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7 de janeiro de 2012
Tormenta De Paixões
A senhorita Décima Ross sabia muito bem que sua família periodicamente se dava ao trabalho de «tentar casar a pobre Dessy».
Mas quem ia querer uma mulher magra, sardenta e sem graça como ela?
Quando soube que iam exibi-la mais uma vez para um cavalheiro solteiro, Décima fugiu apressadamente da casa de seu irmão.
E se encontrou com Adam Grantham, visconde de Weston, o primeiro homem que ela conhecia e que era alto o bastante para carregá-la em seus braços… literalmente.
Seria possível que esse belo libertino a achasse atraente?
Comentário revisora Marlene: Esta é a história de Décima. Uma mulher de 27 anos que não se casou por ser muito alta e sardenta e seus parentes tentam de todo o modo casá-la, levando-a ao desespero. O livro é leve e divertido, sem ser hot e sem grandes dramas. Eu gostei. É diversão sem compromisso.
Capítulo Um
Em um encantador salão, que dava para um parque do condado de Notthingham, três pessoas estavam tomando a primeira refeição do dia em uma atmosfera de requinte e elegância.
A senhorita Ross colocou sua torrada no prato, limpou os dedos com o guardanapo de linho e sorriu para sua cunhada. —Só por cima do meu cadáver.
—Dessy! —Charlton esteve a ponto de engasgar-se com o café.
Décima se sentiu enjoada, como se algo tivesse estourado em sua cabeça.
Ela havia dito isso?
Charlton deixou a xícara na mesa e limpou os lábios.
— Por que tudo isso? Hermione se limitou a sugerir que deveríamos visitar nossos vizinhos, os Jardine, esta tarde. Já te falei deles. Moram há seis meses em High Hayes e é uma família encantadora.
— E casualmente tem um convidado que é um cavalheiro solteiro, se eu me recordo — sem dúvida uma desconhecida possuía seu corpo e dizia todas aquelas coisas que ela sempre tinha pensado e nunca tinha ousado pronunciar.
Nove anos de intenções desesperadas por parte de sua família em casá-la, tinham deixado-a com uma aguda sensação de perigo sempre que aparecia um solteiro à vista.
Sempre fazia o que lhe pediam e tentava conversar com o cavalheiro em questão.
Olhou a bandeja de presunto e ovos que havia diante de seu meio-irmão.
Agora parecia que sua obediência covarde tinha chegado ao fim.
—Podíamos ter ido visitá-los qualquer dia nas duas últimas semanas, mas entendi que o cavalheiro chegou faz dois dias e, portanto, devemos ir agora - acrescentou.
Olhou pela janela e sentiu um calafrio, apesar do calor do salão.
O céu baixo ameaçava com neve depois de uma semana de clima seco e frio, mas para escapar dessa humilhação, estava disposta a arrumar sua bagagem e partir em seguida.
Por que antes nunca lhe havia ocorrido partir? Não era precisamente uma prisioneira que não tivesse para onde ir.
—Pois sim, o irmão da senhora Jardine. Um cavalheiro solteiro e com título, mas não sugeri a visita por isso - lady Carmichael, que não mentia muito bem, ficou em silêncio quando os olhos cinza de Decima pousaram nela e olhou seu marido com ar implorante.
— Não queremos interferir nas celebrações natalinas da família — interveio Charlton, deixando cair o jornal. — Naturalmente, não podíamos ter ido antes.
Décima o olhou com uma calma que estava muito longe de sentir.
Queria perguntar amargamente por que insistia em exibi-la diante de outro pretendente em potencial, cujas mornas tentativas por mostrar-se educado a lembrariam que ela continuava sendo uma solteirona na idade de vinte e sete anos.
Mas sua recém-encontrada coragem não era nada mal.
—Fizemos mais de uma dúzia de visitas nesta temporada de férias, Charlton, e recebemos em outras tantas - retrucou. — Por que tem que ser diferente com os Jardine?
—Não tem nada a ver com o irmão da senhora Jardine - declarou ele, ignorando a pergunta.
— Não sei por que não pode agradar Hermione e acompanhá-la na visita.
—Bom, Charlton, a razão é porque vou partir hoje.
Décima tampou o frasco de geleia concentrando-se para que a mão não tremesse.
Nunca antes desobedecera às ordens de seu irmão, mas por outro lado, antes não estava livre dele legal e economicamente.
Ou ao menos estaria em mais dois dias, no Ano Novo.
25 de fevereiro de 2009
Tormenta de Paixões
Série Irlanda
Irlanda,1588.
No furor da tempestade, eles descobriram um amor para toda a vida...
Última sobrevivente de seu clã escocês, Karen Mulvaine fora aprisionada em um castelo na costa da Irlanda.
Uma noite, o mar tempestuoso enviou-lhe um homem que acendeu a chama do amor e da esperança em seu coração.
Brian McKenna buscava aventura e foi lançado com seu navio em meio ao perigo. Não havia ninguém que pudesse salvá-lo das mãos de seus inimigos, a não ser uma linda e fascinante garota...
Capítulo Um
Castelo de Dunluce.Antrim, Irlanda,26 de outubro de 1588
Karen Mulvaine inclinou-se contra o vento, céu estava negro, embora ainda faltasse muito para o pôr-do-sol. Diante dela, a espuma da água do mar varria a costa, encobrindo as rochas.
Longe, Mimms, o cão, brincava e uivava. Não fosse ele, Karen estaria com as costas em carne viva, e os ossos, quebrados. Mimms era seu protetor contra o velho que a ator¬mentava todos os dias.
― Nós não pertencemos a este lugar. ― Karen, naquele momento, tinha apenas a égua e Mimms como ouvintes.
Deus havia muito desertara os Mulvaine, e privilegiara todos os O'Donnell. Como as famílias inimigas da qual se originara, uma irlandesa, outra, escocesa, ela era condenada e maldita.
Dessa forma, aguardava que a tempestade chegasse e acabasse com o seu sofrimento. Sabia que ninguém se importava com ela. Sua morte seria assunto particular entre Karen e Deus.
Desesperada, desejou que a tempestade derrubasse o castelo de Dunluce, mas este permanecia inabalável.
Mimms correu para perto da água e começou a latir, feroz. Karen sentiu medo.
Firmou as pernas e ficou firme contra o vento, segurando a respiração à medida que as ondas ficavam cada vez mais altas.
A vela desamarrada de um navio despontou no horizonte, como um fantasma sob as águas do mar. Era uma visão tão inesperada que Karen piscou.
O navio desapareceu na vaga entre as ondas.
Esfregou os olhos, limpando-os para focalizar o mar revolto. Trovões e relâmpagos completavam o cenário.
O navio reapareceu e rumava para leste, como um brinquedo, na direção da perigosa formação rochosa conhecida por Pontas de Chaminé, uma península de rocha irregular que se estendia para longe, para a Escócia.
Karen costumava caminhar pelas rochas traiçoeiras quando a maré estava baixa. A borda ao redor da península era bastante acidentada e perigosa. Estava claro que os tripulantes do navio não conheciam a costa. Ela precisava alertá-los do perigo. Começou a agitar os braços, gritando.
O navio se aproximava cada vez mais. Os relâmpagos permitiram que Karen visse homens lançando cordas, movimentando arcas para fora.
Achou que eles sabiam o que estavam fazendo. Conduziu a montaria para um terreno mais alto a fim de verificar se o navio conseguiria transpor os rochedos.
O som de madeira se rompendo veio com o vento.
― Bom Deus, não!
Homens pulavam do convés, e o mar abocanhava-os com vontade.
― Deus, seja misericordioso ― exclamou Karen. ― Não. Não permita que isso aconteça.
Piscou com força, como se quisesse apagar a imagem.
Mas era verdade, e ela não podia fazer nada para ajudá-los.
De repente, Karen desceu da égua e ajoelhou-se, fazendo uma prece.
Sentia a mão de Deus nesse episódio. A vida era preciosa demais para ser jogada fora. Por que pensara em morrer? Porque a dor imposta pelo avô era demasiada para seus ombros? Não. Ela era mais forte que isso.
O horror daquela cena abalou-a até a alma.
Erguendo a cabeça, enxugou a água de chuva e do mar de seu rosto,A] a água já tomava conta das últimas passagens no penhasco.
― Certo. ― Karen levantou-se, acariciando a égua.
― Calma, Netta. Nós já vamos. Mimms. ― Olhou para a maré que subia. ― Mimms, venha.
A água já chegava a seus pés.
O cão uivava, dançava entre as ondas e parecia não querer voltar.
― Mimms, seu cachorro bobo. Não há nada que possamos fazer!
Série Irlanda
1 - O Guerreiro da Ilha
2 - Tormenta de Paixões
Série Concluída
Irlanda,1588.
No furor da tempestade, eles descobriram um amor para toda a vida...
Última sobrevivente de seu clã escocês, Karen Mulvaine fora aprisionada em um castelo na costa da Irlanda.
Uma noite, o mar tempestuoso enviou-lhe um homem que acendeu a chama do amor e da esperança em seu coração.
Brian McKenna buscava aventura e foi lançado com seu navio em meio ao perigo. Não havia ninguém que pudesse salvá-lo das mãos de seus inimigos, a não ser uma linda e fascinante garota...
Capítulo Um
Castelo de Dunluce.Antrim, Irlanda,26 de outubro de 1588
Karen Mulvaine inclinou-se contra o vento, céu estava negro, embora ainda faltasse muito para o pôr-do-sol. Diante dela, a espuma da água do mar varria a costa, encobrindo as rochas.
Longe, Mimms, o cão, brincava e uivava. Não fosse ele, Karen estaria com as costas em carne viva, e os ossos, quebrados. Mimms era seu protetor contra o velho que a ator¬mentava todos os dias.
― Nós não pertencemos a este lugar. ― Karen, naquele momento, tinha apenas a égua e Mimms como ouvintes.
Deus havia muito desertara os Mulvaine, e privilegiara todos os O'Donnell. Como as famílias inimigas da qual se originara, uma irlandesa, outra, escocesa, ela era condenada e maldita.
Dessa forma, aguardava que a tempestade chegasse e acabasse com o seu sofrimento. Sabia que ninguém se importava com ela. Sua morte seria assunto particular entre Karen e Deus.
Desesperada, desejou que a tempestade derrubasse o castelo de Dunluce, mas este permanecia inabalável.
Mimms correu para perto da água e começou a latir, feroz. Karen sentiu medo.
Firmou as pernas e ficou firme contra o vento, segurando a respiração à medida que as ondas ficavam cada vez mais altas.
A vela desamarrada de um navio despontou no horizonte, como um fantasma sob as águas do mar. Era uma visão tão inesperada que Karen piscou.
O navio desapareceu na vaga entre as ondas.
Esfregou os olhos, limpando-os para focalizar o mar revolto. Trovões e relâmpagos completavam o cenário.
O navio reapareceu e rumava para leste, como um brinquedo, na direção da perigosa formação rochosa conhecida por Pontas de Chaminé, uma península de rocha irregular que se estendia para longe, para a Escócia.
Karen costumava caminhar pelas rochas traiçoeiras quando a maré estava baixa. A borda ao redor da península era bastante acidentada e perigosa. Estava claro que os tripulantes do navio não conheciam a costa. Ela precisava alertá-los do perigo. Começou a agitar os braços, gritando.
O navio se aproximava cada vez mais. Os relâmpagos permitiram que Karen visse homens lançando cordas, movimentando arcas para fora.
Achou que eles sabiam o que estavam fazendo. Conduziu a montaria para um terreno mais alto a fim de verificar se o navio conseguiria transpor os rochedos.
O som de madeira se rompendo veio com o vento.
― Bom Deus, não!
Homens pulavam do convés, e o mar abocanhava-os com vontade.
― Deus, seja misericordioso ― exclamou Karen. ― Não. Não permita que isso aconteça.
Piscou com força, como se quisesse apagar a imagem.
Mas era verdade, e ela não podia fazer nada para ajudá-los.
De repente, Karen desceu da égua e ajoelhou-se, fazendo uma prece.
Sentia a mão de Deus nesse episódio. A vida era preciosa demais para ser jogada fora. Por que pensara em morrer? Porque a dor imposta pelo avô era demasiada para seus ombros? Não. Ela era mais forte que isso.
O horror daquela cena abalou-a até a alma.
Erguendo a cabeça, enxugou a água de chuva e do mar de seu rosto,A] a água já tomava conta das últimas passagens no penhasco.
― Certo. ― Karen levantou-se, acariciando a égua.
― Calma, Netta. Nós já vamos. Mimms. ― Olhou para a maré que subia. ― Mimms, venha.
A água já chegava a seus pés.
O cão uivava, dançava entre as ondas e parecia não querer voltar.
― Mimms, seu cachorro bobo. Não há nada que possamos fazer!
Série Irlanda
1 - O Guerreiro da Ilha
2 - Tormenta de Paixões
Série Concluída
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