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20 de dezembro de 2024

A Duquesa de Gelo

Série A Sociedade da Duquesa

Uma condessa escandalosa trabalha como casamenteira… para um homem que ela um dia desejou tomar para si. 
Georgiana Whitcomb, Condessa Winterbourne, é conhecida como a Condessa do Gelo por seus modos rebeldes e recusa em se casar novamente. Mas uma aposta escandalosa de Natal moldada pela obsessão de infância de Georgiana muda tudo. O exigente duque precisa de uma noiva… Dexter Munro, a poucos dias de se tornar o Duque de Markham, fez uma promessa ao seu pai moribundo de encontrar uma esposa até a Décima Segunda Noite. Exceto que a única mulher que ele já desejou jurou nunca mais se casar. Nem mesmo para se tornar sua duquesa. Georgiana e Dex compartilham uma atração escaldante e um passado perverso… mas sua paixão escaldante é o suficiente para derreter o coração da Condessa do Gelo?

Capítulo Um

Uma mansão barulhenta em Derbyshire onde nem o herói nem a heroína querem estar…21 de dezembro de 1820.
Não podia ser, mas ela sabia que era.
Georgiana estava em um recesso sombreado sob a escadaria imperial que enfeitava a entrada de Buxton Hall, uma bolsa de contas pendurada esquecida em seu pulso, sua respiração presa entre seus pulmões e seus lábios. As fragrâncias da estação, olíbano, canela, ganso assado, giravam, e ela fechou os olhos, esperando, rezando…
Mas quando ela os abriu, Dexter Reed Munro, o Marquês de Westfield, a poucos dias de se tornar o Duque de Markham, se o rumor estivesse correto, estava no degrau mais baixo do lance de escadas em frente a ela, com uma expressão divertida e a cabeça inclinada como se alguém tivesse contado uma piada e ele estivesse pensando se deveria rir.
Quando alguém ansiava por ouvir aquela risada.
Uma horda de admiradores esvoaçantes e vaidosos o cercava, e seu sorriso, educado, mas cativante, parecia tão autêntico que eles não tinham ideia de que ele os estava rejeitando completamente. Ela conseguia identificar uma farsa imediatamente. E, céus, ela reconhecia a marca Munro de rejeição. Ele não se importa com a sociedade, ela adoraria dizer ao rebanho.
Ele só se importa com suas malditas pedras.
Georgiana soltou o aperto punitivo em sua bolsa, então alisou o tufo de veludo no lugar. Com apreciação murmurada, ela pegou uma taça de um lacaio que passava e subiu a escada em frente à de Dexter, sabendo que eles provavelmente se encontrariam no patamar. Bolhas de champanhe irromperam em sua língua, a sensação ardente lhe dando coragem muito necessária. Ela nunca foi capaz de desligar a parte dela que sussurrava aquele contentamento toda vez que ela chegava perto dele. Ele não sabia sobre sua obsessão e, sinceramente, ela não precisava se lembrar. Aquelas crianças selvagens correndo por pântanos e charnecas, vagando pelas cavernas e grutas de calcário de Derbyshire, já tinham ido embora há muito tempo. Seu beijo solitário, um roçar rápido de seus lábios contra os dela antes de partir para suas aventuras, não significava nada.
Seu amor por fósseis e pedras foi a única coisa que ele levou consigo. A irmã imprudente e apaixonada de seu melhor amigo, uma garota que se apaixonou perdidamente durante seu beijo de fração de segundo, não foi uma preocupação.
Felizmente, as coisas mudaram. As pessoas mudaram.









Série A Sociedade da Duquesa
0,5- A Duquesa de Gelo

12 de novembro de 2010

Maré da Paixao


A geniosa Savannah está envolvida na luta contra a injustiça social.

No entanto, quando chega à cidade de Pilot Isle, ela se vê envolvida sentimentalmente com o homem mais importante do lugar.Zachariah é irritante, arrogante, mas também o homem mais atraente que ela conheceu. Eis que, de repente, Savannah passa a ter de travar uma nova batalha: agora contra seu próprio desejo por um homem irresistível. Desde a morte de sua mulher, dois anos antes, Zachariah passou a dedicar a vida mantendo a paz em Pilot Isle. Então, quando viu a bonita estranha em cima de um caixote instigando a multidão, não hesitou em levá-la para a cadeia. Mas Savannah não era uma fora-da-lei comum. Sua beleza tinha o poder de acordar as emoções que Zachariah julgava adormecidas para sempre.

Capítulo Um

Carolina do Norte, 1898
Savannah Connor sabia que se metera em confusão.
Sentiu-se muito cansada de repente. Nos últimos oito anos, lutando por sua causa, só se vira em apuros, um após o outro.
Naquele momento, estava em Pilot Isle, uma cidadezinha da Carolina do Norte, tentando melhorar as condições das mulheres que trabalhavam com ostras em um armazém local.
Talvez tivesse sido mais sensato evitar o embaraço de uma briga com a autoridade máxima, um homem determinado a ver apenas o pior da personalidade dela.
No entanto, fugir de um desafio não era seu costume.
Reconheceu que a situação não era das melhores ao passar pela multidão que se agitava, furiosa, no lado de fora de um dos armazéns da C&amp H Oyster Producers. Virou-se e se viu frente a frente com Zachariah Garrett, xerife e juiz de Pilot Isle. Mesmo assim, ele se vestia com descontração.
Parecia ser um costume em comunidades costeiras.
Garrett usava jeans e uma camisa desabotoada que deixava à mostra seu peito másculo. Sua altura, seus ombros largos e o corpo esguio, todo seu físico destoava da expressão de seriedade de seu rosto.
Parecia querer transparecer uma calma que talvez não estivesse sentindo, pois Savannah conseguia notar um sinal nítido de raiva por detrás da aparência tranqüila.
Para sua surpresa, quando cruzou o olhar com aqueles olhos de um verde-acinzentado, sentiu o coração bater mais forte, em um ritmo desconhecido.
Não estava com medo de Zachariah Garrett, o que experimentava era algo bem diferente, e nem ela própria conseguia definir.
— Lutem por seus direitos, mulheres de Pilot Isle! — Savannah gritou, erguendo um cartaz.
A aglomeração agitou-se mais ainda, com os homens em total desacordo e as mulheres aprovando aquele grito de guerra. Savannah sentiu-se gratificada só em ver a irritação estampada no belo semblante de Zachariah Garrett.
Isso a levou a levantar os punhos fechados, e a multidão esbravejou mais alto.
Um homem arrancou um dos cartazes que Savannah havia colado na parede e o fez em pedaços, jogando-os em uma fogueira que ardia por perto.
Outro começou a empurrar as mulheres para longe da entrada do armazém.
Muitas delas resistiam orgulhosas por estarem exigindo seus direitos.
Savannah animou-se. Não existia poder que se igualasse ao de uma multidão embalada por um ideal.
Equilibrando-se em cima de um caixote não muito resistente, Savannah admirou a coragem daquelas que se arriscavam ali a perder seus empregos, mas mesmo assim não arredavam um pé do lugar.
Mais uma vez reconheceu que valia a pena fazer parte do movimento feminista que despertava a América para uma nova realidade.
E, mesmo sendo apenas um ponto minúsculo do mapa dos Estados Unidos, Pilot Isle também merecia passar por mudanças. Suas mulheres deveriam poder viver com mais dignidade e mais recursos.
— O show acabou, srta. Connor — Zachariah Garrett disse, segurando-a pela cintura e puxando-a. — Você tem criado problemas demais desde que chegou por aqui, na semana passada, e, para ser honesto, para mim já chega!