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8 de janeiro de 2011

Um Homem Certo para Amar

Série Rosemoor
Um homem incorrigível?...

Frederick gosta da reputação que tem em Londres, de homem libertino e conquistador.
Quando seu pai negocia para que ele se case com lady Eleanor Ashton, ele acredita que isso não afetará seu estilo de vida desregrado.
Afinal, ele se lembra de Eleanor como uma moça tímida e simplória, e não como uma mulher que exigirá atenção e fidelidade.
Mas sua opinião muda no instante em que descobre a beldade em que Eleanor se transformou...
Eleanor fica chocada ao saber que está prometida a Frederick Stoneham, o homem por quem ela nutre uma paixão secreta há anos, apesar de sua reputação.
No entanto, uma paixão impossível de ser ignorada... lentamente dissolve sua determinação de ignorá-lo.
Porém, Frederick precisa provar a ela que seus dias de libertinagem ficaram no passado, em que ela é a única mulher que ele ama e amará, para todo o sempre...

Capítulo Um


Essex, 1806­­­­
— Casar com ele? Céus, papai, não! O senhor não pode estar falando a sério. — Lady Eleanor Ashton balançou a cabeça, sentindo uma onda de náusea.
— Claro que estou falando a sério, querida Eleanor. — O pai levantou-se de trás da escrivaninha de mogno. — Está tudo acertado entre mim e lorde Worthington. Você vai se casar na época do Natal. O jovem Frederick já concordou. Pensei que ficaria contente, filha.
— Contente? — A voz de Eleanor se elevou enquanto ela agarrava as saias com os punhos cerrados. — Por que eu deveria ficar contente? Papai... ele é um patife! — argumentou, as faces rubras de indignação.
— Bem, sua mãe me disse que todas as moças suspiram por Frederick. Ela esperava que você ficasse encantada por ele tê-la aceitado.
Do que seu pai estava falando? Nenhuma moça bem-nascida suspirava por Frederick Stoneham.
Ele não freqüentava a sociedade, não nos seis meses em que Eleanor havia estado em Londres. Na verdade, ela passara toda a temporada na capital, e nem sinal de Frederick.
Havia rumores, é claro. Uma tonelada de insinuações e mexericos sobre seu comportamento desregrado, suas conquistas e façanhas.
Mas dizer que as moças suspiravam por ele era um exagero.
Aliás, era uma mentira.
Sua mãe devia tê-lo confundido com outra pessoa. A não ser...
Os pensamentos de Eleanor se voltaram, culpados, para seu diário.
Com o coração acelerado e as palmas suadas, dirigiu-se ao local favorito de sua mãe, onde costumava ficar lendo ou bordando, no final do corredor.
Seria possível que a mãe, de alguma maneira, tivesse encontrado seu diário, que ela escondia sob o colchão?
Teria lido aqueles escritos tolos e infantis? Oh, Senhor, não! Isso seria por demais mortificante para suportar.
— Não estou nem um pouco empolgada, papai — disse Eleanor, quando finalmente recuperou a voz. — Nem um pouco. Frederick não se importa com ninguém, a não ser consigo mesmo. Não sei por que aceitaria tal arranjo, uma vez que não é do tipo de homem que cede às vontades do pai ou cumpre seus deveres.
— Você pode estar enganada, uma vez que lorde Worthington declarou estar de acordo quanto a esse assunto. Seja sensata, Eleanor. Não foi você que sempre fez questão de dizer que não se casaria por amor? Será que mudou de opinião justamente agora, minha filha?
— Não, claro que não. — Ela massageou as têmporas.
— Então não entendo sua relutância. É um excelente acordo, o melhor possível, eu diria. A propriedade de lorde Worthington em Oxfordshire é extensa e lucrativa, assim como as propriedades aqui em Essex. Não tenho dúvida de que esse casamento vai fazer o jovem Frederick sossegar, e além do mais, um dia tornará você uma baronesa.
Eleanor não estava interessada em se tornar baronesa.
Não podia ficar noiva de Frederick Stoneham. Seria uma reviravolta cruel demais em seu destino.E por que Frederick aceitaria o noivado?
Ainda era muito jovem para se casar, e Eleanor conhecia bem a opinião dele a seu respeito.
Já chorara muito, e até agora se lembrava com uma pontada no peito das palavras cruéis de mais de quatro anos antes: "a garota com cara de cavalo", Frederick se referira a ela, sem saber que ela estava escutando.
E essa fora a coisa mais amável que ele dissera a seu respeito.
Eleanor sempre soubera que sua paixão era sem esperança, inadequada.
Nem em um milhão de anos teria confessado esse segredo vergonhoso a quem quer que fosse, nem mesmo a seu irmão. Henry a julgaria insana.
Ela era uma moça sensata, inteligente e pragmática. Não se deixava guiar por delírios românticos. Concordaria que seu pai escolhesse seu futuro marido, mas nunca imaginara que a escolha paterna fosse tão deplorável.
Não, havia imaginado um marido nobre e estudioso, um erudito, talvez alguém como seu pai. Ou, no mínimo, um herdeiro da nobreza.
Não um jovem impulsivo cujas façanhas libertinas beiravam o legendário.
Fechou os olhos, suspirando fundo.
A bela figura de Frederick bailou em sua mente. Os olhos castanhos, os lábios cheios e sensuais num sorriso maroto, a pele bronzeada que podia enganar aos incautos, fazendo parecer que se tratava de um jovem atlético, e não um devasso de vida noturna.


Série Rosemoor
1 - Um Homem Certo para Amar
2 - As Aparências Enganam
3 - Depois Daquele Beijo
4 - A Senhora de Glenbroch
Série Concluída

25 de junho de 2010

As Aparências Enganam

Série Rosemoor
Quando o coração diz "sim"...

Henry Ashton, o marquês de Mandeville, sabe exatamente o que espera de sua futura noiva: que seja uma moça dócil, de família rica e tradicional, e que o ajude a obter êxito na carreira política.
Obviamente, um homem como ele pode escolher a mulher que desejar...
Mas então, por que será que se sente tão atraído por Lucy Abbington, uma jovem que é exatamente o oposto de tudo o que ele procura em uma esposa?
A natureza livre e espontânea e o sonho de se tornar veterinária fazem de Lucy a mais inadequada das noivas, embora seja a mais desejável das mulheres...
Lucy não está interessada em encontrar um marido, mas um cavalheiro, em especial, a atrai como nenhum outro...
No entanto, mesmo determinada a resistir à atração que sente pelo marquês, como conseguir fugir daquele homem quando tudo o que ela mais deseja na vida é estar nos braços dele?...

Capítulo Um

Glenfield, Essex, Inglaterra, 1817
— Veterinária?! — Jane arregalou os olhos. — Lucy, você deve ter enlouquecido.
— Pois lhe asseguro que estou falando sério. — Lucy Abbington sorriu para a amiga. Não, ela não enlouquecera, porém sua vida estava a caminho de sofrer uma mudança dramática.
Seu sonho sempre havia sido ser veterinária, mas deixara o tempo passar sem tomar decisão alguma. Tinha descoberto definitivamente sua verdadeira vocação no momento em que o pai a enviara a Essex, antecipando a apresentação dela na temporada de festas londrinas.
Meneou a cabeça e suspirou profundamente. Se nem Jane entendia, quem a aceitaria trabalhando em uma área especificamente masculina?
— Na verdade, não é que eu espere estudar em uma universidade. — Puxou com impaciência as rédeas da égua. — Apenas estou querendo algum tipo de... — Deu de ombros e procurou pela palavra certa. — Bem, de tutor, suponho.
— Mas por quê? É sua primeira temporada de festas. Certamente não vai querer passar o seu tempo com o nariz enterrado nos livros ou em um estábulo com criados, como faz aqui em Glenfield.
Lucy viu que os cantos da boca de Jane revelavam um leve sorriso.
As duas amigas deram-se o braço e seguiram a pé em direção ao rio.Uma suave brisa fria trazia consigo o perfume das flores silvestres.
— Pelo menos, devo tentar fazer bom uso do meu tempo em Londres. Simplesmente não posso desperdiçar esses meses todos.
Agradeço muito a generosidade de seus pais, mas não faço a mínima questão do baile de debutante. — Lucy balançou a cabeça. — Não lido bem com essa história de ser uma dama e não consigo me animar. Papai está me mandando para Londres na esperança de que eu me case. E isso me apavora.
— Mas seu avô era um barão, assim você tem direito por nascença de ser apresentada à sociedade. E já está passando da hora, vcê está praticamente com vinte e um anos.
— Ainda não posso ser considerada uma solteirona, apesar de que tia Ágata parece não falar de outra coisa.
— Sua tia quer apenas...
— Ver me casada, e bem casada ainda por cima. Já ouvi isso uma dúzia do vezes. Ela tem sido como uma mãe para mim já faz um bom tempo, mas temo que eu a tenha desapontado.
— Nunca vai conseguir desapontá-la, Lucy. Aquela mulher tem adoração por você.
— Talvez. — Lucy chutou uma pedra. — Jane, você sabe muito bem que não vou me ajustar à sociedade.
— Por que não? Você se dá muito bem com Susanna, comigo e até com Colin. Somos como uma família.
Os Rosemoor eram mesmo como uma família para ela, Lucy reconheceu Jane, Susanna e Colin eram mais como irmãos do que amigos.
Mas se os Rosemoor achavam divertidas as excentricidades dela, a sociedade londrina não seria tão indulgente.
— Além do mais, estou ansiosa em ver você receber várias propostas de casamento no fim da temporada — Jane acrescentou sorrindo.
— Sei que deveria ficar encantada em receber alguma proposta, mas eu...


Série Rosemoor
1 - Um Homem Certo para Amar
2 - As Aparências Enganam
3 - Depois Daquele Beijo
4 - A Senhora de Glenbroch
Série Concluída

Depois Daquele Beijo

Série Rosemoor
Londres, 1824

Ela não queria se casar...


Solteira convicta, Jane Rosemoor recusou um bom número de pretendentes à sua mão, porque tem medo da misteriosa doença que afeta as mulheres casadas de sua família.
Por isso, quando fica conhecendo o conde de Westfield, e começa a se sentir atraída por ele, Jane trata de se afastar o quanto antes...
Ele não queria amar!
Hayden Moreland, o conde de Westfield, fica surpreso com a recusa de Jane. Afinal, ele lhe está oferecendo uma oportunidade de se tornar uma condessa. Hayden não está interessado em romance...
Ele já aprendeu que a intimidade traz sofrimento, e não deseja fazer mulher alguma sofrer por sua causa.
No entanto, apesar de seus esforços em contrário, ele está se apaixonando por Jane, o que só vai lhe trazer problemas...Principalmente depois que uma noite de paixão sela o destino de ambos, exigindo que eles confrontem seus medos se quiserem viver um amor que nenhum dos dois pode negar...

Capítulo Um

Glenfield, Essex, 1810
Estava acontecendo novamente.
Um relâmpago iluminou por um instante o lugar escuro onde Jane Rosemoor estava escondida.Ela fechou os olhos fugindo da claridade, cobrindo os ouvidos com as mãos en­quanto o estrondo do trovão ressoava na noite.
A tempestade rugia lá fora, ecoando naquela que rugia dentro de Jane.— Jane — Susanna murmurou, procurando enxergar me­lhor no escuro.
— Por favor, o que há de errado com você?
Jane não queria falar com ninguém, nem mesmo com sua irmã.
— Eu... eu quero ficar sozinha, Susanna.
— Mas faz horas que está escondida. Por que não sai daí de baixo?
Jane prestou atenção à chuva e ao vento que batia na jane­la, sacudindo as cortinas. Não disse nada. Lágrimas ardentes invadiam seus olhos, queimando a pele ao deslizar por seu rosto.
— Não vou sair — ela finalmente conseguiu dizer.
— Por favor, Susanna, vá embora.
Jane escutou a irmã suspirar profundamente e então deixar o quarto, os chinelos ressoando no assoalho.
Procurou normalizar a respiração e controlar o tremor de suas mãos quando um trovão fez trepidar também as paredes do quarto.
Mas não era a tempestade que a assustava, e sim o desespero que parecia envolver seu coração, deixando-a sem esperança alguma. Isso já acontecera antes, mais de uma vez. O que ha­via de errado com ela? Oh, sim, sabia o que era.
Ela os ouvira murmurar baixinho na noite anterior, falan­do da avó.
Os pais falavam da velha senhora apenas quando pensavam estar sozinhos, sem criança alguma por perto, para evitar que escutassem suas perturbadoras palavras. Mas ela as escutara. Havia ficado imóvel, do lado de fora do quarto da mãe, bem tarde da noite, numa hora em que já devia estar na cama.
— Está piorando — a mãe murmurara por detrás da porta fechada.
— Tia Gertrude disse que mamãe não sai mais do quarto. — Sua mãe parecia estar chorando, e o pai procurava consolar a esposa.
— E quanto a sua irmã Susan? — ele perguntou.
— Não há dúvida de que ela também está com o mesmo mal. Vem piorando com o nascimento de cada filho, exata­mente como aconteceu com mamãe. Simplesmente não sei o que fazer.


Série Rosemoor
1 - Um Homem Certo para Amar
2 - As Aparências Enganam
3 - Depois Daquele Beijo
4 - A Senhora de Glenbroch
Série Concluída

A Senhora de Glenbroch

Série Rosemoor
Um Cavalheiro com um plano...uma dama com um problema!

Embora tenha a reputação de irresponsável, Colin Rosemoor não trapaceou no jogo de cartas, uma acusação que o deixa malvisto perante a sociedade e a jovem com quem pretende se casar.
Colin recorre à ajuda de seu amigo Hugh Ballard, para recuperar a honra, e a namorada, mas quando fica conhecendo a irmã de Hugh, que foi raptada quando criança e que recentemente regressou ao convívio com a família, as coisas mudam.
Brenna Maclachlan é uma jovem inteligente, independente e irresistível...
Vivendo numa mansão na Escócia, herdada de seus supostos pais, Brenna não está preparada para descobrir que é, na verdade, filha de um conde inglês e sua esposa. Levada para Londres, onde se sente completamente fora de seu ambiente, ela conhece Colin e se sente atraída por ele.
E fica horrorizada ao saber que sua família a prometeu em casamento ao pior inimigo de Colin!
Entretanto, as reviravoltas do destino que separam Brenna e Colhi logo se transformam em aventuras apaixonadas que os aproximam mais do que nunca, revelando todos os segredos...

Prólogo

North Road, Inglaterra, março de 1793
— Conseguiu, mulher? — Quando a porta da carrua­gem fechou e o veículo moveu-se, o homem olhou para o pequeno pacote que a mulher trazia junto ao peito.
— Consegui, marido.
— Ela gentilmente abaixou o pa­cote revelando um chumaço de cabelinhos castanhos com fios dourados. Olhos azul-claros devolveram o olhar dos dois adultos. O bebê bocejou e começou a sugar o punho ruidosamente.
— E onde está a ama de leite?
— Nós a pegaremos na estalagem. Donald, olhe o garotinho. O que acha dele?
O homem observou o bebê, atento.
— Ele é bonito de verdade, Ceilie, assim como você dis­se.
Agora ninguém vai dizer que Donald Maclachlan não é capaz de gerar um filho. — Pegou o bebê e o colocou sobre o banco de couro, começando a abrir os panos que o envol­viam. Um braço gordinho apareceu, depois o outro. Uma pequenina mão se estendeu e agarrou-lhe a barba.
— Não pode fazer isso, meu menino. — Ele tirou os de­dos do bebê de sua barba. — Agora, meu filho, temos uma longa jornada pela frente. Melhor dormirmos um pouco. — Acariciou os cachinhos dourados. — Iain será seu nome — disse.
— Examine as fraldas — a mulher pediu. — Um bebê sequinho é um bebê feliz, minha mãe costumava dizer.
O homem abriu as fraldas e então franziu a testa.
— Diabos, Ceilie!
— Senhor Deus! — A mulher fez o sinal da cruz.
— É... É...
— Uma menina! — o homem completou a frase da esposa.
— Mas... Como é possível?
— Não sabe a diferença entre um menino e uma menina, Ceilie?
— Não sei como isso aconteceu! O bebê ainda estava lá em cima com a babá, mas ela havia dado uma saidinha. Eu não sabia como...


Série Rosemoor
1 - Um Homem Certo para Amar
2 - As Aparências Enganam
3 - Depois Daquele Beijo
4 - A Senhora de Glenbroch
Série Concluída