A filha de um laird sequestra um Highlander ― e perde o coração...
Lady Evina Maclean ouvira muito sobre a habilidade de Rory Buchanan como curador. O que ela não ouvira é o quão bonito o Highlander musculoso parecia banhando-se em uma cachoeira. Mas Evina não pode permitir-se a distração, pois seu pai doente precisa urgentemente de cuidados. Somente quando ela deixa o Buchanan inconsciente e o arrasta de volta ao castelo de sua família, amarrado nu sobre um cavalo, é que a verdade surge ― não foi Rory que ela sequestrou, mas seu irmão Conran. Outras senhoras tentariam prender Conran com bajulação. Evina bate na cabeça dele com o punho da espada para salvar seu primo ― e Conran gosta mais ainda da ruiva espirituosa por isso. Ele aprendera o suficiente com seu irmão para curar o pai de Evina, mas há outros perigos em torno do clã Maclean. E embora a senhora bonita e independente tenha jurado não se casar, este Highlander errado pode ser o homem certo para ela.
O Highlander Errado é a continuação da série que conta as histórias dos sete irmãos Buchanan, uma família que coloca os laços de sangue que os une acima de tudo, e tem a estranha capacidade de atrair para companheiros de vida pessoas que têm assassinos que os caçam ou por dinheiro ou por loucura, ou por ambos.
Capítulo Um
Conran ouviu seu irmão Rory se aproximando antes mesmo que ele falasse. O homem não tinha ideia de como se mover silenciosamente. Ele caminhava pela floresta, quebrando galhos como se fosse sua missão na vida assustar toda a vida selvagem. Ele seria assassinado em uma caçada, pensou Conran. Era por isso que ele e seus outros irmãos nunca o levaram com eles quando iam para uma. Não que Rory, de qualquer maneira, estivesse interessado em acompanhá-los. Ele era o homem estranho da família — um curador, mais do que um guerreiro. Embora, para ser justo, ele estivesse trabalhando no campo de prática ultimamente, desenvolvendo sua força e habilidades, ele admitiu para si mesmo quando Rory finalmente desabou na clareira e o cumprimentou com a pergunta: — Como você fez?
Conran virou-se do seu alforje e deu um passo para trás para revelar a forma como ele se abaulava. —Encontrei montes de boca-de-lobo, erva-de-gato, salgueiro, matricária e papoula celidônia para você. Quase demais para minha bolsa.
—Papoula Celidônia? ―Rory ecoou e balançou a cabeça com um sorriso. —Olhe para você. Está aprendendo os tipos certos de ervas que preciso.
Conran fez uma careta e virou-se para continuar tentando fechar o outro saco lotado do alforje. —Sim, bem, eu já o acompanhei em várias chamadas para curar outras pessoas, então eu peguei uma ou outra coisa.
— Sim, você aprendeu, ― concordou Rory, atravessando a clareira para se juntar a ele. Mais do que eu esperava. Você sempre parece saber o que vou precisar antes de eu pedir quando me acompanha para visitar os doentes e debilitados. Você é algo natural na cura, irmão.
Conran sacudiu a cabeça com diversão. —Dougall disse o mesmo sobre mim e seus cavalos, e Niels disse sobre suas ovelhas e lã. A verdade é que sou bom em ajudar, irmãos. Isso me transformou em um pau para toda obra.
—Você está se subestimando, Conny, ― disse Rory solenemente. —Acho que a verdade é que, embora cada um de nós seja muito bom em uma coisa, você é bom em muitas.
—Hmm. Como eu disse, um pau para toda obra. Infelizmente, não sou mestre em nada. Finalmente conseguindo fechar o alforje, ele suspirou aliviado e depois olhou para Rory. —Então, o que você acha de uma parada nas cachoeiras para se limpar antes de voltar? Juro que tenho mato e insetos na bunda por passear pelos arbustos e espinheiros.
—Não. ―Rory balançou a cabeça com aparente tristeza. —Eu ainda preciso de valeriana e aquiléia, e então devo parar para ver a filha do estalajadeiro. Ela está prestes a parir e provavelmente terá seu filho a qualquer dia agora. Quero ter certeza de que está tudo bem com ela. Você vai em frente, entretanto. Sei que planejava partir para Drummond antes da refeição do meio-dia. Agradeço que você tenha dedicado um tempo para me ajudar a procurar as medicinas primeiro.
—Sempre feliz em ajudar, ―disse Conran com um encolher de ombros, e então garantiu : —Vou me lavar rapidamente nas cachoeiras e depois volto para o castelo para deixar as ervas antes de partir.
—Obrigado. Eu agradeço isso ― assegurou Rory, enquanto montava.
—O prazer é meu, irmão. ―Conran observou-o partir e depois retirou a espada do cinto e afixou-a em seu cavalo, antes de remover o plaid e a camisa. Ele estava ansioso por um bom banho sob as cachoeiras. Na verdade, ele sentia que tinha insetos rastejando por toda a sua pele nua, sob o plaid que ele usava. Conran sabia que não era o caso, e a sensação era apenas o resultado de estar quente e suado em um plaid de lã. Caminhar entre os insetos e enviá-los voando dos arbustos e plantas que ele estava colhendo, não ajudou em nada. Sim, uma boa limpeza nas cachoeiras seria um verdadeiro prazer. Isso faria dele um novo homem.
— Bem, aí está o cavalo dele. Agora, onde ele está? ―perguntou Evina, seu olhar deslizando pela clareira e depois para o rio e as cachoeiras, que pareciam vazias.
—Talvez ele tenha deixado seu corcel aqui enquanto procura ervas.
Evina estreitou os olhos em consideração à sugestão do homem montado no cavalo à sua direita. Donnan. Ele foi o primeiro em Maclean por catorze anos. Não havia ninguém em quem confiasse mais para acompanhá-la nessa viagem, exceto, talvez, o homem à sua esquerda, seu primo Gavin.
Quando ela não comentou, Donnan apontou: —O garoto disse que Rory Buchanan estava colhendo ervas para seu trabalho de cura. A área por aqui é rica em várias plantas. Talvez ele deixe seu cavalo aqui como base principal e volte ocasionalmente com suas descobertas.
Lady Evina Maclean ouvira muito sobre a habilidade de Rory Buchanan como curador. O que ela não ouvira é o quão bonito o Highlander musculoso parecia banhando-se em uma cachoeira. Mas Evina não pode permitir-se a distração, pois seu pai doente precisa urgentemente de cuidados. Somente quando ela deixa o Buchanan inconsciente e o arrasta de volta ao castelo de sua família, amarrado nu sobre um cavalo, é que a verdade surge ― não foi Rory que ela sequestrou, mas seu irmão Conran. Outras senhoras tentariam prender Conran com bajulação. Evina bate na cabeça dele com o punho da espada para salvar seu primo ― e Conran gosta mais ainda da ruiva espirituosa por isso. Ele aprendera o suficiente com seu irmão para curar o pai de Evina, mas há outros perigos em torno do clã Maclean. E embora a senhora bonita e independente tenha jurado não se casar, este Highlander errado pode ser o homem certo para ela.
O Highlander Errado é a continuação da série que conta as histórias dos sete irmãos Buchanan, uma família que coloca os laços de sangue que os une acima de tudo, e tem a estranha capacidade de atrair para companheiros de vida pessoas que têm assassinos que os caçam ou por dinheiro ou por loucura, ou por ambos.
Capítulo Um
Conran ouviu seu irmão Rory se aproximando antes mesmo que ele falasse. O homem não tinha ideia de como se mover silenciosamente. Ele caminhava pela floresta, quebrando galhos como se fosse sua missão na vida assustar toda a vida selvagem. Ele seria assassinado em uma caçada, pensou Conran. Era por isso que ele e seus outros irmãos nunca o levaram com eles quando iam para uma. Não que Rory, de qualquer maneira, estivesse interessado em acompanhá-los. Ele era o homem estranho da família — um curador, mais do que um guerreiro. Embora, para ser justo, ele estivesse trabalhando no campo de prática ultimamente, desenvolvendo sua força e habilidades, ele admitiu para si mesmo quando Rory finalmente desabou na clareira e o cumprimentou com a pergunta: — Como você fez?
Conran virou-se do seu alforje e deu um passo para trás para revelar a forma como ele se abaulava. —Encontrei montes de boca-de-lobo, erva-de-gato, salgueiro, matricária e papoula celidônia para você. Quase demais para minha bolsa.
—Papoula Celidônia? ―Rory ecoou e balançou a cabeça com um sorriso. —Olhe para você. Está aprendendo os tipos certos de ervas que preciso.
Conran fez uma careta e virou-se para continuar tentando fechar o outro saco lotado do alforje. —Sim, bem, eu já o acompanhei em várias chamadas para curar outras pessoas, então eu peguei uma ou outra coisa.
— Sim, você aprendeu, ― concordou Rory, atravessando a clareira para se juntar a ele. Mais do que eu esperava. Você sempre parece saber o que vou precisar antes de eu pedir quando me acompanha para visitar os doentes e debilitados. Você é algo natural na cura, irmão.
Conran sacudiu a cabeça com diversão. —Dougall disse o mesmo sobre mim e seus cavalos, e Niels disse sobre suas ovelhas e lã. A verdade é que sou bom em ajudar, irmãos. Isso me transformou em um pau para toda obra.
—Você está se subestimando, Conny, ― disse Rory solenemente. —Acho que a verdade é que, embora cada um de nós seja muito bom em uma coisa, você é bom em muitas.
—Hmm. Como eu disse, um pau para toda obra. Infelizmente, não sou mestre em nada. Finalmente conseguindo fechar o alforje, ele suspirou aliviado e depois olhou para Rory. —Então, o que você acha de uma parada nas cachoeiras para se limpar antes de voltar? Juro que tenho mato e insetos na bunda por passear pelos arbustos e espinheiros.
—Não. ―Rory balançou a cabeça com aparente tristeza. —Eu ainda preciso de valeriana e aquiléia, e então devo parar para ver a filha do estalajadeiro. Ela está prestes a parir e provavelmente terá seu filho a qualquer dia agora. Quero ter certeza de que está tudo bem com ela. Você vai em frente, entretanto. Sei que planejava partir para Drummond antes da refeição do meio-dia. Agradeço que você tenha dedicado um tempo para me ajudar a procurar as medicinas primeiro.
—Sempre feliz em ajudar, ―disse Conran com um encolher de ombros, e então garantiu : —Vou me lavar rapidamente nas cachoeiras e depois volto para o castelo para deixar as ervas antes de partir.
—Obrigado. Eu agradeço isso ― assegurou Rory, enquanto montava.
—O prazer é meu, irmão. ―Conran observou-o partir e depois retirou a espada do cinto e afixou-a em seu cavalo, antes de remover o plaid e a camisa. Ele estava ansioso por um bom banho sob as cachoeiras. Na verdade, ele sentia que tinha insetos rastejando por toda a sua pele nua, sob o plaid que ele usava. Conran sabia que não era o caso, e a sensação era apenas o resultado de estar quente e suado em um plaid de lã. Caminhar entre os insetos e enviá-los voando dos arbustos e plantas que ele estava colhendo, não ajudou em nada. Sim, uma boa limpeza nas cachoeiras seria um verdadeiro prazer. Isso faria dele um novo homem.
— Bem, aí está o cavalo dele. Agora, onde ele está? ―perguntou Evina, seu olhar deslizando pela clareira e depois para o rio e as cachoeiras, que pareciam vazias.
—Talvez ele tenha deixado seu corcel aqui enquanto procura ervas.
Evina estreitou os olhos em consideração à sugestão do homem montado no cavalo à sua direita. Donnan. Ele foi o primeiro em Maclean por catorze anos. Não havia ninguém em quem confiasse mais para acompanhá-la nessa viagem, exceto, talvez, o homem à sua esquerda, seu primo Gavin.
Quando ela não comentou, Donnan apontou: —O garoto disse que Rory Buchanan estava colhendo ervas para seu trabalho de cura. A área por aqui é rica em várias plantas. Talvez ele deixe seu cavalo aqui como base principal e volte ocasionalmente com suas descobertas.