Gwynne pertence à linhagem dos Guardiões, famílias possuidoras de poderes mágicos que velam há séculos pela paz na Grã-Bretanha.
Apesar disso ainda não desenvolveu nenhum poder próprio, e se contenta com sua tranquila e apartada vida de bibliotecária.
Quando entra em sua vida Duncan Macrae, poderoso Guardião escocês se sente envolvida por sua tremenda paixão e grande força.
Não é preciso nenhuma magia para que ambos os jovens se sintam irremediavelmente atraídos um pelo outro, mas não deseja atar-se a alguém tão poderoso. Entretanto, o Conselho dos Guardiões decide por ela: tem que aceitar a ser a esposa do Duncan, porque as visões anunciam que só ela poderá evitar que o escocês leve a todo o país a uma guerra catastrófica.
Não é preciso nenhuma magia para que ambos os jovens se sintam irremediavelmente atraídos um pelo outro, mas não deseja atar-se a alguém tão poderoso. Entretanto, o Conselho dos Guardiões decide por ela: tem que aceitar a ser a esposa do Duncan, porque as visões anunciam que só ela poderá evitar que o escocês leve a todo o país a uma guerra catastrófica.
A jovem se vê obrigada a aceitar um plano que a levará a trair seu amor. Apanhada entre o dever e o coração… será capaz?
Capítulo Um
Richmond, Inglaterra Verão de 1745
Duncan Macrae fez uma funda inspiração, aspirando encantado os embriagadores aromas do verão. Chegado a Londres só a noite anterior de um larguísimo e laboriosa viagem pelo Continente, teria preferido acontecer todo o dia dormindo, mas seu amigo lorde Falconer não tinha parado de insistir em levá-lo ao Richmond. Já ali, estava contente de ter ido.
Enquanto davam a volta à esquina da mansão da anfitriã, passeou o olhar pelas mulheres embelezadas com magníficos vestidos que passeavam pela erva verde esmeralda paquerando desenfadadamente com cavalheiros de trajes mais magníficos ainda.
—As damas de Londres são como um buquê de flores exóticas —comentou.
Simon Malmain sorriu perezosamente.
—Não encontrará mulheres tão deliciosas nessas selvagens montanhas escocesas tuas.
—As moças escocesas são igualmente formosas e com muito menos artifício. —Duncan olhou o céu. — Lady Bethany escolheu bem seu dia. Inglaterra em seu melhor aspecto.
—Como sabe, tem algo de sangre Macrae. A suficiente para escolher sempre um formoso dia para suas festas apesar de nosso variável tempo inglês. —Alisou amorosamente uma arruguita da manga de sua jaqueta de brocado azul. — Se tivesse ameaçado chuva não me teria posto esta jaqueta nova. Custou-me condenadamente cara.
Duncan sorriu. Seu amigo imitava tão bem os maneiras de um petimetre que inclusive ele, que o conhecia da sala de estudos dos meninos, às vezes tinha dificuldade para recordar que era o mago mais perigoso da Grã-Bretanha, com a exceção talvez dele mesmo.
—Onde está lady Bethany? Devo ir apresentar lhe meus respeitos a nossa anfitriã. Faz anos que não a vejo.
Simon se fez viseira com a mão para procurá-la entre os grupos.
—Aí, nesse mirante.
Os dois puseram-se a andar para a anfitriã. Duncan olhou com interesse as mesas cheias de refrigérios, mas comer devia esperar; primeiro os bons maneiras. Enquanto se aproximavam do mirante ouviu a música que estava tocando um quarteto de corda dentro do mirante, uma música tão alegre como o dia.
—Costa acreditar que sobre Grã-Bretanha se abate a sombra de uma guerra —comentou em voz baixa.
—Por isso está você aqui —repôs Simon, também em voz baixa. — E esse é o motivo que eu e outros tenhamos passado tanto tempo na Escócia. O futuro não está fixado. Se os Guardiões construir muitas pontes entre nossas nações, talvez se possa evitar a guerra.
—Talvez —disse Duncan, — mas os escoceses e os ingleses levam séculos lutando, e esses malditos hábitos não se abandonam facilmente. —Olhou de soslaio a seu amigo. — A primeira vez que nos vimos, os dois fizemos todo o possível para deixar ao outro inconsciente.
—Sim, mas isso não se deveu a que você fosse um bárbaro escocês —replicou Simon sem perder um segundo. — Eu te odiei porque lhe trouxeram para a sala de estudo durante minhas classes e imediatamente demonstrou que sua grego era melhor que o meu.
Duncan sorriu irônico recordando esse primeiro encontro.
—Suponho que isso é melhor que nos odiar por nossas nacionalidades.
Série Guardiões
0.5 - Casamento Alquímico
1 - O Beijo do Destino
2 - Magia Roubada
3 - Feitiço de casamento
Série concluída
Capítulo Um
Richmond, Inglaterra Verão de 1745
Duncan Macrae fez uma funda inspiração, aspirando encantado os embriagadores aromas do verão. Chegado a Londres só a noite anterior de um larguísimo e laboriosa viagem pelo Continente, teria preferido acontecer todo o dia dormindo, mas seu amigo lorde Falconer não tinha parado de insistir em levá-lo ao Richmond. Já ali, estava contente de ter ido.
Enquanto davam a volta à esquina da mansão da anfitriã, passeou o olhar pelas mulheres embelezadas com magníficos vestidos que passeavam pela erva verde esmeralda paquerando desenfadadamente com cavalheiros de trajes mais magníficos ainda.
—As damas de Londres são como um buquê de flores exóticas —comentou.
Simon Malmain sorriu perezosamente.
—Não encontrará mulheres tão deliciosas nessas selvagens montanhas escocesas tuas.
—As moças escocesas são igualmente formosas e com muito menos artifício. —Duncan olhou o céu. — Lady Bethany escolheu bem seu dia. Inglaterra em seu melhor aspecto.
—Como sabe, tem algo de sangre Macrae. A suficiente para escolher sempre um formoso dia para suas festas apesar de nosso variável tempo inglês. —Alisou amorosamente uma arruguita da manga de sua jaqueta de brocado azul. — Se tivesse ameaçado chuva não me teria posto esta jaqueta nova. Custou-me condenadamente cara.
Duncan sorriu. Seu amigo imitava tão bem os maneiras de um petimetre que inclusive ele, que o conhecia da sala de estudos dos meninos, às vezes tinha dificuldade para recordar que era o mago mais perigoso da Grã-Bretanha, com a exceção talvez dele mesmo.
—Onde está lady Bethany? Devo ir apresentar lhe meus respeitos a nossa anfitriã. Faz anos que não a vejo.
Simon se fez viseira com a mão para procurá-la entre os grupos.
—Aí, nesse mirante.
Os dois puseram-se a andar para a anfitriã. Duncan olhou com interesse as mesas cheias de refrigérios, mas comer devia esperar; primeiro os bons maneiras. Enquanto se aproximavam do mirante ouviu a música que estava tocando um quarteto de corda dentro do mirante, uma música tão alegre como o dia.
—Costa acreditar que sobre Grã-Bretanha se abate a sombra de uma guerra —comentou em voz baixa.
—Por isso está você aqui —repôs Simon, também em voz baixa. — E esse é o motivo que eu e outros tenhamos passado tanto tempo na Escócia. O futuro não está fixado. Se os Guardiões construir muitas pontes entre nossas nações, talvez se possa evitar a guerra.
—Talvez —disse Duncan, — mas os escoceses e os ingleses levam séculos lutando, e esses malditos hábitos não se abandonam facilmente. —Olhou de soslaio a seu amigo. — A primeira vez que nos vimos, os dois fizemos todo o possível para deixar ao outro inconsciente.
—Sim, mas isso não se deveu a que você fosse um bárbaro escocês —replicou Simon sem perder um segundo. — Eu te odiei porque lhe trouxeram para a sala de estudo durante minhas classes e imediatamente demonstrou que sua grego era melhor que o meu.
Duncan sorriu irônico recordando esse primeiro encontro.
—Suponho que isso é melhor que nos odiar por nossas nacionalidades.
Série Guardiões
0.5 - Casamento Alquímico
1 - O Beijo do Destino
2 - Magia Roubada
3 - Feitiço de casamento
Série concluída
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Oiii você não vai sair sem comentar nada vai? Ou que tal indicar o que leu. Ou então uma resenha heheheheh...Todo mundo agradece, super beijo!