Série Willowmere
Eve Hawthorne se casou jovem com um encantador oficial do exército, porém, pobre.
Ao enviuvar herdou pouco mais que algumas bagatelas.
Estava tão desesperada para se livrar de sua déspota madrasta, que aceitou trabalhar como acompanhante das primas americanas do Conde de Stewkesbury, mas temeu por sua reputação após flertar com um bonito cavalheiro que era ninguém além de Fitz, o irmão do Conde.
Tentar demonstrar que era uma mulher responsável, enquanto Fitz a provocava sem descanso, já era duro por si só, mas a aparição de um chantagista que parecia muito interessado em seu primeiro casamento, piorou ainda mais a situação.
Como o conde estava fora, só podia pedir ajuda a Fitz, mas não sabia se confiar naquele solteiro inveterado poderia ser prejudicial ao seu coração...
Comentário revisora Marilda: Continuação digna do primeiro livro. Envolvente e bastante divertido.
A mocinha, com algumas palavras duras, consegue transformar o mocinho num cavalheiro muito responsável e correto.
Dura tarefa, já que o rapaz só pensava em curtir a vida loucamente.
Mais uma das primas americanas do conde encontra o amor, e apesar de todos os contras, conseguem também o final feliz merecido. Como tudo dá certo nesses livrinhos!!! Gostei e recomendo.
Capítulo Um
Eve Hawthorne partiria em questão de dias, e já começava a saborear o gosto da liberdade.
Adeus aos sermões de uma madrasta que era apenas oito anos mais velha que ela, adeus aos frios olhares de desaprovação que recebia toda vez que fazia algum comentário que era considerado frívolo, adeus aos absurdos intentos de casá-la com qualquer viúvo ou solteiro que, na opinião de sua esperançosa madrasta, pudesse estar disposto a se casar com ela.
O marido de Eve, o comandante Bruce Hawthorne, estava morto há dois anos e além de deixá-la só aos vinte e seis anos, deixou-a também na mais completa miséria.
Os Hawthorne eram bastante esbanjadores, e como Bruce era o filho caçula do segundo filho de um conde e só podia dispor de seu soldo como militar, teve dificuldades para viver de acordo com suas possibilidades; de fato, como o pouco dinheiro que sobrou após a sua morte, Eve não conseguiu quitar todas as dívidas que deixara pendentes e foi obrigada a vender os móveis e a maioria de seus pertences para pagar os credores, e depois teve que se conformar em voltar a morar novamente na casa de seu pai.
Voltar a depender do reverendo Childe, após oito anos de casamento, oito anos nos quais foi dona de sua vida e de sua própria casa, já teria sido duro o suficiente, mas como ele voltou a ser casar novamente vários anos atrás, não só estava vivendo da caridade de seu pai, mas também da caridade de sua madrasta, e nenhuma das duas estava contente com a situação.
Como estava decidida a se entender bem com ela durante aqueles últimos dias, sem o habitual morde e assopra, obrigou-se a olhá-la com um sorriso cortês e comentou:
— Está um dia lindo, Imogene. A temperatura está muito agradável, embora seja setembro. Julian já assistiu às aulas de hoje. Já te falei como se saiu bem no latim? Eve percebeu que não foi feliz com o comentário assim que as palavras saíram de sua boca.
Mesmo que Imogene Childe se orgulhasse da inteligência e da educação de seu filho, invejava-a, porque não possuía a educação clássica que ela recebeu pelas mãos de seu pai.
Não gostava que a recordassem que sua enteada colaborava com o aprendizado de Julian enquanto ela, sua própria mãe, não podia fazer o mesmo.
— Estou ciente de como Julian está avançado nessa matéria, mas não conseguiu isso deixando de lado seus estudos e saindo para brincar
Série Willowmere
1 - Segredos de uma Dama
2 - Segredos de um Cavalheiro
3 - Um Caso sem Fim
Série Cnoncluída