Mostrando postagens com marcador Deborah H. Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens com marcador Deborah H. Mostrar todas as postagens

25 de julho de 2015

O Amante



Alguns segredos são impossíveis de ser guardados por muito tempo! 

Como Felicity Lyte contaria a seu querido amante que ele iria ser pai? Thorn Greenwood, apesar das circunstâncias difíceis, certamente faria uma oferta de casamento responsável e honrosa, a qual Felicity jamais poderia aceitar. 
Porque ela só se casaria com ele se houvesse amor verdadeiro entre ambos... 
Thorn Greenwood queria ter apenas alguns momentos de prazer ao lado de Felicity, mas, em vez disso, acabou se apaixonando perdidamente por ela! 
No entanto, de repente, ela terminou o relacionamento deles de forma abrupta. Teria Felicity imaginado que ele não passava de um caça-dotes? Não podia ser... A única coisa de valor que Thorn queria era o amor daquela mulher! 

Capítulo Um

Bath, Inglaterra, maio de 1815 
— Felicity! O som de seu nome, pronunciado por aquela profunda voz masculina, ecoando pelo hall de sua casa de campo em Bath, despertou lady Felicity Lyte da sonolência em que se deixara cair. Já devia passar da meia-noite; o que Thorn poderia estar fazendo ali àquela hora?, indagou-se, preocupada. Não que o sr. Hawthorn Greenwood fosse um estranho naquele endereço, rua Royal Crescent ns 18, ainda mais à noite... Muito ao contrário. Havia apenas duas noites, naquela mesma hora, ele estivera em sua cama, aconchegando-a, descansando, sereno e inocente quanto ao fato de que seus dias como amante de Felicity estavam contados. Até aquele momento, ela não se comunicara de forma alguma com ele para explicar a discreta e educada carta que lhe enviara terminando seu caso de amor. 
Ele tornou a repetir seu nome, ainda mais alterado, e subiu depois os degraus da enorme escadaria que levava ao andar superior e, por conseguinte, ao quarto em que ela se encontrava. Felicity sentiu sua respiração se acelerar, a pulsação ficar caótica, a boca seca. 
Pulou da cama e passou a mão no roupão que estava sobre uma cadeira para vesti-lo logo em seguida. Jamais ouvira Thorn erguer a voz assim, muito menos o vira mover-se com precipitação, sem cuidado, sem controle; seus passos sempre tinham sido calmos e seguros, sem a pressa que agora adquiriam ao avançar pelo corredor. Por isso sentiu-se um tanto amedrontada. Talvez ele tivesse bebido além da conta, imaginou, amarrando as duas pontas do cinto de seu roupão. Talvez tivesse bebido até quase cair, num estabelecimento qualquer, e depois vindo até sua casa para pedir-lhe, implorar-lhe que reconsiderasse sua decisão e reatasse o romance. 
Talvez quisesse apenas maiores satisfações sobre os motivos que a tinham levado a romper o relacionamento de forma tão abrupta. E a idéia de que ele se importava a ponto de exigir ou suplicar por explicações deu a Felicity uma estranha sensação que não era, no entanto, totalmente desagradável. Poderia, talvez, compará-la à sensação que se tem ao se olhar uma belíssima paisagem, mas de um lugar perigosamente alto... Mesmo querendo muito, não podia mais continuar a ver Thorn Greenwood. 
E jamais poderia pensar em explicar-lhe seus motivos. Seguiu, apressada, até a porta de seu quarto e abriu-a por completo no exato instante em que ele aparecia diante dela. E, esperando encontrar um homem absolutamente fora de controle devido à bebida, como se acostumara quando ainda vivia com seu falecido marido, Felicity surpreendeu-se ao perceber que não havia o menor sinal de embriaguez em Thorn. 
Ali, na fraca luminosidade proporcionada pela arandela1 que ficava no topo das escadas, deu-se conta de que Thorn estava muito perturbado, tanto a ponto de tê-la feito imaginar que bebera para ganhar coragem de ir ter com ela. 
Sua aparência não era das melhores: tinha o paletó aberto, não usava chapéu, e seus cabelos escuros estavam desalinhados. Seus olhos, geralmente tão calmos, de um castanho muito claro, incomum, faiscavam. Felicity percebia-o mais alto, mais forte do que era, com os ombros largos e o corpo musculoso parecendo crescer de dentro de seu paletó, e teve uma vontade imensa de esquecer tudo que fizera e atirar-se em seus braços, tão atraída se sentia. Ele podia ter vindo confrontá-la num



5 de janeiro de 2013

Uma Beleza Selvagem

Série Cavaleiros Da Fortuna


Sua noite de núpcias seria especial…

Presa entre a chantagem e o dever, Laura Penrose se viu obrigada a casar com o implacável primo de seu amado na ausência deste.
Anos depois, já viúva, ele retornou por fim. 
Ford Barrett, o novo lorde Kingsfold, sempre acreditou que Laura o traiu e que portanto estava em dívida com ele.
Devia a ele um casamento… e uma noite de núpcias! 
Laura se sacrificou uma vez pelo dever… mas não voltaria a sacrificar-se para saciar sua vingança. 
Entretanto, aquele novo e perigoso Ford, de uma atração quase selvagem não ouvia a razão, e Laura tinha que convencê-lo de que nunca o traiu, antes que descobrisse seu mais íntimo segredo…

Comentário revisora Waléria Vieira: Fiquei com vontade de estrangular o mocinho, que cara mais desconfiado. Se não fosse tão bom no que interessava, não prestaria.
Eu não ficaria nunca com um homem assim, mas depois de sofrer muito a mocinha consegue bater muito nele, gente ela dá uma surra nele.Vocês tem que ler, adorei essa parte. Ele precisava acordar. É um típico regência, com umas cenas hot. Uma leitura gostosa, mas que dá vontade de matar o mocinho dá. Espero que vocês gostem!

Capítulo Um

Junho de 1821
Ford Barrett sentia elevar-se seu espírito enquanto lia a carta que esperou sete longos anos para receber. Uma carta que frequentemente se desesperava que chegasse a ver algum dia.
Uma carta que acabaria com seu longo exílio e que o permitiria reclamar todo aquilo que roubaram dele. Incluindo seu coração.
Depois de uma viagem de cinco meses e muitos milhares de quilômetros, a carta chegou naquele mesmo dia a Singapura.
Ford e seus sócios estavam tão ocupados que não tiveram tempo de revisar a correspondência até depois do pôr do sol.
Naquele momento, os três sócios revisavam carta por carta à luz de uma vela, na larga varanda do bangalô de madeira que levantaram junto ao armazém.
A chuva da monção do sudoeste repicava brandamente no telhado de folhas de palmeira.
A distante gritaria de uma briga de galos se mesclava com o inquietante lamento dos malaios e árabes em suas orações da tarde.
Os penetrantes aromas de pescado, pântano de mangue e incenso invadiam o ar abafadiço. Hadrian Northmore elevou o olhar de uma de suas cartas para cravá-la na Ford.
—Más notícias, verdade? Nunca te vi com uma expressão tão azeda. Ford fez um tenaz esforço por relaxar os tensos músculos de seu rosto para adotar sua habitual expressão indiferente.
Detestava que outros pudessem adivinhar seus verdadeiros sentimentos: nem sequer o homem duro e orgulhoso que o ajudou a conseguir sua fortuna.
O comentário de Hadrian distraiu a atenção de Simon Grimshaw de sua própria correspondência.
—Não serão mais dívidas, né, Ford? Acreditava que pagou as últimas faz séculos.
—Assim foi —repôs com tom leve, doído entretanto de que o recordassem todas aquelas dívidas que o expulsaram de sua pátria para jogá-lo naquele purgatório do trópico.
Tantas coisas aconteceram após, e ele mesmo mudou tanto desde sua amalucada e irresponsável juventude, que frequentemente tinha a sensação de que todo aquilo pertencia à outra vida.
Mas quando os pensamentos de Laura Penrose avivavam o sempre latente ultraje de sua traição, a sensação era a oposta, como se tivesse acontecido no dia anterior.
A carta que tinha sobre o colo o recordou como um golpe em uma ferida sem curar.
Apaixonou-se perdidamente dela e ficaram noivos.
Naquela época Laura foi consciente de sua incapacidade para casar-se enquanto ele não tivesse herdado o título e o patrimônio de seu primo, com o que tinha mimado em esperar.
 
Série Cavaleiros da Fortuna
0.5 - Seduced: The scandalous virgin
1 - Uma Beleza Selvagem
2 - Bought: The penniless lady - Uma dama sem fortuna
3 - Wanted: Mail-order mistress - Busca-se uma amante

24 de março de 2012

Liberdade Para Amar

País de Gales, Idade Média. 


Ele queria liberdade. 
Ela queria amor! 
Por treze anos Conway percorrera o mundo, vivendo aventuras, conhecendo lugares, cumprindo seu destino... Agora estava de volta à sua cidade natal, sonhando em reencontrar Enid, a mulher que nunca saíra de seu pensamento. 
Mas a realidade que encontrou fez com que sentisse a mais profunda decepção: Enid se casara, tivera três filhos e agora era uma viúva que só pensava em criar bem as crianças. 
Para Enid, Conway era passado, e como tal deveria ficar enterrado para sempre! 
Mas as visitas dele e seu jeito conquistador quase insolente fizeram o coração de Enid se reaquecer para o amor. 
Por que não tentar mais uma vez? 
Por que não esquecer todo o sofrimento que ele lhe causara no passado? 
Afinal, ela era jovem, bonita e ele pai de seu primogênito... Embora ainda não soubesse disso!

Capítulo Um 

Tome cuidado agora! Conwy ap Ifan advertiu a si mesmo enquanto cruzava a região rural das fronteiras sempre em disputa entre a Inglaterra e Gales. Mantenha-se em guarda! Vigie as costas! 
Era um indivíduo despreocupado e impulsivo por natureza. 
Mas como servira por muitos anos como mercenário, inclusive na Terra Santa, passara a cultivar um sentido de cautela. 
Con trazia cicatrizes que podiam comprovar o fato. 
Talvez fosse necessário ficar ainda mais atento do que habitualmente. 
Aquelas fronteiras, que os normandos chamavam de pântanos galeses, eram muito menos tranquilas do que podiam parecer a um viajante desavisado, mesmo naquele belo dia primaveril. — Bobagem! — Con murmurou para si mesmo, pulando de pedra em pedra para atravessar um regato cristalino. 
Naquela época do ano, durante o plantio e a tosquia, os galeses estavam ocupados demais para pensar em guerra. 
E quem iria se preocupar com um andarilho solitário que trazia pendurada no ombro a harpa de trovador? 
Con tornou a congratular-se pelo disfarce que usava para a missão na sua terra natal. 
Em Gales, um vate podia perambular à vontade. 
Sempre encontraria portas abertas, um lugar de honra junto à lareira, uma refeição farta e uma manta quente para cobrir-se. 
Quando um bardo tocava sua harpa e cantava as baladas heroicas que eram a força vital de seu país, todos se calavam para ouvi-lo. 
Somente depois do soar das últimas notas as pessoas tomavam mais uma caneca de cerveja ou sidra alcoólica e começavam a falar. 
Então, Conwy ap Ifan, emissário e espião da imperatriz Maud, lady dos ingleses, escutaria e acrescentaria mais alguns itens à coletânea de informações secretas sobre aquelas fronteiras. Con não se considerava um espião, de acordo com seu senso de honradez. 
Pelo menos não no sentido usual da palavra. 
Não pretendia fazer nenhum mal a seus compatriotas. 
DOWNLOAD

23 de dezembro de 2010

Entre o Amor e o Dever


O destino tece sua teia...

Edmund Fitzhugh resolveu se casar com Julianna com o único objetivo de protegê-la. Além do mais, ela era uma moça comprometida... e com o sobrinho de Edmund!
Assim, o casamento, realizado secretamente, foi apenas no papel.
Mas a companhia de uma jovem linda inflamou-lhe a paixão que ele imaginava enterrada havia muito tempo... Julianna Ramsay sentia-se confusa.
Quem diria que o tratamento carinhoso de Edmund poderia lhe despertar sentimentos mais ardentes do que aqueles dedicados ao noivo ausente? A cada dia que passava, tornava-se mais difícil ficar longe daquele homem. Mas seu noivo estava para chegar... Teria ela coragem de escolher entre o amor e o dever?

Capítulo Um

Londres, outubro de 1742
— Amados irmãos...
A voz trêmula e fanhosa do sa­cerdote ecoou pela nave imensa, mas vazia, da St. Mar­tins in the Fields, uma das igrejas mais prestigiadas de Londres.
— Estamos reunidos aqui, diante de Deus, para unir este homem e esta mulher pelos laços do matrimônio, um estado digno...
Estado digno?, Julianna Ramsey indagou-se. Servi­dão, certamente.
Ela gostaria de arrancar o livro de orações das mãos gorduchas do ministro e atirá-lo pela janela atrás do altar.
— Se alguém souber de algo que impeça esta união, manifeste-se agora ou cale-se para sempre.
Os dedos grossos de Jerome, o irmão por afinidade, apertaram seu pulso. Julianna olhou de soslaio para ele.
Com a barba por fazer e as roupas amarfanhadas, re­sultado da noite de orgia, ele a encarou com os olhos tão negros e impiedosos como a própria consciência.
Os lábios dele curvaram-se num ríctus ameaçador, lembrando-a do aviso feito: Caso se dê ao luxo de ter um acesso de fúria histérica, providenciarei para que seja posta a ferros, nas entranhas de Bedlam, antes que o sol se ponha.
Julianna lutou para conter a raiva impotente. Aper­tou os lábios a fim de barrar as palavras de protesto que não poderia pronunciar.
Contra a vontade, ela olhou para o noivo, sir Edmund Fitzhugh.
Ele não podia se parecer menos com Crispin Bayard, o homem com quem ela sonhara se casar.
A lembrança do namorado jovem e atraente au­mentou o peso em seu coração. As palavras que teria de pronunciar destruiriam para sempre qualquer chance de um futuro com Crispin.
Ah, meu amor, como você pôde me abandonar desta forma?, sua alma protestou apesar dos milhares de quilômetros que os separavam.
Enquanto a indagação angustiosa repercutia em sua mente, o bom senso ar­gumentou.
Como Crispin, ao partir para os mares do Sul, poderia adivinhar que seu pai faleceria falido, dei­xando-a à mercê do temido e desprezível irmão por afinidade?
Um vento cortante de outono assobiou pela nave, abafando a voz do ministro. Ele pigarreou e tentou um tom mais alto.
— Quem dá esta mulher, em casamento, a este homem?
— Eu — respondeu Jerome.
Aos ouvidos de Julianna, o monossílabo soava como um grito de triunfo. Jerome a dava, a um total estra­nho, por interesse monetário. Vendida, como todos os objetos do pai, para quem pagasse mais.
— Edmund, aceita esta mulher como sua legítima esposa...

9 de abril de 2010

O Segredo do Guerreiro













O que ela sabia de fato sobre aquele estranho que tinha resgatado sua casa e aquecido seu coração? 


Caddie Marsh era uma confederada, que se orgulhava de defender uma causa nobre.
Até que Manning Forbes apareceu em sua vida e reabriu antigas feridas em seu coração!
Como a providência divina o julgaria?
Embora uma promessa feita em campo de batalha obrigasse o ianque Manning Forbes a proteger e zelar pela família de um rebelde, ele ficou atônito ao se dar conta de que Caddie Marsh e seus filhos eram tudo com que sempre sonhara.
Mas, com o sangue do marido de Caddie em suas mãos, ele poderia, algum dia,
julgar-se merecedor de tamanha felicidade?

Capítulo Um

Virgínia do Norte,
— A casa ainda está em pé. Já é alguma coisa. — Havia alívio nas palavras de Caddie Marsh.
Ela ouvira muitas histórias sobre a Geórgia e sobre seu Estado natal, a Carolina do Sul, que lhe causavam medo de regressar para Sabbath Hollow, seu lar, e encontrar nada mais do que escombros.
Parou em uma pequena elevação, de onde se podia ver a fazenda dos Marsh.
E, de onde estava, tinha a impressão de que os efeitos da guerra não haviam sido tão devastadores assim.
Ainda viam-se quatro fortes e orgulhosos pilares brancos sustentando o pórtico triangular que fornecia sombra à varanda da Crente.
E, diante da propriedade, os arbustos floridos que conferiam um aspecto romântico ao local continuavam ali, como sentinelas sopradas de leve pela brisa de abril.
Pela primeira vez desde que as tropas sulistas abandonaram Richmond, Caddie permitiu que as lágrimas lhe viessem aos olhos.
Fora um exílio longo e amargo o seu, mas finalmente estava de volta com seus filhos.
A velha égua que os trouxera avançou alguns passos, parando ao lado de Caddie, resfolegando no que parecia ser um grande sinal de alegria.
No assento da carroça precariamente carregada, Templeton Marsh, de oito anos de idade, despertou de seu cochilo.
Afastou uma onda de cabelos castanhos que atrapalhavam sua visão, esfregou as pálpebras, sonolento, e murmurou:
— Já chegamos mamãe?
Ao lado dele, a pequena Varina continuava a dormir, muito serena, como fizera enquanto as baterias da União ressoavam em Cold Harbor.
Caddie fitou as crianças por alguns momentos, sentindo a imensa onda de energia e ternura invadir seu peito.
Era terna por eles e forte no desejo de protegê-los dos males do mundo. Afinal, seus garotos já tinham sofrido muito em suas curtas existências.
— Sim, querido, estamos em casa. — Apontou para a mansão. — Deve achar que já faz muito tempo desde que partimos para Richmond, não?
Para ela própria, era como se fossem séculos....

Clique aqui o download do ebook