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13 de maio de 2012

A Paixão secreta de Simon Blackwell

Série Família McBride
Um cruel capricho do destino destroçou a vida de Simon Blackwell, e desde então vive em seu refúgio nos paramos, afastado do mundo, com a determinação de negar suas emoções. 

Mas uma noite, em uma viagem a Londres, ocorre o inconcebível: uma embriagadora mulher acorda nele sensações das que já se acreditava curado… se equivocava. 
Annabel não sabe nada da profunda dor que aflige Simon, mas um beijo irresistível a leva a um casamento com um homem que ela pouco conhece, um homem que sabe ocultar muito bem seu passado, e pelo qual ela sente uma intensa paixão. 
Mas Simon não se atreve a amar de novo e Annabel deve encontrar a forma para que ele abra seu coração e se arrisque a voltar a sentir o mais glorioso de todos os sentimentos. Poderá conseguir? 

Comentários: Livro Maravilhoso! É daqueles difíceis de esquecer. Pelo menos para mim, que adoro uma história densa, com heróis sofridos e heroínas destemidas e que ao final o amor redime tudo divinamente. 
Ah, lendo esse livro, fiquei sobressaltada por vários sentimentos, sofri com o Simon, e como o herói é atormentado! 
A perda que ele teve é irreparável, mas não a sua felicidade. Na medida em que a trama avança, percebi que a autora concentrou a primeira parte do livro nos segredos e sofrimento de Simon. 
Cheguei a pensar que a parte dramática se sobreporia ao romance. No entanto, na segunda parte do livro, a reviravolta é deliciosa, maravilhosa, mágica. 
Simon se casa com Anne de uma forma inesperada, contudo a heroína desconhece o passado de seu marido. A rapidez do casamento não a choca tanto quanto a proposta de Simon de ficarem casados por um ano apenas na aparência. Ah, eu fiquei com uma raiva momentânea, mas não depois de conhecer aos poucos os segredos de Simon... e são muitos, não para o leitor, que vai captando sutilmente os fatos, mas para Anne. 
Felizmente a heroína é fantástica, dessas que fala o que pensa e não se acovarda de forma alguma. 
Ela decide salvar seu casamento e o faz de forma esplêndida. Muita tensão sexual, moldada com uma narrativa sensual e a autora consegue fazer com que as cenas e os lugares se formem em nossa mente de uma forma única. 
Adoro a sua escrita, romântica e carregada de um sutil erotismo de parar a respiração. 
Amei. Essa série promete. 

Capítulo Um 

Aparentemente tia Letícia requer minha presença na celebração de seu septuagésimo aniversário. 
Ela e eu somos os únicos que restamos da família de minha mãe. Embora deteste Londres no verão — na realidade, detesto-a em qualquer época do ano—, sinto-me obrigado a agradá-la. Partirei pela manhã. 

Simon Blackwell 

Londres, 1848 
Lady Annabel McBride diminuiu o passo. Acompanhada de sua prima Caroline e dos dois filhos pequenos desta, cruzavam a pé o Hyde Park em direção oeste. 
—Senhor, devo dar medo — lamentou Caro— O calor se faz verdadeiramente insuportável em julho, não crê, Annie? Anne olhou para Caro por debaixo da aba de seu chapéu. 
No céu, o sol deslumbrava com seus raios. 
Não era nem meio-dia. Mesmo assim, Anne podia sentir as gotas de suor caindo pelas costas. 
O vestido de seda listrado era o adequado para um dia de passeio, o corpete ajustado e preso com fitas e laços. 
É óbvio, mamãe tinha se ocupado disto. 
Mas debaixo, as numerosas camadas de babados e saias presas com o espartilho a faziam se sentir como um preso preparado para ser jogado a um navio e transportado por mar para um lugar longínquo. 
Caro, pelo contrário, e apesar de seus protestos, parecia fresca como uma rosa em que era, sem dúvida, a manhã mais calorosa do verão. 
Como Caro conservava a sua esbelta silhueta depois de dois partos seguidos era um mistério que provocava inveja e comentários entre as damas da alta sociedade. Afinal, ter uma cintura diminuta era uma das coisas mais cobiçadas nesses dias. 
Anne, é óbvio, sabia que tinha muito a ver com Isabella e o pequeno John, de três e dois anos respectivamente, que nem sequer tinham um ano de diferença. 
Os dois se pareciam com Caro, com seu cabelo dourado, seus olhos de um azul escuro e as mesmas covinhas nas faces. 
A família os chamava de Izzie e Jack, adjetivos como vivazes e impetuosos ficavam pequenos para descreverem seus temperamentos. 
Se a isto se acrescentasse uma tendência marcadamente travessa —assim como a necessidade própria da idade de explorar cada canto e cada fresta do mundo circundante— poderia entender o porquê Caro não podia parar quieta nem um momento estando com eles. 
A maioria das vezes suas travessuras obrigavam Anne a morder os lábios para não rir, já que de outra forma os pequenos se sentiriam inclinados a repetir o que tanta graça causou aos mais velhos.
 —Ai, prima!

Série Família McBride
1 - A Paixão Secreta de Simon Blackwell
2- A Sedução de uma dama desconhecida
3- Noiva de um escocês perverso
Série concluída