Trilogia Clã Campbell
Duncan Campbell foi expulso das Terras Altas por um crime que não cometeu.
Agora decidiu retornar a Escócia para limpar seu nome, e para isso necessitará da ajuda de Jeannie Grant, a mulher que o traiu.
Duncan sabia que a recepção de Jeannie seria hostil, mas não contava receber um disparo.
Felizmente, as feridas são leves, Duncan e Jeannie tratam de demonstrar sua inocência.
Entretanto, confrontarão-se com um segredo que ameaçava seu amor recuperado e até suas próprias vidas para seguir os ditames do coração.
Nota da revisora Cassia: Adorei fazer essa revisão é um romance lindo que espera por longos dez anos até que possa se concretizar.
A Jeannie é uma moça lindíssima,forte e decidida,o Duncan é maravilhoso tambem,um guerreiro que faz de tudo para provar seu valor.As cenas hots são maravilhosas,super sensuais e muito bem descritas.Tudo é feito com amor de verdade.
Recomendo,quem é romantico vai se emocionar.
Capítulo Um
“Um negro começo prediz nada além de um negro final.”
Provérbio escocês.
Junto ao castelo de Aboyne, Aberdeenshire, outono de 1608.
Jeannie foi até ao lago por puro capricho, um fato marcante pois eram raras as ocasiões em que se entregava a um impulso ou a uma fantasia.
Se a maçã tinha sido a causadora da desgraça de Eva, «essa voz» que a bombardeava com «boas idéias» das profundidades de sua mente tinha sido a causadora da de Jeannie.
Com o passar dos anos tinha aprendido a ignorá-la e era pouco o que restava da jovem impetuosa que tão perto de sua própria ruína tinha estado.
Sempre o desejo irrefreável de fazer algo a agoniava , era obrigada a deter-se para pensar,invarialvelmente acabava reconsiderando sua decisão.
Nessa ocasião,entretanto, não foi assim.
A atração que o lago exercia sobre ela em um dia exepcionalmente quente tão próximo ao Samhain, o Ano Novo celta, e o fato de saber como sabia até que ponto a refrescaria as águas frias do lago antes de que o sol cedesse ao manto cinza do inverno, resultou uma tentação que foi impossível resistir.
Quase tanto como à possibilidade de poder escapar. Embora fosse tão somente por um momento e para desfrutar de um instante de paz e solidão, ali onde as preocupações dos últimos meses não pudessem alcançá-la.
Era somente um banho.
Demoraria uma hora, não mais. Levaria com ela um guarda.
E também sua arma, um objeto do qual ultimamente jamais se separava.
Não podia continuar trancada eternamente, convertida em prisioneira na sua própria casa. A breve excursão ao lago era exatamente o que necessitava.
Quando estava quase na porta, uma voz a deteve em seco á suas costas.
— Vai a alguma parte, filha?
Jeannie apertou os dentes ao ouvir a voz afiada e cheia de censura de sua sogra.
Se por acaso o duelo pela morte de seu marido não fora suficiente, Jeannie tinha tido que brigar durante os últimos meses com a opressiva presença de sua sogra, a temível marquesa de Huntly.
Apertou os lábios em um intento por reprimir a resposta com a que ia replicar à senhora que não era de sua incumbência.
Então, inspirou fundo, se virou para olhá-la e chegou inclusive a forçar um sorriso, embora fosse apenas uma careta que ficou presa aos dentes.
—Faz um dia tão bonito que decidi ir tomar um banho rápido no lago.
Levarei um guarda —acrescentou, antecipando-se à objeção que seguramente chegaria.
Jeannie não sabia por que se justificava.
O certo era que nada do fizesse contava com a aprovação da marquesa.
Jamais tinha sido merecedora de seu filho quando este ainda vivia e depois de sua morte já não tinha nenhuma esperança de sê-lo.
Não entendia por que então seguia empenhada em agradar à senhora.
Mas assim era.
Trilogia Clã Campbell
1 - A Força do Highlander
2 - O Higlander Banido
3 - O Highlander Traído
Trilogia Concluída
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8 de janeiro de 2011
18 de agosto de 2010
O Highlander Banido
Trilogia Clã Campbell
Patrick MacGregor é um homem perseguido que vive no limite.
Despojado de suas terras e com seu clã proscrito, Patrick e seus homens se viram obrigados a ocultar-se e os culpados de tudo (ao menos para Patrick) são os odiados Campbell.
Assim não se deterá ante nada para salvar seu clã da destruição, e casar-se com a Elizabeth Campbell, cuja serena beleza admirou à distância, poderia ser a resposta.
Dispor um ataque parece o meio perfeito para ganhar a confiança da protegida moça, mas não demorará a dar-se conta de que não só é sua vida a que corre perigo se ela descobrir sua verdadeira identidade, mas sim algo que tinha acreditado perdido fazia muito tempo: seu coração.
Elizabeth Campbell jamais cometeu nenhuma imprudência em sua vida. Tímida e obediente, Lizzie sempre procurou fazer o correto, passando inclusive pela humilhação de dois compromissos quebrados sem pigarrear.
Mas atrás de sua séria fachada se esconde uma mulher apaixonada que luta por sair à superfície.
Seduzida pelo beijo de Patrick e enfeitiçada pela aura de perigo que lhe rodeia, Lizzie sucumbe à promessa que se esconde atrás de seu olhar sombrio, acreditando que encontrou ao homem perfeito.
Mas Lizzie não demora a perguntar-se se ao arriscar seu coração, perdeu tudo.
Capítulo Um
Nas proximidades do castelo de Campbell,
Clackmannanshire, junho de 1608.
Elizabeth Campbell baixou o enrugado pergaminho a seu regaço e olhou pela pequena janela, contemplando com tristeza a profunda sombra do castelo de Campbell perder-se na distância. Dava igual quantas vezes lesse a carta, as palavras eram sempre as mesmas. Sua hora, ao parecer, tinha chegado.
A carruagem avançava a tropicões pelo acidentado caminho, movendo-se a um passo cansativamente lento. A recente chuva havia tornado perigosa o meio-fio, de por si irregular, que conduzia às Highlands; mas se a coisa não melhorasse, levaria uma semana chegar ao castelo do Dunoon.
Lizzie dirigiu a vista ao interior da carruagem, e captou o olhar furtivo de sua donzela, Alys, mas a mulher se apressou a cravar os olhos novamente em seu trabalho de bordado, fingindo uma concentração que contradizia seus nefastos pontos.
Alys estava preocupada com ela, apesar de que procurava não demonstrá-lo.
— Ignoro como pode costurar com tudo este bamboleio... — disse Lizzie, com a esperança de evitar suas perguntas.
Mas seu discurso foi interrompido de repente quando, para apoiar aquela declaração, seu traseiro se separou do assento durante um prolongado instante e aterrissou de novo de forma tão violenta que os dentes bateram como castanholas, enquanto o ombro se chocava contra a parede revestida de madeira da carruagem.
— Ai! — queixou-se, esfregando o braço uma vez foi capaz de endireitar-se. Dirigiu um olhar a Alys, que tinha sofrido um destino similar ao dela. — Encontra-te bem?
— Sim, milady — respondeu a donzela, acomodando-se de novo no fofo assento de veludo. — Muito bem. Mas se os caminhos não melhorarem, antes de chegarmos teremos nos convertido em um montão de ossos quebrados e de hematomas.
Lizzie sorriu.
— Suspeito que vá piorar muito. Trazer a carruagem foi, possivelmente, um engano.
Teriam que trocar os cavalos quando passassem Stirlingshire, cruzassem a fronteira escocesa para a zona montanhosa e os caminhos se estreitassem ou, como diria ela, estreitassem-se ainda mais, posto que já fossem apenas o suficientemente largos para permitir o passo de uma carruagem nessa parte das Lowlands.
— Ao menos estamos secas — assinalou Alys, sempre disposta a ver o lado bom de uma situação. Possivelmente por esse motivo Lizzie desfrutava tanto de sua companhia. Pareciam-se muito nesse aspecto.
Trilogia Campbell
1 - A Força do Highlander
2 - O Highlander Banido
3 - O Highlander Traído
Trilogia Concluída
Patrick MacGregor é um homem perseguido que vive no limite.
Despojado de suas terras e com seu clã proscrito, Patrick e seus homens se viram obrigados a ocultar-se e os culpados de tudo (ao menos para Patrick) são os odiados Campbell.
Assim não se deterá ante nada para salvar seu clã da destruição, e casar-se com a Elizabeth Campbell, cuja serena beleza admirou à distância, poderia ser a resposta.
Dispor um ataque parece o meio perfeito para ganhar a confiança da protegida moça, mas não demorará a dar-se conta de que não só é sua vida a que corre perigo se ela descobrir sua verdadeira identidade, mas sim algo que tinha acreditado perdido fazia muito tempo: seu coração.
Elizabeth Campbell jamais cometeu nenhuma imprudência em sua vida. Tímida e obediente, Lizzie sempre procurou fazer o correto, passando inclusive pela humilhação de dois compromissos quebrados sem pigarrear.
Mas atrás de sua séria fachada se esconde uma mulher apaixonada que luta por sair à superfície.
Seduzida pelo beijo de Patrick e enfeitiçada pela aura de perigo que lhe rodeia, Lizzie sucumbe à promessa que se esconde atrás de seu olhar sombrio, acreditando que encontrou ao homem perfeito.
Mas Lizzie não demora a perguntar-se se ao arriscar seu coração, perdeu tudo.
Capítulo Um
Nas proximidades do castelo de Campbell,
Clackmannanshire, junho de 1608.
Elizabeth Campbell baixou o enrugado pergaminho a seu regaço e olhou pela pequena janela, contemplando com tristeza a profunda sombra do castelo de Campbell perder-se na distância. Dava igual quantas vezes lesse a carta, as palavras eram sempre as mesmas. Sua hora, ao parecer, tinha chegado.
A carruagem avançava a tropicões pelo acidentado caminho, movendo-se a um passo cansativamente lento. A recente chuva havia tornado perigosa o meio-fio, de por si irregular, que conduzia às Highlands; mas se a coisa não melhorasse, levaria uma semana chegar ao castelo do Dunoon.
Lizzie dirigiu a vista ao interior da carruagem, e captou o olhar furtivo de sua donzela, Alys, mas a mulher se apressou a cravar os olhos novamente em seu trabalho de bordado, fingindo uma concentração que contradizia seus nefastos pontos.
Alys estava preocupada com ela, apesar de que procurava não demonstrá-lo.
— Ignoro como pode costurar com tudo este bamboleio... — disse Lizzie, com a esperança de evitar suas perguntas.
Mas seu discurso foi interrompido de repente quando, para apoiar aquela declaração, seu traseiro se separou do assento durante um prolongado instante e aterrissou de novo de forma tão violenta que os dentes bateram como castanholas, enquanto o ombro se chocava contra a parede revestida de madeira da carruagem.
— Ai! — queixou-se, esfregando o braço uma vez foi capaz de endireitar-se. Dirigiu um olhar a Alys, que tinha sofrido um destino similar ao dela. — Encontra-te bem?
— Sim, milady — respondeu a donzela, acomodando-se de novo no fofo assento de veludo. — Muito bem. Mas se os caminhos não melhorarem, antes de chegarmos teremos nos convertido em um montão de ossos quebrados e de hematomas.
Lizzie sorriu.
— Suspeito que vá piorar muito. Trazer a carruagem foi, possivelmente, um engano.
Teriam que trocar os cavalos quando passassem Stirlingshire, cruzassem a fronteira escocesa para a zona montanhosa e os caminhos se estreitassem ou, como diria ela, estreitassem-se ainda mais, posto que já fossem apenas o suficientemente largos para permitir o passo de uma carruagem nessa parte das Lowlands.
— Ao menos estamos secas — assinalou Alys, sempre disposta a ver o lado bom de uma situação. Possivelmente por esse motivo Lizzie desfrutava tanto de sua companhia. Pareciam-se muito nesse aspecto.
Trilogia Campbell
1 - A Força do Highlander
2 - O Highlander Banido
3 - O Highlander Traído
Trilogia Concluída
17 de agosto de 2010
A Força do Highlander
Trilogia Clã Campbell
O implacável defensor da lei do clã mais poderoso de Escócia,
Jamie Campbell, é o homem mais temido das Highlands.
Uma força física pura unida a uma ardilosa visão política fez dele uma poderosa força que poucos homens ousam enfrentar.
Decidido a terminar com a anarquia e os conflitos das Highlands, os objetivos de Jamie são claros: com a desculpa de pedir a mão da filha do chefe de Lamont em casamento, descobrirá se os Lamont dão proteção aos proscritos do clã MacGregor.
Mas esta desculpa se torna desejo quando conhece a formosa jovem que governa aquele clã com delicado punho de ferro.
O bravo escocês não esperava que a mulher que deseja acima de todas as outras, porá a prova seu dever e lealdade para com seu clã.
Adorada por sua família, Caitrina Lamont não tem a menor intenção de abandonar seu amado pai e seus adorados quatro irmãos mais velhos por um marido… muito menos por um Campbell.
Mas Jamie Campbell não se parece em nada como os outros pretendentes que o pai de Caitrina fez desfilar frente à ela.
Sua pura masculinidade representa uma ameaça como nenhum outro homem foi antes.
Mas quando o idílico mundo de Caitrina se faz em pedaços, poderá o homem ao qual culpa por sua tragédia converter-se em sua única esperança de futuro?
Capítulo Um
Uma lei não é a justiça.
Provérbio escocês
Castelo de Ascog, ilha de Bute, Escócia, junho de 1608.
Caitrina Lamont se olhou no espelho enquanto sua jovem donzela abotoava a última parte da gola de seu vestido.
Os delicados pontos, adornados com pequenos brilhantes, emolduravam seu rosto como um cintilante halo.
Dissimulou um sorriso travesso, já que não tinha muitas ilusões nesse terreno: como seus irmãos tanto gostavam de assinalar, era muito atrevida e muito teimosa para que alguém pudesse confundi-la com um anjo.
— Um homem quer é uma mulher dócil e recatada — zombavam dela, sabendo perfeitamente que isso só a tormava mais teimosa.
Quando por fim a donzela terminou, Caitrina retrocedeu para ver melhor o vestido novo no espelho.
Era verdadeiramente magnífico. Uma faísca brilhava em seus olhos e seu olhar cruzou com a de sua amada babá.
— Ai, Mor, não é o vestido mais lindo que viu em sua vida?
Mor tinha estado observando o processo com a crescente consternação de uma mãe que envia pela primeira vez seu filho à batalha.
E a analogia não era de todo descabida.
Essa noite haveria uma grande festa para celebrar a abertura da reunião Highland que esse ano teria lugar em Ascog.
Mas Caitrina sabia que seu pai tinha grandes esperanças de prometê-la a um dos muitos highlanders que viriam para provar sua força e sua habilidade.
Apressou-se a desprezar essa desagradável ideia antes que pudesse estragar a alegria de seu presente.
— Lindo? — A mulher lançou um bufar de desaprovação, cravando um eloqüente olhar no decote quadrado, onde os seios de Caitrina ameaçavam saltar dos limites do espartilho.
Mor jogou a jovem donzela para fora do quarto antes de prosseguir com sua reprimenda. — É indecente. E não sei o que houve com os outros vinte vestidos «lindos» que tem no armário.
Caitrina franziu o nariz.
— Ai, Mor, sabe muito bem que não tenho nenhum como este. — Jogou um olhar aos seus seios, que se erguiam por cima do decote. Está certo, era muito baixo.
Quase se via o rosado do... Fez um esforço para não ruborizar, sabendo que ainda daria mais motivos para sua babá discutir.
— O vestido é dos mais decentes — declarou — Todas as damas que sabem de moda têm vestidos como este em Whitehall.
Mor resmungou algo que soava depreciativamente como os «malditos loucos ingleses», que Caitrina preferiu ignorar.
Séculos de inimizade não podiam ser esquecidos simplesmente porque o rei da Escócia se converteu também em rei da Inglaterra.
Ergueu a seda de cor dourada para que a luz da janela se refletisse em ondas incandescentes e suspirou sonhadora.
— Sinto-me como uma princesa com este vestido.
A mulher bufou.
— Certamente foi pago o resgate de um rei para que o enviassem de Londres até a ilha de Bute. — Mor interrompeu e moveu a cabeça. — E é uma loucura, quando em Edimburgo temos alfaiates muito competentes.
Trilogia Clã Campbell
1 - A Força do Highlander
2 - O Highlander Banido
3 - O Highlander Traído
Trilogia Concluída
O implacável defensor da lei do clã mais poderoso de Escócia,
Jamie Campbell, é o homem mais temido das Highlands.
Uma força física pura unida a uma ardilosa visão política fez dele uma poderosa força que poucos homens ousam enfrentar.
Decidido a terminar com a anarquia e os conflitos das Highlands, os objetivos de Jamie são claros: com a desculpa de pedir a mão da filha do chefe de Lamont em casamento, descobrirá se os Lamont dão proteção aos proscritos do clã MacGregor.
Mas esta desculpa se torna desejo quando conhece a formosa jovem que governa aquele clã com delicado punho de ferro.
O bravo escocês não esperava que a mulher que deseja acima de todas as outras, porá a prova seu dever e lealdade para com seu clã.
Adorada por sua família, Caitrina Lamont não tem a menor intenção de abandonar seu amado pai e seus adorados quatro irmãos mais velhos por um marido… muito menos por um Campbell.
Mas Jamie Campbell não se parece em nada como os outros pretendentes que o pai de Caitrina fez desfilar frente à ela.
Sua pura masculinidade representa uma ameaça como nenhum outro homem foi antes.
Mas quando o idílico mundo de Caitrina se faz em pedaços, poderá o homem ao qual culpa por sua tragédia converter-se em sua única esperança de futuro?
Capítulo Um
Uma lei não é a justiça.
Provérbio escocês
Castelo de Ascog, ilha de Bute, Escócia, junho de 1608.
Caitrina Lamont se olhou no espelho enquanto sua jovem donzela abotoava a última parte da gola de seu vestido.
Os delicados pontos, adornados com pequenos brilhantes, emolduravam seu rosto como um cintilante halo.
Dissimulou um sorriso travesso, já que não tinha muitas ilusões nesse terreno: como seus irmãos tanto gostavam de assinalar, era muito atrevida e muito teimosa para que alguém pudesse confundi-la com um anjo.
— Um homem quer é uma mulher dócil e recatada — zombavam dela, sabendo perfeitamente que isso só a tormava mais teimosa.
Quando por fim a donzela terminou, Caitrina retrocedeu para ver melhor o vestido novo no espelho.
Era verdadeiramente magnífico. Uma faísca brilhava em seus olhos e seu olhar cruzou com a de sua amada babá.
— Ai, Mor, não é o vestido mais lindo que viu em sua vida?
Mor tinha estado observando o processo com a crescente consternação de uma mãe que envia pela primeira vez seu filho à batalha.
E a analogia não era de todo descabida.
Essa noite haveria uma grande festa para celebrar a abertura da reunião Highland que esse ano teria lugar em Ascog.
Mas Caitrina sabia que seu pai tinha grandes esperanças de prometê-la a um dos muitos highlanders que viriam para provar sua força e sua habilidade.
Apressou-se a desprezar essa desagradável ideia antes que pudesse estragar a alegria de seu presente.
— Lindo? — A mulher lançou um bufar de desaprovação, cravando um eloqüente olhar no decote quadrado, onde os seios de Caitrina ameaçavam saltar dos limites do espartilho.
Mor jogou a jovem donzela para fora do quarto antes de prosseguir com sua reprimenda. — É indecente. E não sei o que houve com os outros vinte vestidos «lindos» que tem no armário.
Caitrina franziu o nariz.
— Ai, Mor, sabe muito bem que não tenho nenhum como este. — Jogou um olhar aos seus seios, que se erguiam por cima do decote. Está certo, era muito baixo.
Quase se via o rosado do... Fez um esforço para não ruborizar, sabendo que ainda daria mais motivos para sua babá discutir.
— O vestido é dos mais decentes — declarou — Todas as damas que sabem de moda têm vestidos como este em Whitehall.
Mor resmungou algo que soava depreciativamente como os «malditos loucos ingleses», que Caitrina preferiu ignorar.
Séculos de inimizade não podiam ser esquecidos simplesmente porque o rei da Escócia se converteu também em rei da Inglaterra.
Ergueu a seda de cor dourada para que a luz da janela se refletisse em ondas incandescentes e suspirou sonhadora.
— Sinto-me como uma princesa com este vestido.
A mulher bufou.
— Certamente foi pago o resgate de um rei para que o enviassem de Londres até a ilha de Bute. — Mor interrompeu e moveu a cabeça. — E é uma loucura, quando em Edimburgo temos alfaiates muito competentes.
Trilogia Clã Campbell
1 - A Força do Highlander
2 - O Highlander Banido
3 - O Highlander Traído
Trilogia Concluída
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