Trilogia Lordes Perdidos
Uma promessa para sempre!
Exteriormente, Lauren Fairfield é um modelo de mulher nobre e sofisticada.
Em seu coração, porém, ela anseia por um amor perdido... Por isso Lauren quase desmaia quando descobre que o atraente cavalheiro recém-chegado à Londres, é ninguém mais ninguém menos que Tom Warner, o rapaz por quem ela um dia se apaixonou!
Tom está em Londres para reivindicar o título de conde de Sachse, e também para honrar um juramento feito no passado à uma linda jovem, uma promessa escandalosa que nenhuma dama de respeito ousaria cumprir...
O futuro de Tom é a aristocracia, e Lauren jamais poderia amar um nobre pedante e dominador. Mas a chama que ela um dia acendeu no coração de Tom ainda arde, e ele não descansará enquanto não provar à orgulhosa e relutante beldade que "para sempre" é uma promessa a ser cumprida...
Capítulo Um
Londres, 1880
— Disseram que é diabolicamente bonito. — E também assustadoramente incivilizado!
— Não me surpreendo. Afinal, é americano, não é?
— Na verdade, não. Pode ter crescido na América do Norte, mas o sangue dele é tão inglês quanto o seu e o meu. — Ainda bem. — Ouvi dizer também que ele tem mais dinheiro que a rainha.
— Pois ouso falar que vai precisar de todo esse dinheiro para arranjar uma esposa. Qual de nós desejaria se casar com um selvagem? Quem na verdade? Sentada na sala de estar da casa do padrasto, Lauren Fairfield observava as jovens falando da vida alheia.
Apesar de ter nascido na América do Norte, procurava se portar como uma dama inglesa discreta, não expressando o que realmente pensava sobre tudo aquilo. Não contribuíra com nenhuma palavra àquela conversa ridícula, pura especulação, baseada em mexericos.
O que Lauren sabia era que aquelas jovens fariam exatamente o contrário do que declaravam. Tudo o que mais queriam era se casar com esse selvagem rico, bonito e solteiro. Se o matrimônio não fosse possível, desejariam ao menos viver uma aventura com esse homem.
Lauren tinha de se esforçar para continuar ali, fingindo que estava adorando a inesperada reunião. Lembrou-se de como havia sido difícil que essas mesmas jovens a aceitassem no grupo. Quantas gafes cometera quando ainda não tinha se ajustado aos costumes da sociedade inglesa. A sala foi tomada pelo silêncio por alguns instantes. Finalmente, Lady Blythe estendeu a mão e tocou a de Lauren
— Oh, minha querida, nós a ofendemos ao nos referir à natureza bárbara dos americanos? — Não pretendíamos fazê-lo — Cassandra acrescentou. —Ninguém nem sequer imaginaria que você também é americana, por isso vivemos nos esquecendo desse detalhe. O que eu diria ser um grande elogio. Transformou-se em um exemplo de dama inglesa. As outras moças concordaram imediatamente.
Como elas, Lauren vestia-se de acordo com a moda mais recente: uma elegante saia que acentuava a cintura fina e estreitava os quadris. Suspeitava que essa moda não favorecia Lady Blythe e tampouco Cassandra. As duas não ficavam bem de saia justa.
Que pensamento mais cruel. Lauren não gostava de ficar observando os pontos fracos das conhecidas. Mas como reprimir seu lado americano, que apreciava o pensamento livre? Respirou fundo. Talvez estivesse cansada de se portar como uma dama. Não estava naquela sala por vontade própria. As regras da boa educação a mandavam agir como anfitriã.
As quatro jovens nobres, ricas e ainda solteiras haviam aparecido sem qualquer convite, justificando a inesperada visita com a desculpa esfarrapada de que queriam comentar a novidade que vinha escandalizando Londres inteira. Lauren tinha sido obrigada a recebê-las, já que a mãe e as irmãs estavam fazendo compras.
—Fico profundamente encantada de saber que me têm em tão alto conceito — Lauren respondeu, mais por hábito do que por qualquer outra coisa. Ela e as irmãs tinham passado horas e horas praticando reações fingidas ao ouvirem os falsos elogios na corte, assim as respostas pareceriam pelo menos sinceras.
Algumas vezes, Lauren sentia-se descontente demais com o rumo que sua vida tomara. Tudo parecia fazer parte de uma encenação teatral, com as falas previamente escritas e ensaiadas. Vez por outra, às escondidas, fazia alguma travessura e sentiase refeita com isso.
— Não há nada pior do que um americano não educado. — Quem expôs essa opinião nada simpática foi Cassandra.
Trilogia Lordes Perdidos
1 - Para Amar Outra Vez
2 - Navegando pela Tentação
3 - Paixão Selvagem
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17 de outubro de 2011
16 de outubro de 2011
Para Amar Outra Vez
Trilogia Lordes Perdidos
Casar por dever... ou por amor?
Recém-nomeado conde, Archibald Sachse sabe que deve cortejar uma das jovens debutantes que a todo instante lhe são apresentadas. Mas há somente uma mulher em quem ele está interessado: a linda e discreta Camilla Warner.
Reconhecida e respeitada pela aristocracia, Camilla está disposta a orientar Archibald sobre a etiqueta e protocolos da sociedade e ajudá-lo a encontrar a noiva ideal.
A única noiva que Archibald deseja é Camilla, e está decidido a conquistaria, seduzindo-a com beijos e carícias.
Por que será que Camilla resiste tanto a se render, quando o brilho em seus lindos olhos indica que ela também anseia em se entregar àquela paixão? Mas o passado de Camilla está prestes a vir à tona, trazendo conseqüências Inesperadas... e quando Archibald descobrir o segredo que persegue aquela jovem encantadora, terá de tomar uma decisão que poderá mudar a vida de ambos para sempre...
Capítulo Um
Londres, 1879
— Francamente, Sachse, como espera que eu lhe arranje uma esposa, se não quer experimentar estas roupas novas? Archibald Warner, sétimo conde de Sachse, olhou para a viúva condessa Camilla Warner, que andava de um lado para outro, visivelmente agitada, a testa franzida, torcendo as mãos delicadas. Camilla, dois anos mais nova do que Archibald, era a mulher mais linda que ele já conhecera.
Casara-se muito jovem com Lucien Warner, sexto conde de Sachse, com o triplo da idade dela. Lucien era primo distante de Archibald, mas este não o conhecera. E, a julgar pelo que diziam a respeito do velho conde, Archibald alegrava-se por nunca tê-lo visto.
Nesse dia, Camilla usava um vestido de seda cor-de-rosa bem claro, o qual valorizava a figura esbelta, e realçava a pele de alabastro. Ela ficava sempre à vontade na residência do atual conde, o que não era de se estranhar, pois a bela casa tinha feito parte dos bens do marido.
Ela acabara de entrar na biblioteca e removera o chapéu. Os raios de sol que penetravam pela ampla janela incidiam sobre os cabelos castanho-claros primorosamente arranjados num penteado alto fazendo-os brilharem, dando a impressão de que eram fios de ouro.
Durante toda a temporada Camilla Warner tinha sido uma anfitriã perfeita, acompanhara Sachse a quase todos os eventos importantes, apresentara-o a duques, marqueses, condes e viscondes.
Ela conhecia a história de cada família aristocrática e sabia detalhes sobre a vida de cada uma delas.
Sem consultar o Guia Nobiliárquico de Debbrett, dava conselhos sobre etiqueta, orientava as pessoas sobre onde se senta à mesa, respeitando a devida hierarquia, de modo a se não cometer gafes ou ofender alguém. Sachse maravilhava-se ao constatar a desenvoltura e naturalidade com que Camilla dominava todas as regras de etiqueta e de protocolo, para as quais ele não tinha muito jeito.
Em geral ele prezava a assistência de Camilla. Entretanto, nessa tarde, excepcionalmente, não se sentia disposto a ir a festas. Preferia continuar lendo em sua biblioteca.
Estava muito interessado em terminar a leitura de um romance que tinha começado a ler na véspera. Para ele, uma das grandes vantagens de ser um conde era ter milhares de livros a seu dispor. Infelizmente, Camilla chegara à mansão minutos antes, entrara na biblioteca e, antes mesmo de cumprimentálo, zangara-se porque ele não estava disposto a experimentar as roupas novas.
Por vezes a insistência da linda condessa o irritava tanto, com seus discursos e suas repreensões, que ele tinha vontade de dizer-lhe que havia servido no Exército de Sua Majestade e manejava um rifle com perícia. — Sachse, você ouviu pelo menos uma palavra do que eu disse?
Trilogia Lordes Perdidos
1 - Para Amar Outra Vez
2 - Matter of Temptation
3 - Paixão Selvagem
Casar por dever... ou por amor?
Recém-nomeado conde, Archibald Sachse sabe que deve cortejar uma das jovens debutantes que a todo instante lhe são apresentadas. Mas há somente uma mulher em quem ele está interessado: a linda e discreta Camilla Warner.
Reconhecida e respeitada pela aristocracia, Camilla está disposta a orientar Archibald sobre a etiqueta e protocolos da sociedade e ajudá-lo a encontrar a noiva ideal.
A única noiva que Archibald deseja é Camilla, e está decidido a conquistaria, seduzindo-a com beijos e carícias.
Por que será que Camilla resiste tanto a se render, quando o brilho em seus lindos olhos indica que ela também anseia em se entregar àquela paixão? Mas o passado de Camilla está prestes a vir à tona, trazendo conseqüências Inesperadas... e quando Archibald descobrir o segredo que persegue aquela jovem encantadora, terá de tomar uma decisão que poderá mudar a vida de ambos para sempre...
Capítulo Um
Londres, 1879
— Francamente, Sachse, como espera que eu lhe arranje uma esposa, se não quer experimentar estas roupas novas? Archibald Warner, sétimo conde de Sachse, olhou para a viúva condessa Camilla Warner, que andava de um lado para outro, visivelmente agitada, a testa franzida, torcendo as mãos delicadas. Camilla, dois anos mais nova do que Archibald, era a mulher mais linda que ele já conhecera.
Casara-se muito jovem com Lucien Warner, sexto conde de Sachse, com o triplo da idade dela. Lucien era primo distante de Archibald, mas este não o conhecera. E, a julgar pelo que diziam a respeito do velho conde, Archibald alegrava-se por nunca tê-lo visto.
Nesse dia, Camilla usava um vestido de seda cor-de-rosa bem claro, o qual valorizava a figura esbelta, e realçava a pele de alabastro. Ela ficava sempre à vontade na residência do atual conde, o que não era de se estranhar, pois a bela casa tinha feito parte dos bens do marido.
Ela acabara de entrar na biblioteca e removera o chapéu. Os raios de sol que penetravam pela ampla janela incidiam sobre os cabelos castanho-claros primorosamente arranjados num penteado alto fazendo-os brilharem, dando a impressão de que eram fios de ouro.
Durante toda a temporada Camilla Warner tinha sido uma anfitriã perfeita, acompanhara Sachse a quase todos os eventos importantes, apresentara-o a duques, marqueses, condes e viscondes.
Ela conhecia a história de cada família aristocrática e sabia detalhes sobre a vida de cada uma delas.
Sem consultar o Guia Nobiliárquico de Debbrett, dava conselhos sobre etiqueta, orientava as pessoas sobre onde se senta à mesa, respeitando a devida hierarquia, de modo a se não cometer gafes ou ofender alguém. Sachse maravilhava-se ao constatar a desenvoltura e naturalidade com que Camilla dominava todas as regras de etiqueta e de protocolo, para as quais ele não tinha muito jeito.
Em geral ele prezava a assistência de Camilla. Entretanto, nessa tarde, excepcionalmente, não se sentia disposto a ir a festas. Preferia continuar lendo em sua biblioteca.
Estava muito interessado em terminar a leitura de um romance que tinha começado a ler na véspera. Para ele, uma das grandes vantagens de ser um conde era ter milhares de livros a seu dispor. Infelizmente, Camilla chegara à mansão minutos antes, entrara na biblioteca e, antes mesmo de cumprimentálo, zangara-se porque ele não estava disposto a experimentar as roupas novas.
Por vezes a insistência da linda condessa o irritava tanto, com seus discursos e suas repreensões, que ele tinha vontade de dizer-lhe que havia servido no Exército de Sua Majestade e manejava um rifle com perícia. — Sachse, você ouviu pelo menos uma palavra do que eu disse?
Trilogia Lordes Perdidos
1 - Para Amar Outra Vez
2 - Matter of Temptation
3 - Paixão Selvagem
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