O notório Lorde de Roul...
...deve tomá-la como sua noiva!
Lady Avelyn foge de um noivado indesejado com um Senhor da Guerra velho apenas para ser caçada e devolvida à corte do rei David por Elrik, Lorde de Roul, um lendário guerreiro com um coração de gelo e um beijo de fogo. E agora Avelyn é obrigada a compartilhar sua cama quando é ordenado a Elrik se casar com ela!
Capítulo Um
Sul de Derbyshire, Inglaterra uma semana depois
— Abra — A porta de madeira do quarto sacudiu. — Eu tenho uma necessidade imediata de uma prostituta disposta.
Avelyn se encolheu com o pedido do homem e segurou com firmeza o punhal que ela tinha diante de si enquanto se afastava da porta trancada do quarto. A necessidade de se proteger era um hábito, pois sabia que só precisava ficar quieta e, por fim, ele se moveria ao longo do corredor indo embora.
Assim como nas últimas sete noites, homens que procuravam por uma mulher disposta haviam parado para testar a porta inúmeras vezes antes de ir em busca de uma que se abrisse sob seu toque. Até agora, ela tinha tido sorte e a barra de metal fina tinha segurado.
Parecia haver um código de honra, mesmo para esse bordel. Aparentemente, uma porta trancada significava que o quarto já estava ocupado ou que a mulher não desejava nenhuma companhia naquele momento. Para sua surpresa, os homens pareciam obedecer a esse desejo.
Quando o silêncio mais uma vez caiu no corredor, ela baixou a arma e respirou. Ela sufocou uma risada estrangulada com o volume de sua respiração. Nem mesmo a chuva incessante batendo no telhado havia abafado o que parecia ser um quase suspiro pela vida.
Avelyn se sentou em um banquinho perto da janela, olhando para o céu nublado. Tudo estava cinza. O céu, a estrada fora do bordel, até os prédios se misturavam ao nada contra o cinza interminável.
Ansiava por sair dali, mas deixara sua recente amiga, Hannah, convencê-la a esperar mais um dia, na esperança de que o céu clareasse um pouco. Agora, depois de quase oito dias de chuva, os riachos estariam tão sobrecarregados que as travessias não seriam transitáveis, o que só aumentaria a probabilidade de serem pegas.
Ela não arriscara sua vida fugindo de seu pai e das próximas núpcias apenas para ser capturada e devolvida.
Todos em casa haviam dito que ela tivera sorte e como teria se sentido privilegiada por se encontrar prometida a uma das famílias do rei Óláfr o senhor da guerra. Especialmente considerando que o rei não estava obrigado a se preocupar com seu bem-estar. Óláfr era o avô de seu pai seu bisavô, mas ela não era nada mais do que um deslize de um flerte que seu pai tivera com uma criada comum. O rei Óláfr não estava obrigado a zelar por seu futuro. Então, por que ele tinha ido tão longe com ela?
01- À Disposição do Guerreiro
02 – A Esposa Fugitiva do Guerreiro