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18 de junho de 2014

Dona Do Seu Coração

Série Espiões da Coroa


Christina Bennett conquistou a sociedade londrina.

No entanto, guardava a sete chaves o segredo de seu misterioso passado até a noite em que Lyon, marques de Lyonwood, roubou-lhe um sensual beijo. 
O arrogante aristocrata com paixões de pirata saboreou o fogo agachado sob o frio encanto de Christina e jurou possuí-la algum dia. 
Mas a desafiante Christina não ia ser conquistada facilmente. 
Zelosa de seus afetos e de sua fortuna resistia às sensuais carícias de Lyon. Não se atrevia a sucumbir a seu amor, porque ele deveria então descobrir também seu precioso segredo e renunciar a seu destino.

Capítulo Um

Londres, Inglaterra, 1810.
Os gritos de Lettie foram se tornando cada vez mais débeis.
O barão Winters, o médico que assistia à marquesa de Lyonwood, inclinou-se sobre sua paciente e tentou desesperadamente segurar suas mãos. A bela mulher se retorcia de dor. Estava claro que tinha perdido a cabeça e parecia decidida a arrancar a pele do inchado abdômen.
-Vamos, vamos, Lettie - murmurou o médico com o que esperava fosse um tom tranquilizador. -Tudo vai acabar bem querida. Apenas um pouco mais e terá um precioso bebê para dar a seu marido.
O barão não estava nada seguro de que Lettie compreendesse sequer o que estava dizendo. Seus olhos verdes esmeralda estavam opacos de dor. Pareciam que o olhavam sem vê-lo.
-Ajudei a trazer seu marido a este mundo. Sabia Lettie?
Outro grito dilacerador interrompeu seus esforços para acalmar sua paciente.
Winters fechou os olhos e rezou pedindo orientação. Tinha a frente da camisa cheia de suor e as mãos tremiam. Nunca, em toda sua vida, tinha visto um parto tão difícil. Já durava muito tempo. A marquesa estava ficando tão fraca que não podia ajudar mais.
Naquele momento a porta do quatro se abriu de repente, atraindo a atenção do barão. Alexander Michael Phillips, marquês de Lyonwood, estava na soleira. Winters suspirou aliviado.
-Graças a Deus que chegou - exclamou. - Preocupava-me que não voltasse a tempo.
Lyon se precipitou para a cama. Seu rosto mostrava sua inquietação.
-Em nome de Deus, Winters. Já se passou muito tempo, e ela está sofrendo.
-O menino decidiu ficar ao contrário - respondeu Winters.
-Não vê que está sofrendo muito? -gritou. -Faça algo!

Série Espiões da Coroa
1 - Dona do seu Coração
2 - Doce Resgate
3 - Despertar da Paixão
4 - Castelos
Série Concluída

Castelos

Série Espiões da Coroa




Órfã e sitiada, a princesa Alessandra sabe que só um casamento apressado com um inglês pode protegê-la da crise em sua própria terra. 

Colin, o irmão mais novo do Marquês de Cainewood quer reclama-la para sempre, e ele está disposto a arriscar sua vida para fazê-lo...




Capítulo Um

A Madre Superiora Maria Felicidade sempre acreditara nos milagres, mas, ao longo de seus sessenta e sete anos nesta doce terra, jamais tinha sido testemunha de nenhum, a não ser até aquele sossegado dia de fevereiro de 1820, quando chegou a carta da Inglaterra.
No princípio, a Madre teve medo de acreditar nas abençoadas novidades. 
Temia que tudo se tratasse de uma brincadeira diabólica para alimentar nela falsas esperanças que logo sumiriam como castelos de areia. Mas depois de ter respondido devidamente a missiva carta e receber uma segunda confirmação com o selo do Duque de Williamshire, não restou mais dúvida e teve que aceitar a graça pelo que realmente era. Um milagre.
Enfim se livraria da pestinha. A Madre Superiora compartilhou as notícias com
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as outras freiras na manhã seguinte durante as orações matinais. De noite, celebraram-no com sopa de pato e pão preto recém tirado do forno. Irmã Raquel, estava tão feliz que recebeu muitas reprimendas por rir-se as gargalhadas durante a manhã.
A pestinha ou, melhor dizendo, a Princesa Alessandra, teve que comparecer na sala da Madre Superiora na tarde seguinte. Enquanto a informavam que partiria do convento, Irmã Raquel estava muito atarefada preparando a bagagem dela.
A Madre Superiora estava sentada em uma cadeira de respaldo muito alto, atrás de uma ampla mesa, tão velha e desgastada quanto ela. Distraída, a freira brincava com as pesadas miçangas de madeira de seu rosário, que sempre pendurava ao lado de seu hábito preto, enquanto esperava que seu olhar reagisse diante do tal anúncio.
A Princesa Alessandra ficou estarrecida com a notícia. Apertou muito forte suas mãos, em um gesto de nervosismo, e manteve a cabeça curvada, para que a Madre Superiora não pudesse ver as lágrimas em seus olhos.
— Sente-se, Alessandra. Não quero falar com o topo de sua cabeça.
— Como quiser, Madre. — sentou-se na beirada da cadeira, ergueu as costas para agradar à freira e colocou uma mão em cima da outra na saia.
— O que achou das notícias?-perguntou a Madre.
— Foi por aquilo do lago, não Madre? Ainda não pôde me perdoar, não é?
— Tolice — respondeu a Madre Superiora — Faz mais de um mês que a perdoei por esta falta de bom senso.
— Foi Irmã Raquel que a convenceu de que me afastasse daqui? Já pedi desculpas à ela e não tem o rosto tão verde agora.
A Madre Superiora meneou a cabeça. Também franziu o cenho, porque Alessandra, sem dar conta, estava contando todos os problemas que tinha causado.
— Não posso entender de onde tirou a idéia que essa massa repugnante serviria para eliminar as sardas. Mas Irmã Raquel concordou com o experimento. Não culpo você… Completamente — apressou-se a adicionar para que a mentira que estava dizendo não fosse um pecado tão capital diante os olhos de Deus — Alessandra, eu não escrevi ao seu tutor pedindo que partisse daqui. Ele escreveu. Aqui está a carta do Duque de Williamshire. Leia e verá que digo a verdade.
Quando Alessandra estendeu o braço para pegar a carta, a mão tremeu. Analisou rapidamente o conteúdo e a devolveu.
— Deu-se conta da urgência, não? Este General lvan que seu tutor fez menção, parece ter uma reputação irrepreensível. Lembra de tê-lo conhecido?
Alessandra meneou a cabeça
— Visitou a casa de papai várias vezes, mas eu era muito pequena. Não recordo tê-los conhecido. Por que, em nome do Deus, iria querer se casar comigo?
— Seu tutor compreende os motivos do general — respondeu a Madre Superiora. Tamborilou as pontas dos dedos sobre a carta — Os súditos de seu pai não a esqueceram. Ainda continua sendo a amada Princesa. O General acha que, se casando com você, poderá ter a aprovação da massa. É um plano muito inteligente.
— Mas eu não desejo me casar com ele — murmurou Alessandra.
— E tampouco o deseja seu tutor — disse a superiora — Mas acha que o General não irá aceitar que você recuse a sua proposta e que, se necessário, a levará à força para assegurar o êxito de que busca. Essa é a razão pela qual seu tutor deseja que os guardas a acompanhem na viagem à Inglaterra.
— Eu não quero ir, Madre. De verdade, não quero.

Série Espiões da Coroa
1 - Dona do seu Coração
2 - Doce Resgate
3 - Despertar da Paixão
4 - Castelos
Série Concluída

Doce Resgate

Série Espiões da Coroa


Capítulo Um

Londres, 1815
Paciente, o caçador esperava a presa.
A mentira que o Marques do Cainewood tentava pregar era perigosa. Não cabia dúvida de que o infame Pagam, do Shalow’s Wharf, ouviria falar que o imitava e se veria obrigado a deixar o esconderijo, pois, se soubesse dos falatórios, seu orgulho monstruoso não permitiria que outro indivíduo levasse os méritos de suas próprias maldades. 

Por certo, o pirata tentaria exercer sua própria forma de vingança, e Caine contava com isso. Assim que Pagam aparecesse, Caine o teria.
E a lenda seria destruída.
Ao marquês já não restavam alternativas. A aranha não abandonaria a teia. A generosidade não tinha dado resultado. Por mais surpreendente que parecesse, entre os marinheiros não havia traidores, embora aqueles homens comuns fossem capazes de vender suas mães pela quantidade de ouro que o Marques tinha oferecido. Por outro lado, tinha sido um erro de cálculo por parte de Caine. Todos os homens do mar proclamavam que a lealdade à lenda era o motivo pessoal para rechaçar as moedas, mas Caine, cínico por natureza, e pelas amargas experiências passadas, imaginou que a causa real era o medo. O medo e a superstição.
O mistério rodeava o pirata como as paredes de um confessionário. Na realidade, ninguém jamais tinha visto Pagam. Seu navio, o Emerald, foi visto em inumeráveis ocasiões sulcando as águas como um calhau arrojado pela mão de Deus... ou ao menos assim contavam quem alardeava havê-lo visto. 
A imagem do belo navio negro produzia terror nos cavalheiros da alta sociedade, de carteiras repletas; provocava risadas dissimuladas nos indivíduos malvados e humildes preces de agradecimento por parte dos desafortunados, pois Pagam tinha fama de compartilhar os grandiosos tesouros com estes últimos.
Mas apesar da freqüência com que o navio era avistado, ninguém podia descrever um só dos diversos marinheiros a bordo, coisa que só aumentava a especulação, a admiração e o encantamento pelo o pirata fantasma.
Era óbvio que Pagam desfrutava com a variedade, pois seus latrocínios se estendiam até o outro lado do oceano, embora os ataques em sua terra provocassem a mesma consternação, possivelmente mais até. 

Pagam tomava o cuidado de roubar só os membros da alta sociedade. 
Era evidente que não queria que nenhum outro ficasse com o crédito por seus próprios ataques noturnos aos despreparados, pois deixava um cartão pessoal, que consistia em uma rosa branca de talo comprido. 
No geral, a vítima despertava na manhã seguinte e encontrava a flor a seu lado, sobre o travesseiro. 
A simples visão da rosa era suficiente para que até homens maduros desmaiassem.

Série Espiões da Coroa
1 - Dona do seu Coração
2 - Doce Resgate
3 - Despertar da Paixão
4 - Castelos
Série Concluída

Despertar da Paixão

Série Espiões da Coroa



O estrangeiro que vem para reivindicar Sara Winchester como sua noiva é desconcertante, arrogante e bonito. 

Nathan, sabendo mais de guerra do que do amor, é completamente seduzido pela forma desafiante, mas doce de sua esposa Sara . 
A bordo de seu navio está determinado a conquistar seu coração, mas o amor deles será testado.

Capítulo Um

Londres, Inglaterra, 1816
Seria um seqüestro limpo e sem complicações. Ironicamente, o seqüestro seria considerado legal nas Cortes exceto pelos cargos de entrada, mas essa possibilidade não era significativa. 
Nathanial Clayton Hawthorn Baker, o terceiro marquês do St. James, estava preparado para utilizar qualquer método que considerasse necessário para obter seu objetivo. 
Se a sorte estivesse do seu lado, sua vítima estaria profundamente adormecida. Se não, uma simples mordaça eliminaria qualquer ruído de protesto.
De um modo ou de outro, legal ou não, ele se reuniria com sua noiva. Nathan, como o chamavam seus amigos mais próximos, não teria que atuar como um cavalheiro, o qual era uma bênção considerando que essas tenras qualidades eram completamente alheias a sua natureza. Além disso, o tempo estava se esgotando. Só faltavam seis semanas para que houvesse uma verdadeira violação do contrato matrimonial.
Nathan não via a noiva fazia quatorze anos, quando leram os contratos de casamento, mas a imagem que tinha em sua mente não era muito fantástica.
Não tinha muitas ilusões sobre a moça, já que havia visto suficientes mulheres Winchester para saber que não eram nada extraordinário. Não eram muito agraciadas em aspecto nem em disposição. A maioria tinha forma de pêra, com ossos grandes, os traseiros maiores, e se as histórias não exageravam, apetites gigantescos.
Embora ter uma esposa a seu lado parecia tão espantoso como nadar a meia-noite entre tubarões, Nathan estava preparado para suportar a prova. Possivelmente se realmente se ocupava do problema poderia encontrar a forma de cumprir com as condições do contrato sem ter que estar com a mulher dia e noite.
Durante quase toda sua vida Nathan tinha estado sozinho, negando-se a receber conselhos de homens. Só confiava seus pensamentos a seu amigo Colin. 
Entretanto, os lucros eram muito grandes como para que Nathan os ignorasse. O bota de cano longo que oferecia o contrato depois de um ano de convivência com lady Sara compensava qualquer repulsão que pudesse sentir ou inconveniente que tivesse que suportar. 
As moedas que receberia por decreto da coroa fortaleceriam a nova sociedade que ele e Colin tinham formado no verão anterior. A Emerald Shipping Company era a primeira empresa legítima que tinham empreendido, e estavam dispostos a fazê-la funcionar. A razão era simples de compreender. 
Ambos os homens estavam cansados de viver à margem da lei. Tinham entrado na pirataria por acidente e o tinham feito bastante bem, mas já não valia a pena correr os riscos que implicava. Nathan, atuando como o infame pirata Pagam, converteu-se em uma lenda. Sua lista de inimigos podia cobrir um grande salão de festas. 
A recompensa por sua cabeça tinha aumentado tanto que até um santo teria sentido tentado a converter-se em um traidor para obtê-la. Manter em segredo a outra identidade de Nathan era cada vez mais difícil. 
Só era uma questão de tempo que o apanhassem, se continua-se com suas incursões de piratas, assim finalmente Nathan cessou.

Série Espiões da Coroa
1 - Dona do seu Coração
2 - Doce Resgate
3 - Despertar da Paixão
4 - Castelos
Série Concluída