Ela era solteira, intocada e tinha quase trinta anos, mas, a romancista Amanda Briars, não estava a fim de passar seu próximo aniversário sem fazer amor com um homem.
Quando ele apareceu em sua porta, ela acreditou que ele era seu presente, contratado para uma noite de paixão.
Terrivelmente bonito, irresistivelmente viril, ele a tentou de maneiras que ela nunca imaginou serem possíveis, mas, algo o impediu de realizar completamente seu sonho.
A determinação de Jack Devlin de possuir Amanda tornou-se maior quando descobriu sua verdadeira identidade. Mas, educada com esmero, Amanda desejava respeitabilidade mais do que ela admitia, enquanto Jack, filho bastardo de um nobre e empresário mais famoso de Londres, recusou-se a viver de acordo com as regras da sociedade. No entanto, quando o destino conspirou para que se casassem, seus mundos colidiram com uma força apaixonada inesperada… mas que ambos desejavam.
Capítulo Um
Amanda sabia exatamente que o homem que estava em pé na porta era um prostituto. Desde o momento em que o fez entrar na casa com gesto de quem proporciona asilo a um convicto fugitivo, ele não deixou de olhá-la em silêncio, confuso.
Era óbvio que carecia da capacidade mental necessária para dedicar-se a uma ocupação de nível mais intelectual. Mas, era evidente que um homem não necessitava possuir inteligência para fazer aquilo para o qual o haviam contratado.
— Depressa — sussurrou Amanda, puxando com ansiedade o musculoso braço do homem. Fechou a porta com um golpe atrás dele — Acha que alguém viu você? Não havia previsto que se apresentaria na porta principal. Os homens de sua profissão não sabem guardar certa discrição?
— Minha... profissão — repetiu ele, desconcertado.
Agora que o tinha a salvo dos olhares públicos, Amanda se permitiu observá-lo de cima abaixo. Apesar de sua aparente escassez de intelecto, era notavelmente elegante. Na realidade, era belo, se é que podia aplicar-se semelhante adjetivo a uma criatura tão masculina.
Possuía uma constitução robusta, apesar de ser magro, com uns ombros que pareciam abarcar toda largura da porta. Seu cabelo negro e brilhante era espesso e estava bem cortado. Seu bronzeado rosto brilhava graças a uma barba bem feita. Tinha um nariz longo, reto e uma boca sensual.
Também um par de notáveis olhos azuis, de um tom que Amanda estava certa de não ter visto antes, à exceção, talvez, na loja onde o farmacêutico local fabricava tinta, cozinhando plantas índigo e sulfato de cobre durante vários dias, até que produziam um azul tão intenso e profundo que se aproximava do violeta.
Sem dúvida, os olhos deste homem não possuíam o ar angelical que em geral, se poderia associar a tal cor: era astuto, curtido, como se tivesse contemplado com muita frequência o lado desagradável da vida que ela não chegou a conhecer.
Para Amanda não foi difícil compreender por que as mulheres pagavam para gozar da companhia daquele homem. A ideia de alugar aquela criatura masculina de poderoso olhar, para que fizesse o que lhe ordenasse, era extraordinária. E tentadora.
Amanda se sentiu envergonhada da secreta reação que experimentou ao vê-lo, dos estremecimentos frios e quentes que percorreram todo seu corpo, do intenso rubor que tingiu suas faces.
Tinha se resignado a ser uma digna solteirona...
Mostrando postagens com marcador Irresistível. Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens com marcador Irresistível. Mostrar todas as postagens
29 de abril de 2017
10 de fevereiro de 2014
Série Irmãos Carsington
1 - Irresistível
Alistair Carsington gostaria de ser menos namorador, mas as mulheres sempre foram sua perdição e ruína.
Para escapar de seus piores impulsos viaja ao condado do Derby — segundo ele, o lugar mais afastado de toda civilização, — onde espera matar dois pássaros com um tiro: fugir da tentação e, sobretudo, fazer um favor a um amigo que salvou sua vida no campo de batalha de Waterloo.
Suas nobres intenções se modificam quando conhece Mirabel Oldridge, uma mulher tão inteligente, obstinada e confusa como ele… e maravilhosamente irresistível.
Ambientada na Inglaterra da Regência, Irresistível reúne os melhores ingredientes das novelas da Loretta Chase: uma história esplendidamente escrita, com fino sentido da ironia, extraordinária sensibilidade e muito romantismo.
Série Irmãos Carsington
1 - Irresistível
2 - Impossível
3 - Perfeito
4 - Toda uma Dama
5 - O Escândalo de Ontem a Noite
Alistair Carsington gostaria de ser menos namorador, mas as mulheres sempre foram sua perdição e ruína.
Para escapar de seus piores impulsos viaja ao condado do Derby — segundo ele, o lugar mais afastado de toda civilização, — onde espera matar dois pássaros com um tiro: fugir da tentação e, sobretudo, fazer um favor a um amigo que salvou sua vida no campo de batalha de Waterloo.
Suas nobres intenções se modificam quando conhece Mirabel Oldridge, uma mulher tão inteligente, obstinada e confusa como ele… e maravilhosamente irresistível.
Ambientada na Inglaterra da Regência, Irresistível reúne os melhores ingredientes das novelas da Loretta Chase: uma história esplendidamente escrita, com fino sentido da ironia, extraordinária sensibilidade e muito romantismo.
Série Irmãos Carsington
1 - Irresistível
2 - Impossível
3 - Perfeito
4 - Toda uma Dama
5 - O Escândalo de Ontem a Noite
Série Concluída
23 de setembro de 2012
Irresistível
Trilogia Irmãs Banning
Claire Banning cumpre os sonhos de toda debutante quando se casa com um rico aristocrata.
Entretanto, não demora em perceber que se casou com uma doninha.
Amargamente ferida e desesperadamente sozinha Claire jura, ao menos, ocupar seu lugar na sociedade.
Então em uma viagem de volta ao imóvel do marido na costa de Sussex, é raptada, e sua vida e seu coração mudarão para sempre.
Hugh Battancourt, um sombrio e perigoso aristocrata, que muito tempo atrás virou as costas à sociedade e agora leva uma vida secreta dedicada ao serviço do país, está decidido a não se deixar influenciar pela beleza de sua prisioneira enquanto compartilha um camarote em um navio rumo à França.
Há vidas dependendo da recuperação de uma carta repleta de segredos que se encontra em poder de Claire e que ela pretende entregar ao inimigo.
Mas mesmo que Claire e Hugh se envolvam em uma batalha de vontades e engenho, captor e cativa se sentem atraídos irresistivelmente um pelo outro.
Claire se pergunta, se será possível descobrir o verdadeiro significado do amor com este belo desconhecido… desconhecido que arriscará a vida para protegê-la de alguém que a está pondo em perigo…
Comentário revisora Nathalia D.: O livro é bom, com um bom enredo, mistério e romance o suficiente para ficar na memória.
Capítulo Um
Janeiro de 1813.
Se a capturassem, morreria.
-Por todos os diabos, pode-se saber onde está?
Aquela voz sem corpo soava assustadoramente próxima. Aterrorizou-a o fato de que chegasse a seus ouvidos por cima do rugido das ondas. Estavam perto. Correu mais depressa ainda, apesar da natureza traiçoeira do terreno que pisava. Não podia parar… -Será pior para você, pequena rameira, quando voltar a pôr minhas mãos em você.
Ouvia a voz quase em cima dela. Claire deu uma rápida olhada e viu que o gélido disco da lua acabava de se elevar o suficiente no céu e aparecia pela beira do escarpado. Sob sua luz glacial, a jovem mal podia distinguir a silhueta escura de quem falava entre a névoa espessa e cinza que surgia do mar durante as longas horas que seguiram ao entardecer. O coração batia no peito e tremia; lutou por segurar o fôlego e evitar que se convertesse em um ofego aterrorizado e audível. Por mais perigoso que fosse o caminho pelo qual se arrastava, era sua única rota de fuga. A língua de terra inspecionada por seus perseguidores era estreita e terminava em uma queda de uns trinta metros ao agitado Atlântico, a apenas umas centenas de metros de onde ela se aferrava ao penhasco. Estando nesse saliente pantanoso cuja topografia obrigava a dar a volta, teria ido parar diretamente nos braços daqueles que pretendiam matá-la. -Lamentará o dia que tentou zombar de mim, jovenzinha, eu prometo. Claire compreendeu com um estremecimento de horror que o homem sabia, ou ao menos suspeitava que estivesse perto. De outro modo as ameaças careceriam de sentido. Obrigou-se a renunciar ao duvidoso consolo de olhar outra vez, por medo de que o homem visse o brilho pálido de seu rosto contra o negrume da rocha, e lutou por manter o pânico a raia enquanto continuava arrastando-se. De repente escorregou. Conteve um grito com muita dificuldade e se aferrou a parede para se segurar. Estendeu a mão, arranhou a rocha com desespero e fechou os dedos ao redor de uma pedra saliente que a salvou. Recuperou o equilíbrio e, por um instante, ficou completamente imóvel, com o peito palpitante apertado com força contra o granito implacável, o coração golpeando entre as costelas e os olhos fechados, enquanto tentava recuperar a respiração.
Segundos mais tarde, com certo tom de humor negro, enquanto contemplava a espuma branca que se chocava contra a praia de rochas e franqueava o ponto mais difícil, pensou que se caísse não teria que preocupar-se se por acaso seus perseguidores a assassinavam. Ela mesma teria se encarregado de levar o trabalho a cabo, e com bastante eficiência, certamente.
Ao pensar na queda, em precipitar-se pelo penhasco e estatelar-se contra as afiadas rochas do fundo, ficou completamente paralisada ali mesmo. Mas depois teve uma visão ainda mais horrenda: o destino que seus perseguidores tinham planejado para ela e que Claire escutou enquanto permanecia amarrada a imunda cabeceira de uma cama que seus captores tinham em uma habitação, junto á cozinha da granja a qual eles a levaram. Ao longo da madrugada, enquanto as pessoas decentes dormiam e o restante sabia que era melhor olhar para outro lado, pensavam levá-la ao mar aberto e jogá-la, com os pés e mãos amarrados, as gélidas profundidades. A jogariam como um gatinho recém-nascido; isso era o que havia dito o líder do grupo com uma voz arrepiante e em um tom de despreocupada jovialidade. Claire voltou a estremecer, e um espasmo violento a fez tremer ao recordar essas desumanas palavras.
Aquele bando de desconhecidos brutais pretendia matá-la. Mas por quê? Por quê? Revirou o cérebro, mas não encontrava nenhuma resposta que tivesse sentido. Não havia voltado a formular essa pergunta desde que enganou o homem que agora a procurava. Conseguiu livrar-se das amarras ao fingir a imperiosa necessidade de usar o urinol. Quando o indivíduo a desamarrou, Claire o golpeou com o penico assim que este lhe deu as costas à contra gosto e fugiu. Esteve muito ocupada correndo para se salvar.
Trilogia Irmãs Banning
1 - Escandaloso
2 - Irresistível
3 - Coração Negro
Trilogia Concluída
Claire Banning cumpre os sonhos de toda debutante quando se casa com um rico aristocrata.
Entretanto, não demora em perceber que se casou com uma doninha.
Amargamente ferida e desesperadamente sozinha Claire jura, ao menos, ocupar seu lugar na sociedade.
Então em uma viagem de volta ao imóvel do marido na costa de Sussex, é raptada, e sua vida e seu coração mudarão para sempre.
Hugh Battancourt, um sombrio e perigoso aristocrata, que muito tempo atrás virou as costas à sociedade e agora leva uma vida secreta dedicada ao serviço do país, está decidido a não se deixar influenciar pela beleza de sua prisioneira enquanto compartilha um camarote em um navio rumo à França.
Há vidas dependendo da recuperação de uma carta repleta de segredos que se encontra em poder de Claire e que ela pretende entregar ao inimigo.
Mas mesmo que Claire e Hugh se envolvam em uma batalha de vontades e engenho, captor e cativa se sentem atraídos irresistivelmente um pelo outro.
Claire se pergunta, se será possível descobrir o verdadeiro significado do amor com este belo desconhecido… desconhecido que arriscará a vida para protegê-la de alguém que a está pondo em perigo…
Comentário revisora Nathalia D.: O livro é bom, com um bom enredo, mistério e romance o suficiente para ficar na memória.
Capítulo Um
Janeiro de 1813.
Se a capturassem, morreria.
-Por todos os diabos, pode-se saber onde está?
Aquela voz sem corpo soava assustadoramente próxima. Aterrorizou-a o fato de que chegasse a seus ouvidos por cima do rugido das ondas. Estavam perto. Correu mais depressa ainda, apesar da natureza traiçoeira do terreno que pisava. Não podia parar… -Será pior para você, pequena rameira, quando voltar a pôr minhas mãos em você.
Ouvia a voz quase em cima dela. Claire deu uma rápida olhada e viu que o gélido disco da lua acabava de se elevar o suficiente no céu e aparecia pela beira do escarpado. Sob sua luz glacial, a jovem mal podia distinguir a silhueta escura de quem falava entre a névoa espessa e cinza que surgia do mar durante as longas horas que seguiram ao entardecer. O coração batia no peito e tremia; lutou por segurar o fôlego e evitar que se convertesse em um ofego aterrorizado e audível. Por mais perigoso que fosse o caminho pelo qual se arrastava, era sua única rota de fuga. A língua de terra inspecionada por seus perseguidores era estreita e terminava em uma queda de uns trinta metros ao agitado Atlântico, a apenas umas centenas de metros de onde ela se aferrava ao penhasco. Estando nesse saliente pantanoso cuja topografia obrigava a dar a volta, teria ido parar diretamente nos braços daqueles que pretendiam matá-la. -Lamentará o dia que tentou zombar de mim, jovenzinha, eu prometo. Claire compreendeu com um estremecimento de horror que o homem sabia, ou ao menos suspeitava que estivesse perto. De outro modo as ameaças careceriam de sentido. Obrigou-se a renunciar ao duvidoso consolo de olhar outra vez, por medo de que o homem visse o brilho pálido de seu rosto contra o negrume da rocha, e lutou por manter o pânico a raia enquanto continuava arrastando-se. De repente escorregou. Conteve um grito com muita dificuldade e se aferrou a parede para se segurar. Estendeu a mão, arranhou a rocha com desespero e fechou os dedos ao redor de uma pedra saliente que a salvou. Recuperou o equilíbrio e, por um instante, ficou completamente imóvel, com o peito palpitante apertado com força contra o granito implacável, o coração golpeando entre as costelas e os olhos fechados, enquanto tentava recuperar a respiração.
Segundos mais tarde, com certo tom de humor negro, enquanto contemplava a espuma branca que se chocava contra a praia de rochas e franqueava o ponto mais difícil, pensou que se caísse não teria que preocupar-se se por acaso seus perseguidores a assassinavam. Ela mesma teria se encarregado de levar o trabalho a cabo, e com bastante eficiência, certamente.
Ao pensar na queda, em precipitar-se pelo penhasco e estatelar-se contra as afiadas rochas do fundo, ficou completamente paralisada ali mesmo. Mas depois teve uma visão ainda mais horrenda: o destino que seus perseguidores tinham planejado para ela e que Claire escutou enquanto permanecia amarrada a imunda cabeceira de uma cama que seus captores tinham em uma habitação, junto á cozinha da granja a qual eles a levaram. Ao longo da madrugada, enquanto as pessoas decentes dormiam e o restante sabia que era melhor olhar para outro lado, pensavam levá-la ao mar aberto e jogá-la, com os pés e mãos amarrados, as gélidas profundidades. A jogariam como um gatinho recém-nascido; isso era o que havia dito o líder do grupo com uma voz arrepiante e em um tom de despreocupada jovialidade. Claire voltou a estremecer, e um espasmo violento a fez tremer ao recordar essas desumanas palavras.
Aquele bando de desconhecidos brutais pretendia matá-la. Mas por quê? Por quê? Revirou o cérebro, mas não encontrava nenhuma resposta que tivesse sentido. Não havia voltado a formular essa pergunta desde que enganou o homem que agora a procurava. Conseguiu livrar-se das amarras ao fingir a imperiosa necessidade de usar o urinol. Quando o indivíduo a desamarrou, Claire o golpeou com o penico assim que este lhe deu as costas à contra gosto e fugiu. Esteve muito ocupada correndo para se salvar.
Trilogia Irmãs Banning
1 - Escandaloso
2 - Irresistível
3 - Coração Negro
Trilogia Concluída
Assinar:
Postagens (Atom)