Uma bela e mortal jovem guerreira persegue um selvagem Highlander com o objetivo de assassina-lo, até que ela descobre que ele não é o vilão que parece, mas um nobre lord desesperado para reconquistar seu clã atormentado e seu precioso coração.
Depois que um Highlander atacou seu clã de forma selvagem, a misteriosa e evasiva Feiyan la Nuit sabe que ela é a única guerreira com as habilidades para rastrear o vilão e, a coragem para assassiná-lo. Mas quando ela recua diante de um assassinato a sangue frio, ele aproveita a vantagem, desarmando-a e a tomando como refém. Filho de um lord, Dougal mac Darragh nunca teve a intenção de guerrear com os infames Rivenlochs, nem é o tipo de homem que machucaria uma moça. Agora sua única esperança de manter seu clã seguro é resgatar sua bela prisioneira. Logo um segredo brutal vem à tona, que ameaça seus clãs, e eles descobrem que apenas unindo forças e, corações em uma batalha desesperada eles realmente provarão que o amor vence tudo.Capítulo Um
Castelo Darragh perto de Ayr, Escócia, Primavera de 1156, 10 anos depois
Dougal mac Darragh tinha ouvido os boatos. Havia um preço por sua cabeça. Seu irmão o havia colocado lá.
Por semanas, o Laird Gaufrid ofereceu uma recompensa a qualquer guerreiro do clã que pudesse derrubar Dougal no campo de treino.
Ele tinha certeza de que seu irmão não queria que ele fosse morto. Gaufrid só queria humilhá-lo. Para punir Dougal por sua própria falta de autoestima. Mas o guerreiro que enfrentava Dougal agora não sabia disso. Ele circulou Dougal com a morte e desespero em seus olhos.
Dougal não podia culpá-lo. O homem precisava desse dinheiro da recompensa. Talvez para sua família. Para seus filhos. Ou por comida. O problema começou há dois anos, quando Dougal e o pai de Gaufrid morreram inesperadamente. Por tradição, o clã escolheu o filho mais velho como o novo laird.
Mas Gaufrid não sabia nada sobre liderança. Ele não era mais qualificado para ser um líder de homens do que uma prostituta para ser freira. Ele não sabia ler. Ele não sabia fazer contas. Frequentemente, ele encontrava consolo no fundo de uma garrafa. E ele era um péssimo juiz de caráter, fato deixado claro pelo negócio que mantinha. Os companheiros mais próximos de Gaufrid eram os irmãos Fortanach, um par de vagabundos miseráveis que haviam se juntado a ele logo após a morte do laird.
Dougal não confiou neles desde o início. Fergus e Morris Fortanach não reivindicaram nenhuma casa. Sem história. Sem passado. E eles cheiravam a vício, intriga e diversão.
Mas Gaufrid estava sofrendo por seu pai. Dougal não teve coragem de afastar os novos amigos de seu irmão em um momento de necessidade. Talvez se ele não estivesse ocupado, mantendo o clã unido sob a negligência de seu irmão, Dougal pudesse ter intervindo antes. Mas quando ele ficou ciente das mudanças em Gaufrid, já era tarde demais.
Os Fortanachs já haviam cravado suas garras profundamente na mente manipulável de Gaufrid. Brincando com sua ingenuidade, farreando com ele. Usando e envenenando sua alma. Disfrutando lisonjas, jorrando cerveja, transitando livremente e opinando cuidadosamente com palavras escolhidas. Moldavam Gaufrid à sua vontade. Sob a influência deles, Gaufrid gradualmente substituiu os soldados antes leais de seu pai por brutos mercenários reunidos pelos irmãos Fortanach de Deus sabe de onde vieram. Dougal se dedicou a proteger os prejudicados pelos excessos de crueldade de seu irmão. Os aldeões. Os servos. Os arrendatários. Mas como Gaufrid era o laird, Dougal tinha apenas um poder limitado.
E outro. E outro.
Dougal derrotou todos eles. Mas ele não sentiu nenhuma emoção de glória ao vê-los saírem do campo um por um, baixando a cabeça em decepção.
Ele se sentia grato por viver para lutar mais um dia pelo que restou do nobre legado de seu pai. Também sentia a necessidade de se afastar do castelo por um tempo. Deixar o fedor do ódio e da desesperança para trás. Encher seus pulmões com a brisa fresca do mar.