Série Uma Herdeira Americana em Londres
Depois de desfrutar da sua juventude, como um dos mais selvagens libertinos da alta sociedade, Lord Denys Somerton dedicou os últimos seis anos da sua vida, a deixar o passado para trás.
Ele está disposto a cumprir as suas obrigações, encontrar uma esposa e começar uma família.
Mas os seus planos mudam quando Lola Valentine, uma ruiva sedutora que fez parte do seu passado, regressa a Londres, despertando o mesmo desejo irresistível que esteve prestes a arruinar a sua vida uma vez. Lola é uma mulher sem ilusões românticas. Sempre soube que o amor não seria suficiente para um lorde britânico e uma jovem americana dos bairros pobres. Pelo bem de Denys, se distanciou dele e da vida luxuosa que ele lhe oferecia. Mas, quando uma herança inesperada a leva de volta a Londres, Lola descobre, que a paixão continua sendo tão ardente como sempre foi entre eles. Serão eles capazes de quebrar essa paixão ou escapará do seu controle e os destruirão de novo?
Capítulo Um
Mas os seus planos mudam quando Lola Valentine, uma ruiva sedutora que fez parte do seu passado, regressa a Londres, despertando o mesmo desejo irresistível que esteve prestes a arruinar a sua vida uma vez. Lola é uma mulher sem ilusões românticas. Sempre soube que o amor não seria suficiente para um lorde britânico e uma jovem americana dos bairros pobres. Pelo bem de Denys, se distanciou dele e da vida luxuosa que ele lhe oferecia. Mas, quando uma herança inesperada a leva de volta a Londres, Lola descobre, que a paixão continua sendo tão ardente como sempre foi entre eles. Serão eles capazes de quebrar essa paixão ou escapará do seu controle e os destruirão de novo?
Capítulo Um
Abril de 1892
– Meu Deus!
Essa exclamação enfática, da parte do conde de Conyers, foi suficientemente alarmante para capturar a atenção de todos os membros da sua família. O conde, como bem sabiam, não era um homem dado a exclamações, muito menos a hora tão cedo do dia.
Todos pararam, facas e garfos na mão, mas o conde não lhes prestou atenção. Ele continuou a encarar a carta que segurava na mão, sem explicar que notícias apareceram naquelas páginas, que motivaram a súbita necessidade de nomear o sagrado durante o café da manhã.
O seu filho Denys foi o primeiro a quebrar o silêncio.
– Pai, o que há de errado? O que aconteceu?
Conyers olhou para cima, a sua expressão indicando a Denys, que a notícia era tão chocante como induzia a sua exclamação.
Ele esperou, mas quando o seu pai dobrou a carta novamente, para colocá–la no envelope e a guardar no bolso da jaqueta depois de olhar para as senhoras, concluiu que era preciso descrição e voltou a sua atenção para o café da manhã.
– Você tem planos para o almoço? – Sua mãe perguntou.
Quando ele olhou para cima, Denys a descobriu observando–o com uma expressão que conhecia bem.
– Eu fiquei de encontrar Georgiana e sua mãe para falar sobre a exposição de flores. Vamos comer no Rules, que fica perto dos seus escritórios. Você quer se encontrar conosco?
Denys curvou os lábios com um sorriso irônico.
– Você é uma casamenteira, mãe.
– Eu sou a sua mãe. – Lady Conyers sugou com força. – As mães podem agir como casamenteiras.
– E onde essa regra está escrita? Eu gostaria de consultá–la.
– Não seja insolente, Denys. E, se estou fazendo de casamenteira, é porque não me faltam motivos. Eu vi você dançando com Georgiana no baile de Montcrieffe. Duas valsas – Acrescentou com evidente prazer.
– É verdade. – Ele exalou um suspiro pesado de sofrimento fingido. – Nesse caso, suponho que não tenho o direito de reclamar.
– Se você não quiser ir... – A mãe dele parou enquanto olhava para ele esperançosa.
Denys pensou em Georgiana e sentiu uma sensação confortável de afeto.
– O contrário. Irei encantado.
–Você não sabe o quanto me alegro! – Quando as palavras saíram da sua boca, a mãe de Denys mordeu o lábio e desviou o olhar, como se temesse que tanta efusividade fosse excessiva. – Georgiana é uma criatura adorável.
Susan, a irmã de Denys que estava sentada ao lado de sua mãe, suspirou exasperada.
– Por favor mamãe! Georgiana Prescott não é uma garota. Ele tem vinte e oito anos, a mesma idade que eu. Embora eu ousaria dizer que parece mais velha.
– Claro, ela é mais madura – apontou Denys, direcionando à sua irmã irresponsável um olhar significativo.
– Em todo caso, para mim, é uma criatura adorável. – Lady Conyers se inclinou para a sua filha. – E você também, querida.
O conde interrompeu o gemido de resposta, deixando a faca e o garfo no prato.
– Vocês terão que me desculpar – Ele disse enquanto se levantava – Mas eu tenho que me retirar. Denys, você se importaria de me encontrar no estúdio para discutir um assunto de negócios antes de sair?
– Claro.
Ele se levantou, mas a voz de Susan os interrompeu, antes que os dois homens pudessem sair.
– A carta trouxe más notícias, pai?
– Não.
Foi uma resposta afiada e o próprio conde deve ter percebido, porque suavizou a sua expressão enquanto olhava para a sua filha.
– Não é nada com que tenhas que te preocupar – a tranquilizou.
Mas, mesmo antes que Susan falasse novamente, Denys sabia que o conde não tinha conseguido tranquilizar a sua irmã.
– Você não quer me dar um tapinha na cabeça antes de sair? – Susan perguntou quando o conde começou a caminhar em direção à porta.
– Ele gosta de dar um tapinha na sua cabeça – disse Denys enquanto andava ao redor da mesa para se aproximar da sua irmã. – Seja tolerante com ele.
– Mas é ridículo!
1 - Em Busca de uma Dama
2 - Um Pacto Audaz
3 - Um Beijo Ardente
4 - O Lorde e a Plebeia
Série Concluída