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8 de julho de 2016

Coração Cativo




Katrine Campbell decide voltar para as Highlands para encontrar suas raízes.

Mas nem mesmo em suas fantasias mais loucas imaginou que acabaria sequestrada por Raith MacLean, um homem tão perigoso quanto arrebatador.
A única coisa que o jovem despreza mais do que os traidores dos Campbell é Katrine, que é inglesa e leva o sobrenome do odiado clã.
Mas quando Raith permite que sua bela e rebelde cativa lhe roube o coração, se dá conta de que o amor lhe causa muito mais problemas do que os seus inimigos.

Capítulo Um

Argyll, Escócia, 1761
Só poderia estar louca. O desconhecido que cobria sua boca deveria ser o produto de sua imaginação muito fértil.
Mas talvez estivesse acordada e em plena posse de suas faculdades mentais, e realmente estava sendo atacada na biblioteca de seu tio no meio da noite.
Katrine Campbell olhou fixamente com seus olhos verdes ao homem de feições duras e cabelo negro como o ébano. Tinha retornado a Escócia depois de quinze anos de ausência, em busca de romantismo e aventura que seu temperamento apaixonado tanto desejava, mas nunca imaginou o que encontraria!
Porque na verdade até então nada saía como tinha planejado.
Havia chegado da Inglaterra essa tarde e repentinamente se encontrou no meio de um grande tumulto. Mas se tinha conseguido compreender, cem cabeças de gado foram roubadas dos arrendatários do duque de Argyll, aparentemente como vingança pelo aumento dos aluguéis. Sendo o administrador das propriedades ao oeste do duque, Colin Campbell queria ver os ladrões presos e castigados o mais rápido possível.
— Esses malditos MacLean! — Gritava ele ao jovem soldado inglês que tinha vindo comunicar o roubo. — Os penduraremos por isso! É a última vez que roubam ao clã Campbell!
Katrine notou que a hora era pouco apropriada para falar com seu tio e pedir sua permissão para permanecer por um momento a mais.
Para falar a verdade, conseguiu persuadi-lo a deixá-la passar a noite ali antes dele se retirar fechando com um golpe a porta enquanto murmurava entre dentes contra os parentes inoportunos e os ladrões MacLean.
Estava quase agradecida por esses MacLean distraírem a atenção de seu tio logo depois de sua chegada. Assim teria mais tempo para preparar seus argumentos. Um viúvo sem filhos como Colin Campbell dificilmente aceitaria de bom grado a ideia de hospedar uma sobrinha que não via há muitos anos. Entretanto, Katrine esperava o convencer de que a deixasse ficar ao menos um mês e em troca ela se ofereceria para cuidar da casa, que pela aparência das janelas e do mobiliário deteriorado estava necessitando dos cuidados de uma mulher.
Resolvida a provar que podia ser útil, começou a organizar algumas mudanças, fazendo caso omisso dos resmungos de uma criada descortês. Depois de terminar de jantar escreveu cartas para suas duas irmãs e a tia Gardner, informando de sua chegada à casa de seu tio. Era bastante tarde quando se retirou ao seu aposento.
Aproximadamente uma hora e meia depois, quando estava alerta esperando a chegada de seu tio, Katrine escutou som de passos no andar de baixo e um chiado de uma dobradiça que precisava de óleo.
Ficou de pé rapidamente, cobrindo-se com uma manta seus ombros. A maior parte de sua bagagem ainda não tinha chegado e precisava de algo para cobrir a camisola. Depois de calçar sapatilhas, foi se olhar ao espelho, seus cabelos encaracolados e rebeldes continuavam obedientemente presos sob a touca de dormir. Acendendo uma vela, deixou o quarto em direção a escada, onde divisou a luz sob a porta da biblioteca.
Bateu na porta brandamente e esperou a ordem de entrar.
— Tio, um senhor conseguiu capturar...
Em uma fração de segundo Katrine viu um desconhecido que usava um casaco negro e que mantinha seu cabelo escuro preso com uma fita. No mesmo olhar captou dois livros de registro de seu tio abertos sobre a escrivaninha, iluminado por uma lamparina.
— Desculpe, mas isso...











14 de julho de 2013

Feiticeira

Sucumbiram ao feitiço da Lua...

Quando o capitão Kyle Ramsey conhece Selena Markham em uma praia banhada pela luz da lua, sua etérea beleza lhe deixa aturdido.
 Mas quando descobre que ela deseja que lhe faça amor, fica atônito.
O prometido de Selena a esteve traindo com outra mulher, e ela está absolutamente furiosa.
Fazer amor com um irresistível desconhecido parece a vingança perfeita...
Sua noite de amor conduz ao cume da paixão… mas estava claro que a sociedade não o veria com bons olhos.
Forçados a se casar, os inesperados amantes começam uma tempestuosa batalha regida pela amargura e a ira.
Mas, estão destinados a levar uma vida desgraçada juntos, ou a lua será capaz de voltar a enfeitiçá-los… para sempre?

Comentários revisora Maristela Roma: Adoro essa autora, leio tudo dela, pois suas historias são muito bem escritas, e com uma sensualidade que agrada muito, massssssssssss sobre esse livro afffffffffffffffffffffffffffffffffffffffffffffffffffff, o mocinho é tarado e a mocinha mocoronga, tonta, uma.... Ai passei muita raiva!!!!!!!!!!!Teve momentos que queria descontar em alguém, mocinha mais pastel afffffffffffffffffffffffffffffff, olha o comentário da tonta no finalzinho do livro: — Sim, sim que imagino, eu sentia o mesmo por Danielle, e por Anjo e pela ruiva de Nova Orleans... Tive vontade de matar essa mocinha mingau!!!!!!!!!! Leiam e confiram e depois deixem seu depoimento no blog!!!!!

 Capítulo Um

Antiga, Índias Ocidentais Britânicas, 1819.
A tripulação do veleiro americano saiu do botequim O Descanso do Grumete e começou a avançar dando tombos pela rua Long entre grandes gargalhadas.
Animados assobios e gargalhadas que trazia a onipresente brisa do mar flutuaram à deriva, atravessando os cristais quebrados das janelas dos edifícios de madeira que balizavam a rua. 
Aquele clamor inclusive se permitiu invadir os escritórios de P. Foulkes, advogado, onde nesse preciso instante se encontrava Selena Markham sentada em uma cadeira enquanto realizava uma consulta ao ilustre fundador da assinatura.
Distraída momentaneamente pelo tumulto, deu uma pausa na metade da frase para cravar o olhar por cima da incipiente calva do letrado em direção à janela.
Não obstante, como não ouviu gritos de «fogo nos canaviais» ou «navio na água» (algo que Selena temia inclusive mais que as chamas), reatou aquela conversa sobre um tema que lhe resultava terrivelmente desagradável: o problema das contínuas extravagâncias de sua madrasta.
—Tinha a esperança de que talvez você pudesse sugerir alguma solução — confessou a jovem— Edith ficou bastante... grosseira quando me neguei a subir a atribuição o dia de pagamento, mas é que não tinha escolha, segue gastando muito mais do que rende a plantação.
E agora isto! Esta vez foi muito longe com suas excentricidades, oferecer a casa como garantia...!
Tenho que fazer algo, não posso permitir que perca a casa por não pagar a prestação.
Enquanto seus dedos brincavam com o relógio de ouro que pendurava do bolso de seu colete, como presidindo seu volumoso contorno, o bojudo advogado a contemplou com ar pensativo: a veemência de Selena o desconcertava e ela o notou ao ver a expressão grafite na cara do homem.
Certamente, até ela se dava conta perfeitamente de que não estava comportando com sua característica mesura; embora também sabia que, com o vestido de musselina acanalada e o chapéu de asa estreita sob o que se escondia grande parte de sua frondosa cabeleira, tão loira que lançava brilhos chapeados, seguia tendo um aspecto acalmado e elegante.
—Entendo-o perfeitamente — respondeu Ignatius com o tom familiar que empregaria um amigo de toda a vida — compreendo o difícil que é sua posição, querida. Faço-me cargo totalmente de... teimosa que pode chegar a ser sua madrasta.
Teimosa era um termo muito caridoso, pensou a jovem com certa amargura: avara, malévola, talvez inclusive desumana, esses eram qualificativos mais adequados para descrever Edith.
Desde que esta se casou com Thomas Markham sete anos atrás, Selena fazia todo esforço imaginável para viver em harmonia com sua madrasta e, com o tempo, tinha encontrado a maneira de lutar com Edith, que consistia fundamentalmente em ignorá-la até onde fosse possível e não responder aos sarcasmos que lhe lançava com frequência, por mais que a irritasse e em ocasiões conseguisse feri-la.
E continuou com esse costume depois de que seu pai morrera porque sentia que era sua obrigação por receio à memória deste. Mas esta vez Edith tinha ido muito longe.
  

livros 1 e 2 estão conectados,
ordem de leitura
1- Desejo e Engano
2- Velvet Embrace
3- Feiticeira

26 de fevereiro de 2012

Série Notorious

1 - Sedução

Como o libertino mais conhecido da Regência de Londres, Lorde Damien Sinclair procurou apenas o seu próprio prazer, até que sua amada irmã mais nova, Olivia, foi ferida e sua reputação arruinada durante um encontro proibido. Agora Damien fará qualquer coisa para destruir o jovem nobre culpado de ferir Olivia... E Vanessa Wyndham protegerá seu irmão insensato a todo custo, mesmo que isso signifique entrar num negócio ilícito com o perigosamente belo "Lord Pecado". Quando Vanessa se oferece para ser acompanhante da irmã inválida de Lorde Pecado, Damian concorda, com uma condição escandalosa: ele perdoará a dívida de seu irmão se ela concordar em se tornar sua amante. E assim começa a sedução.
Mas, uma vez terminado o caso, irão escapar com o coração intacto?

2 - Paixão
Para evitar casar-se com um calhorda com o dobro de sua idade, depois de que seu prometido morrera na guerra, Lady Aurora Demming viaja, junto com seu primo, para as colônias. 

Ali conhecerá Nicholas Sabine, capitão de um navio americano acusado de traição e pirataria que foi condenado a morrer na forca no dia seguinte. 
Do primeiro momento que vê seus olhos, tenta salvá-lo, embora pouco possa fazer em sua posição. 
Mas Nicholas a deixará assombrada quando a pede um estranho favor: que se case com ele, para converter-se em sua viúva, e cuidar de sua irmã mais nova já que, no momento em que o executarem, ficará sem ninguém que para cuida - lá. 
Aurora aceita, em parte intrigada por este homem e em parte para poder evitar o casamento arrumado. 


3 - Desejo

Lucian, conde de Wycliffe, é um famoso amante e um perfeito espião. 
Sempre evitou o casamento, até que um atrito com a morte faz com que ele deseje um filho que leve seu nome. 
Desde que os perversos sensuais Luziam começou espreitar o atrativo Brynn Caldwell em uma praia da Cornualles, sabe que encontrou à mulher com a qual deseja casar-se. 
Brynn acredita que a fascinação que o notório crápula sente por ela se deve a uma maldição centenária que condena às mulheres de sua família e que acabará com a vida de Luziam. 
As circunstâncias a empurram a casar-se com o conde de Wycliff, e embora Brynn entregasse seu corpo, não se atreveu a dar seu coração. 
O conde de Wycliff se verá envolto em perigos e traições comprometedor, mas não duvidará jamais em arriscar sua vida para ganhar o esquivo coração de sua esposa.



4 - Êxtase
Depois de ver sua mãe consumir-se e perder tudo por um amor não correspondido, Raven jura a si mesmo que só se casará para recuperar a posição social de sua família. 

O único capricho que se permite é sonhar com um amante, um pirata que só existe em seus sonhos e que a enche de amor e paixão. 
Entretanto, o estudado plano de Raven vem abaixo quando é seqüestrada e se vê obrigada a salvar sua honra casando-se com o Kell, seu enigmático resgatador. 
Para ambos será um casamento de conveniência: ele poderá salvar a honra de sua família e ela salvar-se da desonra. 
Mas apesar de estar destinada a não amar, Kell está convencido de que será capaz de liberar o resistente coração de Raven assim que caia sob seu sedutor feitiço... 
As carícias de Kell prometem a Raven um êxtase que supera suas mais descabeladas fantasias.


5 - Prazer

Jeremy Der North, marquês de Wolverton, é um espião e um brilhante. 

Agora frio e calculista, no passado tinha sido um jovem apaixonado, disposto a fugir e deixar tudo por sua amada. 
Mas a traição desta o levou a alistar-se no exército e a fechar para sempre seu coração. 
Anos mais tarde, Der se vê forçado a recordar Julienne, seu primeiro e único amor, para poder apanhar um misterioso assassino. Julienne não esqueceu os turvos sucessos que desencadeou, e jamais poderá perdoar pela culpa. 
O reencontro do casal desatara muitas paixões e um perigoso jogo de sedução. No final, juntos descobrirão o que Der negou toda sua vida: que não há maior prazer que o verdadeiro amor.



Série Notorious 
1 - Sedução
2 - Paixão 
3 - Desejo 
4 - Êxtase 
5 - Prazer
Série Concluída


11 de agosto de 2010

Série Courtship Wars

1 - PARA POSSUIR UMA LADY




Marcus Pierce, um incrível aristocrata com uma infame reputação, herda a tutela da fogosa Arabella Loring e suas duas irmãs...

e imediatamente declara suas intenções de se casar. Mas a encantadora desafiante Arabella provoca frustração, profundamente erótica em Marcus.
Depois de medir sua inteligência e sua espada com ela, o possessivo nobre chega à conclusão de que tão formosa e formidável adversária deve ser ela.
Arabella, que renegou o matrimônio e os homens, deseja que a deixem dirigir sua academia para jovens damas em paz.
Com tal fim, audazmente aceita o íntimo desafio de Marcus: se ele conseguir cortejar e conquistá-la no período de duas semanas, ela ocupará seu lugar em sua cama e como sua esposa.
Entretanto, se conseguir resistir a seus consideráveis encantos, lhes concederá a independência às irmãs Loring.
Assim, começa um extraordinário jogo de sedução...

Capítulo Um

O novo conde me deixa louca com sua idéia de nos unir como se fôssemos animais de cria.
“Carta da Senhora” Arabella Loring a Fanny Irwin

Londres, maio de 1817.
Matrimônio.

A própria palavra era em si ameaçadora. Entretanto, o novo conde de Danvers não podia seguir ignorando o assunto por mais que lhe pesasse.
-É uma lástima que o último conde tenha morrido, -disse interrompendo sua declaração com um golpe com a espada que levava na mão-. De outro modo, eu mesmo o teria transpassado por ter me deixando três pupilas para que lhes faça de alcoviteiro.
Sua queixa, formulada sobre um fundo chocando no aço, foi recebida com risadas benévolas por parte de seus amigos. -Alcoviteiro, Marcus? Não é um pouco exagerado?
-Descreve perfeitamente minha responsabilidade.
-Casamenteiro é uma definição mais elegante. Casamenteiro. Que sombrio pensamento. Marcus Pierce, anteriormente barão Pierce e agora oitavo lorde Danvers, fez uma careta com desinteressado humor.
Embora em geral desfrutasse diante uma provocação, nesses momentos renunciaria gostoso ao ver-se responsável por três belezas sem dinheiro... E, pior ainda, com a obrigação de lhes encontrar maridos respeitáveis.
Entretanto, as irmãs Loring vinham no lote, junto com seu novo título, por isso tinha se resignado a cumprir com seu dever antes ou depois.
Preferivelmente depois.
Até o momento, Marcus tinha desfrutado de trinta e dois agradáveis anos de celibato, os últimos dez como um dos melhores partidos de Londres.
Sendo que o matrimônio estava em último lugar de sua lista de preferências, seguia pospondo sua obrigação por volta das suas não desejadas pupilas já fazia algumas semanas.
Entretanto, naquela esplêndida manhã de primavera, obrigou-se a abordar a questão enquanto se achava ocupado na prática com esgrima em sua mansão em Mayfair com seus dois amigos mais íntimos, e, como ele, fugitivos do mercado matrimonial.
-Mas compreendem meu dilema?



2 - SEDUZIR A UMA MULHER




A inteligente e encantadora Roslyn Loring,
a do meio de três formosas e independentes irmãs, sabe que a verdadeira felicidade está em um matrimônio por amor, e por isso está decidida a casar-se com um conde vizinho.

Entretanto, sua ágil mente observou uma inegável verdade: os cavalheiros saciam sua paixão com suas amantes, não com suas esposas.

Roslyn compreende que para ganhar a devoção de seu futuro esposo, deverá aprender os segredos para avivar o ardor de um cavalheiro.
Por sorte, encontra um tutor disposto na pessoa de Drew Moncrief, duque de Ardem, um célebre libertino do qual se diz o amante mais magnífico de Londres.
Se seus ardentes beijos forem indício disso, o duque é o homem ideal para ensinar Roslyn a ser a amante perfeita.
Drew começa a repartir suas aulas com Roslyn enquanto protege seu coração contra ventos e marés. Mas até os planos mais arriscados podem ver-se frustrados por acontecimentos inesperados, incluindo uma noite de inesquecível paixão.
Roslyn e seu perversamente excitante tutor descobrem quão fácil o prazer pode converter-se em lições de amor...

Capítulo Um

Londres, junho de 1817.
-Dizem que é um amante maravilhoso.Incapaz de ignorar tão provocador comentário, Roslyn Loring dirigiu a contra gosto seu olhar pelo salão de baile lotado para observar o alto e ágil nobre que acabava de entrar.
Não tinha visto nunca em pessoa o formoso e libertino duque de Ardem, embora tinha ouvido infinidade de anedotas sobre ele.
Tinha o aspecto de um aristocrata rico, seus cabelos loiros cintilavam à luz dos abajures, e se vestia com um elegante fraque negro; sua única concessão ao traje para o baile de fantasia era um objeto similar a uma capa.
Tampouco levava máscara, por isso seus atrativos traços eram claramente visíveis.
Sua presença era sem dúvida bem acolhida pelos presentes, e imediatamente se converteu no centro das atenções de um grupo de belezas, todas ansiosas para que se fixasse nelas.
-O que é o que o faz tão maravilhoso? -perguntou Roslyn, intrigada diante da inesperada chegada do homem.
Sua amiga Fanny sorriu.
-Suas habilidades amorosas, querida. Dizem que é capaz de fazer às mulheres chorar.
Roslyn arqueou uma sobrancelha sob sua máscara e franziu os lábios.
-Por Deus, como pode ser uma coisa boa, fazer chorar às mulheres?
-Chorar de gosto, pequena. Ardem é extraordinário pelo delicioso prazer que sabe proporcionar às damas.
-Não posso imaginar.
Fanny respondeu com uma risada, que tinha contribuído a convertê-la em uma das mais solicitadas cortesãs de Londres.
-Isso espero, mesmo que não tiveste experiência em assuntos carnais. Mas é estranho encontrar um homem que se preocupe em satisfazer sua companheira, ou que procure o prazer dela antes que o seu próprio. Esse tipo de amante não tem preço.
Roslyn entreabriu os olhos, pensativa.
Aquela noite se achava ali a fim de conseguir certa dose de experiência, entretanto, não tinha nenhum desejo de começar com o duque.
Ardem era amigo íntimo de seu novo tutor, o conde de Danvers, que recentemente se comprometeu em matrimônio com sua irmã mais velha, Arabella.
A jovem não desejava que o duque sequer a visse, sendo que ao assistir a um famoso baile de cortesãs, estava expondo-se ao escândalo.
O apresentariam formalmente a quinze dias, nas bodas de sua irmã, por isso tinha que procurar que ele não a conhecesse antes.
Sem dúvida, sua graça desaprovaria sua descarada incursão no brilhante reino das mulheres de vida alegre.
Segundo Arabella, Ardem tinha sido muito crítico com o compromisso de seu amigo, mostrando-se cético que lorde Danvers pudesse haver-se apaixonado pela mais velha das irmãs Loring tão rápido e profundamente.
Ao observá-lo agora, Roslyn teve poucas dificuldades para compreender a cínica resposta do duque.
Seus traços eram formosos, mas ele parecia mas seco; seu porte, tal como podia esperar de um aristocrata de sua importância, era refinado, autoritário e algo imperioso.
Mas a jovem supunha que um duque com a riqueza e o poder de Ardem tinha direito à arrogância.
Não obstante, sua fama de ser tão extraordinário amante a surpreendeu o bastante.
Suas reflexões se viram interrompidas quando Fanny prosseguiu com suas francas observações.
-Quero que saiba que não tenho conhecimento pessoal do duque. Ele prefere ter só uma amante. Sem dúvida, por isso veio aqui esta noite... para escolher uma nova.



3 - CONQUISTAR UMA MULHER



A vivaz beleza Lilian Loring acredita que o amor é uma aventura muito arriscada e que é melhor evitar por completo o matrimônio... embora seu indesejado pretendente venha tão deliciosamente envolto como Heath Griffin, marquês de Claybourne.

O carismático pilantra jamais se topou com uma mulher que desalentasse seus avanços.
Mas depois de uma amostra de determinação, Lily se derrete sob os sensuais beijos de Heath.

De fato, possivelmente seja esse o motivo pelo que ela decide ocultar-se no último lugar no que um cavalheiro procuraria uma dama: uma casa de escandalosa reputação.
Lançando-se a uma audaz perseguição, Heath descobre a sua ferinha instruindo alegremente às prostitutas na arte da conduta e os boas maneiras.
Agora, a emoção da caça se vê superada tão só por sua poderosa necessidade de possuir Lily e convertê-la em sua esposa.
Para Heath, a vitória do jogo da paixão significa nada menos que ganhar o esquivo coração de Lily...

Capítulo Um

Os esforços casamenteiros de lady Freemantle são tão irritantes que
poderiam voltar louco a um santo, e você sabe que eu não sou uma Santa.
A senhorita Lily Loring a Fanny Irwing


Mansão Danvers, Chiswick, Inglaterra, junho de 1817.

—Não posso compreender por que me altera tanto —murmurou Lilian Loring à gata cinza. —Nenhum homem me tinha inquietado nunca deste modo.
Um suave ronrono foi a única resposta que Lily recebeu.
—Tampouco é só porque seja bonito. Não estou acostumada a me sentir atraída pelos nobres bonitos. —Se acaso, sentia-se enormemente receosa deles — E não me importam nem seu título nem sua fortuna.
Com um suspiro, Lily se estendeu confusa sobre a palha enquanto acariciava o pelo da gata. Resultava-lhe difícil explicar o deplorável efeito que Heath Griffin, marquês de Claybourne, causava nela.
Em especial, dado que acabava de vê-lo pela primeira vez aquela manhã nas bodas de sua irmã.
—O problema é que é muito... encantador.
«E viril. E vital. E poderoso.»
Quaisquer que fossem seus atributos, faziam-na sentir-se absurdamente sem fôlego e agitada.
—Ao diabo com ele...
Lily se mordeu o lábio e guardou silêncio ao perceber quão confusas soavam suas palavras.
Sem dúvida era o resultado de ter tomado três taças cheias de champanha, o que era pelo menos duas taças de mais, tendo em conta como toda classe de bebidas lhe subiam diretamente à cabeça... Mas os acontecimentos da noite tinham sido o bastante consternadores para impulsioná-la a beber.
De momento não estava ébria de tudo, entretanto, provavelmente tinha sido um engano tentar escalar o palheiro do estábulo vestindo um traje de festa —uma deliciosa confecção de seda cor rosa pálido— e sapatos de baile.
Abrir-se caminho pela escada com saias tão estreitas levando além disso um guardanapo repleto de guloseimas tinha desafiado sua habitual soltura física.
Mas desejava levar o jantar a Boots antes de partir dos festejos nupciais.
Boots, a gata do estábulo da mansão Danvers, tinha dado a luz recentemente a uma ninhada de gatinhos.
Naquele momento, a família de felinos estava feliz e satisfeita enroscada na caixa que Lily tinha disposto no palheiro para proteger à mãe gata e a seus novos rebentos da granja.
A jovem tinha deixado sua lanterna abaixo, pendurando de um gancho para não assustar aos pequenos, e o apagado resplendor dourado contribuía à calma do lugar, quão mesmo o calor da noite, pois já era começo do verão.
Os três gatinhos eram como pequenas bolas de penugem, com os olhos apenas abertos, mas começavam a mostrar sua própria e destacada personalidade, de modo muito parecido às três irmãs Loring, pensou Lily.
A vista dos três piscando sonolentos ante ela despertava sentimentos intensamente tenros em seu peito, onde guardava um quente rincão para os seres indefesos e menos afortunados.
Entretanto, sendo honesta consigo mesma, tinha que admitir que tinha procurado refúgio no palheiro do estábulo tanto para escapar de lorde Claybourne quanto para alimentar à gata do imóvel e permitir um acesso de autocompaixão.




4 - CONQUISTAR A UM SEDUTOR





Os audazes jogos de paixão terminarão trazendo consigo deliciosas consequências neste quarto livro da sedutora série de Nicole Jordan, A Guerra do Cortejo.

Eleanor Pierce rompeu seu compromisso com Damon Stafford, visconde de Wrexham, quando o surpreendeu passeando com sua amante.

Passaram-se dois anos, e ela está a ponto de refazer sua vida junto a um príncipe italiano.
Mas Damon voltou para a cidade e está disposto a tudo com tal de reconquistá-la.
Eleanor não está disposta que a história se repita, e em seu afã de vingança decide dar uma lição em seu antigo prometido: o seduzirá e o abandonará justo antes de que seus apaixonados beijos façam renascer nela os rescaldos do amor.
Conseguirá a bela jovem vencer a todo um sedutor como Damon?

Capítulo Um

Nunca demonstre sentir-se muito cativada por um cavalheiro, em especial
se for certo. Demonstrar sua debilidade dará vantagem a ele, e uma mulher
precisa dispor de todo o poder de que possa dispor se deseja triunfar.

Londres, setembro de 1817

—Eleanor, querida, aconteceu o pior! Wrexham está aqui.
A lady Eleanor Pierce deu um tombo o coração ante a desconcertante noticia que acabava de lhe dar sua tia e ficou paralisada a ponto de entrar na lotada sala.
—Aqui? Esta noite? No Carlton House?
—Assim é. Acabam de anunciar sua chegada. —Lady Beldon, a estrita acompanhante e tia de Eleanor, adotou uma azeda expressão. —Que desfarçatez! Deveria ter a decência de respeitar seus sentimentos.
Eleanor conveio em que Damon Stafford, visconde de Wrexham, tinha uma grande desfarçatez. Para falar a verdade, era o homem mais audaz que conhecia.
Mas ela se preparou para a eventualidade de voltar a vê-lo... ou assim o tinha acreditado até aquele momento.
Sorriu fazendo um esforço por simular compostura e apaziguar os batimentos excessivamente rápidos de seu coração.
—Suponho que lorde Wrexham está em seu direito de assistir à festa de Prinny, tia Beatrix. Sem dúvida foi convidado, quão mesmo nós.
Jorge, príncipe de Gales e à ocasião regente da Inglaterra, estava acostumado a receber no Carlton House, sua deslumbrante e fastuosa residência londrina.
E lady Beldon se achava incluída em ocasiões na lista de convidados, posto que seu defunto marido tinha sido íntimo do círculo privilegiado do regente.
Aquela noite, a excessivamente esquentada mansão estava repleta de uma multidão de elegantes membros da aristocracia e da alta burguesia. E
ntretanto, depois de um subrepticio olhar em torno do atestado salão, Eleanor viu que não se via por nenhuma parte ao encantador patife que em outro tempo tinha conquistado e logo pisoteado seu coração.
—Dá excessiva importância ao assunto —respondeu Eleanor dissimulando seu alívio. —Wrexham dispõe de absoluta liberdade para mover-se em sociedade como goste.
Sua tia Beatrix lhe dirigiu um penetrante olhar.
—Suponho que não pensará lhe defender, depois de que te tratasse de uma maneira tão abomináel.
—Não, certamente que não. Mas entendo que tenho de me encontrar com ele. Alguma vez tem que acontecer. Leva uma semana em Londres e ambos nos movemos em círculos similares.


Série Courtship Wars 
1 - Para Possuir uma Lady
2 - Seduzir a uma Mulher 
3 - Conquistar uma Mulher
4 - Conquistar a um Sedutor
5 - To Tame a Dangerous Lord
6 - To Desire a Wicked Duke

16 de junho de 2010

Toque-me Com Fogo









Escapando de um indesejado pretendente,
fugiu de seu lar com uma tribo cigana... 


Para cair diretamente nos braços de um apaixonado aristocrata.
Com seus brilhantes olhos violetas, sua determinação, e sua beleza oculta debaixo das apagadas roupas de uma serva.
Blaise Saint James prefere escapar de sua vida cheia de privilégios antes que casar-se com algum cavalheiro inglês insensível, por mais adequado que este seja.
Mas no momento em que conhece Julian Morrow, o Visconde Lynden, fica preso sob o seu feitiço.
Com seu cabelo dourado, o rosto e o físico de um Adônis, e um carisma que só se pode conseguir com o dinheiro e o fato de ter nascido em uma família de alta linhagem, sem duvida que está frente a um verdadeiro aristocrata.
E, embora sua alma sofra pelas cicatrizes emocionais que lhe deixaram a guerra e a traição de uma mulher, seus penetrantes olhos azuis falam de uma paixão que contradiz seu sangue nobre.
Logo, Blaise estremece ante a um simples contato e responde aos seus beijos ardentes indefesa.
Ele deseja tê-la , se tratar da inocente fugitiva que afirma ser, como sedutora experiente que ele suspeita que seja, mas a proposta que lhe faz não é a que um cavalheiro faria para uma dama...

Capítulo Um

Hertfordshire, Inglaterra Setembro de 1813
Em circunstâncias normais, Blaise St. James nunca tinha considerado fazer algo tão drástico como escapar com uma tribo de ciganos, mas as circunstâncias não eram normais: estava desesperada.
Seu padrasto a tinha enviado a Inglaterra com ordens expressas de encontrar um marido.
Não é que eu tinha objeção alguma contra o matrimônio; de fato, se pudesse escolher voltaria encantada a sua casa na Filadélfia para iniciar a busca lá.
Mas as colônias da América estavam em guerra com a Inglaterra, o que fazia extremamente perigoso uma viagem transatlântica, e ainda todos seus parentes ingleses haviam conspirado contra ela, determinados a dobrá-la.
Não entanto, Blaise estava tão decidida quando eles, em seu caso, a desbaratar os planos de sua família.
Sob nenhum conceito queria por marido a um aristocrata inglês estirado e arrogante como seu padrasto ou seus primos ingleses; como tampouco desejava casar-se com o rico fazendeiro que sua tia escolheu para ela: o latifundiário Digby Featherstonehaugh não se ajustava precisamente aos sonhos de uma moça jovem, e muito menos aos de Blaise.
Tão somente pensar na possibilidade de acabar casada com ele para o resto de seus dias lhe provocava um calafrio.
— Os homens ingleses são umas aves frias — murmurou Blaise enquanto puxava o vestido emprestado de áspero tecido e de inofensiva cor acastanhada — e ninguém me vai convencer do contrário.
— Como disse senhorita?
A criada da estalagem Bell & Thistle, incapaz de explicar o estranho comportamento das classes superioras, contemplou desconcertada como o cabelo negro daquela dama desaparecia por entre as dobras de seu melhor vestido.
— Nada, nada, não importa. — A cabeça do Blaise emergiu finalmente pelo pescoço do singelo objeto de duvidosa feitura — Mas confie em minha palavra: vivi em uma dúzia de países e posso dizer que não há nada mais frio e insensível que um cavalheiro inglês; até as trutas de rio são mais apaixonadas. — Acabou de apertar o sutiã e ajustou bem às mangas. — Bom! Que tal, como me vê?
A criada piscou.
— Pois… eeeh, bem, senhorita… é mais ou menos sua altura, mas mesmo assim duvido que possa enganar a ninguém.
— E por que não?
— É que… mesmo com tudo, parece muito elegante. Seu cabelo, seu rosto…
— Não terá um espelho por aí… — Blaise percorreu com o olhar o sótão com pouco espaço e percebeu a estupidez da sua pergunta: à exceção de um catre frágil e uma pequena cômoda, a habitação estava completamente vazia, desprovida das comodidades mais básicas, e era uma prova fidedigna das tremendas diferenças que separavam aos empregados dos nobres ingleses. — Bom, terá que servir. Posso sujar a cara com um pouco de fuligem e cobrir o cabelo… E um lenço, tem? Pagarei uma guiné a mais.
— Ai, senhorita… já me pagou demais… Tomarão por uma ladra se eu ficar rica derrepente… Mas eu tenho um lenço.
Quando a moça deu meia volta para remexer na cômoda entre seus escassos pertences, Blaise ajoelhou para espreitar pela janela que se abria justo sob o flap do telhado. A carruagem de sua tia ainda esperava em meio do ocupado pátio da estalagem.
Blaise enrugou a testa: lady Agnes jamais iria até que encontrasse a sua sobrinha.
No entanto, o toque estrondoso de trompetista que anunciava a saída da carruagem do correio lhe deu uma idéia.
Rapidamente tirou os alfinetes que seguravam seu elaborado penteado e sacudiu a cabeça, deixando que os seus cabelos longos cabelos negros caindo até a cintura como uma nuvem espessa.
Então pegou o lenço que lhe oferecia a faxineira, cobriu com ele seus sedosos cabelos e o amarrou ao pescoço. Então ficou em pé e, tirando dois punhados de xelins de prata de uma bolsinha, depositou o que sem dúvida era o salário do meio ano na palma da mão da moça, que a olhava com olhos arregalados.
Prendeu a bolsinha sob sua saia e cobriu os ombros com um singelo manto marrom que também pertenceu à criada.
— Bom!

11 de janeiro de 2010

Desejo E Engano








Ela não pode escapar dele...

Lauren DeVries olhou consternada ao capitão Jason Stuart.
De todos os homens que há em Londres teve que esbarrar precisamente com aquele com o que seu tutor quer casá-la!
E o sedutor exigiu passar uma noite em seus braços como pagamento em troca de sua passagem a América!
Mas inventou rapidamente um plano desesperado... dará a esse descarado o que deseja, depois tomará seu ouro e fugirá como o diabo foge da cruz. 

O que não se imagina é que escapar será a última coisa que lembrará no momento em que ele a iniciar ao êxtase do amor.
Ele não pode resistir a ela...
Embora Jason Stuart nunca tenha conhecido a sua prometida, reconheceu o brasão da família em seu anel quase tão rapidamente como sucumbiu à sua beleza triste. 
Certamente não tem nenhum interesse em contrair um matrimônio apoiado em pouco mais que um trato comercial. Mas agora que viu a sua futura esposa, não tem a menor intenção de deixá-la partir. E, uma vez que a tenha, será sua para sempre.
Marcará sua sedosa pele com o fogo de sua paixão, domará seu espírito rebelde com o feitiço do êxtase e a vinculará a ele para sempre com os inquebráveis laços do desejo e o engano.

Capítulo Um

Londres, 1812
Vozes furtivas, rumor de passos, uma ordem cortante.
Ao olhar para trás cheia de receio, Lauren DeVries divisou ao longe a silhueta de três homens, e aquela visão a fez estremecer; inclusive em meio da escuridão, reconhecia as figuras corpulentas que avançavam lentamente pela rua maior do Wapping detendo-se na soleira de cada porta e registrando todos os becos à medida que se aproximavam dos moles, como aves de rapina em busca de sua presa.
Os homens de seu guardião.
E era a ela a quem queriam dar caça.
Tratando desesperadamente de evitar que a descobrissem, Lauren deslizou entre as sombras de uma ruela estreita; tinha a respiração entrecortada de correr e seu corpo estava exausto depois de tantos dias escondendo-se.
Cobriu o rosto com o capuz da capa e se colou à imunda parede de tijolo, rezando para que passassem reto sem vê-la.
O som das botas sobre o calçamento de pedras foi aumentando à medida que se aproximavam e Lauren esteve a ponto de dar um salto quando ouviu a voz justo à volta da esquina:
— A moça tem que estar perto, esse marinheiro velho há dito que estão perguntando pelo preço d'uma passagem…
— Pois de momento nos enganou. Vamos procurar rio acima, se por acaso há chegou até a Torre.
Lauren conteve a respiração: o fedor que vinha do rio Tâmisa lhe revolvia o estômago.
Sabia que os homens de Burroughs tinham sido capazes de dar com ela porque, em que pese que tivesse tido a precaução de ocultar sua brilhante cabeleira loira com o capuz, não podia dissimular sua excepcional altura, como tampouco podia trocar o tom aveludado de sua voz.
Certamente foi assim como tinham conseguido lhe seguir a pista desde Cornuália até Reading, onde a tinham descoberto pela primeira vez e Matthew…
- Que Deus tivesse piedade dele!

12 de novembro de 2009

O Amante



A primeira vez que Sabrina Duncan pousou os olhos em Niall McLaren, os poderosos braços e o musculoso dorso do highlander a ajudaram a compreender sua fama de guerreiro forte e vigoroso.

Quando naquela mesma noite, Niall decidiu beijá-la...
Sabrina também comprovou sua reputação como amante: McLaren era capaz de roubar a alma de uma mulher com apenas o roçar de seus lábios.
Niall sabe que uma antiga promessa familiar lhe obrigará a contrair matrimônio com a primogênita do clã vizinho, Sabrina.
Mas seu conceito da fidelidade conjugal difere muito de ser ideal para uma dama como ela. Quando meses mais tarde ambos se reencontram para cumprir com o trâmite, o fogo do beijo que compartilharam estava de novo entre eles.
Mas nas indômitas Highlands dois corações devem se chocar antes de aprender a pulsar como um somente.
Converter-se-á a obrigação em amor?

Prólogo

Edimburgo, Escócia, Setembro de 1739
Não era sua intenção escutar furtivamente.
Não pretendia surpreender a um célebre libertino levando a cabo sua bem ensaiada sedução, mas tampouco tinha previsto que aquela voz misteriosa, tão suave e aveludada como a noite, a cativasse.
Com ânimo inquieto, Sabrina Duncan se ocultava atrás de um obelisco ornamental, espiã involuntária das atividades amorosas de Niall McLaren.
Tinha escapado do baile de noivado de sua prima em busca da tranqüilidade dos jardins iluminados pela lua só uns instantes antes que o highlander aparecesse de repente com sua última conquista, a nobre esposa de um coronel inglês.
Ali, escondida,com os compassos amortecidos de um minueto procedente do salão de baile ouvindo-se ao longe, Sabrina apenas se atrevia a respirar.
Faria notar sua presença imediatamente, mas não queria envergonhar a ninguém.
Mal tinha caído presa daquela voz sedutora que tinha invadido seus sentidos.
—Muito bem, minha formosa Belle...
Céus, como podia imbuir de tanto ardor um simples sussurro? Era como uma carícia. Não havia mulher que pudesse permanecer impassível aqueles tons graves e melodiosos: sonoros, quentes, devastadoramente sensuais, que pareciam impregnados de urze e da névoa das Highlands.

Capítulo Um

As Highlands escocesas, Abril de 1740
Apertou os dentes enquanto a mulher frenética e ofegante que tinha debaixo dele o rodeava com as pernas com força, atraindo-o ainda mais para o interior daquele voluptuoso corpo serpenteante. Perita, apertava seus seios nus, deliciosos e perversos, contra suas mãos enquanto Niall McLaren satisfazia o desejo voraz de sua antiga amante.
Nem sequer tinham chegado ao dormitório, no andar de cima. Eve não o tinha permitido. De modo que o homem a tinha tomado ali, de pé no salão, sem tirar as calças de montar nem ela o vestido de seda. Deitando-a com um empurrão na mesa de jogo, inundou-se entre suas acolhedoras coxas, e não o surpreendeu encontrá-la úmida e excitada.
Eve ardia de desejo e lhe suplicava, entre gemidos incoerentes, o intenso prazer que só ele podia lhe proporcionar.
Em seu estado de ânimo, Niall estava mais que disposto a agradá-la.
Tinha ido ver a sua elegante casa solar imediatamente depois de sua reunião com Angus Duncan e, naquele momento, nada lhe agradaria mais que perder-se nos escuros abismos da paixão.
Obteve-o temporalmente com aquele sexo primitivo e agitado, enquanto o sangue lhe corria espessa e quente pelas veias e ele cobria à mulher por completo com seu corpo introduzindo- se em seu passadiço quente e estreito com rítmicos embates.
Penetrou-a com urgência, enterrando-a em um prazer crescente e explosivo.
Afogava com sua boca os gemidos desenfreados dela enquanto que seus dedos se fechavam tentadores ao redor dos mamilos eretos de seus voluptuosos seios.
Eve voltou a estremecer-se e soltou um grito de ardente desejo.
Mas Niall não se permitiu seu próprio e gratificante alivio até que não sentiu as primeiras convulsões dela ao redor de seu membro.
Seu próprio clímax se produziu imediatamente e com veemência, e seu corpo musculoso se contraiu de intenso prazer enquanto a mulher tremia e soluçava sob seu peso.
Até depois de terminar, ela continuou obstinada a ele com uma firmeza febril, ainda com sua decrescente ereção em seu interior, ofegando enquanto amainavam as convulsões do violento alívio de Niall.
— Bem-vindo a casa, meu querido garanhão no cio — disse a mulher por fim, e sua voz rouca e entrecortada ressonou com força no silêncio da estadia —Quase tinha esquecido o amante tão brutal que pode chegar a ser.Possivelmente porque estranha vez desdobrava semelhante violência em suas relações carnais, pensou Niall indiferente.
Naquela ocasião, tinha prescindido de sua delicadeza, embora a mulher que, saciada, jazia enfraquecida debaixo dele, parecia satisfeita com sua brutalidade.
As velas do aparador de mogno esculpido piscaram, fazendo oscilar as sombras de seus formosos corpos. ve o olhava contente, sua pálida pele resplandecente pelo esforço e a excitação, e com um sorriso lânguido.
Niall murmurou uma maldição. Embora tinha satisfeito sua luxúria e a dela, não tinha conseguido aplacar-se.
Sua frustração não tinha diminuído com o apaziguamento de seu corpo, nem tinha encontrado o esquecimento que procurava nos braços de Eve.Seu problema continuava ali: em breve devia contrair matrimônio com uma mulher que ele não tinha escolhido.McLaren se separou do suave corpo de Eve, baixou-lhe as saias para cobrir suas coxas nuas e amarrou as calças .
Logo se virou em busca da licoreira de cristal que havia sobre a mesa auxiliar de nogueira e se serviu um copo de uísque.
Declinando sua silenciosa oferta de uma taça com um movimento da cabeça, a mulher se recostou na mesa, estirou os braços devagar por cima de sua cabeça e exalou um suspiro de complacência.
—A que devo a honra desta visita, milorde?