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22 de abril de 2021

Highlander para as festas

Série Pine C Highlander
Após um ataque brutal, Jessie Pringle mudou-se para a pequena cidade montanhosa de Pine Creek, Maine para recomeçar.

Mas ela nunca esperava encontrar Ian MacKeage, que aparentemente saiu direto das Highlands escocesas. Tão atraída por Ian quanto ele por ela, Jessie acha cada vez mais difícil negar seus próprios desejos..
. Então, em uma de suas longas caminhadas pelo deserto, ela encontra um eremita gentil que lhe vende uma bengala imbuída de uma magia que pode permitir que Jessie finalmente se livre da dor de seu passado e construa um futuro com Ian.

Capítulo Um

Oh meu Deus, Jess, - Merissa sussurrou, puxando Jessie para uma parada dentro da porta do Pete's Bar and Grill. - Não apenas não estamos mais no Kansas, fomos levadas para outro século. Eu não vi muita lã e flanela desde que você me levou em sua sessão de fotos para aquele comercial do chalé de caça.
- Ei, senhora, - rosnou o gigante atrás do bar - cães não são permitidos.
Jessie ergueu a mão, que segurava a coleira de Toby.
- Ele é um cão de serviço. O homem suavizou instantaneamente.
- Oh, desculpe, - disse rispidamente. Ele acenou para a garçonete no final do bar, que havia parado de encher as tigelas com pipoca para olhar para elas. - Paula, chute Ray e Lucy para fora da mesa deles e dê para essas mulheres. essie se aproximou para ser ouvida por cima da música.
- Isso realmente não é necessário. Podemos esperar até que uma mesa fique livre.
- Aquela acabou de ficar, - disse o barman, seu sorriso fazendo sua barba eriçar. - Eu estava a um segundo de dizer a eles para irem buscar um quarto de qualquer maneira. - Ele gesticula para a garçonete contornando a pista de dança lotada. - Essa cabine é a mais distante do jukebox, então será mais fácil para os ouvidos do seu cão. Você quer que eu mande um osso grande e gordo com suas bebidas? Vai ser por conta da casa.
Jessie deu a ele um sorriso agradecido e balançou a cabeça.
- Está bom, mas Toby não tem permissão para comer em serviço.
- Ele pode beber? Água, - o barman apressou-se em sua surpresa. Ele riu, apontando para Toby. - Ele parece ter mais de 21 anos, mas se não pode comer, então não acho que ele consiga tomar uma cerveja.
- Obrigado novamente, mas ele está bem. - Ela cutucou Merissa na multidão de pessoas, seguindo com Toby enquanto se dirigiam para a mesa que a garçonete estava descaradamente disponibilizando para elas, mesmo enquanto Jessie se perguntava o que, em nome de Deus, ela estaria fazendo vindo a este pequeno bar animado em sua primeira noite na Cidade.
Oh sim, isso mesmo, ela estava tomando sua vida de volta.
Várias pessoas na pista de dança pararam de surpresa, então se moveram para fora do caminho para deixá-las passar. Tanto para não chamar a atenção para si mesma, Jessie pensou com um suspiro. Mas então, o rottweiler de cem libras no final de sua coleira não tornava exatamente ela e Merissa invisíveis, não é? Ela deu um sorriso de agradecimento aos dançarinos que pararam, mas então teve que puxar Toby para uma parada quando outro homem girou para trás em seu caminho.
Toby imediatamente se colocou entre Jessie e a ameaça percebida. A parceira do homem tentou arrastar o sujeito para fora do caminho, mas acabou tropeçando nele quando outra dançarina trombou com ela tentando ver o que estava acontecendo. Jessie puxou a coleira de Toby seu comando de salto se perdendo na música tocando do jukebox.
Ela poderia ter conseguido redirecionar Toby se o braço giratório do homem não tivesse batido em seu ombro com força suficiente para fazê-la tropeçar. Aparentemente decidindo que seu agressor não havia atendido seu primeiro aviso, Toby deu um grunhido sinistro e desta vez usou seu corpo para empurrar o homem para longe.
O homem, em pânico, disparou contra a multidão, empurrando sua parceira de dança para trás enquanto ele se virava.
- Seu cachorro tentou me morder! - Ele gritou incrédulo.
- Oh, não, senhor, garanto que não - disse Jessie, as últimas palavras soando muito altas quando a música terminou. Ela deu um tapinha na cabeça de Toby enquanto ele se sentava em silêncio ao lado dela. - Os cães de serviço são estritamente proibidos de morder qualquer pessoa.
O homem apontou para Toby, ignorando completamente a mulher puxando seu braço. - Ele com certeza rosnou para mim.
- Não, acho que ele estava tossindo uma bola de pelo - disse Jessie docemente. Ela se virou e caminhou até a mesa vazia, desabotoando seu companheiro enquanto deslizava para dentro da mesa. - Qual é a sua especialidade da casa? - Ela perguntou à garçonete de olhos arregalados.
- Qualquer coisa disponível, - disse a mulher, tirando um bloco do avental e um lápis da orelha. Ela deu a elas uma rápida olhada, então encolheu os ombros. - Nós temos alguns vinhos decentes, se você não se importar em esperar que Pete vá caçar um saca-rolhas.
- Vou querer um Tropical Breeze, - disse Merissa.
A garçonete suspirou, apoiando a ponta do lápis no bloco.
- Por acaso você saberia o que há em um Tropical Breeze?
- Ela vai querer uma cerveja Shipyard Pumpkinhead Ale - Jessie interrompeu. - E eu terei seu Prelude Special.
- O que diabos estou bebendo? - Merissa pergunta assim que a garçonete sai. - Você sabe que a cerveja me deixa louca. - Ela acena para o ar. - São todas aquelas bolhas; elas vão direto do meu nariz para o meu cérebro e me transformam em uma vagabunda de bar.
- Não se você beber. Procurei no Google cervejarias do Maine antes de deixarmos a Geórgia e encontrar a Shipyard Brewing Company em Portland. A Pumpkinhead Ale parece ser popular nesta época do ano. - 
Jessie se virou em seu assento e gesticulou para que Merissa fizesse o mesmo.
- Abra espaço para Toby para que ele possa se deitar embaixo da mesa, fora do caminho.



Série Pine C. Highlander
1 - O Feitiço de Grey
2 - Amando o Highlander
3 - O Casamento do Highlander
4 - Tentar a um Highlander
5 - Só com um Highlander
6 - Segredos de Highlander
7 - O Natal de Highlander
8 - Highlander para as festas
Série concluída 





22 de março de 2013

O Natal Do Highlander

Série Pine C. Highlander
Camry MacKeage não tinha intenção de dizer a seus pais que deixou seu trabalho como física da NASA para viver com cães cangurus em uma cidade pequena aproveitando as férias sozinha na costa do Maine, com seus peludos amigos Tigrão e Max.
A mãe de Camry confiou ao cientista Lucas Pascal a tarefa de fazer sua filha voltar pra casa para a festa familiar anual de solstício de inverno.
Mas Luke esconde seu próprio segredo, e precisa de um pouco de magia para ganhar a confiança de Camry... e muita sedução para entrar no seu coração.

Comentário revisora Fidalga: Livro gostoso, leve, com cenas hot, e principalmente, cheio de momentos familiares incríveis. Adoro a forma como essa família se ama, e como agrega os novos personagens.
O destino, como sempre, rege a vida dos principais personagens e faz um cético ficar de joelhos diante das evidências de que a magia existe.

Nota: Esta série mescla contemporâneo e histórico.

Capítulo Um

A única coisa que impedia Grey de estrangular o homem que estava agachado e tremendo diante da sua lareira era que ele não queria perturbar Grace.
E pelo fato de que sua esposa já estava bastante pálida e parecia que desmaiaria a qualquer momento, Greylen MacKeage se contentou em gritar com seu genro, o chefe de polícia Jack Stone que trouxe o homem quase congelado até eles.
Aparentemente também atordoado pelas notícias, Jack somente deu de ombros.
— Você se importaria em repetir o que acabou de dizer, Sr. Pascal? — Grace sussurrou, enquanto apertava os braços da cadeira. — Por que acho que não escutei direito da primeira vez.
Luke Pascal virou para esquentar as mãos no fogo, seu olhar preocupado dardejou para Gray antes de voltar a Grace.
— Quando fui para a NASA e pedi para vê-la uns dois meses atrás, fui informado que Camry não trabalhava lá desde dezembro do ano passado. Então fui ao seu apartamento e descobri que o vendeu na primavera passada. Desculpe-me, eu obviamente a choquei, Dra. Sutter, mas pensei que a senhora sabia.
Juro por Deus, se Pascal não parasse de chamar sua esposa de Dra. Sutter, Grey realmente estrangularia o bastardo.
— E como é que você conhece a nossa filha? — ele perguntou.
Luke Pascal levantou de sua posição abaixada e o enfrentou.
— Eu tenho me comunicado com Camry por e-mail há algum tempo. — Ele se moveu desconfortavelmente. — Ou tinha, até este verão, quando de repente parou de responder aos meus e-mails.
Grace de repente saltou de pé, o que fez com que Pascal desse um passo atrás.
— Você é o francês que estava incomodando Camry?
A face fria de Pascal corou.
— Prefiro pensar que nós estávamos comprometidos em uma animada discussão científica. Certamente não foi minha intenção perturbá-la. — Ele fez uma careta. — Embora a julgar por alguns dos seus e-mails, talvez eu possa ter atingido um nervo ou dois.
— E você diz que ela parou de enviar e-mails no verão passado.
— Logo depois que sugeri que eu deveria vir para a América para que pudéssemos colaborar um com o outro.
— Minha filha não achou que era uma boa ideia? — Gray perguntou, chamando a atenção de Pascal novamente.
O homem deu outro passo para trás.
— De acordo com seu último e-mail, eu tenho que dizer não, não achou.
— Mas você veio de qualquer maneira.
Seu hóspede que estava se descongelando lentamente olhou para Grace, obviamente sabendo que ela era a cientista da família e aparentemente decidindo que preferia lidar com ela.
— Estou finalmente perto de desvendar o segredo da propulsão iônica. — disse ele, mostrando com o polegar e o dedo indicador uma distância mínima. — Tenho certeza que se eu e Camry tentássemos resolver o problema juntos, poderíamos ter um protótipo funcionando dentro de um ano.

Série Pine C. Highlander
1 - O Feitiço de Grey
2 - Amando o Highlander
3 - O Casamento do Highlander
4 - Tentar a um Highlander
5 - Só com um Highlander
6 - Segredos de Highlander
7 - O Natal de Highlander
8 - Highlander for the Holidays

9 de setembro de 2010

Segredos de Highlander

Série Pine C. Highlander
Megan escapou do excessivamente protetor clã dos MacKeage para trabalhar como cientista na tundra canadense. Ali, se apaixona pelo investigador Wayne Ferris, mas este a rejeita. Quando retorna ao Maine, só e grávida, conhece o novo chefe de polícia local, Jack Stone, que não é outro que Wayne. Em vez de um tranquilo cientista, Jack é um agressivo detetive particular que não se deterá diante nada para recuperar Megan, exatamente o mesmo que faria qualquer homem do clã MacKeage, de que tentou escapar. Megan resiste com todas suas forças, mas não pode evitar sentir-se tão atraída por ele como no primeiro dia. E embora Jack assegura que a seguiu porque a quer como pode, Megan confiaria em um homem que oculta tantos segredos?

Capítulo Um

Megan MacKeage saiu com sigilo pela porta principal de sua casa e cruzou a grandes pernadas a passarela que guardava a entrada. Ao descobrir que já não podia abotoar o jaquetão, puxou-o por cima da avultada barriga e se dirigiu à cavalariça. Fazia quase duas semanas que ninguém via Gesader, e Megan não acreditava na explicação que lhe deu sua irmã Winter: que a pantera semi selvagem se limitava a esconder-se da multidão de gente, que invadiu Gù Brath fazia oito dias.
O caos social começava com a festa de aniversário sua e de suas irmãs, quatro dias antes do Natal, e não tocava a seu fim até depois de Ano Novo. Aquela celebração anual que durava duas semanas se transformou em tradição desde o nascimento de Heather, fazia trinta e três anos… Um nascimento ao que seguiram os de outros seis bebês nos dez anos posteriores: todas as meninas e todas nascidas no dia do solstício de inverno. À medida que as sete filhas de Grace e Greylen MacKeage cresceram e começaram cada uma por seu caminho, a reunião antes íntima foi ampliando-se quando as garotas retornavam cada dezembro a Pene Creek com maridos a reboque e uma quantidade cada vez maior de filhos atrás de si.
Duas semanas era muito tempo para que Gesader não aparecesse, disse Megan, inquieta, enquanto abria de um empurrão a enorme porta da cavalariça e ia para a casinha de Penugem de Ganso. Uma vez ali, deu um carinhoso tapinha no focinho do enorme cavalo de carga e, cantarolando, disse.
— Olá, garotão! Gostaria de me ajudar a procurar o Gesader? — Tirou a brida de Penugem de Ganso do gancho que havia sob a placa de seu nome e abriu a porta da casinha — A neve só chegará ao joelho e não há capa de gelo, assim que o passeio será fácil — Colocou o freio na boca e pôs as correias da brida por cima das orelhas — Não vejo esse diabo de cor negra do solstício e estou preocupada com ele, embora ninguém mais o esteja.

Série Pine C. Highlander
1 - O Feitiço de Grey
2 - Amando o Highlander
3 - O Casamento do Highlander
4 - Tentar a um Highlander
5 - Só com um Highlander
6 - Segredos de Highlander
7 - O Natal de Highlander
8 - Highlander for the Holidays

Só com um Highlander

Série Pine C. Highlander

Passaram trinta e oito anos desde que o velho feiticeiro druida, Pendaär, lançou um feitiço para transportar certo laird escocês do século XII até ao presente. 

Só ele e uma mulher da época atual poderão conceber o filho que se transformará no sucessor de Pendaär. O feiticeiro é muito velho e 
seus poderes enfraquecem a olhos vistos.
O feitiço que lançou não atingiu só em Greylen MacKeage... Como também a outros nove homens e seus cavalos de batalha. Mas essa história já foi contada. Esta é a história da sétima filha de Grei e Grace MacKeage, Winter, nascida faz vinte e cinco anos do último solstício de inverno. Winter vive com seus pais e sua irmã, Megan, e dirige uma galeria de arte em Pene Creek em que expõe a obra de artistas locais, incluídas suas próprias pinturas sobre temas da natureza. Um dia, no fim de setembro, um homem assombrosamente masculino entra na galeria e faz uma oferta por "Observadores da lua", um quadro de Winter sobre um urso e seus filhotinhos. Ele tenta comprar seu esboço sobre um filhote de pantera, mas se decide por outra pintura e pela ajuda de Winter para localizar uma convocação de ursos de montanha. Parece que o homem, Matheson Gregor, comprou a montanha e quer que ela, com seus dotes de artista, ajude-o no desenho de sua casa. Winter se sente intrigada por Matt; ele é o primeiro homem que lhe inspirou algum tipo desejo. De modo que concorda em ajudá-lo e levar Megan consigo, apesar das suspeitas de seu pai, que ainda possui o coração de um guerreiro das Highlanders. Pendaär, agora conhecido como pai Daar, vive sozinho na montanha TarStone, aguardando o momento em que possa passar seus poderes a Winter. Mas agora sente uma mudança que poderia significar o fim da humanidade e estima que chegou o momento de Winter saber quem é e tome completa posse de seus poderes.


Capítulo Um

Winter MacKeage perdeu o fio da conversa assim que apareceu aquela grande figura masculina. Entretanto, Rose continuou falando, alheia ao feito de que o homem mais bonito que já tinha pisado em Pene Creek, acabava de parar diante a vitrine da galeria de arte de Winter para olhar o quadro que pendurava ali. Dando uma cotovelada no braço, exigiu:
—Diga que tenho razão: diga a Megan que ninguém cochicha a suas costas… Ei! — Rose subiu o tom de voz ao tempo que a agarrava pela manga para voltar a colocá-la na conversa — Sua irmã acredita que todo o povoado se compadece dela.
Winter afastou o olhar da divina aparição da vitrine e, piscando, olhou a Rose e a sua irmã Megan enquanto tentava recordar do que falavam.
Rose deu um suspiro.
—Maldição, Winter, me ajude. Diga a Megan que não é a fofoca do povoado.
Por fim, Winter olhou diretamente nos olhos cheios de lágrimas de sua irmã e assentiu.
—Talvez, é verdade que todo mundo fala de você, Meg… — Disse — Mas só porque vai pela rua com a pinta de uma boneca de pano que tivessem deixado todo o verão sob a chuva.

Aproveitando o puxão da manga, Rose deu a Winter um ligeiro empurrão.
—Isso não me serve! — Espetou, zangada.
Winter se afastou, cruzou os braços e, sem fazer caso de Rose, deu um olhar feroz a Megan.
—Sempre tem a face tão baixa que é um milagre que não te pise no queixo. Anda por aí arrastando os pés como um cachorrinho espancado. — Alargou a mão para acariciar o caído ombro de sua irmã e depois prosseguiu em tom mais doce — A gravidez não é uma doença, Meg, nem tampouco o fim do mundo. A única que tem pena de você por aqui é você, e se não mudar logo, seu bebê nascerá fazendo um bico que ficará para sempre.
De um tapa, Megan MacKeage limpou as lágrimas da vermelha face e recebeu com um olhar assassino o sorriso cheio de ternura de Winter.

Tentar A Um Highlander

Série Pine C. Highlander

Ela tem o poder de tentá-lo além de toda razão.

Catherine Daniels chega a Pene Creek, Maine, no momento mais adequado para Robbie MacBain.
Ela está fugindo de seu ex-marido e Robbie é um atraente pai solteiro que necessita uma governanta enquanto viaja para o passado, à Escócia medieval.
Sem Catherine saber, Robbie está procurando um livro de feitiços para salvar o futuro de sua família...
E não esperava poder encontrar uma ardente paixão nos braços de Catherine.
Poderá Robbie mudar o destino de sua família e seduzir Catherine para que esta lhe entregue seu coração e queira segui-lo aonde o amor os leve?

Comentário da Revisora Tessy: Como sou suspeita para falar sobre essa série... Pois a adoro!!!... Só vou dizer que não deixem de ler essa história, pois é linda!!!!!

Capítulo Um

— Venha, querida… Dá-me encanto…
Robbie MacBain despertou completamente alerta e disposto para o combate, embora sem ter a menor ideia do que acontecia.
— Assim. Anda, se mova, querida…
Mas que diabos…? Certamente não estava na cama com uma mulher, de modo que não deveria estar ouvindo uma voz rouca e sedutora na orelha. Sabia que estava em seu quarto da fazenda, mas também sabia, e isso era o mais importante, que estava sozinho.
— Venha, um mova um pouquinho mais, céu…
Sentou-se muito direito e tentou ver na escuridão. Nada: nem rastro de uma mulher. Entretanto, a voz tinha parecido muito clara… Além de suave, sexy e próxima.
— Venha… — Sussurrou ela cada vez com menos paciência — Que tenho que ir …Ai, pelo amor de Deus, se mova!
Ao ouvir o descontente cacarejo de várias galinhas, Robbie voltou a cabeça com gesto brusco para o monitor de bebês que estava em sua mesinha de noite. E, ao tempo que jogava para trás as mantas e saltava da cama, amaldiçoando.
O galinheiro.
Em teoria estava vigiando o galinheiro.
Colocou as calças depressa e correndo, agarrou a camisa e se deteve o suficiente para dar uma olhada no relógio que tinha junto à cama.
Viu que eram as cinco e meia e sorriu enquanto colocava a camisa a toda pressa e procurava as meias.
Horas antes, quando decidiu que não tinha por que dormir fora naquela fria noite de março, tinha levado o monitor de bebês ao galinheiro para que o aparelho eletrônico realizasse seu trabalho.
E funcionava, disse, enquanto colocava as botas e as atava, saltando primeiro sobre um pé e depois sobre o outro.
Era o terceiro assalto ao galinheiro da semana.
Só se levavam meia dúzia de ovos cada vez e sempre deixavam uma nota de um dólar, mas era questão de princípios.
Alguém estava comprando os ovos.
Robbie não fazia muita graça os mistérios e a mulher da voz sexy que tinha ouvido no transmissor era um mistério que de repente tinha muita vontade de resolver.
Desceu correndo a escada e patinou até deter-se na cozinha. Sem fazer ruído, abriu a porta da casa e saiu muito devagar ao alpendre iluminado pela lua, justo quando a mulher saía às escondidas do galinheiro.
Robbie piscou.
Menos mal que acabava de ouvir sua voz no transmissor, se não teria jurado que o ladrão era um pirralho: parecia um menino, agachada junto a uma mochila ao tempo que, com precaução, colocava dentro seu café da manhã roubado.
A mulher o divisou quando descia do alpendre.
Dando um grito de susto, deixou cair dois ovos enquanto ficava de pé, e depois jogou a mochila nas costas e começou a correr para o prado.
—Ei! Pare!
A mulher subiu à cerca do cercado com a agilidade de um gato.
Com um amplo sorriso absolutamente masculino, Robbie pôs-se a correr.
Certamente sua ladra tinha um bonito traseiro… E, de passada, enquanto saltava a cerca, também se fixou com agrado em que toda sua altura procedia de um par de longas pernas que, rapidamente, internavam-na na noite.
Mas ele media dois metros com meias, e estava seguro de que não demoraria para dar por fim com ela. Depois descobriria quem era e que fazia roubando ovos.
Ao cabo de quase um quilômetro o sorriso de Robbie tinha desaparecido. Escapou!


Série Pine C. Highlander
1 - O Feitiço de Grey
2 - Amando o Highlander
3 - O Casamento do Highlander
4 - Tentar a um Highlander
5 - Só com um Highlander
6 - Segredos de Highlander
7 - O Natal de Highlander
8 - Highlander for the Holidays

9 de fevereiro de 2010

O Casamento do Highlander

Série Pine C. Highlander
Libby Hart é uma cirurgiã de sucesso, mas as circunstâncias a obrigaram a escapar para salvar sua vida.

Durante a fuga perde o controle de seu carro e cai em um lago, de onde a resgata Michael MacBain, um guerreiro medieval apanhado na época atual por um feitiço.
Michael foi rejeitado por uma mulher moderna e jurou não voltar a relacionar-se com nenhuma, mas a paixão que desperta Libby é muito forte.
O orgulhoso guerreiro deverá fazer frente não só a seus instintos, mas também ao segredo que guarda Libby, um segredo que ameaça mudar suas vidas para sempre.

Nota da Revisora Tessy: Adorei!!! É uma historia linda, gostosa de ler, cheia de encanto e divertidíssima e com um mocinho tudo de bom e uma mocinha que é uma graça e completamente das minhas....kkkkkkk. Pequena no tamanho, mas toda mulher e leva o feroz mocinho com o dedo mindinho.

Capítulo Um

Pine Creek, Maine, 22 de Outubro

Um grito o despertou justo quando atravessava dando voltas no terrível vazio, recuando e arranhando em busca de algo sólido ao que agarrar-se. 
Mas não havia nada; só uma segadora luz branca e o horror de saber que não tinha controle sobre seu destino.
Michael MacBain abriu os olhos, manteve-se absolutamente quieto e escutou o silêncio, quebrado tão somente pelo ofego de sua própria respiração. 

Devagar, levantou-se e esfregou a face para limpar o suor; depois desenrolou o lençol das pernas, jogou para um lado a roupa de cama e se levantou.
Foi até a janela, abaixou o vidro de cima, com baforadas lentas e medidas, inspirou o fresco ar de outubro e deixou que alagasse os trêmulos músculos.
Ao cabo de uns bons dois minutos, por fim o coração tranquilizou e limpou a cabeça. 

Depois de lançar um suspiro na noite, cravou o olhar na escuridão e decidiu que tudo ia bem. 
As montanhas, banhadas com a luz da lua, seguiam jogando sua sombra sobre a fazenda; as estrelas continuavam brilhando firmemente, sua casa estava tranquila… 
Seu filho, Robbie, estava seguro na cama, e John dormia no piso de baixo.
Michael voltou a esfregar a face com cansada impaciência. 

Os sonhos se voltavam cada vez mais detalhados… E muito mais frequentes.
Sempre começavam com Maura, com seu funeral. 

No sonho via a si mesmo agachado na ladeira da colina, escondido dos MacKeage, olhando como enterravam a sua mulher do outro lado da cerca que separava os pecadores das pessoas decentes.
Ian MacKeage depositava a sua filha em terra sem consagrar. 

E enquanto cobriam Maura com terra impura o sonho avançava, Michael revivia a cólera e a absoluta impotência que havia sentido naquele dia.
Ela não se matou: desviou-se por engano do caminho até meter-se no gelo quebradiço do lago por culpa da tempestade de neve. Ia buscá-lo; fugia de seu clã para casar-se, para que o filho de ambos nascesse com a bênção da Igreja.
Nesse momento o sonho saltava até seu enfrentamento com o Ian MacKeage aquele fatídico dia fazia oito séculos. 

As duras palavras de Ian tinham acentuado o sentimento de dor de Michael, que, incapaz de raciocinar com o pai de Maura, afastou-se dali.
Sim; foi então quando decidiu entrar em guerra.
O sonho trocava rapidamente, e desta vez se encontrava em um vale situado não longe da torre dos MacKeage. Com aspecto satisfeito, Greylen, Ian, Morgan e Callum MacKeage retornavam a casa depois de negociar com êxito a ajuda do clã dos MacDonald em sua luta contra os MacBain.
Era exatamente nesse momento quando Michael e seus cinco homens atacavam…


Série Pine C. Highlander
1 - O Feitiço de Grey
2 - Amando o Highlander
3 - O Casamento do Highlander
4 - Tentar a um Highlander
5 - Só com um Highlander
6 - Segredos de Highlander
7 - O Natal de Highlander
8 - Highlander for the Holidays

Amando o Highlander

Série Pine C.Highlander

Quando Sadie Quill encontra um homem incrivelmente atraente tomando sol nu, ao lado de um lago, não consegue resistir à tentação de fotografá-lo.

A reação do estranho é quase animal. Em segundos a tem presa contra o chão, arrebatando sua câmara. 

Sadie se defende e consegue fugir, mas será uma fuga temporária.
Descobrir a identidade do irresistível selvagem complicará a já difícil busca de uma lendária mina de ouro, que Sadie leva a cabo para honrar a memória de seu pai.
O estranho é Morgan MacKeage, um guerreiro escocês medieval transportado no espaço e no tempo até o estado de Maine na atualidade, um homem com a força da natureza selvagem pulsando em suas veias... 

E o poder de libertar o frágil coração de Sadie.

Capítulo Um


No profundo dos bosques do Maine, época atual. Sentado no alto escarpado de granito, o velho mago refletia em silêncio, alheio ao despertar do bosque que o rodeava, à catarata que caía bramando do precipício e à agitada poça, cheia de água espumante, que estava situada a uns trinta metros abaixo de onde ele se encontrava.
Alisou a barba com o punho da bengala e deu um suspiro; seus preocupados pensamentos se centravam por completo no solitário pescador que estava lá abaixo.
Fazia seis anos tinha causado um tremendo prejuízo a aquele jovem.
Sim: ele e só ele era responsável por ter transformado a vida de Morgan MacKeage no desastre que era agora.
Mediante um feitiço, Daar tinha levado Greylen MacKeage ao século XXI, laird e irmão de Morgan; era seu maior deslize até a data.
De acordo: Greylen realizou a viagem sem muitos problemas… Mas também o fizeram seis de seus inimigos, dois de seus homens e Morgan, seu irmão caçula.
O feitiço alcançou inclusive seus zangados cavalos de guerra, e os catapultou a toda uma viagem inimaginável que os fez avançar no tempo.
Daar atribuía aquele desastre a sua avançada idade.
Era velho, estava cansado e às vezes se despistava um pouco; por isso, em algumas ocasiões, a magia saía errada.
Em teoria, Morgan MacKeage devia estar morto há oito séculos, depois ter desfrutado de uma ou duas esposas e uma dúzia de filhos, mais ou menos.
Mas em vez disso, o guerreiro escocês das Terras Altas que agora estava pescando tinha trinta e dois anos, não tinha se casado ainda e era um solitário.
A Daar parecia quase um pecado que sua incompetência como mago tivesse jogado à deriva um guerreiro tão magnífico, tão forte e inteligente, e que se visse assim por sua culpa, sem objetivo nem direção.
Os ombros venceram sob o peso da culpa. Sim, ele e ninguém mais era o causador do desgosto daquele jovem, e já tinha passado da hora de consertar as coisas.
Uma mulher lhe viria bem…
Embora, por outro lado, talvez uma mulher só servisse para aumentar os problemas do jovem guerreiro.
Daar tinha descoberto que as mulheres do século XXI constituíam uma raça muito rara. Eram impetuosas, diretas, dogmáticas e teimosas; e, sobretudo, condenadamente independentes.
Atreviam-se a viver sozinhas, trabalhavam para manter-se e com bastante freqüência possuíam terras, ocupando postos de poder nos negócios e nos governos.
Como um homem nascido em uma época em que as mulheres eram um simples equipamento ia lidar com as deste século, tão independentes?
Como um viril guerreiro do século XII ia aceitar uma nova vida em uma época tão extravagante?
Os MacKeage viviam a seis anos no mundo moderno; seis anos adaptando-se, evoluindo e aceitando, por fim… Mas Morgan MacKeage seguia sozinho.
Seu irmão, Greylen, estava felizmente estabelecido; tinha uma esposa, uma filha e um par de gêmeas a caminho.
Quanto a Callum, cortejava uma mulher que vivia no povoado, e Ian se via em segredo com uma viúva duas noites por semana.
Até Michael MacBain, o único de seus inimigos que tinha sobrevivido, era pai de um filho e seguia adiante com sua vida.
Apenas Morgan permanecia desligado não apenas da companhia das mulheres, mas também das próprias paixões da existência.
Caçava, pescava e caminhava pelos bosques sem se dar trégua, como se procurasse algo que acalmasse o desejo de seus instintos.
— Vá com cuidado, ancião, a não ser que queira cair e se transformar em comida para os peixes!
Daar esteve a ponto de cair ao ouvir atrás dele a voz familiar de Morgan; então se levantou, voltou-se e olhou o jovem guerreiro com um cenho feroz.
— É um pagão, Morgan MacKeage, por tirar dez anos de vida do susto a um velho sacerdote.
Morgan elevou uma sobrancelha.
— A próxima vez que veja um padre, assegurarei-me de confessar os meus pecados.
Daar tentou endireitar os ombros e inchar o peito diante aquele insulto, mas em seguida desistiu, ao compreender que isso não mudaria nada.
— Agora está vendo um padre.
Morgan elevou a outra sobrancelha.
— Que Igreja aceita um druida em suas filas?
Daar apontou com o dedo ao guerreiro.
— Eu era sacerdote muito antes de me transformar em mago — apressou-se a replicar. — E, além disso, uma coisa não contradiz a outra; os dois caminhos vão na mesma direção.


Série Pine C. Highlander
1 - O Feitiço de Grey
2 - Amando o Highlander
3 - O Casamento do Highlander
4 - Tentar a um Highlander
5 - Só com um Highlander
6 - Segredos de Highlander
7 - O Natal de Highlander
8 - Highlander for the Holidays

O Feitiço de Grey

Série Pine C. Highlander
Uma beleza com caráter, um audaz escocês e a tentação de uma carícia...

Depois de um acidente de avião, a brilhante cientista Grace Sutter se vê apanhada em uma gelada cúpula do Maine, isolada com o outro único passageiro sobrevivente: Greylen MacKeage, um atraente guerreiro medieval que atravessou o tempo em busca da mulher destinada a ser seu amor.
Obrigado a enfrentar juntos uma paisagem áspera e glacial, nenhum dos dois espera a violenta paixão que explode entre eles.
Mas Grace não está acostumada que o coração mande em sua vida...
E Greylen só parece disposto a aceitar uma rendição em toda regra.

Prólogo

Terras Altas de Escócia, ano 1200 D.C
O dia era realmente infernal para levar a cabo um feitiço.
O sol se aproximava de seu pico, e a luz, implacável e cegadora, refletia-se na ressecada paisagem em forma de sufocantes ondas de calor.
De vez em quando uma árida brisa levantava algum redemoinho de pó, o único movimento que se apreciava no vale abaixo.
Até os pássaros se negavam a afastar-se da sombra protetora que oferecia o sedento bosque de carvalhos.
Devagar, apoiando-se com força em seu velho bastão de cerejeira, Pendaär ia subindo laboriosamente para o topo do penhasco.
Em silêncio, o velho mago se amaldiçoava por ter vestido com o traje cerimonioso completo, porque mais de uma vez a túnica enganchava a uma moita e a cada passo tinha que parar para soltá-la.Pelos pregos de Cristo, como estava cansado!
Pendaär se deteve e se apoiou em uma rocha arredondada para recuperar o fôlego; enquanto separava da cara o comprido cabelo branco, já úmido de suor, olhou o caminho que tinha percorrido e ver se por acaso via algum rastro dos MacKeage.
Graças às estrelas, não demoraria para ir-se daquele lugar esquecido da mão de Deus.
Estava farto desta época áspera onde imperava a contínua luta pela sobrevivência; uma época cheia de guerras sem sentido entre homens arrogantes que combatiam pelo poder e a posição. Sim, estava desejando descobrir as comodidades de um mundo muito mais moderno.
Puxou a túnica e sacudiu o pó de baixo, amaldiçoando uma vez mais os corpos celestes pela ocorrência de adotar um perfeito alinhamento em um dia tão horroroso.
Mas Greylen MacKeage, latifundiário de seu clã, estava a ponto de começar uma viagem da mais singular, e Pendaär estava decidido a ter um bom lugar na despedida.
Ansioso por ocupar seu lugar, o cansado mago deu por terminado seu recesso e continuou subindo a colina.
Ao chegar por fim ao topo se acomodou sobre um afloramento de granito, elevou a face para o sol e deixou que a cálida brisa lhe agitasse o cabelo e lhe refrescasse o pescoço.
Quando por fim pôde respirar sem ofegos, colocou o rugoso bastão de cerejeira no colo e começou a acariciar os nós da madeira; ao mesmo tempo foi repetindo devagar as palavras de seu feitiço, concentrando-se em recitá-las de forma correta.
Trinta e um anos de consciencioso trabalho iam culminar naquele dia. Trinta e um anos de velar e de preocupar-se pelo forte, e freqüentemente briguento, laird do clã MacKeage, ao fim dariam fruto.
O sol quase tinha chegado a seu pico, os corpos celestes se alinhavam...
E Greylen MacKeage chegava tarde.
Ao Pendaär não surpreendia; aquele menino já se atrasou suas boas duas semanas na hora de nascer... E agora corria o perigo de perder até o destino que as estrelas lhe tinham prometido trinta e dois anos antes, a noite em que foi concebido, é que Greylen MacKeage levava a semente do sucessor de Pendaär.
Entretanto, o casal de Greylen tinha que nascer na América do Norte de finais do Século XX.
E a tarefa de reuni-los estava custando ao velho mago um sem-fim de ataques de frustração. Certamente seria mais fácil se soubesse quem era a mulher... Porque esse era o problema.
Os que mandam tinham um senso de humor cruel e, às vezes, até algo perverso; ao Pendaär não concederam saber a identidade das duas pessoas que engendrariam seu herdeiro, e sim só de uma, o homem ou a mulher.
Escolheu o feitiço que mostrou Greylen MacKeage...E depois se passou os primeiros trinta e um anos da vida de Greylen tentando mantê-lo vivo. Não foi fácil.
Os MacKeage eram um clã pequeno, mas poderoso, que parecia ter mais inimigos que quase todos os outros.
Sempre estavam em guerra com uma ou outra tribo, e seu impetuoso e jovem laird insistia em acudir primeiro à batalha.
Mas naquele momento de quem Pendaär queria saber mais coisas era da mulher.
Seria formosa? Seria inteligente? Teria o ânimo e a coragem precisos para estar à altura de um homem como Greylen MacKeage?
Certamente, em sua condição de metade do casal mágico, contaria com todo o necessário para dar a luz a um mago, não?
Essas preocupações o tinham deixado muitas noites sem dormir.
Inclusive chegou a visitar uma vez as montanhas do noroeste do Maine, depois de adiantar-se oito séculos no tempo, com a esperança de reconhecer aquela mulher.
Mas o feitiço que a protegia estava selado, e sua magia não podia abri-lo.Só a encontraria o homem destinado a possuí-la; a sua maneira e a seu modo, só Greylen MacKeage reclamaria à mulher que os antigos tinham eleito por companheira.
Quer dizer, se é que o laird apareceria de uma vez.
Quase uma hora mais tarde, Greylen e três de seus guerreiros dobraram a curva do caminho cheio de buracos e apareceram por fim.Eram toda uma visão.
Cavalgavam em silêncio, em fila, montados sobre fortes cavalos de guerra que controlavam sem aparente esforço.
Iam sujos e possivelmente um pouco cansados da comprida viagem, mas pareciam haver feito o trajeto sem contratempos.
Pendaär se levantou com esforço. Tinha chegado o momento.
Então enrolou para trás as mangas da túnica, assinalou com seu bastão ao céu e fechou os olhos enquanto começava a murmurar o feitiço que convocaria os poderes da natureza.
De repente, um grito de combate atravessou o ar.
Ao ouvi-lo, Greylen MacKeage deteve seu cavalo e desembainhou a espada; uns guerreiros abandonavam o refúgio das árvores e aproximavam rapidamente.
Caíram sobre Greylen e seu pequeno grupo de viajantes dispostos para a batalha: Levavam pinturas de guerra e avançaram com as espadas em alto.
Eram os MacBain, aqueles bastardos amantes das emboscadas.


Série Pine C. Highlander
1 - O Feitiço de Grey
2 - Amando o Highlander
3 - O Casamento do Highlander
4 - Tentar a um Highlander
5 - Só com um Highlander
6 - Segredos de Highlander
7 - O Natal de Highlander
8 - Highlander for the Holidays