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20 de maio de 2020

Noiva de um escocês perverso

Série Família McBride
Lady Maura O'Donnell jurou ao pai no leito de morte que recuperaria o Círculo de Luz, uma relíquia celta encantada que trouxera prosperidade à família - até que foi roubada um século antes por um pirata famoso. 

Agora, o descendente do pirata, o duque de Gleneden, possui esse tesouro raro, e Maura daria qualquer coisa para recuperá-lo...
Alec McBride sabe quem ele teve. Lady Maura o levou a se casar com a experiência de uma sedutora nata, e agora ela pagará por sua traição. Ele a arrebatará, a tentará, a domesticará - até que ela deseje muito que nunca tenha ouvido falar do duque de Gleneden. Presos em seu jogo de vingança, Alec e Maura não percebem o que está acontecendo em seus corações - até que seja tarde demais.
O casamento deles pode ter sido uma farsa, mas não há nada mais verdadeiro que o desejo deles...

Capítulo Um

O dia começou como qualquer outro.
No entanto, por alguma vaga razão, Lady Maura O'Donnell refletia, algo parecia diferente naquele dia.
Quando a cortina da noite recuava, o amanhecer começou o seu despertar. Aconchegada no ninho quente de sua cama no Castelo McDonough, Maura assistia a luz rosa pálido pairar até onde seus olhos podiam ver; banindo as sombras e se tornando âmbar e rosa, finalmente derramando sobre a terra até que passou pelas cortinas abertas.
Ha! Quem disse que chovia na Irlanda mais do que em qualquer outro lugar do mundo nunca tinha vivido aqui, na orla norte da ilha!
Bem acordada agora, Lady Maura levantou-se da cama. Era meados de Junho, mas as manhãs ainda eram um pouco frias. Não havia tapete no chão, então ela puxou de volta os dedos dos pés ao sentir a madeira fria. Jen, a governanta tinha providenciado para que o grande tapete sob o dossel fosse levado para longe, um dia, enquanto Maura estava fora. Um perigo e uma relíquia, Jen declarou com um brilho nos olhos, desafiando Maura refutá-la quando ela gritou por sua ausência. Maura admitiu que Jen estava certa quando o tapete puído, perto da lareira, se incendiou e pegou fogo três vezes a sua altura, quer dizer, três vezes a altura do marido de Jen Murdoch, verdade seja dita.
Papai tinha lhe prometido outro na próxima vez que fizesse viagem para Dublin.
Maura não o lembrou. Era ela que mantinha os livros. Não havia fundos para tais extravagâncias como belos tapetes, tecidos à mão. O pessoal da casa tinha se tornado menor ao longo dos anos, à medida que mais salas do ventoso castelo eram fechadas. Agora era apenas o conde, ela mesma, Murdoch, e Jen, que residiam na zona principal do castelo. A mãe de Maura tinha morrido antes de ela ter seis anos; mal se lembrava dela.
Tremendo, ela finalmente enfrentou o chão frio e correu em direção ao lavatório. Uma tábua rangeu. Ela fez uma pausa e olhou para baixo, só para bater com um dedo do pé na borda da próxima. Parando, ela correu o outro dedo do pé ao longo da borda solta da tábua longa, carcomida. Enquanto lavava o rosto e, em seguida, penteava os cabelos e os amarrava de volta com um pedaço de fita, ela decidiu que teria que chamar Patrick, o Tolo, para repará-las antes que ela caísse de cara no chão. Seu pai sempre havia afirmado que Patrick, o Tolo, não existia uma alma no vale que o chamasse de outra forma, era o melhor carpinteiro no Condado de Donegal. E ele era, desde que utilizasse os seus serviços no início do dia, antes que ele tomasse demasiadas cervejas. E se ela adiasse o conserto, seu pai estaria perguntando se ela mesma tinha bebido com Patrick, o Tolo.
Um suspiro melancólico escapou. Tanto quanto ela desejava que houvesse fundos para ver o castelo restaurado à sua antiga glória. Oh, como Papai ficaria feliz... Mas ela sabia que nunca seria assim. Pouco a pouco, tornou-se necessário começar a vender itens de valor. Eles ainda não eram pobres, mas ela temia que algum dia chegassem a...
Não. Não. Ela não devia pensar assim. Ela tinha que acreditar que dias melhores estavam para vir.
Noutras partes do castelo, o ritual da manhã também já tinha começado. Maura ouviu as botas de seu pai atravessar o chão de seu quarto, no fim do corredor. Deslizando em suas anáguas e vestido, ela ouviu os passos pesados de Murdoch na escada. Mais rangidos lá fora do que ela podia contar, ela decidiu.
A pesada porta abriu e fechou. Outro rangido. Maura reprimiu um suspiro e se virou. Como sempre, o tempo de Jen era impecável.
A mulher mais baixa fez uma reverência, tanto quanto sua forma corpulenta permitia.
— Bom dia para você, Milady.
— Milady? O quê? — Maura brincou. — Que crime cometi para perder suas boas graças?
A mulher mais velha balançou a cabeça. Levou um bom momento antes dela levantar a cabeça. Maura olhou. Seus olhos pareciam muito brilhantes. Ela estava...
— Jen. Jen, o que é isso? Por que essas lágrimas? — Maura agarrou-lhe as mãos e puxou-a para o seu quarto. — Jen, me diga! O que há de errado?
— Nada está errado. — Jen falou fortemente, em seguida, seu tom de voz vacilou. — É só que... bem, você é uma Lady, Maura, a mais bonita de todas.
Maura ainda estava atordoada, surpresa com as lágrimas que Jen não conseguia esconder, a instabilidade em seu tom de voz, que ela não conseguia controlar. Ela vasculhou sua mente, mas não se lembrava de alguma vez ter visto Jen chorar antes. Nem mesmo quando os seus dois filhos tinham partido para a América e ela e Murdoch sabiam que, provavelmente, não os iam ver novamente.
— Jen.








Série Família McBride
1- A Paixão Secreta de Simon Blackwell
2- A Sedução de uma dama desconhecida
3- Noiva de um escocês perverso
Série concluída


12 de maio de 2020

A Sedução de uma dama desconhecida

Série Família McBride
Sedução é um assunto sobre o qual Fionna Hawkes não sabe nada. 

Então, quando ela encontra um estranho sexy em uma rua iluminada pela lua, seu primeiro instinto é se defender contra seu sombrio e belo pretendente. Mas deixar de lado a suspeita e se permitir apaixonar por Lorde Aidan McBride traz um perigo ainda maior. Em seus olhos, ela vislumbra uma paixão poderosa que ela deseja alcançar. Em seus braços, ela sofre com o segredo que ela deseja guardar. Um segredo que poderia custar-lhe o seu sustento - e a sua vida. Aidan nunca pôde resistir a um mistério, especialmente um tão hipnotizante quanto a adorável senhorita Hawkes! Puxando-a para o abrigo de seu abraço, ele não descansará até que ele a convença a revelar tudo. Enfrentando o perigo que persegue Fionna a cada passo, Aidan está determinado a defendê-la - e tão determinado a reivindicá-la como sua.

Capítulo Um

Londres, janeiro 1852
—Sua Graça — entoou Carlton, o mordomo de luvas brancas impecavelmente vestido. —Seu irmão, Lorde Aidan.
Aidan McBride entrou na sala de visitas de seu irmão e, sem mais delongas, baixou o corpo comprido sobre as almofadas macias e fofas da poltrona que ficava em frente à lareira crepitante. Ele se inclinou para frente, esfregando as mãos para aquecê-las.
Apoiado na cadeira ao lado, com o jornal na mão, Alec McBride levantou uma sobrancelha escura.
—Brandy?—perguntou Alec sem levantar os olhos da leitura. —Ou uísque?
Aidan certamente não recusaria. Seu irmão Alec tinha uma boa seleção de ambos, incluindo uma invejável - e extensa - adega de vinhos. Ah, sim, seu irmão tinha um gosto requintado - e caro - quando se tratava de bebidas alcóolicas. E sendo meio escoceses, sempre havia uísque. Gleneden, na verdade, até ostentava sua própria destilaria. Alec McBride, duque de Gleneden, podia pagar por seus prazeres.
—Brandy, — disse Aidan, —exatamente o que necessito.
Carlton retornou em pouco tempo com um decantador generosamente cheio e dois copos finamente gravados no centro de uma bandeja de prata reluzente. O mordomo despejou medidas perfeitamente compatíveis em cada um, depois se retirou com uma reverência. Aidan se inclinou para frente e pegou o copo mais próximo. Sua postura era perfeitamente ereta, cortesia de seu rigoroso treinamento militar e de seus dias como coronel no Regimento Real das Terras Altas.
Mas aqueles dias se foram. Agora ele era mais uma vez um cidadão comum, a caminho de fazer sua própria fortuna transportando tabaco e algodão da América, rum do Caribe, em algum lugar a oeste da Inglaterra. Ele não consideraria o comércio de chá. Deus sabia que ele não queria mais nada com a Índia.
Os olhos azuis pálidos de seu irmão finalmente se fixaram nele. Aidan observou enquanto Alec fechava o jornal e o colocava sobre a mesa – com relutância, Aidan decidiu. —Bem, bem— ele disse ligeiramente, — parece que eu o interrompi em um momento bastante inoportuno. Você prefere que eu vá embora?
—Não há necessidade. Você já está aqui, não está?
—Bem, você pareceu bastante absorto em seu material de leitura - o que é isso? Ah, A CRÔNICA MENSAL. Mas que artigo você estava lendo que o mantém tão fascinado? — Curioso, Aidan pegou o periódico que seu irmão tinha colocado sobre a mesa, mas não conseguiu fechar, como se marcasse seu lugar - como se não quisesse esquecê-lo.
Suas sobrancelhas se elevaram. 
—Que diabo! 








Série Família McBride
1- A Paixão Secreta de Simon Blackwell
2- A Sedução de uma dama desconhecida
3- Noiva de um escocês perverso
Série concluída


13 de maio de 2012

A Paixão secreta de Simon Blackwell

Série Família McBride
Um cruel capricho do destino destroçou a vida de Simon Blackwell, e desde então vive em seu refúgio nos paramos, afastado do mundo, com a determinação de negar suas emoções. 

Mas uma noite, em uma viagem a Londres, ocorre o inconcebível: uma embriagadora mulher acorda nele sensações das que já se acreditava curado… se equivocava. 
Annabel não sabe nada da profunda dor que aflige Simon, mas um beijo irresistível a leva a um casamento com um homem que ela pouco conhece, um homem que sabe ocultar muito bem seu passado, e pelo qual ela sente uma intensa paixão. 
Mas Simon não se atreve a amar de novo e Annabel deve encontrar a forma para que ele abra seu coração e se arrisque a voltar a sentir o mais glorioso de todos os sentimentos. Poderá conseguir? 

Comentários: Livro Maravilhoso! É daqueles difíceis de esquecer. Pelo menos para mim, que adoro uma história densa, com heróis sofridos e heroínas destemidas e que ao final o amor redime tudo divinamente. 
Ah, lendo esse livro, fiquei sobressaltada por vários sentimentos, sofri com o Simon, e como o herói é atormentado! 
A perda que ele teve é irreparável, mas não a sua felicidade. Na medida em que a trama avança, percebi que a autora concentrou a primeira parte do livro nos segredos e sofrimento de Simon. 
Cheguei a pensar que a parte dramática se sobreporia ao romance. No entanto, na segunda parte do livro, a reviravolta é deliciosa, maravilhosa, mágica. 
Simon se casa com Anne de uma forma inesperada, contudo a heroína desconhece o passado de seu marido. A rapidez do casamento não a choca tanto quanto a proposta de Simon de ficarem casados por um ano apenas na aparência. Ah, eu fiquei com uma raiva momentânea, mas não depois de conhecer aos poucos os segredos de Simon... e são muitos, não para o leitor, que vai captando sutilmente os fatos, mas para Anne. 
Felizmente a heroína é fantástica, dessas que fala o que pensa e não se acovarda de forma alguma. 
Ela decide salvar seu casamento e o faz de forma esplêndida. Muita tensão sexual, moldada com uma narrativa sensual e a autora consegue fazer com que as cenas e os lugares se formem em nossa mente de uma forma única. 
Adoro a sua escrita, romântica e carregada de um sutil erotismo de parar a respiração. 
Amei. Essa série promete. 

Capítulo Um 

Aparentemente tia Letícia requer minha presença na celebração de seu septuagésimo aniversário. 
Ela e eu somos os únicos que restamos da família de minha mãe. Embora deteste Londres no verão — na realidade, detesto-a em qualquer época do ano—, sinto-me obrigado a agradá-la. Partirei pela manhã. 

Simon Blackwell 

Londres, 1848 
Lady Annabel McBride diminuiu o passo. Acompanhada de sua prima Caroline e dos dois filhos pequenos desta, cruzavam a pé o Hyde Park em direção oeste. 
—Senhor, devo dar medo — lamentou Caro— O calor se faz verdadeiramente insuportável em julho, não crê, Annie? Anne olhou para Caro por debaixo da aba de seu chapéu. 
No céu, o sol deslumbrava com seus raios. 
Não era nem meio-dia. Mesmo assim, Anne podia sentir as gotas de suor caindo pelas costas. 
O vestido de seda listrado era o adequado para um dia de passeio, o corpete ajustado e preso com fitas e laços. 
É óbvio, mamãe tinha se ocupado disto. 
Mas debaixo, as numerosas camadas de babados e saias presas com o espartilho a faziam se sentir como um preso preparado para ser jogado a um navio e transportado por mar para um lugar longínquo. 
Caro, pelo contrário, e apesar de seus protestos, parecia fresca como uma rosa em que era, sem dúvida, a manhã mais calorosa do verão. 
Como Caro conservava a sua esbelta silhueta depois de dois partos seguidos era um mistério que provocava inveja e comentários entre as damas da alta sociedade. Afinal, ter uma cintura diminuta era uma das coisas mais cobiçadas nesses dias. 
Anne, é óbvio, sabia que tinha muito a ver com Isabella e o pequeno John, de três e dois anos respectivamente, que nem sequer tinham um ano de diferença. 
Os dois se pareciam com Caro, com seu cabelo dourado, seus olhos de um azul escuro e as mesmas covinhas nas faces. 
A família os chamava de Izzie e Jack, adjetivos como vivazes e impetuosos ficavam pequenos para descreverem seus temperamentos. 
Se a isto se acrescentasse uma tendência marcadamente travessa —assim como a necessidade própria da idade de explorar cada canto e cada fresta do mundo circundante— poderia entender o porquê Caro não podia parar quieta nem um momento estando com eles. 
A maioria das vezes suas travessuras obrigavam Anne a morder os lábios para não rir, já que de outra forma os pequenos se sentiriam inclinados a repetir o que tanta graça causou aos mais velhos.
 —Ai, prima!

Série Família McBride
1 - A Paixão Secreta de Simon Blackwell
2- A Sedução de uma dama desconhecida
3- Noiva de um escocês perverso
Série concluída