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25 de abril de 2014

Tua ao Anoitecer




Elissande Edgerton é uma mulher desesperada, uma prisioneira na casa de seu tio tirano.

Apenas através do casamento ela poderá obter a liberdade que tanto anseia.
Mas como encontrar o homem perfeito?
Lorde Vere está acostumado a armadilhas irresistíveis. Como agente secreto da Coroa, ele localizou alguns dos criminosos mais tortuosos em 
Londres, enquanto mantém sua fachada de solteirão idiota e inofensivo. Mas nada pode prepará-lo para o escândalo de ser apanhado por Elissande.
Forçados a um casamento de conveniência, Elissande e Vere estão prestes a descobrir que não são os únicos com planos secretos.
Com a sedução como única arma e um segredo obscuro do passado pondo em risco a vida de ambos, eles poderão aprender a confiar um no outro, mesmo enquanto se entregam a uma paixão que não pode ser negada?

Comentário revisora Marilda:Gostei do livro, porém achei que a trama poderia ter sido melhor explorada. Mas, isso não prejudica em nada a diversão que o livro proporciona. Trechos muitos divertidos e outros bem emocionantes. Esse livro foi o vencedor do prêmio Rita 2011, na categoria Melhor Romance Histórico. Vale a pena ser lido! Agradeço a minha parceira Luci que facilitou (e muito) o meu trabalho.

Capítulo Um

O marquês de Vere era um homem de poucas palavra
Tal fato, no entanto, surpreenderia a quase todos, exceto alguns de seus numerosos amigos e conhecidos. O consenso geral era que lorde Vere falava. E falava. E falava. 

Não havia assunto na terra, por mais exótico ou obscuro, sobre que não se aventurasse a arriscar uma opinião ou mesmo dez, sempre com o maior entusiasmo. Para dizer a verdade, havia ocasiões em que ninguém conseguia evitar que pontificasse sobre aquela recém-descoberta classe de substância química a que deram o nome de Pré-Rafaelitas ou sobre os curiosos hábitos das tribos de pigmeus do interior da Suécia.
Lorde Vere era também um homem que mantinha seus segredos bem guardados.
Se alguém fosse iludido ao ponto de ousar expressar tal afirmação, ver-se-ia rodeado de damas e cavalheiros caídos ao chão, chorando de tanto rir. E tudo porque, lorde Vere, segundo a opinião pública, não conseguia distinguir um segredo de um ouriço. 
Não era apenas tagarela, ele oferecia o íntimo, o mais pessoal inadequado conhecimento diante da queda de um chapéu em qualquer lugar, ou até mesmo de um ponto de vista num armarinho.
Voluntariamente, relatava suas dificuldades na arte de cortejar as damas: era rejeitado logo no início e com grande frequência, não obstante a sua posição de par do reino1. 
Sem a menor hesitação declarava o estado de suas finanças, mesmo que fosse notório que ele não possuía a mínima ideia do valor dos fundos postos à sua disposição, atuais e futuros, tornando as suas conjecturas altamente inconsequentes. 
Ele até se aventurou – claro que não no meio de companhia mista - a comentar o tamanho e a grossura de seu atributo masculino: invejáveis em ambos os casos, medidas que foram confirmadas pela experiência das alegres viúvas que o procuravam para esporádicas incursões entre os lençóis.
Em outras palavras, lorde Vere era um idiota. Não um idiota alucinado, uma vez que sua sanidade era raramente questionada. E não tão estúpido que não fosse capaz de atender às suas necessidades básicas. Era, isso sim, um idiota divertido, tão ignorante e inchado como uma almofada, palerma ao extremo, mas simpático, inofensivo, e muito apreciado pelos Dez Mil da Alta2 pela diversão que proporcionava bem como pela sua incapacidade de se lembrar de qualquer coisa que alguém lhe dissesse e que não afetasse as suas refeições, o seu sono de beleza, ou o orgulho e a alegria que habitavam a sua roupa interior.
Não podia disparar em linha reta; suas balas nunca acertavam uma perdiz, exceto por acidente. 
Raras vezes falhava em virar maçanetas e alavancas na direção contrária. E como o seu dom de estar no local errado à hora errada era lendário, ninguém pestanejava ao saber que ele fora testemunha de um crime, sem ter ideia do que vira, com toda a certeza.


1 de dezembro de 2012

Um Amor Quase Perfeito



Durante dez anos Camden e Gigi, Lorde e Lady Tremaine, tiveram o mais perfeito dos casamentos baseado na cortesia, no respeito e… na distância.

Um segredo, uma traição e um oceano os separam desde o dia seguinte ao seu enlace. 
Gigi vive na bela mansão londrina do casal, enquanto Camden se estabeleceu em Nova Iorque. 
Um não interfere na vida do outro. 
É uma combinação que não podia ser mais ideal e civilizada aos olhos da alta sociedade vitoriana, embora ninguém saiba o que aconteceu para acabar com o apaixonado amor que existia entre ambos. Agora as coisas vão mudar. 
Gigi é uma mulher inteligente, sofisticada, rica e muito segura de si. 
Decidiu agarrar-se à sua última oportunidade de ser feliz e aceitar a proposta de casamento do seu pretendente, Lorde Frederick, um jovem pintor. Assim, escreve ao marido, enviando-lhe os papéis do divórcio. 
Mas em vez de devolvê-los assinados, Camden apresenta-se à porta da mansão de Londres para lhe oferecer um acordo: vai conceder-lhe o divórcio - afinal, já não se amam, não é? - mas antes Gigi deve dar-lhe um filho, um herdeiro. 
Se ela não aceitar, ele não lhe concede o divórcio. Gigi aceita, mas impõe um período de um ano. 
Um ano em que se acumulam as lembranças da paixão que outrora os uniu, um ano em que segredos são revelados, um ano em que o desejo volta mesmo contra a vontade, e um ano em que ambos devem decidir se o casal mais admirado de Londres deve voltar a apaixonar-se... ou separar-se para sempre. 
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