29 de setembro de 2021

Apenas curiosidade

Série Montgomery Saga

A linda viúva Karen Lawrence não confia nos homens, em particular em seu chefe MacAllister Taggert. 

Ela acredita que ele é um playboy que salta de uma mulher a outra tão rápido como troca de roupa. Entretanto, Karen tem o desejo secreto de ter um filho antes que seu relógio biológico expire, e ela encontra em seu chefe o perfeito doador de esperma por seu porte físico e saúde. Ela numa espionagem no escritório, de repente se converte em objeto de atração de MacAllister. Esperando ser despedida, surpreende-se com a proposta dele em se passar por sua noiva e acompanhá-lo ao casamento de seu primo. Como retribuição ela pode pedir o que quiser. Karen concorda e lhe diz abertamente que ela quer que ele seja o doador de esperma para seu bebê. MacAllister aceita e leva Karen a Maine, onde acontecerá as bodas. À medida que passa mais tempo com ele e sua numerosa e barulhenta família, ela não pode evitar cair no feitiço de MacAllister. Pode Karen proteger-se do que percebe ser um grande tormento ou pode confiar a MacAllister seu coração?

Capítulo Um

—Não acredito em milagres — afirma Karen, olhando a sua cunhada com os lábios firmemente pressionados.
A luz do sol brilhava sobre o rosto limpo e reluzente de Karen, fazendo-a parecer com a foto do "depois de uma modelo sem maquiagem”. A ausência de maquiagem só revelava uma pele perfeita, maçãs do rosto altas e olhos como escuras esmeraldas.
— Nunca disse nada sobre milagres — replicou Ann, sua voz mostrando sua exasperação. Era tão morena como Karen era loira, quinze centímetros mais baixa e voluptuosa. — A única coisa que falei foi que deveria ir ao baile de Natal no clube. O que tem isso de milagroso?
— Disse que poderia conhecer alguém maravilhoso e voltar a me casar — respondeu Karen, recusando-se a recordar do acidente de carro que tinha lhe tirado seu amado marido.
—Muito bem, atire! Peço desculpas.
Piscando os olhos ao olhar para sua “alguma vez” bela cunhada, para Ann parecia difícil acreditar que costumava ser atormentada por ciúmes devido à aparência de Karen. Agora o cabelo de Karen pendia liso e sem vida sobre seus ombros, com pontas partidas até as orelhas. Não tinha um rastro de maquiagem e, com seu tom pálido, Karen se parecia com uma adolescente. Em vez das elegantes roupas que costumava vestir, agora tinha um velho conjunto de jogging que Ann sabia que tinha pertencido ao marido morto de Karen, Ray.
— Você costumava ser a garota mais bonita do clube de campo — disse Ann com nostalgia. — Recordo de ver você e Ray dançar no Natal. Lembra aquele vestido vermelho que tinha, com um talho tão alto que suas amígdalas ficavam visíveis? Mesmo assim compensava por ver você e Ray dançando juntos! Todos os homens da sala ficavam babando. Cada homem em Denver ficava babando! Exceto meu Charlie, é obvio, ele nunca olhava. Por cima de sua taça de chá, Karen lhe ofereceu um pequeno sorriso.
—As palavras chave nisso são "garota" e "Ray". E já não sou e nem o tenho.
—Dê-me uma pausa! — gemeu Ann. — Soa como se tivesse noventa e dois anos e estivesse escolhendo seu caixão. Tem trinta anos, isso é tudo. Chegarei aos trinta e cinco este ano e a idade não me deteve. 
Com isso, Ann se levantou, com a mão atrás das costas e ia como uma pata para a pia para tomar outra taça de chá de ervas. Estava tão enormemente grávida que logo não poderia alcançar o bule.
—Entendido — disse Karen. — Mas sem importar quão jovem ou velha eu seja, isso não traz Ray de volta. Quando disse o nome, havia reverencia em sua voz como se estivesse pronunciando o nome de uma divindade. Ann deu um grande suspiro já que haviam tido esta conversa muitas vezes.
—Ray era meu irmão e o amava muito, mas, Karen, Ray está morto. E esteve morto por dois anos. É momento de que comece a viver outra vez.
—Não entende Ray e eu. Fomos…

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