas temporadas antes que concordasse com o pedido.” Ergueu dois dedos em menção à época. “Dois! 
Como se não tivesse nada melhor para fazer com meu tempo.” Os aliados Robertsons estavam se preparando para montar enquanto riam com seu laird. Os homens estavam ansiosos para a jornada. Queriam esticar as pernas também. 
Os Highlanders gostavam de contar histórias ao lado da fogueira, mas seu verdadeiro amor estava em criar esses contos. Zombavam um do outro enquanto seus kilts balançavam com seus movimentos. Os cavalos sacudiram as cabeças, ajustando-se às suas rédeas e sinalizando impacientemente os paralelepípedos no pátio interno. 
A mãe de Ailis que tinha insistido nos paralelepípedos, para manter a lama do lado de fora do castelo. Ailis tinha ouvido que os Grants iriam colocar pedras durante o verão porque funcionava muito bem. Ergueu o queixo e inalou o aroma da nova vegetação. A última coisa que tinha em sua mente seria um marido. Ailis estava quase certa de que seu pai concordava com ela, mas como filha do laird, seria seu dever pensar em alianças. 
Então, seu pai faria os comentários esperados de vez em quando. A verdade é que, não queria que fosse a lugar algum, e a pilha de ofertas colocadas em seu escritório permanecia intocada. Nenhum regente precisava lidar com contos sobre ela de volta à corte. As ofertas estavam chegando desde que tinha quinze anos. 



Série Casamento nas terras Altas
1- Vulcão nas terras Altas




3 de outubro de 2015

Dormindo com o Inimigo

Trilogia McJames
Laird Keir McQuade é um recém-chegado ao seu título, e tem muito trabalho pela frente para restaurar a honra de McQuade. Encontrar uma esposa é um excelente começo. Ele é obrigado a ir à corte e prestar homenagem ao seu rei de qualquer maneira, uma oportunidade perfeita - não fossem as mulheres da corte viciadas em modas estúpidas e corrompidas com falsos maneirismos. Claro, nem toda mulher se esconde atrás de um rosto maquiado...
Helena Knyvett pode ser uma filha da aristocracia, mas na verdade não é mais que um peão nos estratagemas de poder do irmão. Os mais pequenos atos de desafio carregam um preço alto. Mas um homem honrado entre uma multidão de dândis poderia dar-lhe tudo o que ela precisa para mudar sua sorte - e libertá-la...
Entre as ambições implacáveis dos poderosos da Inglaterra, o amor à primeira vista é um jogo perigoso. Mas a falsidade, escândalo e traição que se seguem podem desencadear tanto a paixão como a aventura...

Capítulo Um

Castelo Red Stone, Clã McQuade, Escócia, Primavera de1604
Laird... Laird..
Ele nunca tinha desejado o título. Nunca considerou como algo que poderia ser dele. Keir McQuade andava pelos corredores que tinha percorrido milhares de vezes no passado, mas hoje sentia que cruzava as pedras polidas pela primeira vez.
Hoje era Laird McQuade.
Uma paz inquieta se instalara pelas terras de seu pai. Umaque Keir não confiava. Todo mundo estava observando para ver o que o novo governo traria. Seu pai exercera o poder impiedosamente e seus dois irmãos mais velhos seguiram seu pai,com incursões noturnas sobre seus vizinhos que resultaram em sua única irmã sendo raptada.
Keir rosnou baixinho. Bronwyn foi o único membro da família que ele amava. Ele sentia falta dela, agora que se casara e que não foi um equívoco. Ele não lamentava a perda de seu pai ou irmãos, apenas o fato de que eles tinham sido tão cheios de ganância que não poderiam permanecer entre os vivos.
Ele executara seu irmão Sodac com suas próprias mãos, depois que ele tentou ajudar seu irmão mais velho a envenenar sua irmã.
E para quê?
Para negar-lhe um dote que sua mãe tinha estabelecido há muito tempo. Keir sacudiu a cabeça. Três meses depois, ele ainda se espantava ao abrir os olhos pela manhã e recordar os eventos que lhe fizeram herdar o título de Laird McQuade.
Ele se aproximou de seusaposentos e franziu a testa. Passos se arrastavamno chão e dois rapazes mais jovens dobraram a esquina com um tronco pesado entre eles.
"Laird." Ambos abaixaram a cabeça, incapazes de dar um puxão em seus gorros ou deixar cair seu fardo. Mas eles olharam para a parte superior do tronco, evitando seus olhos.
Uma criada veio em seguida, com os braços cheios. "Perdoe-me, laird." Ela deixou cair uma reverência sem quebrar seu ritmo e se abaixou ao seu redor rapidamente. "Perdoe-me, laird."
Keir franziu a testa.Cobrindo os últimos passos para a porta de seu quarto, olhou para dentro. As cortinas estavam abertas para que o ar primaveril entrasse. Uma aroma de novas plantas estava no ar, mas tudo o que ele sentia foi um aperto entre as omoplatas.
"O que faz aqui, Gwen?"
Sua amante estava de pé, perto da cama. Ela ficou tensa, a mão descansando sobre o reforço da cabeceira da cama. Ouviu-asuspirar antes que se virasse para ele.
"É hora, Keir."
"Está na hora?" Ele varreu a sala com o olhar. Todos os seus pertences pessoais estavam faltando. "Só que não melembro quando decidimos que vocêiria me deixar."
"Não decidimos porque você evitou o assunto." Ela parecia resignada, mas ao mesmo tempo havia um núcleo de força nela que ele admirava.Eu decidi.
"É o curso normal, não parece?" Ele se aproximou, estendendo-lhe a mão, mas Gwen se afastou de seu toque. Umaangústia suave passou por ele. "As coisas mudaram."Pare com esse seu complexoe vamos casar, agora que meu pai não está mais aqui para nos dizer não."
"Você não pode casar comigo, Keir." Gwen ofereceu-lhe um sorriso genuíno. "Não fale dessa maneira."
"Você me ama, Gwen, e vou me casar com você. Sou o laird agora e não respondo mais ao meu pai.Só recusei-lhe um bebê porque meu pai teria visto nascer um bastardo."
"Mas você não me ama."Seus olhos brilharam e ela respirou fundo. "Você esta certo, meu ciclo mensalestá vindo e está na hora de ir.Antes que eu perca a força para fazer o que sei em meu coração que é o certo."
"Não disse qualquer coisa."
Gwen levantou uma pequena mão para silenciar suas palavras. A difícil renúncia estampada em seu rosto "Você não dirá isso, porque sabe que te amo e você é um bom homem. Então, cabe-me dizer as palavras que ambos sabemos precisam ser ditas."
"Gwen..."

Trilogia McJames
1 - A Outra
2 - A Escolha
3 - Dormindo com o Inimigo
Trilogia Concluída


18 de agosto de 2013

O Highlander Mais Quente

Trilogia Highlanders
Arruinada, traída e banida... 

Corajosa e impulsiva, a tendência de Deirdre Chattan é seguir o seu coração e não sua cabeça, até que finalmente, mancharam sua reputação definitivamente. 
Mas quando o poderoso Highlander Laird Quinton Cameron encontrá-la, ele não se preocupará com seu passado – e sim com seu futuro, que está prestes a mudar... 
Mas nunca é tarde demais para a redenção... 
A partir do momento que Quinton põe os olhos em Deirdre Chattan, o pensamento racional desaparece.  Porque em seus olhos que ele vê um espírito de fogo que coincide com o seu, e vai estar condenado se deixar essa rosa escocesa murchar sob o peso do hábito de uma freira... 
Sem nada a perder, Deirdre e Quinton se envolvem para proteger o rei e o país. 
Mas o que eles podem realizar por si só não é nada comparado com o que podem construir com sua paixão um pelo outro... 

Comentário revisora Caro: rsrsrsrsrs falar o que? Este livro é muito engraçado!!! Ri muito com as trapalhadas da Deirdre e do Quinton! A mocinha fez uma coisa que nenhuma mulher daquela época devia fazer: provou a ‘fruta’ antes do casamento rsrsrsrs. 

O homem por quem ela estava apaixonada a abandona, todo mundo descobre a ‘desgraça’ e a família a manda para um convento, já que dizem que nunca mais iriam conseguir um bom casamento para ela com esta ‘mancha’ em sua reputação!O Quinton( gracinha!!!) também sofreu uma desilusão quando foi trocado por um velho rico pela mulher que amava.Quando eles se reencontram no convento onde a Deirdre está...rola uma atração.E como ela não pode ficar mais ‘falada’ do que já está aproveita! Bem que ela fez! rsrsrs.Final muito engraçado: ele querendo casar e ela não! Divertido demais!! 

Capítulo Um


1439
Soprava a brisa da primavera. Deirdre levantou o rosto e inalou. Fechando os olhos e sorrindo, ela captou uma pitada de urze no ar.
Mas isso provocou uma lembrança proibida, que agitou uma parte num canto escuro de sua mente, para onde ela a tinha banido.
Ela se rebelou, lembrando-se de uma fonte, dois anos atrás, quando um homem a havia cortejado com pedaços de urze e palavras suaves de lisonja.
Palavras falsas.
― Você tem estado zangada por muito tempo, Deirdre.
Deirdre girou a cabeça ligeiramente e descobriu sua irmã Kaie de pé, bem próxima.
― E você anda muito silenciosamente. Ser modesto não significa que você precise tentar agir como se não estivesse ainda aqui nesta vida.
Kaie sorriu, mas se corrigiu rapidamente, suavizando sua expressão até que estava mais uma vez simplesmente plácida. ― Esse é o meu ponto exatamente, Deirdre. Você se ofende com tudo ao seu redor. Eu estou feliz. E essa não deveria ser uma razão para você tirar isso de mim.
Sua irmã usava o manto não tingido de uma freira. Seu cabelo estava coberto agora, mas Deirdre tinha assistido ele ser bem cortado quando Kaie tomou os votos de noviça. 
Seu próprio cabelo ainda era longo. Ela o tinha trançado e prendido a ponta para cima, para que não balançasse às suas costas. O convento não ouviria nenhum voto dela, não por muitos anos ainda por vir.
― Mas você não é feliz vivendo entre nós, Deirdre, e isso é uma coisa triste. Para aqueles que vivem na casa de Deus, estar aqui deve ser porque eles o querem.
― Bem, eu gosto porque é melhor do que viver com nosso pai, e, desde que ele enviou o meu dote à Igreja, é justo que eu durma sob este teto.
Kaie respirou fundo. ― Você está sendo muito dura. Nosso pai cumpriu o seu dever arranjando casamentos para todas nós. É justo que ele tenha reagido assim ao descobrir que você possuía um amante.
Melor Douglas. O homem pelo qual ela desafiou tudo para manter, porque ela acreditava em suas palavras de amor.
Deirdre suspirou. ― É verdade, mas você está feliz por estar aqui, e não com Roan McLeod como sua esposa. Nosso pai arranjou esse casamento para você, e ainda assim você desafiou sua escolha, pedindo para Roan McLeod para liberar você. Existem mais que alguns que chamariam isso de desrespeitoso para com nosso pai.
Sua irmã empalideceu, e Deirdre imediatamente se sentiu culpada por estragar a sua felicidade.
― Sinto muito, Kaie. Isso foi indelicado de minha parte por te dizer.
Sua irmã respirou fundo. ― Você provavelmente pensa que sou tímida e medrosa, mas eu fui atraída para este convento. Toda noite quando eu fechava meus olhos, eu sonhava com isso, ao contrário de você... ― os olhos de Kaie tinham começado a brilhar com paixão enquanto ela falava de sua devoção, mas ela fechou a boca quando percebeu o que estava dizendo.
Deirdre zombou de sua tentativa de suavizar a verdade. ― Ao contrário de mim e de minha escolha por tomar Melor Douglas como meu amante. ― era duro, mas era a verdade, e Deirdre preferia ouvi-la ao invés de atenuar ou se manter cega ao que poderia ser.
― Ele mentiu para você. Fez você acreditar que seria sua esposa!
3 - O Highlander Mais Quente
Trilogia Concluída

25 de agosto de 2012

Sedução Imprópria

Série English Tudor



Lorde Curan Ramsden volta para casa após a guerra ansioso para reivindicar a sua noiva. 

E ele chega bem a tempo - o pai de sua prometida a chamou a Londres para se casar com outro homem. Mas o pai de Bridget a prometeu a Curan e ele não desistirá de seu prêmio. 
Especialmente agora que vê a mulher sedutora que Bridget se tornou. 
Bridget sempre cumpriu com seu dever. 
Ela sabe o que poderia acontecer se desobedecesse seu pai. 
E, apesar de Curan parecer ainda mais perigoso agora do que era antes de partir para a guerra, seus beijos são muito tentadores. 
E ele está determinado a convencê-la de que ouvir o seu coração é mais importante do que qualquer dever. 

Comentário revisora Maristela: Sou suspeita pra falar de qualquer obra desta autora, afinal trata-se de uma de minhas favoritas, ela sabe como ninguém preparar um clima. Achei a mocinha desse livro bem decidida e fiel à família, massssssssssssssss bem que ela gosta de um amasso kkkkkkkkkkkkkkk 

Capítulo Um 

Lincolnshire, março 1546 Sua mãe estava nervosa. Bridget Newbury observou sua mãe com curiosidade. Lady Connolly era normalmente um modelo de equilíbrio. 
— Bom dia, mãe. Jane se virou em um turbilhão de saias. Ela estava usando um de seus vestidos mais modestos. Não existia nenhuma renda nele, o único detalhe era formado pelo contraste da lã marrom e bege, em tiras finas, que eram usadas na frente. 
Ela ainda usava uma camisa que cobria cada centímetro de seu peito. Fechada ate o pescoço. 
— Bom, você está aqui. 
 — Eu vim logo após receber a sua convocação, mãe. Jane sorriu, formando uma curva suave de seus lábios. Ela estendeu as mãos, e Bridget avançou para apertá-las. 
Mesmo através de suas luvas, os dedos e as palmas das mãos estavam quentes. 
— Claro que sim. Você sempre foi uma criança obediente. 
Deus me abençoou com seu doce coração. — O sorriso de sua mãe desapareceu. 
As mãos agarraram Bridget, apertando as suas momentaneamente antes de soltá-las. 
Jane uniu as mãos em seu colo, uma pose que usava como dona da casa.
Com os servos sempre observando-a, as aparências eram importantes. 
Bridget, com o queixo firme, esperou que a mãe falasse. 
— Eu recebi uma carta de seu pai. A voz de sua mãe endureceu. 
Bridget conhecia o tom. Era aquele que muitas vezes ouviu quando as cartas de seu pai chegavam. Sir Connolly residia na corte de Henrique VIII. 
O pai dela muitas vezes enviava para casa, instruções detalhadas sobre como a família deveria se comportar. 
Com o clima mudando rapidamente na corte do velho rei, sua mãe sempre incutia um profundo respeito por cada frase que seu marido escrevia. 
Era o mais sábio a fazer, dada a história do rei em decapitar aqueles nobres que o desagradavam. 
 — Um casamento foi arranjado para você. Bridget se assustou. 
 — Quer dizer que Sir Curan voltou da França? 
 O rosto de sua mãe mostrou uma expressão que Bridget conhecia muito bem. 
Era o olhar que sempre usava quando as circunstâncias não eram do seu agrado, mas inevitáveis. 
 — Seu pai negociou um novo casamento para você com Sir Oswald. 
O casamento deve ser celebrado dentro de uma quinzena. A voz da mãe estava carregada com um tom de dever. Faltava alegria e até mesmo satisfação. Bridget sentiu o medo tomar conta de seu coração. 
— Eu dei minha palavra a Sir Curan— Ela tinha jurado que esperaria por ele. — Com a bênção de meu pai, eu jurei, mãe. 
Sua mãe balançou a cabeça e apertou, com os dedos, sua saia. 
Bridget entendia seu nervosismo agora. 
No entanto, não poderia achar que era uma ignorante. 
Curan Ramsden não era um homem que aceitava promessas desfeitas. 
Ele era um dos lordes da Inglaterra na fronteira. 
Ao contrário de muitos que se uniram ao redor do velho rei Henrique Tudor, Curan era um homem de ação. Ganhou suas esporas de cavalheiro no campo de batalha na França, ao lado do rei, em uma das campanhas de Henry para recuperar terras na Europa. 
— Você era jovem e obedeceu seu pai. 
— Foi há apenas três anos. Os dedos de sua mãe apertaram ainda mais a saia. 
— Sim. Contudo, as coisas mudam rapidamente nestes dias. Você deve casar-se com Sir Oswald. Temos que partir para Londres em três dias. Sir Oswald é um dos conselheiros do rei e reside no Palácio de Whitehall. — Sir Oswald. 

Série English Tudor
1 - Sedução Imprópria
2 - Meu Querido Highlander
3 - Prazeres Inesperados
Série concluída

15 de julho de 2012

A Fera das Highlands

Trilogia Highlanders

Este é o segundo livro desta série de noivas roubadas e conta a história do Laird Connor Lindsey ede Brina Chattan, uma candidata a freira.

Comentário revisora Cacau:Confesso que não havia percebido que a série teria um tema fixo que no caso são as noivas serem levadas a força por seus parceiros, e que também não sou muito fã de séries de livros que repetem o mesmo assunto em todas as histórias, daí achei o início do livro meio monótono pois esperava uma história diferente e com mais pegação. 
Quando Brinna é sequestrada novamente, o rumo do livro muda e comecei a gostar bem mais dos acontecimentos pois a ação se intensifica, apesar da pegação continuar pouca :-).
No final também são apresentados alguns personagens bem interessantes que pelo visto terão seus próprios livros.

Capítulo Um

— Venha, minha beleza, vamos ver se podemos impressionar alguém esta noite com nossa habilidade. Brina deu um leve tapa na égua ao lado do pescoço do animal, e este sacudiu sua crina sedosa.
Ela sufocou uma risada antes que aquele gesto traísse àqueles em torno o quanto estava ansiosa para deixar o castelo de seu pai.
Ela subiu nas costas da égua, e o animal soltou um som mais alto de excitação. Brina apertou o animal com suas coxas e inclinou-se sobre seu pescoço.
— Eu concordo minha beleza. Ficar parado é muito chato. Brina manteve a voz baixa e deu liberdade a égua. O animal fez o caminho em direção ao portão, ganhando velocidade rapidamente.
Brina permitiu que seu riso escapasse, assim que ela e a égua cruzaram o pesado portão de ferro que ainda estava levantado.
— Não permaneça fora por muito tempo... O crepúsculo está quase caindo... — O soldado Chattan alocado para guardar a entrada principal do Castelo Chattan gritou para ela, mas Brina nem sequer virou a cabeça para reconhecer o homem.
Estar prometida para a igreja tinha algumas vantagens afinal de contas.
Seu manto sem cor voou atrás dela, porque a roupa era simples e carecia de qualquer detalhe que pudesse lisonjear sua figura.
Havia apenas duas fitas pequenas que se abotoavam nas suas costas, a fim de impedir que o feitio do vestido fosse demasiado incômodo.
— Mais rápido... A égua pareceu entendê-la e a levou ao terreno rochoso com avidez.
O vento estava fresco, quase frio demais para o Outono. Brina inclinou-se e sorriu enquanto se movia em uníssono com o cavalo.
A luz estava desaparecendo rapidamente, mas a noite que se aproximava não lhe causava nenhum pouco de preocupação.
Ela era uma noiva de Cristo, o vestido simples que usava era mais poderoso até do que o fato de seu pai ser o laird dos Chattan. Ninguém iria mexer com ela, mesmo após o dia se transformar em noite.
Mas aquela segurança vinha com um preço, assim como todas as coisas na vida.
Ela endireitou-se enquanto a égua se aproximava da mata, e viu o homem de seu pai esperando por ela. Bran tinha servido como soldado por muitos anos, e ele tinha idade suficiente para ser seu pai.
Ele franziu a testa para ela enquanto deslizava do lombo da égua.
— Você cavalga rápido demais. Brina acariciou o pescoço do cavalo por um momento, silenciando as primeiras palavras que vieram aos seus lábios.
— O que isso importa Bran? Estou prometida para a igreja, e não noiva como minhas irmãs.
Ninguém se importa se cavalgo montada. Se ela tivesse sido a primeira ou segunda filha de Robert Chattan, haveria muitos que argumentariam contra ela cavalgar montada como um homem, porque a maioria das parteiras concordava que fazer isso iria deixaria uma mulher estéril. Bran grunhiu.
— É a velocidade com a qual você cavalga que a maioria das pessoas consideraria muito intrépida para uma futura freira. Brina não conseguiu mascarar o seu sorriso.
— Mas eu serei uma freira das Highlands, não uma daquelas freiras Inglesas que tem medo de suas próprias sombras. O Soldado de seu pai sorriu.
— Sim, você é isso, tudo bem, e tenho pena daqueles que se esquecerem disso quando você estiver na abadia treinando para se tornar a madre superiora.


Trilogia Highlanders
1 - Para Conquistar um Highlander
2 - A Fera das Highlands
3 - O Highlander Mais Quente
Trilogia Concluída

11 de fevereiro de 2012

Meu Querido Highlander

Série English Tudor


Jemma Ramsden está extremamente irritada. 

Seu irmão deu permissão a Laird Barras para cortejá─la. Um escocês! 
Ela não quer se casar. 
Afinal, é bem conhecida por ser teimosa e cabeça dura.
Mas o irmão lhe deu uma escolha: contribuir para as tarefas domésticas, ou receber pretendentes. 
Não querendo ser forçada a casar, Jemma inicia suas tarefas. 
Durante uma pausa, cavalga até a fronteira, somente para ser abordada por estranhos. 
Fica grata quando um homem misterioso a salva, até que descobre que é Laird Barras, que aproveita a chance de levá─la para seu castelo. 
Agora o homem irritante não quer deixá─la ir ─ e seus beijos inebriantes estão derretendo lentamente sua determinação... 
Jemma Ramsden é uma selvagem no corpo de uma nobre, assim pensa Gordon Dwyre, Laird Barras, olhando─a galopar através das terras do irmão. 
Corajosa, teimosa, bela: a noiva perfeita para um forte guerreiro escocês. 
Ele poderia ser capaz de convencê─la, se ela pudesse ouvi─lo. 
Mas Barrras não quer ficar esperando receber o que quer. 
Quando é forçado a resgatá─la de bandidos ingleses, ele a faz permanecer em segurança, trancando─a em seu castelo. 
Jemma dificilmente é uma cativa dócil. Ela não tem um cavalo e nenhuma liberdade e é uma inglesa mantida por um hostil escôces: um estranho sem amigos. 
Barras parece determinado a usar seu charme, até mesmo tentá─la com desejos proibidos, um ousado jogo que deixa Jemma desesperada por mais. 
Mas com amor, paixão e uma nova vida ao seu alcance, Jemma está em maior perigo do que imagina... 

Comentário revisora Ana Paula G: Uma história que me deixou louca pra achar o maior número possível de histórias desta autora..huahaha..Cheia de trechos hot, uma heroína super teimosa e um escocês grandão, gostoso e cheio de pegada que faz tudo pra agradar a moça!! 
Excelente, da vontade de ler mais quando chega ao final. 

Capítulo Um 

─Não me diga que você disse aquele bárbaro escôces que ele poderia me cortejar. 
Jemma Ramsden era uma mulher bonita, mesmo quando seus lábios estava apertados em uma careta. 
Ela olhou para o irmão, indiferente ao fato que a maioria dos homens na Inglaterra não se atreveriam a usar esse tom com Curan Ramsden, Lorde Ryppon. 
Jemma não apreciava a forma como o irmão mantinha-se em silêncio. 
Ele estava taciturno, decidindo o quanto dizer a ela. 
Tinha visto aquilo antes, observou o irmão manter o comando da propriedade fronteiriça recebida por decreto real com sua forte personalidade. 
Os cavaleiros esperavam as palavras dele e isso a deixava impaciente. 
─Bem, eu não aceitarei isso. 
─Então o que você terá, irmã? ─Curan manteve a voz controlada, o que duplicava sua frustração com ele. 
Não era justo que ele pudesse achar o assunto tão simples quando era algo que significava tanto para ela. 
Mas os homens eram assim. Eles controlavam o mundo e não discutiam o fato das mulheres frequetemente terem que se curvar à seus caprichos. 
Curan a olhava, estreitando os olhos. 
─Seu temperamento é inapropriado, Jemma. 
─Eu tinha certeza que você pensaria assim. Os homens não têm que ver seu futuro ser decidido sem qualquer preocupação com seus desejos como as mulheres. 
Os olhos de seu irmão se estreitaram. 
Ela prendeu a respiração, porque sabia que estava sendo perversa. 
Jemma havia passado da idade de casar e muitos poderiam acusar seu irmão de ser negligente no dever de arranjar-lhe um marido. 
O mesmo poderia ser dito do seu pai, com certeza. 
Curan apontou para a cadeira atrás dela. Ali estava a rígida autoridade gravada no rosto. 
Ela podia ver que o temperamento dele estava sendo testado. 
Sentou─se, não por medo. Não, algo muito pior do que isso. Jemma fez o que o irmão indicou porque sabia que estava se comportando mal. 
Como uma menina mimada. Era duro, mas era verdade. 
A culpa caiu sem misericórdia sobre ela, trazendo à mente quantas vezes usou esses argumentos desde que o pai deles morreu. 
Era difícil de lembrar estas coisas agora que ele tinha partido. 
Seu irmão a olhava e manteve o silencio por um longo tempo. 
Esse era o jeito de Curan. Era um cavaleiro endurecido. 
O baronato que mantinha foi ganho no campo de batalha, não herdado. 
Ele não era um homem que nunca permitia que a emoção o governasse. 
─Lord Barras fez um grande esforço para me pedir permissão para cortejá─la, Jemma. 
─Sua noiva escapou para as mãos dele. Isso não é esforço, é um golpe de sorte. 
Os olhos de Curan brilhavam com impaciencia. 
Ela deveria deixá─lo em paz, mas sempre falou o que pensava, parecia muito dificil começar a segurar a língua. 
─Barras poderia ter mantido Bridget trancada atrás de seus muros se esse fosse seu objetivo. Ele veio para me conhecer por causa de você. 
─Mas... Curan ergueu um único dedo para silenciá─la. 
─E para falar comigo de possíveis negociações entre nós, sim, mas uma oferta do homem não deve aumentar tanto sua ira, irmã. 
A reprimenda foi feroz e rápida, proferida em um tom duro que a fez lutar contra o impulso de recuar. Seu irmão estava acostumado a estar no comando. 
Seu tom era tal que nem um só de seus homens poderiam discutir, mesmo que frequentemente ela o fizesse. Mas essa caracteristica não melhorava a reputação de Jemma. Ela notou a maneira como os cavaleiros a olhavam,o desgosto em seus olhos. 
Quando eles achavam que ela não podia ouvi─los, a chamavam de megera. 
Gostaria de dizer que não se importava, mas isso deixou marcas em seu orgulho. 
Saber que mereceu este apelido provocou um nó em seu estômago. 
De alguma forma, ela não havia notado até o momento a frequencia com que discutia com o irmão. Ele era um homem justo
─Você está certo, irmão. 

Série English Tudor
1 - Sedução Imprópria
2 - Meu Querido Highlander
3 - Prazeres Inesperados
Série concluída

23 de setembro de 2011

Para Conquistar um Highlander

Trilogia Highlander

Um feroz laird das terras altas pronto para matar por rei e país...

Quando Torin McLeren descobre a conspiração de seu vizinho contra seu rei, ele toma sua filha como prisioneira, impedindo assim o plano de seu pai de ir adiante. Mas isso o deixa com uma mulher sob o seu teto que ele não pode ignorar, e não apenas porque ela é a filha do inimigo dele...

Uma mulher que é tão problemática quanto é tentadora...

Shannon McBoyd decide usar seu captor para experimentar a paixão pela primeira vez e depois destruí-lo. Mas seu plano dá errado, porque, uma vez que atraiu Torin para a cama, ela não quer mais machucar o homem que parece valorizá-la e entendê-la...

Mesmo que o pai dela o mate - e a ela - quando ele descobrir o que eles fizeram...

Comentário revisora final Ana Júlia:

O livro é ótimo, revolta, sequestro, brigas entre clãs, uma mocinha porreta e um mocinho lindo...Quero um Torin Para mim...

Capítulo Um

Escócia 1437, terra dos McLeren

O fogo poderia ser uma visão bem-vinda a um homem quando ele havia montado por um longo tempo e o sol havia se posto, o deixando cercado pela escuridão.

Mas a visão de chamas no horizonte também poderia ser a coisa mais horrível que qualquer chefe de terras já havia visto.
Torin McLeren queria fechar os olhos na esperança de que as chamas laranja iluminando a noite pudessem não estar lá quando ele os abrisse de novo.

Ele podia sentir o cheiro da fumaça no ar da noite agora, mas não se daria o luxo de permitir que o horror pudesse virar seu estômago. Ele era laird, e proteger suas terras era seu dever.

Esporeando seu cavalo, ele foi em direção ao inferno. Gemidos começaram a abafar o assobio das chamas.
Lamentos levados pelo vento da noite enquanto esposas e mães choravam amargamente.
O cheiro de sangue suplantou o cheiro de fumaça, a luz laranja tremulante iluminando os corpos caídos dos homens de seu clã. Ele olhou para a carnificina, surpreso pelo número de mortos e feridos.
Ele podia ser um Highlander e estar habituado à batalha, mas esta era uma aldeia, não um pedaço de terra disputado por nobres.
Esta era a terra McLeren e assim tinha sido por mais de um século.
Um horror vindo direto do inferno o cercava.
A misericórdia não esteve presente aqui – Ele havia visto menos carnificina após a luta contra os ingleses.
O abate era quase demais para acreditar ou aceitar.
Seu cavalo empacou na sua ordem de andar para frente, o garanhão ergueu-se em duas patas devido ao calor do fogo que esquentava sua pele.
Torin praguejou e pulou da sela.
Cada músculo em seu corpo retesado, a raiva, lentamente, chegando a ferver dentro dele.
Mãos se estendiam para ele, dedos que tentavam lhe agarrar, o procurando como a única esperança de corrigir as coisas erradas que foram infligidas a eles.
Seu temperamento queimou mais que o fogo consumindo a fortaleza à frente
dele.
Eles sofriam ataques de vez em quando, mas isso era outra coisa inteiramente diferente. Era a guerra.
O número de corpos estendidos por onde tinham caído era um erro que não poderia ser ignorado. Nem deveria ser.
Esta era a sua gente, McLerens que confiavam em sua liderança e no braço que carregava sua espada para proteção.
— Justiça...


Trilogia Highlanders
1 - Para Conquistar um Highlander
2 - A Fera das Highlands
3 - O Highlander Mais Quente
Trilogia Concluída

11 de junho de 2011

A Impostora


Anne se sentia acuada, pois a esposa de seu pai pretendia casá-la com um escocês selvagem no lugar de sua meia-irmã, filha legítima e ela não poderia fazer nada, pois era apenas a filha bastarda.

Brodick escolhera uma esposa inglesa por causa de seu dote e estava preparado para todos os problemas que ocorreriam por isso, ele era um valoroso guerreiro e laird de seu clã e conseguiria dominá-la.
Anne aprendera amar seu marido e esperava um filho seu, mas ela deveria retorna para Inglaterra, pois assim sua senhora o exigia para entregar seu filho a sua irmã, em troca da vida de sua mãe e irmãos.
E agora o que seria dela?

Revisão Final: Nadia Cortez; Achei o livro muito bem estruturado e desenvolvido, está na categoria dos gostosos de ler, algumas passagens são bem quentes a ponto de soltar fagulhas, mas não chegam a ser grosseiros.
A personagem feminina é uma mistura de donzela tímida e mulher valente, pois no ínicio sabe se impor, só que durante a passsagem do tempo ela se torna muito submissa ao marido.
Ele é o guerreiro belo, forte e poderoso, que na verdade toda mulher gostaria de encontrar pelo menos uma vez na vida.
Mas sabe ser humano e correto como lider do clã.
Eu apreciei o romance, mas não existe cenas de luta nem grandes conflitos, entretanto o enredo envolve e satisfaz no final.

Capítulo Um

Castelo de Warwick, 1578
— Não tocará nas minhas pérolas!
A condessa de Warwickshire era uma mulher formosa, no entanto tinha os lábios retorcidos, numa arrepiante expressão, enquanto fulminava com o olhar a amante de seu marido.
— É obvio que as tocará, esposa.
O conde entrou no quarto sem fazer ruído, nem sequer suas esporas emitiram algum som. Manteve a voz serena embora houvesse um inconfundível timbre autoritário nela.
Todos os criados presentes na residência abaixaram a cabeça num gesto de deferência ao senhor da casa, antes de continuar com as suas tarefas.
Entretanto, eles escutavam atentos tudo o que se dizia, já que seguiam com interesse a evolução do crescente descontentamento da condessa.
E este tinha aumentado desde o dia que souberam que a amante do conde estava grávida, e fazia tempo que esperavam um desenlace para semelhante situação.
— Levará as pérolas e as novas roupas, que a encarreguei de providenciar para quando a criança nascesse.
Lady Philipa mordeu o lábio inferior para reprimir a mordaz resposta que lhe veio à mente.
Não se atreveu a expressá-la em voz alta porque sabia quão volúveis eram os homens quando a paixão cruzava em seu caminho.
Em lugar disso, seus lábios formaram uma careta ao mesmo tempo em que fazia uma reverência ao seu marido.
Ao levantar o rosto, seus lábios estavam relaxados de novo, um testemunho dos anos de aprendizagem nas mãos de sua aia.
As mulheres tinham que saber controlar-se muito mais do que os homens, pois, naquele mundo que lhes havia tocado viver, seus destinos estavam em mãos de seus maridos.

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28 de fevereiro de 2011

A Escolha

Trilogia McJames
Dormindo com o inimigo!

Cullen Mcjames não permitirá que sua honra seja manchada, muito menos pelo inimigo de seu clã, lorde Erik McQuade.
Por isso, quando McQuade declara, no tribunal, que Cullen roubou a virtude de sua filha, ele decide roubar a filha propriamente dita...
Desde o casamento de seu irmão com uma mulher maravilhosa, Cullen tem pensado seriamente em encontrar uma esposa também.
Além disso, uma união por matrimônio poderia acabar de vez com aquela rixa entre os dois clãs.
E bastou olhar uma vez para Bronwyn McQuade para que ele sonhasse com ela a semana inteira...
Bronwyn, porém, não cederá tão facilmente.
Ela se recusa a ser punida por algo que não fez, mas também não está nem um pouco disposta a conviver com o rancor de sua família.
Por mais charmoso e corajoso que seja Cullen, ele ainda tem muito que aprender sobre a personalidade feminina e a determinação de uma mulher.
No entanto, como Bronwyn está prestes a descobrir, ele também tem muito a lhe ensinar...

Capítulo Um

Castelo Red Stone, Terras McQuade, 1603
— Papai diz que o rei lhe deu permissão para deixar a Corte.
Bronwyn McQuade estremeceu.
Mesmo disfarçando bem os sentimentos quanto ao desdém que o pai sempre lhe dirigia, a verdade era uma só.
Temia sua volta.
Erik McQuade, senhor de um vasto domínio, gostava de deixar claro que cada homem, mulher e criança nascida em seus domínios tinham o dever de contribuir para a melhoria do clã.
Este estava acima de tudo.
E sendo filha dele, Bronwyn sentia na pele essa expectativa.
— Espero que ele faça uma boa viagem de volta para casa — ela murmurou sem entusiasmo algum.
O irmão riu com ironia.
Keir McQuade não conseguia disfarçar os seus sentimentos.
Como terceiro filho, fora relegado à tarefa mais mundana de administrar a propriedade, enquanto os irmãos mais velhos estavam sempre ao lado do pai.
Ele não se sentia inclinado a imitar os irmãos.
Liam e Sodac gostavam de saquear as terras vizinhas, um feito que os favorecia junto ao pai. Keir abominava essas pilhagens.
Balançou a cabeça antes de colocar a carta novamente no envelope e guardá-la dentro da escrivaninha.
— Pelo menos o rei James não o mandou para casa com a neve cobrindo as estradas. — A expressão no rosto dele assombreou-se. — Não que eu culpasse o nosso monarca se fizesse isso.
Bronwyn não respondeu. Segurou a língua com a prática cultivada por anos.
O pai jamais demonstrara qualquer afeição por sua única filha.
Na verdade, Erik McQuade não gostava nem de vê-la à sua frente.
Em sua concepção, uma filha não tinha qualquer utilidade.
Bem ao contrário, e ela crescera ouvindo-o lamentar o fato de que algum dia seria pressionado a favorecê-la com um dote.
Havia, porém, pouca chance de isso acontecer.Bronwyn suspirou.
Nunca fizera planos de casamento, ainda assim o desdém de seu pai a magoava.
Não havia homem algum usando as cores do clã McQuade que ousasse flertar com ela.
Liam e Sodac contribuíam com isso espalhando a todos que a irmã era dotada de um temperamento insuportável.
— Não precisa ficar assim.
— Assim como? — Bronwyn voltou-se para o irmão.
— Eu a conheço muito bem. — Keir estalou a língua.
— Mas papai não conhece.
Ele não verá nada a não ser aquilo que desejar.
O irmão resmungou algo incompreensível, que levou Bronwyn a se lembrar de que não era a única na família a ser desvalorizada pelo pai. A falta de interesse pelas guerras valera a Keir o desprezo de Erik.
O rapaz não era um covarde, simplesmente se dedicava às atividades que considerava mais interessantes e não exigiam o uso de uma espada.
— Você tem razão e ainda assim vejo a dor em seus olhos.
— Minha vida não é assim tão difícil, Keir. Não mais do que as das outras pessoas de nosso clã. — Um sorriso suave surgiu nos lábios de Bronwyn.
Ela não queria mostrar fraqueza nem ressentimento.
Nem precisava. Mantendo o queixo erguido, pressionou o pedal do enorme tear em que trabalhava. O instrumento em si era uma posse valiosa do clã McQuade.
Moderno e eficiente, produzia tecidos de qualidade igual aos melhores encontrados em Edimburgo.
Deslizando os dedos sobre o tecido, ela sorriu satisfeita com a maciez.— Seu trabalho è magnífico.


Trilogia McJames
1 - A Outra
2 - A Escolha
3 - Dormindo com o Inimigo
Trilogia Concluída

27 de fevereiro de 2011

A Outra

Trilogia McJames
Unidos pelo destino...

Para assegurar o futuro de seu clã, Brodick McJames precisa se casar.
E Mary Stanford, filha de um conde inglês, é a escolha perfeita!
Brodick nunca viu sua noiva, mas isso é irrelevante, pois tudo o que ele quer é uma mulher que lhe dê um herdeiro.
Ao descobrir que está prometida a um homem a quem não ama, Mary decide mandar a meio-irmã Anne em seu lugar.
A mulher que chega a Alcaon é bem diferente do que Brodick esperava, e a paixão que floresce entre eles promete mais do que um simples casamento de conveniência.
Enciumada ao perceber a felicidade da irmã, Mary fará de tudo para desfazer a troca...
No entanto, quando o destino aproxima um homem e uma mulher apaixonados, é preciso muito mais do que um plano para separá-los...

Capítulo Um

Castelo de Warwick, 1578
— Ela não deve tocar nas minhas pérolas. — A bela condessa de Warwick encarava a amante de seu marido.
— Aquiete-se. Ela usará as pérolas e está dito. — O conde entrou e falou em um tom sereno, mas com uma inconfundível nota de autoridade.
Os criados presentes abaixaram a cabeça em sinal de deferência ao senhor da casa. Mas eles ouviram cada palavra.
O descontentamento da senhora do castelo espa­lhou uma onda de agitação entre a criadagem.
Sua ira vinha fermentando desde que ela descobrira que a amante do lorde estava grávida.
Aquele era um acerto de contas esperando para ser ajustado.
— Ela deve usar as pérolas e o vestido novo que mandei você encomendar para depois do nascimento da criança.
Philipa mordeu o lábio, contendo a resposta sarcástica que lhe viera à mente. Abaixou a cabeça para esconder a fisiono­mia contraída e fez uma mesura ao marido.
Quando ergueu o rosto, seus lábios estavam lisos como antes, uma testemunha dos anos de treinamento nas mãos de sua governanta.
As mulheres precisavam ser muito mais controladas do que os homens em um mundo governado por eles.
— Não terei nenhum consolo, milorde? Será que devo ser reduzida a testemunhar meu próprio lugar sendo ocupado por sua amante? O senhor me fará passar vergonha diante de todos os meus criados?
O conde ergueu um dedo em riste bem diante do nariz da esposa.
— Você não vale nada! Não passa de uma vadia mimada que não tem vergonha de agir descaradamente! 


Trilogia McJames
1 - A Outra
2 - A Escolha
3 - Dormindo com o Inimigo
Trilogia Concluída