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8 de fevereiro de 2012

O Segredo do Duque

Trilogia Sons of Scandal
Inglaterra, 1845

Proposta indecente
Desesperada para salvar o jornal de seu pai da falência, Abby Shaw está à procura de um assunto escandaloso para uma reportagem que eleve as vendas ao máximo.
Ela sabe que terá manchetes sensacionais se conseguir desvendar os segredos de Christopher Cabot, o duque de Madingley.
E que maneira melhor de alcançar seu objetivo com um pretenso romance?
No entanto, resistir aos olhares sedutores e beijos roubados do duque é bem mais difícil do que ela imaginava... 
Christopher acha Abby intrigante, e a proposta dela mais ainda.
Encenar um romance com aquela linda plebeia lhe dará algum tempo para escolher uma noiva apropriada entre as muitas moças da sociedade que aspiram ao título de duquesa. Parece-lhe um plano perfeito...
Desde que ele consiga esconder de Abby seu sombrio segredo.
Mas ao se apaixonar por aquela beldade, Christopher se sente tentado a revelar não só seu segredo, como também sua alma e seu coração...

Capítulo Um

Um cavalariço abriu a porta, ajudou-as a descer e escoltou o pequeno grupo pela escada.
No enorme vestíbulo de piso de mármore, estátuas as observavam de nichos nas paredes.
Repararam na mobília encimada por espadas e escudos nas paredes, entre tapeçarias medievais. Foram recebidas por uma governanta, que as avisou de que o almoço seria servido em uma hora.
Uma criada foi desta¬cada para mostrar-lhes os quartos, a fim de que pudessem se acomodar e se refrescar. Abby esforçou-se para guardar na mente as várias escadas e corredores pelos quais passavam. — Esta ala abrigará as jovens, milady — a criada informou. Abby, tentando parecer casual, perguntou: — Há outra ala destinada aos cavalheiros? A família vai ficar nessas duas alas também?
— Oh, não, senhorita. Há a ala da família. Abby balançou a cabeça, pensativa.
Havia muito a aprender a respeito de Madingley Court. Finalmente, chegaram aos quartos, no terceiro andar. Gwen e Abby tinham cômodos contíguos, e a Srta. Bury ocuparia o aposento em frente, do outro lado do corredor.
A Srta. Bury deu um; tapinha na mão de Gwen.
— Venha me chamar para o almoço. Você sabe como me canso com esse tipo de viagem.
Quando as duas amigas ficaram sozinhas no quarto de Abby, ela disse:
— Também me sinto culpada por mentir para á doce Srta. Bury. Gwen foi até uma das janelas altas.
— Se ajuda saber, já ouvi histórias a respeito da "doce" Srta. Bury... Dizem que ela foi selvagem na mocidade e não quis se assentar com apenas um homem. Por isso, nunca se casou.
— Verdade? — Abby abriu a boca, surpresa. — Agora entende porque pedi á Srta. Bury que nos acompanhasse — Gwen falou maldosa.
— Por acaso, pretende seguir os passos dela? — Abby questionou, erguendo as sobrancelhas.
— Claro que não. Agora, vamos escolher o traje perfeito para nos encontrarmos com os outros convidados. Abby riu e anuiu com a cabeça.
Em poucos minutos, elas se aprontaram e a criada chegou para conduzi-las à sala de visitas.
A Srta. Bury juntou-se a elas no corredor, parecendo refrescada e animada.
— Ah, ver a reclusa duquesa é um deleite — sussurrou às suas pupilas.
A sala de visitas era mais aconchegante que o intimidante vestíbulo.
Os convidados estavam reunidos na frente de uma lareira.
A expressão de Gwen se iluminou de prazer quando avistou pessoas que ela já conhecia. Abby achou fácil reconhecer a duquesa sentada no sofá, de cabelos negros, salpicados de fios brancos e a tez morena que transmitira ao filho.
A jovem sentada ao lado da duquesa devia ser a filha, lady Elizabeth.
Tinha os cabelos da mãe, mas a pele de pêssego da família paterna.
Ambas exibiam olhos escuros e rosto bonito.
A duquesa era conservadora nas cores e no corte da roupa, enquanto a filha preferira um traje de verão amarelo.
Abby teria que se fazer conhecida a ambas, a fim de ouvir o máximo que podia a respeito do duque. Elizabeth fez um gesto sutil a Gwen, que pegou no braço de Abby e a conduziu até a duquesa.
A Srta. Bury foi atrás delas.
— Mamãe — Elizabeth disse, — esta é lady Gwendolin Warfield. — Ela pronunciou o nome de Gwen de maneira estranha, e as duas amigas trocaram olhares curiosos.
A duquesa cumprimentou-as com um meneio de cabeça, e Abby imaginou se seria capaz de conversar com aquela mulher.
— Milady — Gwen falou, recatada.
— Obrigada pelo gentil convite.
A duquesa sorriu o que tomou suas feições nobres mais gentis.

Trilogia Sons of Scandal
1 - Desafio Irresistível
2 - O Segredo do Duque
3 - Um Impostor em Minha Cama
Trilogia Concluída

7 de fevereiro de 2012

Um Impostor Em Minha Cama



Inglaterra, 1844

Entregar-se poderia ser perigoso, escandaloso, excitante...

Depois de ser contratada como preceptora do pequeno Stephen, Meriel começa a notar algo diferente no duque de Thanet.
Além de se mostrar incrivelmente mais simpático e charmoso, Meriel tem certeza de que aquele brilho penetrante nos olhos escuros não estava ali antes.
Contudo o duque tem a reputação de ser um conquistador, e Meriel está decidida a não se deixar seduzir.
Fazer-se passar pelo duque não é tão fácil como Richard O'Neil imaginava.
Quando o verdadeiro duque, seu meio irmão lhe pediu que protegesse Stephen de um inimigo ganancioso, Richard concordou.
Ele não esperava, porém, sentir-se tão atraído por Meriel, e que cada momento na presença daquela jovem encantadora se tornasse uma tentação irresistível!
No entanto, revelar seu segredo pode ser muito perigoso.
Principalmente para o seu coração.

Capítulo Um

Ramsgate, Inglaterra 1844
Meriel Shelby parou na beirada do penhasco, o vento arremessando o capim alto contra suas saias, e olhou por sobre o mar do Norte, que brilhava ao longe.
Vendo o sol dourar a crista de espuma das ondas, podia imaginar a curva do terreno ao norte que escondia a foz do Tâmisa.
Sentia-se em paz, sozinha, longe da mansão dos Thanet e dos estranhos para quem trabalhava agora. porém, sabia que não poderia ficar por muito tempo e virou-se na direção do estreito caminho que levava de volta à casa.
O pequeno Stephen, futuro duque de Thanet, estava agora com a babá, mas já era hora de começar os estudos da tarde.
Meriel nunca imaginara que um dia tivesse de ganhar o próprio sustento trabalhando como preceptora. Filha de um banqueiro bem-sucedido fora educada para ser uma dama, destinada ao casamento com um homem rico, de preferência um nobre, como era vontade de sua mãe.
Prática, Meriel entendia a necessidade de ter um marido e não era avessa à idéia de casar-se.
Sempre planejara tomar uma decisão lógica em relação a um homem com quem tivesse algumas afinidades.
Se o amor acontecesse depois disso, então se consideraria uma pessoa de sorte.
Porém, todos esses planos se dissolveram com a morte do pai e com a revelação de que ele morrera na miséria.
Pior ainda, que sua mãe sabia da precária situação financeira da família.
As emoções de Meriel variaram de tristeza a um pouco de raiva, que nunca desapareceu por completo.
Como não con¬seguira perceber os sinais evidentes da catástrofe que se aproximava?
A casa em que nascera havia sido comprada por um primo distante, que logo viria tomar posse dela.
Meriel e a irmã Luísa tinham empregos garantidos como preceptora, mas os salários não eram tão bons quanto imaginavam.
Victoria, a outra irmã, fora obrigada a vender objetos da família para sustentar a mãe, tão devastada pelos acontecimentos que mal saía da cama.
Contudo, um pouco de esperança surgira na semana anterior. Victoria ia se casar. Fora uma surpresa o pedido do visconde!

 

Trilogia Sons of Scandal
1 - Desafio Irresistível
2 - O Segredo do Duque
3 - Um Impostor em Minha Cama
Trilogia Concluída

11 de dezembro de 2011

Desafio Irresistível

Trilogia Sons of Scandal
Um pacto perigoso

Grace Banbury está indignada.
Sua própria mãe a ofereceu como pagamento para o cavalheiro que ganhasse um arriscado jogo de cartas.
E agora, o vencedor está pronto para reivindicar seu prêmio.Grace, porém, tem outros planos...
Membro de uma família propensa a escândalos, Daniel Throckmorten não se interessa por moças virgens e recatadas.
Mas é impossível negar a atração que a bela Grace lhe desperta, e mais ainda recusar a irresistível aposta que ela lhe propõe: que ele faça o que puder para seduzi-la, enquanto ela fará de tudo para resistir.

Se for bem-sucedida, Grace terá dinheiro suficiente para garantir seu futuro.
Se Daniel for o vencedor, Grace será dele.
Daniel nunca se sentiu tão tentado, nem tão determinado a ganhar uma aposta...

Londres, 1845

Quase sem fôlego, Grace Banbury fechou com força a porta de entrada da residência do irmão, em Londres.
Tinha permanecido lá fora, batendo, aflita, por longos minutos sem que ninguém viesse atendê-la.
Rogando a Deus que a ajudasse, virou a maçaneta e descobriu, aliviada, que a porta estava destrancada. Entrou depressa e passou a chave na fechadura.
Enfim estava em segurança.
Livrando-se do casaco, avaliou os riscos que correra.
Havia deixado a casa de campo da família às pressas, sem ao menos ter tido o cuidado de trazer consigo a dama de companhia e, pela primeira vez na vida, viajara até Londres numa carruagem de aluguel.
Fechou os olhos e respirou fundo, na tentativa de acalmar-se.
Mas o que diria seu irmão, Edward, ao saber que a mãe tinha apostado tanto a residência de Londres quanto a casa de campo da família num jogo de cartas e perdido?
Não podendo suportar a humilhação, a mãe havia fugido na noite anterior, sem deixar pistas do atual paradeiro.
Tudo o que Grace encontrara tinha sido um bilhete, no qual a mãe prometia ganhar dinheiro suficiente para readquirir o que havia perdido.
Uma sensação de náusea a dominou.
O futuro se tornara um indecifrável enigma, que a engoliria caso esmorecesse. Mais sensato seria se preocupar com uma coisa por vez.
Como a mãe podia haver traído a ela e Edward?
Tendo sido casada com um genuíno cavalheiro durante muitos anos, deveria se portar como uma dama.
Todavia, em suas lembranças, Grace recordava-se de que a mãe jamais conseguira se manter longe dos riscos e da excitação dos jogos de cartas por muito tempo.
Um estranho a havia desafiado a apostar tudo o que possuía.
O pai de Grace tinha conseguido manter legalmente fora do acesso da esposa um pequeno dote para a filha, que só poderia dispor do benefício por ocasião de seu casamento.
Grace sempre sonhara se casar por amor e ser bem-sucedida no que os pais haviam fracassado. Porém, estava disposta a comprometer suas expectativas.
Se necessário, buscaria segurança, trabalhando como dama de companhia.
Mas e quanto a seu irmão?
Ele era um cavalheiro, e as duas casas que a mãe dera para pagar as dívidas de jogo pertenciam a Edward. Como ele viveria dali em diante? Quem iria querer se casar com ele?
A residência de Edward estava assustadoramente silenciosa.
Ninguém viera atender à porta, e o irmão devia ter saído para se entreter na noite. Grace só podia supor que a casa estava deserta.
Como era possível?
A luz de uma lamparina tremulava sobre a mesa no hall de entrada, lançando sombras sobre as paredes nuas.
Agora que Grace tinha se livrado de suas inúteis emoções, constatava que havia algo estranho por ali. Apanhando a lamparina, pôs-se a caminhar.
Ao cruzar a primeira porta, encontrou mais um cômodo de paredes nuas.
Os únicos móveis que havia eram uma mesa de jantar e cadeiras, além de uma cristaleira vazia.
O que teria acontecido a tudo que possuíam, as pinturas preciosas que o pai adquirira em viagens à Europa, a porcelana finíssima?


Trilogia Sons of Scandal
1 - Desafio Irresistível
2 - O Segredo do Duque
3 - Um Impostor em Minha Cama
Trilogia Concluída