17 de outubro de 2011

Paixão Selvagem

Trilogia Lordes Perdidos
Uma promessa para sempre! 

Exteriormente, Lauren Fairfield é um modelo de mulher nobre e sofisticada. 
Em seu coração, porém, ela anseia por um amor perdido... Por isso Lauren quase desmaia quando descobre que o atraente cavalheiro recém-chegado à Londres, é ninguém mais ninguém menos que Tom Warner, o rapaz por quem ela um dia se apaixonou! 
Tom está em Londres para reivindicar o título de conde de Sachse, e também para honrar um juramento feito no passado à uma linda jovem, uma promessa escandalosa que nenhuma dama de respeito ousaria cumprir... 
O futuro de Tom é a aristocracia, e Lauren jamais poderia amar um nobre pedante e dominador. Mas a chama que ela um dia acendeu no coração de Tom ainda arde, e ele não descansará enquanto não provar à orgulhosa e relutante beldade que "para sempre" é uma promessa a ser cumprida... 

Capítulo Um 

Londres, 1880 
— Disseram que é diabolicamente bonito. — E também assustadoramente incivilizado! 
— Não me surpreendo. Afinal, é americano, não é? 
— Na verdade, não. Pode ter crescido na América do Norte, mas o sangue dele é tão inglês quanto o seu e o meu. — Ainda bem. — Ouvi dizer também que ele tem mais dinheiro que a rainha. 
— Pois ouso falar que vai precisar de todo esse dinheiro para arranjar uma esposa. Qual de nós desejaria se casar com um selvagem? Quem na verdade? Sentada na sala de estar da casa do padrasto, Lauren Fairfield observava as jovens falando da vida alheia. 
Apesar de ter nascido na América do Norte, procurava se portar como uma dama inglesa discreta, não expressando o que realmente pensava sobre tudo aquilo. Não contribuíra com nenhuma palavra àquela conversa ridícula, pura especulação, baseada em mexericos. 
O que Lauren sabia era que aquelas jovens fariam exatamente o contrário do que declaravam. Tudo o que mais queriam era se casar com esse selvagem rico, bonito e solteiro. Se o matrimônio não fosse possível, desejariam ao menos viver uma aventura com esse homem. 
Lauren tinha de se esforçar para continuar ali, fingindo que estava adorando a inesperada reunião. Lembrou-se de como havia sido difícil que essas mesmas jovens a aceitassem no grupo. Quantas gafes cometera quando ainda não tinha se ajustado aos costumes da sociedade inglesa. A sala foi tomada pelo silêncio por alguns instantes. Finalmente, Lady Blythe estendeu a mão e tocou a de Lauren
 — Oh, minha querida, nós a ofendemos ao nos referir à natureza bárbara dos americanos? — Não pretendíamos fazê-lo — Cassandra acrescentou. —Ninguém nem sequer imaginaria que você também é americana, por isso vivemos nos esquecendo desse detalhe. O que eu diria ser um grande elogio. Transformou-se em um exemplo de dama inglesa. As outras moças concordaram imediatamente. 
Como elas, Lauren vestia-se de acordo com a moda mais recente: uma elegante saia que acentuava a cintura fina e estreitava os quadris. Suspeitava que essa moda não favorecia Lady Blythe e tampouco Cassandra. As duas não ficavam bem de saia justa. 
Que pensamento mais cruel. Lauren não gostava de ficar observando os pontos fracos das conhecidas. Mas como reprimir seu lado americano, que apreciava o pensamento livre? Respirou fundo. Talvez estivesse cansada de se portar como uma dama. Não estava naquela sala por vontade própria. As regras da boa educação a mandavam agir como anfitriã. 
As quatro jovens nobres, ricas e ainda solteiras haviam aparecido sem qualquer convite, justificando a inesperada visita com a desculpa esfarrapada de que queriam comentar a novidade que vinha escandalizando Londres inteira. Lauren tinha sido obrigada a recebê-las, já que a mãe e as irmãs estavam fazendo compras. 
—Fico profundamente encantada de saber que me têm em tão alto conceito — Lauren respondeu, mais por hábito do que por qualquer outra coisa. Ela e as irmãs tinham passado horas e horas praticando reações fingidas ao ouvirem os falsos elogios na corte, assim as respostas pareceriam pelo menos sinceras. 
Algumas vezes, Lauren sentia-se descontente demais com o rumo que sua vida tomara. Tudo parecia fazer parte de uma encenação teatral, com as falas previamente escritas e ensaiadas. Vez por outra, às escondidas, fazia alguma travessura e sentiase refeita com isso.
 — Não há nada pior do que um americano não educado. — Quem expôs essa opinião nada simpática foi Cassandra.

Trilogia Lordes Perdidos
1 - Para Amar Outra Vez
2 -  Navegando pela Tentação
3 - Paixão Selvagem

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