Série Os Cavaleiros do Tempo
Um amor capaz de transpassar a linha do tempo e uma promessa que nunca será esquecida.
«Agora posso senti-la... Volte para mim!» Mónica soube desde o primeiro momento que não havia sido um sonho. Ele aparecera em sua vida de repente, sem prévio aviso, para protegê-la e ajudá-la a cumprir uma missão. Uma pitonisa, uma promessa feita há muitos séculos e uma carta de um cavaleiro de outra época, irromperão em sua vida até chegar a obcecá-la e forçá-la a procurar respostas para todas as incógnitas. Aldan Macrae resiste a realizar a tarefa encomendada por seu pai: acompanhar um rapaz inglês até à abadia de Kinloss. Aquele jovem representa a esperança das Highlands, mas o guerreiro não considera que seja uma responsabilidade para o chefe do clã Macrae. Sua atitude muda quando descobre que debaixo da aparência de menino se esconde uma bela dama, Katherine Dunnottar, uma jovem misteriosa que guarda um grande segredo. Mónica ou Katherine? Passado ou Presente? Ela precisará escolher, mas antes deverá vencer seus medos e os perigos do século XI que a perseguem.
Capítulo Um
― Não entendo por que teve que fazer essa promessa, pai! Não estou disposto a aceitá-la!
― Aldan, não resta mais remédio do que cumprir com nosso dever. Você sabe muito bem que são tempos difíceis, eles querem guerra. Você tem consciência de que o jovem rei tem muitos inimigos, entre eles o conde de Leicester, Simón de Monfort, um maldito inglês, ambicioso e com muito poder. Ele quer o trono e fará o que for preciso para consegui-lo. ― Meu ódio para o conde do Leicester é indiscutível.
― Monfort quer acabar com todos nós e está disposto a semear a discórdia entre os escoceses e centrar a atenção do rei inglês contra nós. Está planejando um perverso plano para tomar nossas posses.
― Isso eu sei, pai, mas eu devo estar com meus homens, lutando pela defesa de nossas terras.
― Olhei nos olhos de meu progenitor. ― Os ingleses violam nossas mulheres e se apropriam de nosso gado e colheita. Não quero acompanhar um rapaz até Kinloss, enquanto sei que meu braço e espada podem fazer falta a qualquer momento. ― Golpeei com meu punho a mesa de madeira que me afastava dele. ― Os Mackenzies nos apoiam e seus homens se somarão aos nossos para proteger nossos interesses. Eu quero e devo estar lá.
― Aldan, não é um assunto que preciso debater, é uma ordem. Como chefe do clã e seu pai você deve me obedecer ― ele respondeu energicamente. ― Deverá somente se assegurar que o menino chegue são e salvo até a abadia que está na borda dos escarpados, um dos frades que habitam lá os estará esperando e se encarregará dele. ― Guardou silêncio e baixou seu rosto.
― Murdor o acompanhará. ― Sentou-se, estava fraco e muito doente. ― Estou morrendo e não quero ir à tumba com esta amargura.
― Não diga isso, pai!
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26 de fevereiro de 2019
6 de junho de 2018
Prisioneira
Série Os Cavaleiros do Tempo
Quando chega a noite, em seus sonhos, ela aparece perdida, em perigo, e com um segredo oculto atrás de seu olhar...
Ana é uma mulher que precisa encontrar respostas às incógnitas com as quais vive e em Londres, não foi capaz de encontrá-las, por isso espera que seu retorno a Espanha, possa ser comemorado. Em sua viagem se dará conta de que será acompanhada por dois objetos, que chegarão a ela inexplicavelmente, e os fantasmas do passado lhe indicarão o caminho a seguir. Mas Ana, longe de aceitar, tomará uma decisão que mudará tudo.
Korvan é um homem que luta por seus princípios e que não hesitará em se vingar dos responsáveis que mancharam a honra de sua irmã. A ira e o rancor o guiarão, mas o destino também se encarregará de orientar seus passos até à misteriosa mulher que enxerga em sonhos.
Uma viagem no tempo e no espaço, magia, perigos que espreitam, ânsia de poder, vingança, crueldade e decisões, farão parte do caminho que os protagonistas deverão empreender. E o amor será a única coisa que poderá salvá-los.
Capítulo Um
― Mas majestade! ― disse Tomas Becket, bispo de Saint Andrews. ― Não posso fazer o que me ordena! Se me descobrirem, todos os fiéis que me respeitam perderão sua confiança em mim. João I parou em frente à grande janela da sala, lugar no qual se realizavam as reuniões secretas em seu castelo de Windsor.
Sem pestanejar, seu olhar frio ficou fixo no horizonte. Ao ouvir a resposta do bispo, arqueou ligeiramente as sobrancelhas e um meio sorriso se desenhou em seu rosto. Virou-se, lentamente, enquanto juntava as palmas de suas mãos como se fosse orar. Aproximou-se devagar de Becket e parou em frente a ele; assim, havia uma distância de quatro passos entre ambos.
― Não quero lhe recordar que seu cargo atual dentro da igreja existe graças a mim. Pouco me importa o que aconteça com a jovem, sou indiferente se a matarem, a única coisa que quero é o anel que carrega e não me importam as artimanhas e meios que utilizem para o conseguir, excelentíssimo bispo. ― Seu rosto ficou tenso, o que marcou ainda mais as rugas em sua testa. ― Não fracasse nesta missão! Se o fizer, terá traído a coroa, portanto, terá me traído.
Dizendo isto, o rei se virou e desapareceu atrás da porta de madeira que isolava a sala na qual se encontravam. O bispo estava pálido; sua testa, assim como as palmas de suas mãos, suava. Extraiu um lenço branco, com bordados de ouro, do amplo bolso de sua túnica para limpar as gotas que caíam de sua testa. Pegou sua capa negra e saiu da sala rapidamente.
No bosque próximo ao castelo de Windsor, na escuridão, uma figura, que se distinguia somente por sua silhueta, observava como o religioso se afastava das imediações. Entre suas mãos, aquele personagem sinistro e oculto atrás de suas vestimentas negras, retinha uma vara, que retorcia até que terminou quebrando-a.
As lascas caíram ao chão; uma espécie de rugido saiu de sua garganta. Desfez-se do resto de madeira que retinha entre suas mãos, tapou o rosto sob o capuz de sua capa escura, e desapareceu entre as árvores.
Quando chega a noite, em seus sonhos, ela aparece perdida, em perigo, e com um segredo oculto atrás de seu olhar...
Ana é uma mulher que precisa encontrar respostas às incógnitas com as quais vive e em Londres, não foi capaz de encontrá-las, por isso espera que seu retorno a Espanha, possa ser comemorado. Em sua viagem se dará conta de que será acompanhada por dois objetos, que chegarão a ela inexplicavelmente, e os fantasmas do passado lhe indicarão o caminho a seguir. Mas Ana, longe de aceitar, tomará uma decisão que mudará tudo.
Korvan é um homem que luta por seus princípios e que não hesitará em se vingar dos responsáveis que mancharam a honra de sua irmã. A ira e o rancor o guiarão, mas o destino também se encarregará de orientar seus passos até à misteriosa mulher que enxerga em sonhos.
Uma viagem no tempo e no espaço, magia, perigos que espreitam, ânsia de poder, vingança, crueldade e decisões, farão parte do caminho que os protagonistas deverão empreender. E o amor será a única coisa que poderá salvá-los.
Capítulo Um
― Mas majestade! ― disse Tomas Becket, bispo de Saint Andrews. ― Não posso fazer o que me ordena! Se me descobrirem, todos os fiéis que me respeitam perderão sua confiança em mim. João I parou em frente à grande janela da sala, lugar no qual se realizavam as reuniões secretas em seu castelo de Windsor.
Sem pestanejar, seu olhar frio ficou fixo no horizonte. Ao ouvir a resposta do bispo, arqueou ligeiramente as sobrancelhas e um meio sorriso se desenhou em seu rosto. Virou-se, lentamente, enquanto juntava as palmas de suas mãos como se fosse orar. Aproximou-se devagar de Becket e parou em frente a ele; assim, havia uma distância de quatro passos entre ambos.
― Não quero lhe recordar que seu cargo atual dentro da igreja existe graças a mim. Pouco me importa o que aconteça com a jovem, sou indiferente se a matarem, a única coisa que quero é o anel que carrega e não me importam as artimanhas e meios que utilizem para o conseguir, excelentíssimo bispo. ― Seu rosto ficou tenso, o que marcou ainda mais as rugas em sua testa. ― Não fracasse nesta missão! Se o fizer, terá traído a coroa, portanto, terá me traído.
Dizendo isto, o rei se virou e desapareceu atrás da porta de madeira que isolava a sala na qual se encontravam. O bispo estava pálido; sua testa, assim como as palmas de suas mãos, suava. Extraiu um lenço branco, com bordados de ouro, do amplo bolso de sua túnica para limpar as gotas que caíam de sua testa. Pegou sua capa negra e saiu da sala rapidamente.
No bosque próximo ao castelo de Windsor, na escuridão, uma figura, que se distinguia somente por sua silhueta, observava como o religioso se afastava das imediações. Entre suas mãos, aquele personagem sinistro e oculto atrás de suas vestimentas negras, retinha uma vara, que retorcia até que terminou quebrando-a.
As lascas caíram ao chão; uma espécie de rugido saiu de sua garganta. Desfez-se do resto de madeira que retinha entre suas mãos, tapou o rosto sob o capuz de sua capa escura, e desapareceu entre as árvores.
7 de maio de 2018
A Escolhida
Os Cavaleiros do Tempo
Kimball, conde de Essex, acaba de regressar das cruzadas com o rei Ricardo.
O precipitado casamento de sua irmã antecipa seu retorno. Acaminho para as terras saxãs encontra uma mulher ferida e inconsciente... uma mulher que mudará sua existência para sempre.
Uma série de acontecimentos inesperados surgirão na vida de Elizabeth abalando seu destino. Sem nenhuma explicação lógica acorda em um castelo, em território saxão, na época de Ricardo Coração de Leão. Desconhece que tem uma importante missão a cumprir, uma incumbência na qual um homem será o encarregado de velar para que o plano estabelecido chegue a seu fim.
Do bosque do Sherwood até às Terras Altas, entre torneios, batalhas, ameaças, incógnitas e o mistério por resolver da vida da Elizabeth, ela e Kimball viverão uma apaixonada e trepidante aventura.
divertida.
Capítulo Um
Kimball se voltou para olhar para mim. Não pude resistir: fui correndo para onde ele estava. Precisava abraçá- lo, embora fosse a última vez. Os seus braços rodearam a minha cintura; amava-o. Por que o destino era tão cruel? Por que me afastava dele? As lágrimas rolavam por minhas bochechas. Ele me afastou com delicadeza. Conhecia-o muito bem: não conseguia me ver chorar; a tristeza se refletia em seu rosto. ― Amo você. Voltaremos a estar juntos. Encontrarei uma maneira de que você volte para mim. ― Não quero me separar de você! ― Deve ir! Corre perigo e não estou disposto a perder você. ― Levantou o meu queixo. ― Confia em mim? ― Sabe que sim. ― Dou-lhe a minha palavra, eu procurarei por você. Não descansarei até que voltemos a estar juntos. Baixou o seu rosto e me beijou. Eu sentia a suavidade de seus lábios sobre os meus. Afastava-se de mim. A sua imagem desvanecia. Deixei de senti-lo, de vê-lo… Estava me afogando. ― Kimball! ― eu gritei. Não obtive resposta. Acordei agitada, suando, outra vez o mesmo sonho. Olhei para o relógio; marcava a mesma hora de todas as noites: três. Estava tremendo. Recordava-me muito bem, durante todo um ano se repetia o mesmo pesadelo: um bosque. Corria com medo; algo ou alguém, que eu não conseguia ver, perseguia-me. Depois aparecia outra sequência de imagens: uma anciã, camponesa, vestida de outra época. Só me lembrava de seus intensos olhos azuis e de suas palavras: “Você é essa mulher”. Nesse momento eu gritava: “O que quer dizer? Não a entendo!”. Então aparecia junto à beira de uma escarpa. Não estava sozinha. Voltava-me, e ali estava ele. Não conseguia ver o seu rosto, mas havia algo que sempre ficava impresso em minha mente: o punho de sua espada. Possuía um símbolo, duas espadas de cor negra sobre fundo branco, que se cruzavam. Levantei-me. Precisava lavar o rosto. Olhei-me no espelho: estava suando, pálida. Ainda continuava impressionada por aquela visão. Todas as noites acontecia a mesma coisa; era demasiado real, como se as cenas estivessem gravadas em meu subconsciente por algum motivo. “Foi só um sonho, Isabel”, disse a mim mesma.
Kimball, conde de Essex, acaba de regressar das cruzadas com o rei Ricardo.
O precipitado casamento de sua irmã antecipa seu retorno. Acaminho para as terras saxãs encontra uma mulher ferida e inconsciente... uma mulher que mudará sua existência para sempre.
Uma série de acontecimentos inesperados surgirão na vida de Elizabeth abalando seu destino. Sem nenhuma explicação lógica acorda em um castelo, em território saxão, na época de Ricardo Coração de Leão. Desconhece que tem uma importante missão a cumprir, uma incumbência na qual um homem será o encarregado de velar para que o plano estabelecido chegue a seu fim.
Do bosque do Sherwood até às Terras Altas, entre torneios, batalhas, ameaças, incógnitas e o mistério por resolver da vida da Elizabeth, ela e Kimball viverão uma apaixonada e trepidante aventura.
divertida.
Capítulo Um
Kimball se voltou para olhar para mim. Não pude resistir: fui correndo para onde ele estava. Precisava abraçá- lo, embora fosse a última vez. Os seus braços rodearam a minha cintura; amava-o. Por que o destino era tão cruel? Por que me afastava dele? As lágrimas rolavam por minhas bochechas. Ele me afastou com delicadeza. Conhecia-o muito bem: não conseguia me ver chorar; a tristeza se refletia em seu rosto. ― Amo você. Voltaremos a estar juntos. Encontrarei uma maneira de que você volte para mim. ― Não quero me separar de você! ― Deve ir! Corre perigo e não estou disposto a perder você. ― Levantou o meu queixo. ― Confia em mim? ― Sabe que sim. ― Dou-lhe a minha palavra, eu procurarei por você. Não descansarei até que voltemos a estar juntos. Baixou o seu rosto e me beijou. Eu sentia a suavidade de seus lábios sobre os meus. Afastava-se de mim. A sua imagem desvanecia. Deixei de senti-lo, de vê-lo… Estava me afogando. ― Kimball! ― eu gritei. Não obtive resposta. Acordei agitada, suando, outra vez o mesmo sonho. Olhei para o relógio; marcava a mesma hora de todas as noites: três. Estava tremendo. Recordava-me muito bem, durante todo um ano se repetia o mesmo pesadelo: um bosque. Corria com medo; algo ou alguém, que eu não conseguia ver, perseguia-me. Depois aparecia outra sequência de imagens: uma anciã, camponesa, vestida de outra época. Só me lembrava de seus intensos olhos azuis e de suas palavras: “Você é essa mulher”. Nesse momento eu gritava: “O que quer dizer? Não a entendo!”. Então aparecia junto à beira de uma escarpa. Não estava sozinha. Voltava-me, e ali estava ele. Não conseguia ver o seu rosto, mas havia algo que sempre ficava impresso em minha mente: o punho de sua espada. Possuía um símbolo, duas espadas de cor negra sobre fundo branco, que se cruzavam. Levantei-me. Precisava lavar o rosto. Olhei-me no espelho: estava suando, pálida. Ainda continuava impressionada por aquela visão. Todas as noites acontecia a mesma coisa; era demasiado real, como se as cenas estivessem gravadas em meu subconsciente por algum motivo. “Foi só um sonho, Isabel”, disse a mim mesma.
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