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12 de fevereiro de 2022

Minha querida tentação

Quando o conde de Ketterham William é exilado da Inglaterra e vai para a Escócia, sua filha Vanessa foge com ele.
 
William permite que Vanessa fique com ele, mas quando ela se torna mais velha, ele a faz voltar para sua mãe na Inglaterra, para sua apresentação à sociedade. Vanessa não fica feliz em deixar seu pai e a liberdade que tinha na Escócia. Decide que assim que chegar à Inglaterra, ela tentará convencer a família Rathban a permitir que seu pai volte. Lord Montgomery, "Monty", estava entediado depois de retornar da guerra, então encontra diversão em "consertar" os problemas do Príncipe Regente, que lhe valem a reputação de libertino. Quando as coisas ficam desconfortáveis para Monty em Londres, o Príncipe Regente o envia para um local remoto com um "pacote". O pacote acaba por ser Charley e Arlo, personagens secundários que fornecem muito humor e intriga para a história. Monty é um herói ocupado, no livro, protegendo Charlie, protegendo�se de maridos aborrecidos e tentando fazer Vanessa ficar com ele. A história está cheia de brincadeiras espirituosas, drama, ação, mistério, humor e reviravoltas inesperadas.

Capítulo Um

Vanessa Blackburn estava sentada na beira de um penhasco com vista para o Mar do Norte. Era um dia gelado de primavera nas Highlands escocesas, mas ela estava bem protegida por seu casaco forrado de pele, além de uma manta grossa que poderia usar para cobrir a cabeça, como um capuz, se o vento soprasse. Ela não era escocesa. . . bem, ela era um pouquinho. Seu bisavô, Angus MacCabe, era escocês, mas sua filha mais nova se casou com um conde inglês, um Blackburn. O pai de Vanessa, William, era o único filho sobrevivente. 
Havia uma fogueira antiga nas proximidades, que ela e seu pai acendiam nas noites claras de inverno, quando se sentavam do lado de fora, para assistir o estranho jogo de luz que iluminava o céu do norte. Ia sentir falta do espetáculo incrível. Também sentiria falta de cavalgar pelas colinas e vales, pescar, ajudar o pai com o gado e os cavalos, todas as coisas que só podia fazer ali. Iria embora em breve. 
Não queria ir embora. A liberdade que desfrutava era viciante. Não queria desistir dela, mas sabia que precisava, pelo menos por um tempo, enquanto visitava sua mãe, Kathleen. Já temia as discussões e brigas que teriam quando chegasse a Dawton Manor, em Cheshire. 
Ela não tinha esquecido nem por um instante como sua mãe estava determinada a oferecer suas três filhas perfeitas à alta sociedade. Sua mãe já havia submetido a ela, e suas irmãs gêmeas, a um regime estrito do que uma verdadeira dama deveria ou não fazer. Seu pai disse que estava transformando-as em marionetes, e parecia que sim, muitas vezes. 
Ele optara por uma abordagem diferente para sua educação quando foram para a Escócia, contratando incontáveis tutores para ela, e nenhum deles havia falado sobre etiqueta. Ela nunca esqueceria o traumático dia em que suas vidas mudaram, quando tinha treze anos. 
Houve gritos. Seus pais tinham saído para gritar um com o outro, para que ninguém pudesse ouvi-los, mas mesmo à distância, era evidente que estavam gritando um com o outro. Ela tinha visto tudo de uma janela do andar de cima, com as irmãs, enquanto as gêmeas choravam. Nenhuma jamais tinha visto seus pais brigarem.  Mais tarde, naquele dia, ficou surpresa ao encontrar seu pai, fazendo as malas, recolhendo todos os seus pertences do quarto. 
—Aonde você vai? — lhe perguntou. 
—Longe. 
—Durante quanto tempo? 
—Para sempre. 
—Por quê? 
—Pergunte a sua mãe. — Ele falou asperamente, mas olhou para ela e, vendo as lágrimas em seus olhos, abriu os braços. Ela correu para ele, recusando-se a acreditar que seria a última vez que ele a abraçaria, mas seu pai confirmou, acrescentando em voz baixa: 
— Desculpe-me, minha querida, mas eu nunca poderei voltar. Correu para fora do quarto para confrontar sua mãe, que também estava chorando, mas de raiva. De qualquer maneira, Vanessa lhe perguntou: —Por que papai está indo embora? 
—Porque é o que tem que fazer. Não há alternativa e é tudo que você precisa saber. 
—Ele me disse para perguntar a você!


11 de agosto de 2020

Persuasão Tempestuosa

Série Malory
James Malory embarca para a América para honrar uma promessa que fez aos seus cunhados: a filha dele e de Georgina, Jacqueline, fará sua estreia em sociedade na América. 

Judith e Jacqueline Malory não são apenas primas; elas são amigas inseparáveis. Recusando-se a perder a estréia de Jacqueline em Connecticut, Judith convence seus pais a deixá-la adiar sua estréia em Londres por algumas semanas para que ela possa acompanhar sua prima. Nenhuma das moças pretende se apaixonar durante sua primeira temporada. Mas os planos de Judith são frustrados quando a bordo do navio ela fica cara a cara com o fantasma que assombra seus sonhos.
Desconhecido para os Malory, o marinheiro Nathan Tremayne é um contrabandista com uma corda no pescoço. Determinado a realizar uma missão secreta na América que poderia lhe conseguir um perdão, Nathan sente que a bela Judith Malory é um problema. De alguma forma, a atrevida conhece seus segredos e agora ela o está chantageando para fazer suas vontades. Enquanto as paixões podem se elevar no alto mar, Nathan sabe que essa beleza aristocrática está apenas se divertindo com um canalha como ele. Quando o impensável acontece em Connecticut e as mãos dos Malorys mais velhos estão atadas, Nathan assume o comando de uma situação desesperada. Como capitão de seu próprio navio, ele vira a mesa em Judith, à medida que os conduz para o calor intenso do Caribe, onde ele lutará com todo seu ímpeto para conquistar o direito a ganhar seu coração.

Capítulo um

Judith Malory se ajoelhou na frente da janela do quarto que dividia com sua prima Jacqueline, ambas olhando para a casa em ruínas atrás da mansão e jardins formais do duque de Wrighton. Embora Judith fosse a mais velha das duas jovens por alguns meses, Jack, como seu pai a chamara apenas para irritar seus cunhados americanos, sempre fora a líder; na verdade, a instigadora era o termo mais apropriado. Jack dizia que ela seria uma libertina, assim como o seu pai, James Malory. Jack dizia que ela seria uma pirata, assim como seu pai. Jack dizia que ela seria uma pugilista insuperável. ... A lista continuava.
Judith uma vez lhe perguntou porque ela não tinha nenhum objetivo de ser como sua mãe, e Jack respondeu prontamente: 
— Mas isso não seria emocionante.
Judith discordava. Ela queria ser esposa e mãe, nessa ordem. E não era mais um objetivo distante. Ela e Jacqueline estavam completando dezoito anos este ano. Ela tivera seu aniversário na semana passada, e Jacqueline o teria em alguns meses. Então, as duas iriam ter sua primeira temporada no verão, mas a estréia de Jacqueline aconteceria na América, em vez de Londres, e Judith acreditava não suportar não poder compartilhar esta ocasião com sua melhor amiga. Mas Judith ainda tinha algumas semanas para descobrir como ela poderia mudar esse arranjo desagradável.
As filhas dos dois irmãos Malory mais novos, James e Anthony, eram inseparáveis desde que conseguiam se lembrar. E toda vez que suas mães as levavam para visitar seus primos Brandon e Cheryl na propriedade ancestral do duque em Hampshire, passavam horas nessa janela esperando ver uma luz brilhando sinistramente nas ruínas novamente. A noite em que elas viram pela primeira vez foi tão emocionante que não puderam se conter.
Elas só viram a luz em duas outras ocasiões desde então. Mas quando pegaram as lanternas e atravessaram o extenso gramado para alcançar a velha casa abandonada na propriedade vizinha, a luz já havia desaparecido.
Elas tiveram que contar ao primo Brandon Malory sobre isso, é claro. Ele era um ano mais novo do que elas, mas afinal era sua casa que elas estavam visitando. O título e o patrimônio do duque de Wrighton lhe haviam sido transmitido através de sua mãe, Kelsey, que se casara com o primo das meninas, Derek. Seus pais haviam decidido se mudar para lá quando Brandon nasceu, para que ele crescesse ciente de seu estatuto e posição. Felizmente, ser duque não o tinha estragado.
Mas Brandon nunca tinha realmente visto a luz, então não estava nem um pouco interessado na vigília hoje à noite ou em qualquer outra noite. Ele estava atualmente do outro lado da sala concentrado em ensinar a irmã mais nova de Judith, Jaime, a jogar whist. Além disso, tendo acabado de completa dezessete anos, Brandon parecia mais um homem do que um menino, e sem surpresa, agora estava muito mais interessado em garotas do que em fantasmas.
— Estou crescida o suficiente agora para que me contem do Segredo? — A irmã mais nova de Brandon, Cheryl, perguntou da porta aberta para o quarto de suas primas.
Jaime Malory pulou da mesinha e correu para Cheryl, agarrando sua mão e puxando-a para frente antes de se virar para sua irmã mais velha, Judith. — Ela está. Eu tinha a idade dela quando você me contou.
Mas foi Jacqueline quem respondeu, zombando de sua prima mais nova: — Isso foi apenas no ano passado, piolha. E ao contrário de você, Cheryl realmente mora aqui. Diga a ela, Brand. Ela é sua irmã. Ela teria que prometer nunca ir investigar por conta própria e você teria que garantir que ela cumpra a promessa.
— Investigar? — Cheryl olhou para os dois primos mais velhos, que estavam se recusando há anos a contar seu segredo. — Como posso fazer uma promessa se não sei o que estou prometendo?
— Não é hora de lógica, piolha — disse Judith, concordando com Jacqueline. — Prometa primeiro. Jaime precisou prometer, e ela nem mora aqui. Mas você mora, e sem a promessa, acabaríamos nos preocupando com você. Você não quer isso, não é?
Cheryl pensou um pouco antes de balançar a cabeça. — Eu prometo.
Judith cutucou Jacqueline para fazer as honras, e Jack não decepcionou, dizendo enfaticamente: — Você tem um fantasma como vizinho. Ele mora ao lado.
Cheryl deu uma gargalhada, mas parou quando notou que Judy e Jack não estavam rindo. De olhos arregalados, ela perguntou: — Sério? Você viu?
— Cerca de cinco anos atrás, nós vimos, — disse Judith.
— Judy até falou para ele, — acrescentou Jacqueline.
— Mas Jack viu a luz primeiro, desta mesma janela. Então nós tivemos mesmo que dar uma olhada. Sempre pensamos que aquela casa velha deveria ser assombrada. E nós estávamos certas!



Série Malory

19 de novembro de 2019

Te amarei até o amanhecer

Série Callahan-Warren
Uma fascinante história de amor passada no oeste americano.

Violet Mitchell acaba de retornar à Filadélfia depois de passar umatemporada em Londres. A última coisa que esperava é encontrar seusirmãos a beira da ruína financeira, e seu lar e sua posição social emperigo. 
Ninguém ouviu falar nada sobre seu pai desde que ele partiuao oeste, em busca de fortuna nas minas de ouro. Violet decide tomaras rédeas e viajar a Montana para achar respostas.Morgan Callahan deixou para trás o rancho de gado de sua famíliapara tentar a sorte nas minas. Acreditou ter encontrado uma jazida deprata, mas, quando se dispõe a desfrutá-la, Violet cruza em seucaminho reclamando o que, ao parecer, ele considerava dele.Em meio às áridas terras de Montana e em plena febre do ouro,quando imperam a cobiça e o perigo, e os mais desumanos lutam porseu quinhão de riqueza, Morgan e Violet não estão dispostos a ceder.Entretanto, algo muito mais arriscado do que o ouro fará com que mudem de opinião.

Capítulo Um

— Não acredito que ela pare de chorar nem sequer para a festa. — Sophie disse para Violet quando retornou ao dormitório que as duas jovens compartilhavam. Violet Mitchell suspirou. Sabia que Sophie se referia a sua tia Elizabeth, a mãe de Sophie. Então rodeou os ombros de sua prima com o braço e apertou com suavidade. Era boa consolando, e também fazendo o papel de mãe, já que precisou representar o papel para seus dois irmãos, quando os três ainda eram crianças. 
— Não quer que eu vá embora, — observou Violet.
— Nenhum de nós quer que você vá! — Sua mãe não deveria ter organizado esta festa, porque a única coisa que acontecerá é lhe recordar que amanhã, pela manhã, retornarei à América.
— Se a carta não tivesse chegado já faz quatro dias! — declarou Sophie em tom mal-humorado. 
— Se tivesse chegado a semana que vem, ao menos você estaria aqui para o primeiro baile da temporada. Não posso acreditar que vá perder tudo isso! Violet, igual a sua tia, começaria a chorar a qualquer momento.
Desejara tanto comparecer às festas daquele verão junto com Sophie! Tanto ela, quanto sua prima, completaram dezoito anos naquele ano; Violet no mês anterior e Sophie no início da primavera. Com o passar do ano, Violet continuara crescendo e agora media um metro e setenta centímetros de altura, enquanto que Sophie era bastante miúda e só media um metro e sessenta centímetros. Elizabeth não colocara reparo em gastos e encomendara vestidos maravilhosos para ambas.
Violet vivera com sua tia, seu tio e a extensa prole nos últimos nove anos, desde que tia Elizabeth viajou à América e, em concreto, na Filadélfia, que era onde ela e a mãe de Violet haviam nascido.








Série Callahan-Warren

1 - Um Coração por Conquistar
2 - Fogo em Seus Braços
3 - Te amarei até o amanhecer
Milady

22 de julho de 2017

Faça-me te Amar

Um duelo poderia ser considerado uma questão de honra, mas três duelos eram uma tentativa de assassinato.

Com a erudita sociedade inglesa, indignada com o comportamento imprudente dos jovens nobres, o Príncipe Regente ordena que Robert Whitworth, o herdeiro do conde de Tamdon, e Lorde Dominic Wolfe, terminem a disputa unindo suas famílias através do casamento. 
Qualquer uma das partes que se recusasse a obedecer, perderia suas terras e título. Whitworth aprecia a ideia de enviar sua irmã mais nova, Brooke, à propriedade distante de seu inimigo. 
Ele sabia que o lobo a rejeitaria como sua noiva, perdendo assim a sua riqueza e título. Lobo, por outro lado, estava determinado a afastar a garota Whitworth. 
Não podendo utilizar o duelo como meio disponível para destruir o homem que abominava, ele ficaria satisfeito ao vê-lo perder suas terras e título. Mas, não esperava que a irmã de seu inimigo fosse tão inteligente ou invulnerável. Brooke Whitworth sonhava com a sua primeira temporada em Londres, pois tinha intenção de arranjar um marido que a levasse para longe de sua família nada afetuosa. 
Mas, em vez disso, ela estava sendo enviada às charnecas de Yorkshire para se casar com um nobre misterioso, cuja família era amaldiçoada e que por três vezes tentou matar ao seu irmão. Mas não havia espaço em seu coração para o medo; este homem era o seu meio de fuga. 
Ela faria com que ele a amasse! 

 Capítulo Um 

 —Isso é intolerável. Como se atreve, aquela devassa piada de herdeiro real, a dar um ultimato em um Withworth! Envelhecendo dificilmente, e vinte e cinco anos mais velho que sua esposa, Thomas Whitworth ainda tinha um rosto que desafiava a passagem do tempo, embora seu cabelo tenha ficado totalmente branco, ele não tinha rugas para contar. 
Ainda era um homem bonito, mesmo que velho, cheio de dores na maioria de suas articulações, mas que tinha a constituição e a teimosia para mostrar o contrário. Podia ficar firme e forte na presença de outras pessoas, mesmo que isso tomasse cada grama de sua vontade para o fazer. O orgulho lhe exigia isso, e ele era um homem muito orgulhoso. 
—Ele agora é um Regente oficialmente empossado, a Inglaterra e seus súditos estão em suas mãos. —Disse Harriet Whitworth, torcendo as próprias mãos. —E, Thomas, não fale tão alto, por favor. O emissário dele ainda não saiu pela porta da frente. Mas, assim que o emissário desapareceu pela porta da sala, Thomas desabou no sofá.
 —Você acha que eu me importo se ele me ouvir? —Thomas rosnou para a sua esposa.
 —Ele tem sorte por eu não ter acrescentado minha bota em seu traseiro para ajudá-lo a sair pela maldita porta. Harriet correu para a porta da sala e a fechou, apenas por precaução, antes de se voltar para seu marido e sussurrar: 
—Mesmo assim, nós não queremos que as nossas opiniões sobre o Príncipe Regente sejam levadas diretamente para suas orelhas. Ela era jovem quando se casou com Thomas, o Conde de Tamdon, que então, era um bom partido, e ainda era uma mulher muito bela aos quarenta e três anos de idade, com seus cabelos loiros e olhos de um azul cristalino. 
Tinha pensado que poderia amar o marido que seus pais haviam lhe escolhido, mas ele não fez nada para despertar essa emoção nela e por isso, nunca o amou, Thomas era um homem com um temperamento rígido. No entanto, ela aprendeu a viver com ele sem se tornar o alvo de suas reclamações e fúria, e nunca, jamais era sua causa. Teve que se tornar tão dura e insensível quanto ele, e achava que nunca o perdoaria por transformá-la numa cópia de si mesmo.











Trad.Paraíso da Leitura

27 de junho de 2016

Coração Guerreiro

ROMANCE HISTÓRICO SOBRENATURAL
Série Família Ly-San-Ter


Primeiro, Brittany Callaghan acha que está sonhando. 

Até porque não está acostumada a ver deuses nórdicos, de mais de dois metros de altura, em sua pequena cidade da Califórnia. Mas quando o espetacular loiro Viking aparece em sua porta, ela reconhece que o seu homem ideal é muito real. Apesar de sua impressionante beleza escultural, inteligência e independência, 
Brittnay segue lutado ardualmente para conseguir respeito em um mundo de homens. Então, fica surpresa quando seu visitante, cujo nome é Dalden, informa que ele é, de fato, um guerreiro bárbaro.
Mas Dalden está muito longe de casa, precisa de sua ajuda, e está disposto a pagar para tê-la, por isso que, se ele se imagina um selvagem, está tudo bem pra ela. Guerreiro ou não, ela gostaria de conhecer este gigante sexy e lindo, muito melhor.
A verdade será um rude despertar para ela, pois Dalden é exatamente o que ele diz ser. De onde ele vem, a força bruta é a lei. Os homens são todo-poderosos, e suas mulheres sempre devem obedecê-los. 
Tão ousada e impetuosa como é, a linda Brittany não vai ser subserviente a qualquer homem, mesmo aquele que é tudo o que ela sempre quis em um amante, e cujo toque deixa seus sentidos em chamas.
Se o seu relacionamento com o deus nórdico se tornar cada vez mais sério, isso certamente terá que mudar. Mas Dalden é um guerreiro até as profundezas de sua alma. Orgulhoso, poderoso e corajoso. Um homem acostumado a lutar, sem medo e sem descanso, pelo que ele quer, e ganhar. E agora, o que ele quer, acima de tudo... é Brittany.

Capítulo Um


Brittany Callaghan se olhou fixamente no espelho da penteadeira, satisfeita com o resultado. A blusa era de lantejoulas, chamativa, mas não excessivamente provocante. As joias
glamorosas, nada ostentosas. A saia longa de veludo, elegante, fina, com um corte até o joelho. Levou duas horas para se arrumar, e não porque fosse necessário tanto tempo para ficar bonita, mas sim porque aquela noite era especial, então demorou mais tempo do que o habitual nos preparativos.
A maquiagem, no entanto, realçava o verde profundo de seus olhos. Jan, sua companheira de quarto, tinha-lhe arrumado os cabelos, e conseguido dominar os longos cabelos acobreados em um penteado preso perfeito que lhe tinha merecido todos os elogios na classe de esteticista. Elas formavam uma dupla fantástica como companheiras de quarto, e faziam intercâmbios: Brittany era capaz de arrumar qualquer coisa que se quebrasse no apartamento e mantinha o carro de Jan em perfeito estado e enquanto isso, Jan estava acostumada a ocupar-se da cozinha e penteava Brittany para as ocasiões especiais, já que esta nunca tinha tempo de ir ao salão.
Levavam três anos dividindo um apartamento em Seaview, uma pequena cidade com um nome engraçado, por que, apesar de chamar-se “Vistamar”, não ficava próximo ao oceano. A brincadeira de sempre entre os que moravam ali era que se chamava assim prevendo o “grande terremoto” que algum dia iria lhes trazer a costa até a porta de casa. Uma piada de mau gosto, certamente, mas na Califórnia, ou brincava-se sobre os terremotos ou se mudava de um lugar a outro.
Seaview era uma das novas cidades que foram se dispersando para o interior, longe das grandes multidões, mas a uma distância segura para os que tinham que ir trabalhar na cidade grande. No seu caso, São Francisco era a mais próxima. Elas estavam suficientemente longe para não sofrer a umidade e as névoas da baía, mas aproveitavam do mesmo clima moderado. Na verdade, Sunnyview (“Vistasol”) teria sido um nome melhor para essa cidade.
Era ideal ter uma companheira de quarto com quem se dava tão bem. Jan era pequena, cheia de vitalidade e sempre tinha à mão um namorado com quem podia fazer tudo o que quisesse, embora durasse pouco, coisa que não lhe importava especialmente. Ela gostava de homens e tinha a necessidade de ter sempre um por perto, embora nenhum levasse a sério. Seu único defeito, se é que podia chamá-lo assim, era que, no fundo, era um pouco vaidosa. Podia não ser capaz de decidirse por nenhum de seus homens, mas não via motivo algum para que suas amigas não o fizessem.
Nesse sentido, Brittany provou ser um desafio, mas não pelas razões habituais, já que era bonita, inteligente, responsável, tinha uma vida profissional interessante e objetivos louváveis. Sua única desvantagem era que media um e oitenta e dois de altura.
A altura sempre foi um problema para Brittany, desde a infância. Foi um verdadeiro obstáculo para os seus relacionamentos amorosos, até a ponto de ter abandonado qualquer esforço para se envolver.
Tinha tentado relacionar-se com homens mais baixos que ela, mas nunca funcionava. Eles sempre terminavam fazendo brincadeiras sobre sua altura, ou os amigos zombavam dele ou o mais frequente, o menino roçava acidentalmente seus peitos na cara, de propósito, claro. Tinha decidido que, quando se casasse, seu marido teria que ser pelo menos tão alto quanto ela. Melhor se fosse mais alto, embora como não confiasse em ter tanta sorte, se conformaria com a mesma altura.
Com tal deficiência, tendia a detectar os homens altos de primeira. Infelizmente, os altos estavam acostumados a ter as pernas muito longas em comparação com o resto do corpo, o que para alguns dava um aspecto bem estranho, sobretudo aos mais magros. Apesar disso, estava disposta a aceitar os estranhos. Não era muito exigente, só que não queria olhar seu marido de cima.
Mas apesar de já estar perto dos trinta, a questão marido ficava muito longe, ou assim ela pensou. Não é que não quisesse, eventualmente, mas ela tinha seus objetivos muito claros, e o principal era ter sua própria casa, construída com suas próprias mãos, e concentrou todos os seus esforços.
Tinha dois empregos: pelas tardes e todos os sábados, no balneário local, onde se mantinha em forma ajudando os outros a fazer a controlar dietas e desenvolvendo programas de exercícios, e pelas manhãs no Arbor Construction.
No domingo era seu único dia de folga, e a única ocasião que tinha para cuidar de suas tarefas cotidianas como escrever para a família, rever o talão de cheques, pagar as contas, limpar a casa, lavar a roupa, ir às compras, organizar o carro, etc. Também era o único dia em que podia, simplesmente, relaxar, e preferia passar o tempo livre recuperando o sono atrasado ou desenhando a casa ideal e se esforçando para estabelecer um relacionamento. Os dois trabalhos não lhe deixavam muito tempo para sair com homens, até que conheceu Thomas Johnson.

Série Família Ly-San-Ter
1 - A Mulher do Guerreiro
2 - Algo Mais que o Desejo
3 - Coração Guerreiro
Série Concluída

Quando o Amor Espera

Série Ladys Escravas e Lords Tiranos II

Depois de perder a mãe muito cedo, a feia jovem Leonie de Montwyn é afastada do pai, por intrigas da madrasta que a mantem afastada. 

Ela cresceu achando que seu pai a desprezava e por isso a enviou para Pershwick uma velha fortaleza, que pertence à jovem, para ficar sob a tutela do carinhoso e cuidadoso sir Guibert Fitzalan, que praticamente adotou a menina e a criou cercada de proteção e cuidados. 
Leonie passou a ser senhora da sua fortaleza e a governar com muita atenção, dando ao seu povo todo carinho e atenção de que precisavam. Ela cresceu livre e dona do próprio nariz. Tornou uma belíssima jovem.
Entretanto, ela descobre da noite para o dia, que foi destinada a ser esposa de um homem considerado violento e cruel. 
Desesperada e completamente só, ela é forçada a se casar com o Rolfe D'Ambert, o Lobo Negro, seu vizinho e no momento o seu maior problema. Este recebera do rei Henrique as terras Kempston confiscadas do jovem Alain Montigny pelo rei.
Por sua vez, Rolfe D'Ambert, o Lobo Negro, não teve outra alternativa, a não ser se casar com a jovem Leonie, para que pudesse se apossar de suas terras, sem violência e acabar com as invasões constantes que eram feitas às suas terras pelos habitantes da fortaleza de Leonie. 
Achando que sua futura esposa era uma mulher feia e sem graça, ficou boquiaberto e completamente apaixonado ao descobrir como ela era linda e formosa, e principalmente apaixonada na cama.
Eles tiveram que superar muitos obstáculos para viverem esse amor, mas o maior de todos foi o de aprender a confiar um no outro.

Capítulo Um

Inglaterra, 1176

Sir Guibert Fitzalan recostou-se no grosso tronco da árvore, e ficou observando as duas criadas que guardavam os restos do piquenique. Era um homem relativamente bonito, a discrição caracterizava sua atitude geral. As mulheres, inclusive as empregadas, estavam acostumadas a lhes incomodar. Wilda, a mais jovem das duas criadas, de repente, olhou em seus olhos. O olhar atrevido da jovem o obrigou a desviar rapidamente seu rosto corado e espantado.
A primavera mostrava todas as suas cores e Wilda não era a única mulher que olhava interessada para Guibert. Ele também não era o único homem que recebera um daqueles olhares ardentes. Wilda era sem dúvida, atraente, com seu nariz pequeno e delicado e suas bochechas rosadas. Tinha os cabelos castanhos brilhantes, e um corpo bonito e admirável.
No entanto, Guibert era um solteirão convicto. Além disso, Wilda era muito jovem para um homem de quarenta e cinco anos. Ela era tão jovem quanto lady Leonie, para quem as duas criadas serviam, e cuja idade não chegava aos dezenove anos.
Sir Guibert pensava em Leonie de Montwyn como uma filha. Naquele momento, enquanto a via afastar-se do campo onde estivera cortando as ervas da primavera, sir Guibert enviou quatro de seus homens com ordens de segui-la à uma distância segura. Trouxera com ele dez homens para protegêla, e os soldados sabiam muito bem que seria melhor que eles não se oporem à ordem, mas certamente eles não gostavam da tarefa. Muitas vezes, Leonie pedia para que eles colhessem as plantas que ela mostrava. Colher flores não era uma tarefa muito masculina.
Antes que a primavera começasse três guardas eram suficientes para acompanhar lady Leonie, mas havia um novo residente em Crewel, naquelas florestas onde Leonie se embrenhava para procurar plantas. O novo senhor de todas as terras do Kempston era uma pessoa que deixava sir Guibert muito preocupado, já que nunca tinha simpatizado com o antigo senhor de Kempston, sir Edmond Montigny, mas pelo menos o velho barão aparentemente nunca tinha causado problemas.

Série Ladys Escravas e Lords Tiranos II
1 - Anjo de Prata
2 - Uma Doce Inimizade
3 - Paraíso Selvagem
4 - Amor Proibido - idem
5 - Terna Foi a Tormenta - idem
6 - Até a Eternidade
7 - Quando o Amor Espera

Nota do Grupo: Estes livros não formam uma série em si, mas
são livros com temas correlacionados e podem ser visto como
uma série, que não é necessário ler na sequência.

6 de maio de 2016

Fogo em Seus Braços

Série Callahan-Warren


Com seu trabalho em Montana concluído, agora que a rixa Callahan-Warren terminou em casamento, em vez de derramamento de sangue, Degan Grant parte para a Califórnia, porque fica longe da casa que quer esquecer, até que o US marechal que salvou sua vida lhe pede um favor. 

Tudo o que Degan tem que fazer é pegar três bandidos da lista do marechal e entregá-los à lei. Fácil, ele pensa, para um homem com quem ninguém quer confusão.
Mas, em seguida, uma jovem e corajosa mulher cruza seu caminho. Maxine cresceu tão bonita e atraiu tanta atenção indesejada em sua cidade natal Texas que os eventos ficaram fora de controle. 
Ela vai tentar de tudo para escapar do pistoleiro bonito e enigmático, que tem a intenção de entregá-la a um xerife corrupto, que vai enforcá-la em vez de levá-la a julgamento.
Preso a uma audaciosa jovem espirituosa que insiste que é inocente, Degan deve caçar um assassino cruel e manter um velho inimigo à distância. Mas forçado a uma proximidade íntima com sua sedutora prisioneiro, seu desejo entra em um incêndio de paixão, e já não pode negar que é tempo para eles arriscarem confrontar seu passado para que possa ter uma chance de um futuro com ela em seus braços para sempre.

Capítulo Um

— Pensei que tinha deixado o território, Mr. Grant.
Degan olhou para o xerife Ross, sorrindo. Se inclinou para acalmar seu cavalo antes que se erguesse. O palomino não gostava de estranhos tão perto dele. Com tiros não se importava mas com estranhos sim.
— Estou indo hoje. Basta ter certeza que nenhum tiro é disparado na igreja.
— Não preciso me preocupar com isso. A disputa terminou na semana passada, assim que o casal feliz concordou em se casar. Então você está vindo para o casamento?
Degan olhou para a igreja no final da rua. As duas famílias se juntariam naquele dia, os Callahans e os Warren, já estavam dentro. As pessoas da cidade continuavam indo em direção a ela para testemunhar o feliz evento, sob a direção clara de Degan, que estava sentado em seu cavalo no meio da rua. Por mais que gostasse de fazer algo tão normal como assistir a um casamento, sabia o que sua presença faria. E já fizera suas despedidas.
Então, balançou a cabeça para o xerife. — Não é preciso ninguém ficar nervoso em um dia como este. — Ross riu.
— Acho que as pessoas aqui em Nashart já o conhecem suficientemente bem.
— Esse é o problema. Elas me conhecem.
Ross corou um pouco. Era estranho para um xerife tratar Degan tão afavelmente. Normalmente, logo que um xerife sabia quem ele era, pedia-lhe para sair de sua cidade. Ross não tinha feito isso, provavelmente por respeito a Zachary Callahan, que havia contratado Degan para manter a paz até ao casamento do seu filho. Claro que não era garantido o casamento acontecer quando a noiva Warren fora criada no leste no meio do luxo e ia se casar com Hunter Callahan, um cowboy nascido e criado aqui em Nashart, Montana, a quem ela nunca conhecera. E Tiffany Warren tentara definitivamente sair do casamento arranjado. 

No rancho Callahan ela fingia ser uma governanta para poder encontrar uma maneira de acabar com a rivalidade entre as duas famílias, sem se sacrificar a si mesma no altar.
Degan tinha gostado de Tiffany desde o início, porque ela o lembrou de casa, uma casa para onde nunca iria voltar. Mas achou que ela não era realmente uma governanta. Ela tinha tentado a custas não ser formal e adequada, mas simplesmente não poderia conseguir. 

A elegante e sofisticada verdadeira Tiffany aparecia constantemente, embora o fizesse questionar sua intuição. 








Série Callahan-Warren
1 - Um Coração por Conquistar
2 - Fogo em Seus Braços
3 - Marry Me By Sundown - a revisar

12 de março de 2016

Um Coração por Conquistar

Relançamento GTR.
Série Callahan-Warren


Tiffany Warren está prestes a se casar, mas não por amor, mas para acabar com uma antiga rixa.

Relutantemente, viaja para o oeste ao encontro de seu pai e do filho mais velho do inimigo deste, o fazendeiro Hunter Callahan.
A união entre Hunter e Tiffany é para acabar com uma briga entre os Warren e os Callahan por um lote de terra.
Mas o trem em que viaja é atacado, e durante a confusão Tiffany aproveita a oportunidade para assumir a identidade da nova governanta de seu pai, o que lhe permitirá viver com o pai que nunca viu e avaliar a sua autenticidade, e também conhecer o cowboy vizinho com quem está comprometida...

Capítulo Um

Rose Warren deixou de chorar justo antes que sua filha Tiffany abrisse a porta de sua mansão de pedra avermelhada, mas não podia tirar da cabeça as palavras que tinham provocado suas lágrimas: “Veem com ela, Rose. Já faz quinze anos, não acha que já nos torturamos o bastante?”.
Normalmente deixava que fosse sua filha, que tinha completado dezoito anos no mês anterior, quem lesse as cartas de Franklin Warren. Frank estava acostumado a escrever coisas impessoais para que Rose pudesse compartilhá-las com sua filha. Esta vez não o tinha feito, assim Rose a dobrou e a meteu no bolso quando ouviu a voz de Tiffany no vestíbulo. A jovem não conhecia o autêntico motivo pelo qual seus pais não viviam juntos. Nem sequer Frank sabia o motivo real que ela tinha tido para deixá-lo. E depois de tantos anos, era melhor que seguisse assim.
—Tiffany, veem ao salão, por favor! — gritou-lhe Rose antes que ela pudesse subir para o seu quarto.
Com a luz da tarde cintilando em seu cabelo loiro avermelhado, Tiffany tirou o chapéu enquanto entrava no salão e em seguida a capa curta e fina que levava sobre os ombros. 
O tempo estava muito quente para um casaco, mas mesmo assim uma dama de Nova York tinha que se vestir respeitavelmente quando saía de casa.
Rose olhou para Tiffany e recordou mais uma vez que sua pequenina já não era tão pequena. Desde que sua filha havia completado dezoito anos, Rose tinha rezado mais de uma vez para que deixasse de crescer. Já estava bastante acima da média de um metro e setenta e a pequena se queixava disso. Tiffany era tão alta como seu pai, Franklin, e também tinha seus olhos verdes esmeralda, embora ela não soubesse. 
Tinha os ossos magros de Rose e umas feições delicadas que a faziam mais do que bonita, embora só em parte tivesse herdado o cabelo ruivo de sua mãe; o de Tiffany era mais acobreado.
—Recebi uma carta de seu pai.
Nenhuma resposta.
Tiffany estava acostumada a emocionar-se com as cartas de Frank, embora isso fizesse já muito tempo, mais ou menos pela época em que tinha deixado de perguntar quando as visitaria.
O coração de Rose rompia ao ver a atitude de indiferença que havia adotado sua filha para seu pai. 
Sabia que Tiffany não conservava nenhuma lembrança dele. Era muito pequena quando Rose e ela partiram de Nashart, em Montana. 
Rose sabia que deveria ter deixado que se conhecessem ao longo de todos aqueles anos. Frank tinha sido magnânimo lhe enviando os meninos, embora ela estivesse segura de que o tinha feito para fazê-la sentir-se culpada por não lhe corresponder e permitir que sua filha o visitasse.
Temia que Frank não deixasse que Tiffany voltasse para casa com ela. Era um temor infundado, seu pior pesadelo. 
Em uma explosão, tinha-a ameaçado que ficaria com sua filha. Tinha-a ameaçado com muitas coisas apenas para voltar a reunir-se a sua família. E ela nem sequer podia culpá-lo por isso! 
Mas isso não ia ocorrer. Impossível. E agora teria que enfrentar o seu pior medo: que quando Tiffany fosse a Montana, ela jamais voltasse a vê-la.
Deveria ter insistido em que o prometido de Tiffany viesse á Nova York cortejá-la. Mas isso teria sido a gota que enche o copo para o Frank, que tinha respeitado o desejo de Rose durante quinze anos e havia se mantido afastado dela. Mas havia chegado o ano em que lhe havia prometido que Tiffany voltaria a viver sob seu teto. 
Rose não podia mantê-los separados por mais tempo e seguir com a consciência tranquila.
Tiffany se deteve ante ela e estendeu a mão reclamando a carta, mas Rose, em vez de dar-lhe assinalou-lhe o sofá.
—Sente-se.
Sua filha arqueou a sobrancelha ao negar-se a entregar-lhe a carta, mas sentou-se frente a ela. 









Série Callahan-Warren
1 - Um Coração por Conquistar

2 - Fogo em seus Braços

29 de julho de 2015

Era Uma Vez Uma Princesa

Série Família Real Cardinia

Tanya, uma bela e exótica jovem trabalha como uma escrava em uma taberna no Mississipi. 
Não conhece sua origem, desde bebê ficou com um casal, os quais pensava serem seus pais, até que a mulher antes de morrer contou que ela não sabia quem era sua mãe e que está morrera de febre sem esclarecer até mesmo o seu nome. 
Um estrangeiro chega e alega que ela é uma princesa de uma região da Europa Oriental, um local distante – Cardinia – e que ele e seus acompanhantes a levariam de volta. Ela não acredita. Então, eles a sequestram. Ela tenta retornar ao Mississipi, acha que é americana. 
Ela ignora seu sangue real e o príncipe Stefan Barany, tem certeza que ela é a princesa Tatiana Janacek, devido à uma marca feita por seu pai. O príncipe tenta devolve-la ao trono através do casamento.

Capítulo Um

Cardinia, 1835

O principe da coroa da Cardinia se deteve subitamente antes de entrar na sala de espera da quarto real. Maximiliam Daneff o estava esperando só, como um aviso prodigioso da juventude do príncipe e dos castigos que havia recivido, às vezes merecidamente, outras não. Todas as vezes que o tinham chamado para responder por suas maldades, tinha sido nestas residências, sem nenhum assistente de testemunha -  exepto o conde Daneff, que sempre tinha oficiado de mediador entre é temperamentos fortes. Daneff era agora Primeiro-ministro, mas até antes de ter subido a é-se alto cargo tinha sido amigo e assessor do rei.
Suas palavras revelavam o acento que lhe tinha legado uma mãe romena. –aprecia-se seu sentido da oportunidade, sua Majestade. Temia que tivéssemos que  percorrer a campina inteira em busca de acampamentos ciganos para lhe encontrar.
A censura  estava presente em suas palavras, licenciosa como sempre. Max não passava  - muito menos que o próprio rei -  a maneira em que o príncipe às vezes passava seu tempo livre. Mas suas palavras não lhe afetaram do modo habitual, nem lhe acentuaram a cor nem lhe produziram fúria. Foi a forma de lhe chamar –sua Majestade em vez de sua Alteza -  o que chamou a atenção do príncipe e lhe fez empalidecer.
- Deus meu ! Esta morto?
- Não, não! –exclamou Maximilian, horrorizado ao pensar que tinha dado essa impressão - . Mas ... –se deteve, consciente de que o príncipe da coroa não tinha sido adbertido do que ele estava a ponto de lhe comunicar. -  Sandor abdicou, formalmente, e o Grande Visir da Turquia foi testemunha.
A cor volvío a apoderem-se furiosamente da bochechas do príncipe.
E por que não fui convidado nessa ocación tão importante?
- Se creyo talvez se haveria sentido inclinado a protestar ...
- É obvio que o teria feito! Porquê, Max ? seus médicos dizem que seu estado há melhorado. Mentiam em meu benefício?
- Há melhorado, mas ... não viverá muito tempo se retornar a suas obrigações e mesmo assim você sabia -  lhe tinha comunicado -  que o tempo que ficava era limitado. Seu pai fez sessenta e cinco anos. Este problema que afetou seu coração lhe tirou fortaleza. Uns poucos meses mais é quão máximo podemos esperar.
O rosto do príncipe não deixou entrever nenhuma expressão que revelasse a dor que lhe causavam essas palavras. Só fechou os olhos. Haviam-lhe dito o que Max acabava de lhe recordar, mas como faria qualquer filho  ao enfrentar-se à perda do único de susu pais vivo, tinha ignorado as advertências e se obstinado à esperança. Agora tomava consciência de que era uma esperança falsa.

Série Família Real Cardinia
1 - Era Uma Vez Uma Princesa

8 de março de 2015

Um Coração por Conquistar



Tiffany Warren está prestes a se casar, mas não por amor, mas para acabar com uma antiga rixa.

Relutantemente, viaja para o oeste ao encontro de seu pai e do filho mais velho do inimigo deste, o fazendeiro Hunter Callahan.
A união entre Hunter e Tiffany é para acabar com uma briga entre os Warren e os Callahan por um lote de terra.
Mas o trem em que viaja é atacado, e durante a confusão Tiffany aproveita a oportunidade para assumir a identidade da nova governanta de seu pai, o que lhe permitirá viver com o pai que nunca viu e avaliar a sua autenticidade, e também conhecer o cowboy vizinho com quem está comprometida...

Capítulo Um

Rose Warren deixou de chorar justo antes que sua filha Tiffany abrisse a porta de sua mansão de pedra avermelhada, mas não podia tirar da cabeça as palavras que tinham provocado suas lágrimas: “Veem com ela, Rose. Já faz quinze anos, não acha que já nos torturamos o bastante?”.
Normalmente deixava que fosse sua filha, que tinha completado dezoito anos no mês anterior, quem lesse as cartas de Franklin Warren. Frank estava acostumado a escrever coisas impessoais para que Rose pudesse compartilhá-las com sua filha. Esta vez não o tinha feito, assim Rose a dobrou e a meteu no bolso quando ouviu a voz de Tiffany no vestíbulo. A jovem não conhecia o autêntico motivo pelo qual seus pais não viviam juntos. Nem sequer Frank sabia o motivo real que ela tinha tido para deixá-lo. E depois de tantos anos, era melhor que seguisse assim.
—Tiffany, veem ao salão, por favor! — gritou-lhe Rose antes que ela pudesse subir para o seu quarto.
Com a luz da tarde cintilando em seu cabelo loiro avermelhado, Tiffany tirou o chapéu enquanto entrava no salão e em seguida a capa curta e fina que levava sobre os ombros. 
O tempo estava muito quente para um casaco, mas mesmo assim uma dama de Nova York tinha que se vestir respeitavelmente quando saía de casa.
Rose olhou para Tiffany e recordou mais uma vez que sua pequenina já não era tão pequena. Desde que sua filha havia completado dezoito anos, Rose tinha rezado mais de uma vez para que deixasse de crescer. Já estava bastante acima da média de um metro e setenta e a pequena se queixava disso. Tiffany era tão alta como seu pai, Franklin, e também tinha seus olhos verdes esmeralda, embora ela não soubesse. 
Tinha os ossos magros de Rose e umas feições delicadas que a faziam mais do que bonita, embora só em parte tivesse herdado o cabelo ruivo de sua mãe; o de Tiffany era mais acobreado.
—Recebi uma carta de seu pai.
Nenhuma resposta.
Tiffany estava acostumada a emocionar-se com as cartas de Frank, embora isso fizesse já muito tempo, mais ou menos pela época em que tinha deixado de perguntar quando as visitaria.
O coração de Rose rompia ao ver a atitude de indiferença que havia adotado sua filha para seu pai. 
Sabia que Tiffany não conservava nenhuma lembrança dele. Era muito pequena quando Rose e ela partiram de Nashart, em Montana. 
Rose sabia que deveria ter deixado que se conhecessem ao longo de todos aqueles anos. Frank tinha sido magnânimo lhe enviando os meninos, embora ela estivesse segura de que o tinha feito para fazê-la sentir-se culpada por não lhe corresponder e permitir que sua filha o visitasse.
Temia que Frank não deixasse que Tiffany voltasse para casa com ela. Era um temor infundado, seu pior pesadelo. 
Em uma explosão, tinha-a ameaçado que ficaria com sua filha. Tinha-a ameaçado com muitas coisas apenas para voltar a reunir-se a sua família. E ela nem sequer podia culpá-lo por isso! 
Mas isso não ia ocorrer. Impossível. E agora teria que enfrentar o seu pior medo: que quando Tiffany fosse a Montana, ela jamais voltasse a vê-la.
Deveria ter insistido em que o prometido de Tiffany viesse á Nova York cortejá-la. Mas isso teria sido a gota que enche o copo para o Frank, que tinha respeitado o desejo de Rose durante quinze anos e havia se mantido afastado dela. Mas havia chegado o ano em que lhe havia prometido que Tiffany voltaria a viver sob seu teto. 
Rose não podia mantê-los separados por mais tempo e seguir com a consciência tranquila.
Tiffany se deteve ante ela e estendeu a mão reclamando a carta, mas Rose, em vez de dar-lhe assinalou-lhe o sofá.
—Sente-se.
Sua filha arqueou a sobrancelha ao negar-se a entregar-lhe a carta, mas sentou-se frente a ela. 


27 de dezembro de 2014

Algo Mais Que O Desejo

ROMANCE HISTÓRICO SOBRENATURAL
Série Família Ly-San-Ter

Em busca de um amor verdadeiro e gentil, a ardente Shanelle Ly-San-Ter foge dos avanços lascivos do bárbaro de olhos azuis que foi escolhido como seu companheiro, confusa e assustada com os anseios febris que o bruto bonito despertou em sua alma inocente.

Um guerreiro, viril e magnífico Falon Vanyer está sobrecarregado com intenso desejo pela beleza de espírito que jurou nunca ser sua. 
E embora os próprios céus conspirem contra ele, vai buscar o seu prêmio sensual, e enfrentar qualquer perigo para conquistar e reivindicar a guardiã de seu coração.

Capítulo Um


Shanelle Ly-San-Ter caiu de costas sobre o colchonete de ginástica, com falta de fôlego por uns instantes. Um ponto para o Corth. A moça havia lhe dito que não lhe desse essa vantagem, e o androide levou suas palavras ao pé da letra.
— Por que você permite que essa coisa faça algo assim a você? — Alguém perguntou atrás dela.
Shanelle recuperou o fôlego e o soltou com um gemido. Na verdade, essa pergunta de Jadd Ce Moerr lhe incomodou, um dos companheiros de graduação de "Descobridores Mundiais", onde acabou de passar os últimos nove meses. Obedecendo a um impulso, Shanelle tinha convidado alguns de seus novos amigos a voltar para sua casa junto com ela e passar os três meses de férias disponíveis antes de começar suas respectivas carreiras e, nessa ocasião, não lhe passou pela cabeça que algum dos cadetes do sexo masculino poderia aceitar a oferta.
Como a maioria dos formandos da turma de Shanelle, com exceção dela mesma, Jadd só tinha dezoito anos. De acordo com as descrições da moça, era de baixa estatura, similar a de qualquer macho darash, a classe dos criados na Sha-Ka'an, o planeta onde Shanelle tinha nascido. Consequentemente, a idade e a pequena estatura relativa lhe davam o aspecto da criança que realmente era. Quando Dalden, o irmão da jovem, fez dezoito anos, ninguém duvidava de que fosse um homem feito. Mas o cabelo castanho claro, os olhos cinza, a expressão permanente de ansiedade e muitas vezes a falta de tato que tinha o moço para fazer perguntas como a que acabava de fazer, ela era forçada a considerá-lo um menino.
Shanelle ficou em pé, jogou a longa trança dourada para trás dos ombros, virou-se bruscamente e olhou para o homem kystrani com os olhos ambarinos entrecerrados.
— Senhor Ce Moerr: Corth não é uma "coisa"... é como um membro da família para mim.
Era evidente que Shanelle estava com raiva. Quando estreitavam, desse modo, seus olhos amendoados eram desconcertantes. Além disso, Shanelle Ly-San-Ter não era uma mulher baixa. Na verdade, era quase tão alta como ele, e Jadd, com seu um metro setenta e sete de estatura, ultrapassavam o nível atual em Kystrani. Claro que Shanelle era kystrani só por parte de mãe. A outra metade era Sha-Ka’ani puro, e sabia que essa era uma casta de guerreiros.
No entanto, a última coisa que desejava Jadd era que Shanelle se zangasse com ele pela simples razão de que estivesse tentando ficar com ela o maior tempo possível desde que se formaram. Se os alunos não fossem proibidos de compartilharem atividades sexuais antes de se formarem, ele teria tentado muito tempo antes. Estava louco por permanecer com a jovem na mesma classe e não poder tocá-la. Ele ficou louco, porque Shanelle se negou a manter relações sexuais com ele, para não mencionar um compromisso mais permanente. Sem lugar a dúvidas, era a mulher mais bonita que Jadd já tinha conhecido.
Ele tentou tranquilizá-la, embora não soube muito bem por que ela estava com raiva, porque para Jadd a ideia de "família" era estranha para ele. O simples fato de ter uma mãe e um pai, como acontecia com a Shanelle, parecia estranho, embora ele tivesse pesquisado essa parte nos estudos o que estava acontecendo em outros planetas. Em Kystrani, os meninos eram concebidos em úteros artificiais e eram criados em centros especiais para esse fim. Em Sha-Ka'an persistia o bárbaro costume de que as mulheres os concebessem.
— Vamos, Shanelle, seu androide é só uma máquina. Até eu sei que as famílias são compostas por pessoas vivas — Disse Jadd.
— É verdade, por isso eu disse que era "como" um parente. Mas para mim, essa é uma ligação íntima. Quanto ao Corth, não somente ele parece humano como o próprio computador Mock II de minha mãe que passaram anos desenhando a programação de Corth, e agora ele tem tanta liberdade de pensamento com a mesma Mock II dela. Além disso, foi meu parceiro protetor desde o dia em que nasci, e embora ele não se ofenda por ser chamado de "coisa", eu garanto a você que eu sim. 

Série Família Ly-San-Ter
1 - A Mulher do Guerreiro
2 - Algo Mais que o Desejo
3 - Coração Guerreiro
Série Concluída