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10 de setembro de 2011

A Sir Phillip Com Amor

Série Família Bridgerton


É possível apaixonar-se por alguém a quem não se viu nunca? Eloise e Phillip estão a ponto de descobri-lo.

Ela, a pequena da família Bridgerton, vai a casa dele quando, depois de um ano de amizade por carta, recebe sua surpreendente oferta de matrimônio.
Eloise está disposta a acabar com seu celibato, mas seu sonhado pretendente não encaixa com a imagem do homem que a espera: não só é rude e introvertido, muito diferente dos cavalheiros londrinos com quem está acostumada, mas sim - algo que esqueceu de mencionar em suas cartas- tem duas crianças de oito anos que, desde a morte de sua mãe, converteram-se em autênticos diabos.
Mas Eloise é uma Bridgerton, e não se rende facilmente: não se criou com sete irmãos para deixar-se vencer agora por dois pequenos malcriados.
Phillip, por sua parte, somente queria uma esposa e uma mãe para seus filhos, mas a aparição de Eloise lhe promete muito mais: um futuro cheio de paixão e emoções... e o final da vida tranqüila e sossegada que, até recentemente, confundia com a felicidade.

Nota da Revisora Edith:Esta escritora tem um jeito muito bem-humorado de escrever e há cenas engraçadas.
Mas é uma historia delicada também. Apaixonei-me pelo mocinho.
É do tipo que gosto. E ele fica muito bom com a influência da mocinha, que sabe das coisas.

Capítulo Um

Maio, 1824
Em algum ponto entre Londres e Gloucestershire
Em meio da noite
Querida senhorita Bridgerton:
Muito obrigado por sua amável carta depois da perda de minha mulher. foi muito considerada ao escrever a um cavalheiro a quem nem sequer conhece.
Como amostra de meu agradecimento, ofereço-lhe esta flor imprensada. Só é uma cariofilácea silvestre vermelha (Silene dioica), mas ilumina os campos do Gloucestershire e,
de fato, este ano parece que chegou com antecipação.
Era a flor preferida de Marina.
Sinceramente,
Sir Phillip Crane

Eloise Bridgerton alisou aquela carta tão culta em seu regaço. Mal havia luz para ler, a pesar do brilho da lua cheia que entrava pela janela da carruagem, mas não importava. Sabia de cor e a delicada flor que, de fato era mais rosa que vermelha, estava cuidadosamente colocada entre duas folhas de um livro que tinha pego da biblioteca de seu irmão.
Não lhe tinha surpreendido absolutamente a resposta de sir Phillip. Assim o ditavam as boas maneiras, embora mesmo sua mãe, a máxima instituição no relativo às boas maneiras, dizia que Eloise tomava sua correspondência muito a sério.
Era habitual que as damas da classe social de Eloise passassem várias horas na semana escrevendo cartas, mas Eloise já fazia muito que tinha adquirido o hábito de fazê-lo, mas todo dia. adorava escrever cartas, sobretudo às pessoas a quem fazia muito que não via (sempre tinha gostado de imaginar sua surpresa quando abrissem o envelope), assim ia ao papel e à pluma por motivo de qualquer ocasião, fossem nascimentos, mortes ou qualquer outra data assinalada que requeresse uma felicitação ou uma condolência.
Não sabia por que continuava enviando cartas, só sabia que passava muito tempo escrevendo cartas a qualquer de seus irmãos que não estivessem em Londres nesse momento e, uma vez na escrivaninha, não se importava escrever uma pequena nota a algum parente longínquo.
E apesar de que todo mundo lhe enviasse uma pequena nota em resposta, porque era uma Bridgerton, claro, e ninguém queria ofender a uma Bridgerton, nunca ninguém lhe tinha enviado um presente, embora fosse algo tão simples como uma flor imprensada.
Eloise fechou os olhos e recordou as delicadas pétalas rosa. Era difícil imaginar-se a um homem cortando e cuidando uma flor tão delicada. Seus quatro irmãos eram homens altos e fortes, de ombros largos e mãos grandes e, certamente, a teriam destroçado em um abrir e fechar de olhos.
A resposta de sir Phillip a tinha deixado muito intrigada, sobre tudo pelo uso do latim, e imediatamente lhe tinha respondido.

Querido sir Phillip:

Muitíssimo obrigada pela preciosa flor imprensada. Quando apareceu suas belas pétalas pelo
envelope foi uma surpresa encantadora. E também uma perfeita lembrança para
minha querida Marina.
Entretanto, não pude evitar me fixar em sua habilidade com a nomenclatura em latim da flor. É botânico?
Afetuosamente,
Senhorita Eloise Bridgerton
Acabar a carta com uma pergunta não tinha sido casualidade.
Agora o pobre teria que lhe responder.


Série Família Bridgerton
1 - O Duque e Eu
2 - O Visconde Que Amo
3 - Te Dou Meu Coração
4 - Seduzindo a Mr.Bridgerton
5 - A Sir Phillip com Amor
6 - O Coração de uma Bridgerton
7 - Por um Beijo
8 - A Caminho do Casamento
9 - Os Brigertons Felizes para Sempre - não será traduzido
Série Concluída

4 de setembro de 2011

Seduzindo A Mr. Bridgerton

Série Família Bridgerton


Durante toda a vida, Penelope Featherington foi uma presença quase invisível a que todos conhecem, mas ninguém põe atenção.

Foi a todos os bailes da aristocracia de Londres, cada vez mais acostumada ao papel de moça calada, a quem ninguém tira para dançar a não ser pela insistência de alguma piedosa dama.
Em seus vinte e oito anos, resignara-se a ser uma solteirona destinada a passar os dias cuidando de sua mãe.
Mas de repente, um bom dia, começa a descobrir a força que pulsa em seu interior.
Uma força que surpreende a todos, especialmente a Colin Bridgerton, o solteiro mais cobiçado da cidade, que durante toda sua vida considerou Penelope como uma irmã pequena. Mas como sempre acontece, quando se desata uma força longo tempo adormecida as conseqüências podem ser imprevisíveis.

Nota da revisora Edith: Adoro historias de patinhos feios. Esta é muito boa. Delicada e escrita com bom-humor e com algumas cenas engraçadas. Nem a própria mãe do patinho acreditava nela! Mas o mocinho (e que mocinho!) descobre a beleza oculta nela!
Isso me fez lembrar uma frase de Clarice Lispector no livro Maçã no Escuro que é mais ou menos assim "Toda mãe de filha feia devia prometer-lhe que ela seria linda no dia em que a sabedoria do amor esclarecesse um homem."

Capítulo Um

As mães ambiciosas estão unidas e regozijadas-
Colin Bridgerton retornou da Grécia!
Para aqueles suaves (e ignorantes) leitores que são novos na cidade este ano, é o terceiro Sr. Bridgerton na linha legendária de oito irmãos Bridgerton (daí o nome Colin, que começa com o Cl segue ao Anthony e Benedict, e precede ao Daphne, Eloise, Francesca, Gregory, e Hyacinth).
Embora o Sr. Bridgerton não possua nenhum título nobre e é improvável que alguma vez o tenha ( é o sétimo na linha para o título de Visconde Bridgerton, depois dos dois filhos do visconde falecido, seu irmão mais velho, Benedict, e seus três filhos) ele ainda é considerado uma das principais presas da temporada, devido a sua fortuna, seu rosto, seu aspecto, e sobre tudo, seu encanto.
É difícil, entretanto, predizer se o Sr. Bridgerton sucumbirá à felicidade matrimonial esta temporada; ele está certamente em idade para casar-se – trinta e três -, mas ele nunca mostrou um interesse decidido por nenhuma senhorita de família apropriada, e para fazer os assuntos ainda mais complicados ele tem a tendência espantosa de deixar Londres num abrir e fechar de olhos, procurando algum destino exótico.
Revista de Sociedade da Senhora Whistledown, em 2 de abril de 1824
- Olhe isto!- gritou Portia Featherington. - Colin Bridgerton está de volta!- Penelope ergueu a vista de sua costura.
Sua mãe agarrava a última edição de Revista de Sociedade de lady Whistledown de maneira que Penelope poderia agarrar, suponhamos uma corda pendente de um edifício. -sei,- murmurou ela.
Portia franziu o cenho.
Ela odiava quando alguém - qualquer um se inteirasse da intriga antes que ela. Como agarrou o Whistledown antes que eu o fizesse? Disse ao Briarly que o pusesse à parte para mim e não deixasse ninguém tocar -
-Não o li. No Whistledown, - interrompeu Penelope, antes que sua mãe partisse para castigar ao pobre mordomo, assediado. - Felicity me contou. Ontem pela tarde. Hyacinth Bridgerton lhe disse.
- Sua irmã passa muito tempo na casa Bridgerton.-
- Como faço eu, - indicou Penelope, perguntando-se aonde conduziria isto. Portia tocou o queixo com um dedo, como sempre fazia quando traçava ou tramava algo.
- Colin Bridgerton está em idade de procurar esposa.- Penelope conseguiu piscar justo antes que seus olhos saltassem fora de sua cabeça. - Colin Bridgerton não vai casar se com Felicity!


Série Família Bridgerton
1 - O Duque e Eu
2 - O Visconde Que Amo
3 - Te Dou Meu Coração
4 - Seduzindo a Mr.Bridgerton
5 - A Sir Phillip com Amor
6 - O Coração de uma Bridgerton
7 - Por um Beijo
8 - A Caminho do Casamento
9 - Os Brigertons Felizes para Sempre - não será traduzido
Série Concluída

Por Um Beijo

Série Família Bridgerton


Gareth e Hyacint

Dedicada a Steve Axelrod, por cem motivos diferentes (mas em especial pelo caviar!) e também a Paul, mesmo quando parece crer que sou o tipo de pessoa a quem gosta convidar para o caviar.
Hyancinth é a terrível e original caçula dos Bridgerton.
Todos os homens a temem, menos Gareth, um dos mais sedutores libertinos.
Suas famílias torcem para que ambos se casem. 
Menos o pai De Gareth que o odeia.
O diário davó paterna de Gareth elucida mistérios e lança a ele e Hyancint numa busca frenética de seus diamantes.

Nota da Revisora Edith:Como sempre a autora é muito bem humorada e há coisas engraçadas.Gostei do livro e do relacionamento entre o sedutor mocinho  a terrível mocinha. Ambos fogem aos padrões da época e nos divertem. É bom saber que há dois epílogos na historia.

Capítulo Um

Nossa heroína, a qual, é necessário advertir, nunca foi uma florzinha tímida, humilde nem retraída.
A cena ocorre no recital anual SmytheSmith, dez minutos antes que o senhor Mozart comece a dar voltas em sua tumba.
-Por que nos fazemos isto? -perguntou Hyacinth, pensando em voz alta.
-Porque somos pessoas boas e amáveis -respondeu sua cunhada, sentando-se, Deus as amparasse, em um lugar da primeira fila.
-Qualquer um diria que poderíamos ter aprendido a lição o ano passado -continuou Hyacinth, olhando o assento desocupado ao lado de Penelope com o mesmo entusiasmo que mostraria um ouriço de mar - Ou talvez no ano anterior. Ou inclusive...
-Hyacinth? -disse Penelope.
Hyacinth a olhou, arqueando uma sobrancelha em gesto interrogante.
-Sente-se.
Hyacinth deu um suspiro, mas se sentou.
O recital SmytheSmith, pensou tristemente.
Por sorte tinha lugar somente uma vez ao ano, porque, estava muito certa, seus ouvidos demorariam os doze meses inteiros em recuperar-se.
Deixou escapar outro longo suspiro, este mais audível que o anterior.
-Não estou nada certa de que eu seja uma pessoa boa e amável.
-Eu tampouco -disse Penelope - mas decidi ter fé em você de qualquer maneira.
-Que amável de sua parte.
-Isso me pareceu.
Hyacinth a olhou de esguelha.
-Claro que não tinha nenhuma outra opção.
Penelope se virou para olhá-la, entrecerrando os olhos.
-E com isso quer dizer...?


Série Família Bridgerton
1 - O Duque e Eu
2 - O Visconde Que Amo
3 - Te Dou Meu Coração
4 - Seduzindo a Mr.Bridgerton
5 - A Sir Phillip com Amor
6 - O Coração de uma Bridgerton
7 - Por um Beijo
8 - A Caminho do Casamento
9 - Os Brigertons Felizes para Sempre - não será traduzido
Série Concluída

A Caminho Do Casamento

Série Família Bridgerton


Algo cômico aconteceu...

A diferença da maioria dos homens que conhece, Gregory Bridgerton acredita no amor verdadeiro.
E está convencido de que quando encontrar à mulher de seus sonhos, saberá em um instante que ela é a única.
E isso é exatamente o que ocorreu. Exceto...Ela não era a única.
De fato, a deslumbrante senhorita Hermione Watson está apaixonada por outro.
Mas sua amiga, a sempre prática Lucinda Abernathy, quer salvar Hermione de uma desastrosa aliança, assim se oferece para ajudar Gregory a convencê-la.
Mas no processo, Lucy se apaixona. Por Gregory! Exceto...Lucy está comprometida.
E seu tio não está disposto a voltar atrás com o enlace, ainda quando Gregory recupera o juízo e se dá conta que é Lucy, com seu agudo engenho e seu risonho olhar quem faz cantar seu coração.
E agora, no caminho do casamento, Gregory deve arriscar tudo para assegurar-se que quando chegar o momento de beijar à noiva, ele seja o único homem que esteja de pé no altar.

Nota da Revisora Ilana: Fechando com chave de ouro o último livro da saga dos Bridgerton! Gregory passou maus bocados para enfim ficar com sua amada Lucy!
Mas no fim o amor supera os problemas e coroa a saga com muitos Bridgertonszinhos... Quem sabe não teremos outros livrinhos, pois com tantos netos Bridgerton história é que não faltaria!

Capítulo Um

No que nosso herói se apaixona. A diferença da maioria dos homens que conhece, Gregory Bridgerton acredita no verdadeiro amor.
Teria que ser um idiota para não acreditar nele.
Tendo em conta o seguinte:
A seu irmão mais velho, Anthony.
A sua irmã mais velha, Daphne.
Os seus outros irmãos, Benedict e Colin, sem mencionar as suas irmãs, Eloise, Francesca, e (embora não acreditem) Hyacinth, todos - absolutamente todos - estavam completamente apaixonados por seus respectivos pares.
Para maioria dos homens, esse tipo de coisas só lhes produziria um ataque de bílis, mas para Gregory, que tinha nascido com uma alegria incomparável, que de vez em quando (segundo sua irmã mais nova ) era irritante, isso simplesmente significava que não tinha outra opção, mais que acreditar no claro:
O amor existia.
E não era uma completa invenção da imaginação, desenhada para evitar que os poetas morressem de fome.
Poderia ser algo que não se podia ver, cheirar ou tocar, mas estava ali, e era só questão de tempo antes que ele, também, encontrasse à mulher de seus sonhos e se estabelecesse para ser frutífero, multiplicasse-se e assumisse afeições como o papel maché e a coleção de raladores de noz moscada.
Embora, se quisesse ser claro em um ponto, que parecia ser bastante necessário para esse conceito tão abstrato, seus sonhos não incluíam exatamente a uma mulher.
Bom, não a uma com atributos específicos e identificáveis.
Não sabia nada da mulher que ia ser sua, a única coisa que supostamente transformaria sua vida completamente, convertendo-o em um pilar feliz de aborrecimento e respeitabilidade.
Não sabia se seria baixa ou alta, ou morena ou loira.
Gostava de pensar que poderia ser inteligente e possuir um grande senso de humor, mas além disso, como ia saber? Ela podia ser tímida ou franca.
Talvez pudesse gostar de cantar. Ou possivelmente não.
Talvez fosse uma amazona, com uma cútis rosada por estar muito tempo sob o sol.
Não sabia.
Quando essa mulher chegasse, essa impossível, maravilhosa e atualmente inexistente mulher, tudo o que em realidade sabia era que quando a encontrasse...Saberia.
Não sabia como saberia; só sabia que saberia.
Ocorreria algo muito importante, seu mundo estremeceria, e a vida se alteraria....

Série Família Bridgerton
1 - O Duque e Eu
2 - O Visconde Que Amo
3 - Te Dou Meu Coração
4 - Seduzindo a Mr.Bridgerton
5 - A Sir Phillip com Amor
6 - O Coração de uma Bridgerton
7 - Por um Beijo
8 - A Caminho do Casamento
9 - Os Brigertons Felizes para Sempre - não será traduzido
Série Concluída

O Coração De Uma Bridgerton

Série Família Bridgerton
Em toda vida há um ponto decisivo.

Um momento tão tremendo, súbito e impressionante, que a pessoa sabe que sua vida jamais será igual.
Para Michael Stirling, o libertino mais infame de Londres, esse momento chegou na primeira vez que pôs os olhos em Francesca Bridgerton.
Depois de uma vida de perseguir mulheres, de sorrir astutamente quando elas o perseguiam, de permitir-se ser apanhado mas nunca deixar que seu coração se comprometesse, necessitou somente de um olhar em Francesca Bridgerton e se apaixonou tão rápido e definitivamente que foi um milagre que pudesse permanecer de pé.
Desgraçadamente para Michael, o sobrenome de Francesca seguiria sendo Bridgerton durante só trinta e seis horas mais, já que a ocasião dessa reunião era, infelizmente, um jantar para celebrar suas iminentes bodas com seu primo.

Nota da revisora Ilana: Achei lindo o amor de Michael por Francesca. Não importa o tempo, a distância, as agruras da vida, o amor permanece. Romance um pouco sofrido, por conta do sentimento de culpa que os assola... Mas no final, o amor mais uma vez supera todas as dificuldades. Michael apaixonante. Ah, e o interessante é que a nossa mocinha daria uma bela Dominatrix (rsrs).

Capítulo Um

Março de 1820, Londres
"Não diria que a vida é maravilhosa, mas não é tão terrível.
Há mulheres, ao fim e ao cabo, e onde há mulheres, com certeza passo bem."
De uma carta de Michael Stirling, Regimento de Infantaria 52, a seu primo John, conde do Kilmartin, durante as guerras napoleônicas.
Na vida de toda pessoa há um momento crucial, decisivo.
Um momento tão fundamental, tão forte e nítido que alguém se sente como se lhe tivessem golpeado no peito, deixando-o sem fôlego, e sabe, com a mais absoluta certeza, sem a menor sombra de dúvida, que sua vida nunca voltará a ser igual.
Na vida de Michael Stirling, esse momento ocorreu a primeira vez que viu Francesca Bridgerton.
Depois de toda uma vida de ir atrás de mulheres, de sorrir ladinamente quando elas iram atrás dele, de deixar-se apanhar e logo voltar as voltas até ser o vencedor, de acariciá-las, beijá-las e fazer amor com elas, mas sem comprometer jamais seu coração, mas bastou somente um olhar a Francesca Bridgerton para apaixonar-se tão total e perdidamente por ela que foi uma maravilha conseguir manter-se em pé.
Mas, por desgraça para ele, o sobrenome de Francesca continuaria sendo Bridgerton só trinta e seis horas mais, porque a ocasião em que a conheceu foi, infelizmente, um jantar para celebrar suas iminentes núpcias com seu primo.
A vida era assim irônica, costumava pensar quando se encontrava de humor amável. Quando se encontrava de humor menos amável empregava um adjetivo totalmente distinto. E desde que se apaixonara pela mulher de seu primo não era freqüente que se encontrasse de humor amável.
Ah, ocultava-o muito bem, isso sim.
Não lhe convinha mostrar-se triste nem abatido, porque então alguma alma fastidiosamente perspicaz poderia notá-lo e, não o permitisse Deus, lhe fazer perguntas a respeito de como ia a vida.
E embora Michael Stirling se orgulhasse, e não sem fundamento, de sua capacidade para dissimular e enganar (além de tudo tinha seduzido mais mulheres do que alguém poderia contar, e tinha conseguido fazê-lo sem que nenhuma só vez o desafiassem a duelo), bom, a amarga verdade era que nunca antes tinha estado apaixonado, e se há uma ocasião em que um homem pode perder sua capacidade de manter a fachada ante perguntas francas, provavelmente era essa.
Assim, ria, mostrava-se muito alegre e animado, e continuava seduzindo mulheres, procurando não fixar-se em que tendia a fechar os olhos quando fazia amor.


Série Família Bridgerton
1 - O Duque e Eu
2 - O Visconde Que Amo
3 - Te Dou Meu Coração
4 - Seduzindo a Mr.Bridgerton
5 - A Sir Phillip com Amor
6 - O Coração de uma Bridgerton
7 - Por um Beijo
8 - A Caminho do Casamento
9 - Os Brigertons Felizes para Sempre - não será traduzido
Série Concluída

21 de agosto de 2011

O Visconde Que Amo

Série Família Bridgerton




A temporada começou este ano de 1814 sem que existam razões para confiar em que vamos ver alguma mudança destacável como a de 1813.

Como sempre, os atos de sociedade continuam cheios de mamães ambiciosas cujo único objetivo é ver suas preciosas filhas casadas com solteiros convenientes.
As deliberações entre as mamães indicam o visconde do Bridgerton como seu partido mais cotizado para este ano e, de fato, se o pobre homem parece despenteado e seu cabelo alvoroçado pelo vento se deve a que não pode ir a nenhum lugar sem que alguma jovem senhorita sacuda suas pestanas com tal vigor e celeridade que provoca uma brisa de força impetuosa. 
Talvez a única jovem dama que não mostrou interesse pelo Bridgerton seja a senhorita Katharine Sheffield; sua atitude para com o visconde às vezes roça a hostilidade.
E este é o motivo, querido leitor de que esta autora ache que um emparelhamento entre o Bridgerton e a senhorita Sheffield seria precisamente o que animaria uma temporada de outro modo vulgar.

Nota da Revisora Edith: Esta escritora tem um jeito muito bem humorado de escrever os livros. Há trechos que, realmente, me fizeram rir.
O mocinho cismou que vai morrer cedo e por conta disso não quer se apaixonar e também que ninguém se apaixone por ele.
Claro, as coisas ocorrem de outra forma.
Apaixonar-se não é uma questão de decisão e ele descobre isso, o que lhe causa confusão a princípio e depois libertação.
Por conta disso também, quer se casar com a irmã da mocinha, pois não sente nada por ela. Um acidente corriqueiro muda as coisas. Gostei do livro.

Capítulo Um

O assunto dos mulherengos se tratou com antecedência nesta coluna, e Esta Autora chegou à conclusão de que há mulherengos e Mulherengos.
Anthony Bridgerton é um Mulherengo.
Um mulherengo (com m minúsculo) é jovem e imaturo.
Faz alarde de suas façanhas, comporta-se com suma imbecilidade e se acha perigoso para as mulheres.
Um Mulherengo (com M maiúsculo) sabe que é perigoso para as mulheres.
Não faz alarde de suas façanhas porque não sente nenhuma necessidade.
Sabe que tanto homens como mulheres murmurarão sobre ele. Sabe quem é e o que tem feito; outros contos são supérfluos.
Não se comporta como um idiota pela simples razão de que não o é (não mais do que deve esperar-se de todos os membros do gênero masculino).
Tem pouca paciência com as debilidades da sociedade, e com toda franqueza, a maioria das vezes Esta Autora não pode dizer que o culpe.
E se isso não descreve à perfeição ao visconde do Bridgerton - sem dúvida o solteiro mais cobiçado desta temporada-,
Esta Autora deixará Sua pena imediatamente.
A única pergunta é: será 1814 a temporada em que por fim sucumba à deliciosa sorte do matrimônio?
Esta Autora pensa... que não.

REVISTA DA SOCIEDADE DE LADY WHISTLEDOWN,20 de abril de 1814.
- Por favor, me deixe adivinhar - disse Kate Sheffield a toda a sala - outra vez escreveu sobre o visconde Bridgerton. Sua meio-irmã Edwina, a quem era mais velha quase quatro anos, ergueu a vista detrás do jornal de uma só folha.
- Como sabe?
- Porque lhe escapa a risada como a uma louca.
Edwina soltou um risinho que sacudiu o sofá de damasco azul no qual as duas estavam sentadas.
- Viu? - continuou Kate lhe dando uma cotovelada no braço -. Sempre ri quando escreve de algum libertino reprovável. - Mas Kate esboçou um sorriso. Poucas coisas gostava mais que zombar de sua irmã. Numa boa, é claro.
Mary Sheffield, a mãe da Edwina e madrasta de Kate desde há quase dezoito anos ergueu a vista um instante de seu bordado e subiu os óculos um pouco mais pelo cavalete do nariz.
- Do que se riem vocês duas?
- Kate riu logo porque lady Confidência está escrevendo outra vez sobre esse visconde estouvado - explicou Edwina.
-Não ria - disse Kate, embora ninguém fizesse conta.
- Bridgerton? -perguntou Mary com ar distraído.
Edwina assentiu.
- Sim.
- Sempre escreve sobre ele.
- Acho que na verdade gosta de escrever sobre mulherengos - comentou Edwina.
- Claro que gosta - replicou Kate-. Se escrevesse sobre gente aborrecida, ninguém compraria seu periódico.
- Isso não é certo - contestou Edwina
-A semana passada sem ir mais longe escreveu sobre nós, e Deus sabe que não somos as pessoas mais interessantes de Londres.


Série Familia Bridgerton
1 - O Duque e Eu
2 - O Visconde Que Amo
3 - Te Dou Meu Coração
4 - Seduzindo a Mr.Bridgerton
5 - A Sir Phillip com Amor
6 - O Coração de uma Bridgerton
7 - Por um Beijo
8 - A Caminho do Casamento
9 - Os Brigertons Felizes para Sempre - não será traduzido
Série Concluída

O Duque e Eu

Série Familia Bridgerton



Todos pareciam divertir-se naquele baile que reunia o mais seleto da sociedade londrina. Todos, exceto eles dois.

Daphne, uma formosa jovem perturbada por uma mãe obcecada para lhe encontrar um marido quanto antes, e Simon Basset, o novo duque do Hastings, que não quer saber nada da vida social de Londres nem dos esforços das elegantes damas de "caçá-lo" com uma de suas filhas.
Ao conhecerem-se, ocorreu-lhes o plano perfeito: um compromisso fictício que mantenha afastadas às pretendentes do duque e tranqüila à mãe do Daphne. Mas não seria simples, já que o irmão do Daphne, amigo do Simon, não é fácil de enganar, nem tampouco o são as experientes damas da alta sociedade.
Embora o que complicará de verdade as coisas será a aparição de um elemento que não estava previsto neste jogo de dois lados: o amor.


Comentário revisora Edith: Gostei muito do livro. A autora tem um jeito divertido de escrever uma historia também divertida. Uma família grande e buliçosa com uma mãe muito esperta. A mocinha não é burra e consegue levar o mocinho numa boa. Quanto ao mocinho... um pouco teimoso por conta de uma infância difícil. Ora ele era gago! E o pai o repudia achando que ele era imbecil quando na verdade era brilhante e um tudo de bom!

Capítulo Um

Os Bridgerton são, de longe, a família mais prolífica das de altas esferas sociais de Londres. Tanta produtividade por parte da viscondessa e o defunto visconde é de agradecer-se, apesar da a escolha dos nomes só pode ser qualificada de banal.
Anthony, Benedict, Colin, Daphne, Eloise, Francesca, Gregory e Hyacinth; a ordem alfabética, obviamente, é benéfica em todos os aspectos, embora se poderia acreditar que os pais deveriam ser suficientemente inteligentes para reconhecer a seus filhos sem necessidade de alfabetizá-los. E mais, quando alguém se encontra com a viscondessa e seus oito filhos em uma sala, teme que esteja vendo dobro, triplo ou pior.
Esta autora nunca viu uma coleção de irmãos com tanta semelhança física entre eles.
Embora esta autora nunca se detivesse a observar a cor dos olhos atentamente, os oito têm uma estrutura óssea muito similar e o mesmo cabelo grosso e castanho.
Quando a viscondessa começar a procurar bons partidos para casar suas filhas terá muita pena por não ter tido nem um só filho com uma cor de cabelo mais extraordinária. Entretanto, tanta semelhança tem suas vantagens; não há nenhuma dúvida que os oito são filhos legítimos.
Ah, querido leitor, sua devota autora quereria que em todas as grandes famílias fosse igual.

REVISTA DE SOCIEDADE DO LADY WHISTLEDOWN,
26 de abril de 1813
-Oooooooooohhhhhhhhhh! - Violet Bridgerton, fez uma bola com a folha de periódico e a atirou ao outro lado do elegante salão. Inteligentemente, sua filha Daphne não fez nenhum comentário e fez ver que estava concentrada no bordado.
- Leu o que está escrito? - lhe perguntou Violet - Leu?
Daphne olhou a bola de papel, que estava debaixo de uma mesinha de mogno.
-Não pude fazê-lo antes que... mmm… a destroçasse.
-Pois lêia-o - disse Violet, agitando o braço no ar. - Lê as calúnias que essa mulher tem escrito sobre nós. Tranqüilamente, Daphne deixou na poltrona o bordado e foi até a mesinha. Estendeu a folha sobre o regaço e leu o parágrafo que falava de sua família. Piscando, levantou o olhar.
-Não é tão mau, mãe. Em realidade, tendo em conta o que escreveu a semana passada dos Featherington, isto é uma autêntica bênção.
-Como se supõe que vou encontrar lhe marido se essa mulher vai difamando seu nome? Daphne suspirou. Depois de duas temporadas nos bailes de Londres, a palavra "marido" bastava para deixá-la nervosa. Queria casar-se, claro que sim, e nem sequer albergava esperanças de casar-se por amor. Mas era muito pedir casar-se com alguém por quem sentisse um mínimo afeto?
Até esse momento, quatro homens tinham pedido sua mão, mas quando Daphne se dispôs a passar o resto de sua vida ao lado de qualquer deles, simplesmente não pôde. 

Havia muitos homens a quem ela considerava razoavelmente aceitáveis como maridos, mas havia um problema: nenhum deles parecia interessado. Sim, claro, todos a apreciavam. Todo mundo o fazia. Todos pensavam que era graciosa, amável e engenhosa, e ninguém pensava que não fosse atraente mas, ao mesmo tempo, ninguém ficava maravilhado ante sua beleza, ninguém ficava sem palavras ante sua presença ou escrevia poesia em sua honra.
Os homens, pensou ela, desgostosa, só se interessam pelas mulheres que lhes davam medo.


Série Família Bridgerton
1 - O Duque e Eu
2 - O Visconde Que Amo
3 - Te Dou Meu Coração
4 - Seduzindo a Mr.Bridgerton
5 - A Sir Phillip com Amor
6 - O Coração de uma Bridgerton
7 - Por um Beijo
8 - A Caminho do Casamento
9 - Os Brigertons Felizes para Sempre - não será traduzido
Série Concluída

Te Dou Meu Coração

Série Família Bridgerton




Como uma nova Cinderela, Sophie consegue escapar de sua malvada madrasta para ir ao baile de máscaras.

Conhece benedict e ambos se apaixonam.
Mas à meia-noite foge sem deixar rastros para Benedict, que passa a procurá-la.
Algum tempo depois voltam a se encontrar e ele se apaixona novamente por ela sem reconhecê-la pois agora não passa de uma simples empregada.
E muitas peripécias acontecem antes que possam unir-se e desvelarem seus segredos.


Nota da Revisora Edith: É uma deliciosa versão da Cinderela. as para o mocinho voltar a encontrar a misteriosa dama prateada vai demorar um pouco. em, ele a encontra, mas não a reconhece na criada que salva de um perigo. 
Isso não impede que se apaixone "de novo" por ela.
Há uma madrasta malvada que faz tudo para prejudicar a mocinha e até a faz prender como ladra.
É ótima a passagem na cadeia! Adoro quando a "bandida" se sai mal, como neste livro.
A mãe dos Bridgerton é sempre uma figura encantadora e amorosa: inteligente, suave apoiando os filhos.
Mas sem deixar de fazer tudo para casá-los bem.

Capítulo Um

O convite mais cobiçado na temporada deste ano tem que ser sem dúvida alguma a do baile de máscaras na casa Bridgerton, que será celebrado na próxima segunda-feira.
Com efeito, não se pode dar dois passos sem ver-se obrigada a escutar a alguma mamãe da alta sociedade fazendo elucidações sobre quem irá e, talvez o mais importante, quem se disfarçará do que.
Entretanto, nenhum destes assuntos são nem de perto tão interessantes como o dos dois irmãos Bridgerton solteiros.
Antes que alguém assinale que existe um terceiro irmão Bridgerton solteiro, permitam que esta cronista lhes assegure que conhece muito bem a existência de Gregory Bridgerton.
Mas só tem quatorze anos, portanto não corresponde falar dele nesta determinada coluna, que trata, como costuma tratar as colunas desta cronista, do mais sagrado dos esportes: a caça de marido.)
Embora os senhores Bridgerton não possuam nenhum título de nobreza, são considerados dois dos principais partidos da temporada.
É um fato conhecido que ambos são donos de respeitáveis fortunas, e não é preciso ser muito observador para perceber que também possuem a beleza Bridgerton, como a possuem os oito membros desta prole.
Aproveitará alguma daminha o mistério de uma noite de máscaras para caçar a um dos cobiçados solteiros?
Esta cronista nem sequer fará a tentativa de elucubrar.
Ecos de Sociedade de Lady Whistledown, 31 de maio de 1815
Continuaram os gritos, fortes para romper os cristais, ou pelo menos um tímpano.
-Vou Rosamund! Vou!


Série Família Bridgerton
1 - O Duque e Eu
2 - O Visconde Que Amo
3 - Te Dou Meu Coração
4 - Seduzindo a Mr.Bridgerton
5 - A Sir Phillip com Amor
6 - O Coração de uma Bridgerton
7 - Por um Beijo
8 - A Caminho do Casamento
9 - Os Brigertons Felizes para Sempre - não será traduzido
Série Concluída